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Banido
executivo disse que as pretensões dos nove Estados norte-americanos inviabilizariam o desenvolvimento e a fiabilidade do Windows
O fundador e presidente da Microsoft, Bill Gates, defendeu ontem, durante a sua primeira aparição como testemunha no tribunal que, na eventualidade dos tribunais decidirem manter as actuais sanções à sua companhia e se estas forem demasiado severas, a Microsoft deixará de produzir o sistema operativo Windows.
Gates compareceu perante a juíza Colleen Kollar-Kotelly, e iniciou a defesa da companhia alegando que as pretensões dos nove Estados norte-americanos inviabilizariam o desenvolvimento e a fiabilidade do Windows. Assim, quando questionado sobre uma das exigências dos nove Estados - revelar parte do código de fonte do Windows - Gates defendeu-se ao afirmar que «criar variações do sistema operativo limitaria a possibilidade de que se acrescentem no futuro novas funcionalidades no Windows».
As sanções que pretende impor a acusação, segundo a opinião de Gates, obrigariam a Microsoft a aceitar «uma transferência massiva dos direitos de propriedade intelectual da Microsoft aos seus concorrentes». Os advogados de acusação pretendem que a Microsoft partilhe o código de fonte do seu sistema operativo para que outras empresas possam desenhar programas e aplicações compatíveis com o Windows como para as aplicações das software-houses que as produzem.
Outra das punições propostas enquadra-se com uma redução do Windows à mínima expressão retirando-lhe tudo o que não seja essencial ao sistema. Para Gates, esse castigo «prejudicaria não só a Microsoft como a todas as empresas de software que desenvolvem produtos sobre a plataforma Windows, aos consumidores e às empresas que diariamente trabalham com PCs». O fundador da Microsoft afirmou que a proposta dos Estados queixosos «atrasaria o relógio de desenvolvimento do Windows dez anos». Mas o cenário recriado por Gates não está apenas relacionado com os perigos do negócio da Microsoft, tendo em conta que também «se retirariam do mercado as principais vantagens do Windows, o que o transformaria o software numa solução desadequada e obsoleta das necessidades do mercado», referiu Gates
No decorrer da audiência, o responsável máximo da companhia defendeu o modelo de negócio, assim como as formulas e os métodos utilizados pela Microsoft para fazer negócios. É graças a eles que a companhia é a mais importante do sector mundial das TI, apesar da justiça norte-americana ter uma opinião já formulada em relação às práticas monopolistas por parte da companhia.
De relembrar que esta foi a primeira vez que Bill Gates compareceu perante os tribunais nos quatro anos em que o processo se arrasta pela justiça norte-americana. »»
O fundador e presidente da Microsoft, Bill Gates, defendeu ontem, durante a sua primeira aparição como testemunha no tribunal que, na eventualidade dos tribunais decidirem manter as actuais sanções à sua companhia e se estas forem demasiado severas, a Microsoft deixará de produzir o sistema operativo Windows.
Gates compareceu perante a juíza Colleen Kollar-Kotelly, e iniciou a defesa da companhia alegando que as pretensões dos nove Estados norte-americanos inviabilizariam o desenvolvimento e a fiabilidade do Windows. Assim, quando questionado sobre uma das exigências dos nove Estados - revelar parte do código de fonte do Windows - Gates defendeu-se ao afirmar que «criar variações do sistema operativo limitaria a possibilidade de que se acrescentem no futuro novas funcionalidades no Windows».
As sanções que pretende impor a acusação, segundo a opinião de Gates, obrigariam a Microsoft a aceitar «uma transferência massiva dos direitos de propriedade intelectual da Microsoft aos seus concorrentes». Os advogados de acusação pretendem que a Microsoft partilhe o código de fonte do seu sistema operativo para que outras empresas possam desenhar programas e aplicações compatíveis com o Windows como para as aplicações das software-houses que as produzem.
Outra das punições propostas enquadra-se com uma redução do Windows à mínima expressão retirando-lhe tudo o que não seja essencial ao sistema. Para Gates, esse castigo «prejudicaria não só a Microsoft como a todas as empresas de software que desenvolvem produtos sobre a plataforma Windows, aos consumidores e às empresas que diariamente trabalham com PCs». O fundador da Microsoft afirmou que a proposta dos Estados queixosos «atrasaria o relógio de desenvolvimento do Windows dez anos». Mas o cenário recriado por Gates não está apenas relacionado com os perigos do negócio da Microsoft, tendo em conta que também «se retirariam do mercado as principais vantagens do Windows, o que o transformaria o software numa solução desadequada e obsoleta das necessidades do mercado», referiu Gates
No decorrer da audiência, o responsável máximo da companhia defendeu o modelo de negócio, assim como as formulas e os métodos utilizados pela Microsoft para fazer negócios. É graças a eles que a companhia é a mais importante do sector mundial das TI, apesar da justiça norte-americana ter uma opinião já formulada em relação às práticas monopolistas por parte da companhia.
De relembrar que esta foi a primeira vez que Bill Gates compareceu perante os tribunais nos quatro anos em que o processo se arrasta pela justiça norte-americana. »»