PC Call of Duty: Ghosts (Infinity Ward)

Nesse gameplay já dá para ver a evolução comparado com os anteriores, graficamente já não fica tão atrás. Desde que esteja bem otimizado já é bom
 
Quais são os highlights que retiramos do evento de hoje?

Same old same old?

Mais do mesmo, as animações não impressionam nem os gráficos (estou-me a lixar se está melhor que os anteriores, lá pelo pdz ter melhor gráficos que o pd não quer dizer que os gráficos sejam bons), a parte do cão é um gimmick engraçado mas não deixa de ser estúpido (6 gajos armados rebentam com uma porta para fugir de um cão), é tudo scriptado e linear, não parece nada do que se espera de uma next gen,....
Eh pa, é tanto para comentar mas enfim, não sou fã da série nem de filmes do Michael Bay, sinceramente fico é chocado com os (baixos) standards dos fãs...
 
Que coisa tão fraquinha. Os gráficos parecem que ficaram estagnados no tempo e limitaram-se a aumentar a resolução. É isto o nextgen para a Activision? Ridículo.
Texturas, efeitos de luz, animações, parece tudo da geração passada. Aliás, da geração passada temos jogos com melhor aspecto, como o Tomb Raider, Hitman Abolution no PC, Crysis 3, Metro Last Light, Last of Us, etc.

A jogabilidade parece tão limitada que mal se pode chamar jogo, mas antes um video, onde de vez enquanto temos de carregar num botão para continuar. Parece que andamos num longo corredor a olhar para coisas a explodir.
É triste ver que o jogo mais vendido do mercado é algo tão medíocre como isto. Não admira que muita gente tenha dificuldade em passar a ideia de que os jogos também podem ser arte, quando o jogo que mais vende é tão fraco em todos os aspectos.

Quanto é que será que o Geoff Keighley e a bimba que lá está a apresentar ganharam para dizer tanta treta em apenas meia hora?
 
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Que coisa tão fraquinha. Os gráficos parecem que ficaram estagnados no tempo e limitaram-se a aumentar a resolução. É isto o nextgen para a Activision? Ridículo.
Texturas, efeitos de luz, animações, parece tudo da geração passada. Aliás, da geração passada temos jogos com melhor aspecto, como o Tomb Raider, Hitman Abolution no PC, Crysis 3, Metro Last Light, Last of Us, etc.

A jogabilidade parece tão limitada que mal se pode chamar jogo, mas antes um video, onde de vez enquanto temos de carregar num botão para continuar. Parece que andamos num longo corredor a olhar para coisas a explodir.
É triste ver que o jogo mais vendido do mercado é algo tão medíocre como isto. Não admira que muita gente tenha dificuldade em passar a ideia de que os jogos também podem ser arte, quando o jogo que mais vende é tão fraco em todos os aspectos.

Quanto é que será que o Geoff Keighley e a bimba que lá está a apresentar ganharam para dizer tanta treta em apenas meia hora?
Isto, eu que esperava que a next gen fosse a boa altura para arriscar e mudarem um bocado as coisas, afinal não fica tudo igual, espero que o novo jogo da respawn seja bem melhor que isto (mesmo assim não quero dar dinheiro á EA, e pelo vistos já vou ter que dar o braço a torcer no Mirror's EdGe )2
 
Que coisa tão fraquinha. Os gráficos parecem que ficaram estagnados no tempo e limitaram-se a aumentar a resolução. É isto o nextgen para a Activision? Ridículo.
Texturas, efeitos de luz, animações, parece tudo da geração passada. Aliás, da geração passada temos jogos com melhor aspecto, como o Tomb Raider, Hitman Abolution no PC, Crysis 3, Metro Last Light, Last of Us, etc.

A jogabilidade parece tão limitada que mal se pode chamar jogo, mas antes um video, onde de vez enquanto temos de carregar num botão para continuar. Parece que andamos num longo corredor a olhar para coisas a explodir.
É triste ver que o jogo mais vendido do mercado é algo tão medíocre como isto. Não admira que muita gente tenha dificuldade em passar a ideia de que os jogos também podem ser arte, quando o jogo que mais vende é tão fraco em todos os aspectos.

Quanto é que será que o Geoff Keighley e a bimba que lá está a apresentar ganharam para dizer tanta treta em apenas meia hora?

Arte e sucesso são coisas diferentes, tirando jogos como o Doom com um legado enorme, não vejo nenhum shooter da geração atual ou anterior que ganhe um estatuto semelhante, a concorrência é tanta que os produtos finais são todos semelhantes.

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Call of Duty é um jogo anual e deve ser visto como tal, a verdade é que a esmagadora da critica vem de gente que o acaba por jogar, ano após ano (ou pelo pirateiam-no). É quase como esperarem que uma laranja passe a ser uma maça, isto é um jogo para se jogar o SP quando sai, e eventualmente passar poucos meses no MP. Só isto, se olharem para as coisas desta forma acabam por não ficar com cabelos brancos em discussões online.

O hate também não se devia canalizar cegamente nesta saga, trends de ódio (muitas vezes imaturo) à parte, a pedra no sapato do COD tem sido a ascensão do Battlefield, mas verdade seja dita, o Battlefield 4 já está no mesmo caminho dos Call of Duty mais recentes. Desde as pré-orders with benefits, DLC's e Premiums; acabam por lançar uma versão v2 do Battlefield 3 como se de uma coisa nova se tratasse. A única diferença é que a base do Battlefield é melhor tecnicamente que a do COD, que é a mesma coisa que dizer o Frostbite é melhor que o IW engine
 
Claro que arte e sucesso não são sinónimos, mas quando se fala em videojogos para qualquer outra pessoa de fora, o mais provável é que tenham visto os anúncios do COD e a partir daí extrapolam que todos os jogos são igualmente estúpidos, violentos e de baixa qualidade. Já tivemos jogos de imenso sucesso com boas histórias, com impacto, capazes de serem considerados arte, mas os COD/MW não merecem essa distinção. Numa altura em que os jogos ganham cada vez mais visibilidade, mais adeptos, seria bom que fosse mostrado algo melhor.

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A ideia de que o COD é anual e por isso está automaticamente excluído da necessidade de inovar de vez enquando é errada. Não irei afirmar que devam apresentar algo realmente novo todos os anos, mas de vez enquanto era bom que isso acontecesse. Mudar a época, meter mais umas armas, umas perks e peixes que fogem não é inovação, é apenas evolução, lenta e passada. Este Ghost é apenas isso, mais umas armas, mais umas perks, mais uns níveis.
A história é a mesma de sempre, uma mescla de jargão militar para fazer passar a ideia de que se passa alguma coisa importante, mas na realidade, apenas vamos de um ponto até outro e vemos umas explosões. Alguém com a mentalidade de um miúdo de 12 anos pode ficar impressionado.

O ódio a esta saga vem mesmo da estagnação dela mesma e a culpa é apenas de quem a faz e não dos jogadores. Não temos evolução em termos de jogabilidade, ao ponto de que a grande feature apresentada este ano foi o saltar por cima de muros. Não temos evolução de IA, ao ponto de nos ser apresentado uns peixes a fugir do jogador, como se fosse algo muito importante. É apresentada uma história onde mais uma vez os EUA são atacados e se encontram em dificuldades e apenas uma força de elite pode salvar o dia. Mais uma vez as personagens são como folhas em branco, que apenas servem para atirar jargão militar e dizer ao jogador quando pode avançar e quando tem de parar e ver as set pieces. Isto tudo é tão ridículo e patético, servindo claramente para mostrar o quão pouco eles se esforçam com o jogo, ao longo de uma geração inteira e agora mais uma nova.
Para uma empresa que ganha milhares de milhões, seria de esperar que investissem um pouco num motor gráfico novo, em contratar pessoal com novas ideias, em contratar um escritor que soubesse escrever uma boa história e personagens. Mas não, limitam-se a fazer o mesmo jogo. Em boa medida desde o COD4:MW, que apenas temos tido DLCs desse mesmo jogo, apenas com um titulo e um numero novo à frente.

O BF, como jogo single player é uma nulidade, tão grande ou pior do que estes CODs. Se fores à thread do BF4, vês lá um post meu a explicar direitinho o porquê disso. Não tenho ilusões da mediocridade da campanha que a DICE faz.
Mas no que diz respeito ao MP, o BF é muito mais profundo, muito mais táctico e com um sistema de combate e armas que é o melhor que se fez até agora. O jogo em equipa é importante e vital para a vitória, analisar e pensar sobre o campo de batalha é igualmente importante e dominar um sistema complexo de combate é não só muito divertido, como recompensador para o jogador. Seja, em infantaria, em tanques, em helicópteros, em aviões, é preciso sempre ter muita técnica e muita cabeça.
 
Claro que arte e sucesso não são sinónimos, mas quando se fala em videojogos para qualquer outra pessoa de fora, o mais provável é que tenham visto os anúncios do COD e a partir daí extrapolam que todos os jogos são igualmente estúpidos, violentos e de baixa qualidade. Já tivemos jogos de imenso sucesso com boas histórias, com impacto, capazes de serem considerados arte, mas os COD/MW não merecem essa distinção. Numa altura em que os jogos ganham cada vez mais visibilidade, mais adeptos, seria bom que fosse mostrado algo melhor..

Se alguém procura material artístico na industria dos jogos provavelmente não vai olhar muito para shooters, mesmo que seja bem sucedido.

A ideia de que o COD é anual e por isso está automaticamente excluído da necessidade de inovar de vez enquando é errada. Não irei afirmar que devam apresentar algo realmente novo todos os anos, mas de vez enquanto era bom que isso acontecesse. Mudar a época, meter mais umas armas, umas perks e peixes que fogem não é inovação, é apenas evolução, lenta e passada. Este Ghost é apenas isso, mais umas armas, mais umas perks, mais uns níveis.
A história é a mesma de sempre, uma mescla de jargão militar para fazer passar a ideia de que se passa alguma coisa importante, mas na realidade, apenas vamos de um ponto até outro e vemos umas explosões. Alguém com a mentalidade de um miúdo de 12 anos pode ficar impressionado.

Se a memória não me falha foi o Call of Duty que rompeu com o cenário das WW com o Modern Warfare, o resto seguiu-os como um cão a snifar um rabo. Logo aí não posso criticar, isto se estou correto no que disse. Estou a dizer isto apenas de memória

O ódio a esta saga vem mesmo da estagnação dela mesma e a culpa é apenas de quem a faz e não dos jogadores. Não temos evolução em termos de jogabilidade, ao ponto de que a grande feature apresentada este ano foi o saltar por cima de muros. Não temos evolução de IA, ao ponto de nos ser apresentado uns peixes a fugir do jogador, como se fosse algo muito importante. É apresentada uma história onde mais uma vez os EUA são atacados e se encontram em dificuldades e apenas uma força de elite pode salvar o dia. Mais uma vez as personagens são como folhas em branco, que apenas servem para atirar jargão militar e dizer ao jogador quando pode avançar e quando tem de parar e ver as set pieces. Isto tudo é tão ridículo e patético, servindo claramente para mostrar o quão pouco eles se esforçam com o jogo, ao longo de uma geração inteira e agora mais uma nova.
Para uma empresa que ganha milhares de milhões, seria de esperar que investissem um pouco num motor gráfico novo, em contratar pessoal com novas ideias, em contratar um escritor que soubesse escrever uma boa história e personagens. Mas não, limitam-se a fazer o mesmo jogo. Em boa medida desde o COD4:MW, que apenas temos tido DLCs desse mesmo jogo, apenas com um titulo e um numero novo à frente.

Bem, em termos de cenário e história também não há muito por onde ir. É um jogo de guerra, logo envolve exércitos, ao envolver estes exércitos e guerra, tem que haver um mau da fita e invasões. Este tipo de história não é exclusivo aos COD, logo a critica deve ser passada a todos os outros FPS do género, até o Spec Ops que se destacava destes segue as mesmas linhas. A única diferença é que a história tem um twist que a torna boa, twist este que não sabemos se acontece no Ghost, porque ainda não saiu. Já agora e numa nota pessoal, achei a história, cenário e soundtrack do MW2 melhor que qualquer Battlefield recente, ou de qualquer outro shooter militar

Mas como disseste e bem, isto é apenas em termos de SP, MP é outra coisa totalmente diferente.

Infelizmente estou sem tempo para continuar a escrever, vou ter que sair, logo acabo o post :)
 
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Se alguém procura material artístico na industria dos jogos provavelmente não vai olhar muito para shooters, mesmo que seja bem sucedido.

Achas que não? Que tal a história e personagens do Spec Ops The Line. Que tal a arte gráfica e a história do Bioshock Infinite? Que tal a mecânica de jogo e a arte do Dishonored?
Isto são apenas alguns exemplos do ano passado.

Se a memória não me falha foi o Call of Duty que rompeu com o cenário das WW com o Modern Warfare, o resto seguiu-os como um cão a snifar um rabo. Logo aí não posso criticar, isto se estou correto no que disse. Estou a dizer isto apenas de memória

Sim, foi a partir do COD4:MW. A diferença maior foi a passagem de um setting da WW2, para um setting moderno.

Bem, em termos de cenário e história também não há muito por onde ir. É um jogo de guerra, logo envolve exércitos, ao envolver estes exércitos e guerra, tem que haver um mau da fita e invasões. Este tipo de história não é exclusivo aos COD, logo a critica deve ser passada a todos os outros FPS do género, até o Spec Ops que se destacava destes segue as mesmas linhas. A única diferença é que a história tem um twist que a torna boa, twist este que não sabemos se acontece no Ghost, porque ainda não saiu. Já agora e numa nota pessoal, achei a história, cenário e soundtrack do MW2 melhor que qualquer Battlefield recente, ou de qualquer outro shooter militar

Mas como disseste e bem, isto é apenas em termos de SP, MP é outra coisa totalmente diferente.

Infelizmente estou sem tempo para continuar a escrever, vou ter que sair, logo acabo o post :)

Como disse em cima, Spec Ops the Line, é um excelente exemplo do que é possível fazer em termos de narrativa e desenvolvimento de personagens num jogo militar.
Por isso, também não é desculpa.

Sim, o MP é apenas um pouco melhor. Mas é também fraco, especialmente comparado com o BF.
 
Achas que não? Que tal a história e personagens do Spec Ops The Line. Que tal a arte gráfica e a história do Bioshock Infinite? Que tal a mecânica de jogo e a arte do Dishonored?
Isto são apenas alguns exemplos do ano passado.

É naquela, no Spec Ops anda tudo à volta da personagem principal e das suas decisões, o resto das personagens acaba por ser só para encher. Mesmo em termos de história não é nenhuma masterpiece, a verdade é que a concorrência no género é fraca nesse aspeto, o que ajuda a enaltecer o argumento do jogo, e muito. De todas as formas sim, tem uma história interessante, mas não ao ponto de ser suficiente e ser considerado arte, visto que o jogo peca em todo o resto. O Bioshock e o Dishonored são também interessantes, mas também não são assim tão exclusivos ao ponto de serem "aquela" referência. Senão outros jogos como Deus Ex e muitos outros também poderiam ter esse estatuto devido ao aspeto gráfico.

Talvez olhasse mais para o Portal 2 como uma obra de arte do que esses últimos, o trabalham que se deram com o conteúdo extra valeu bem a pena, falo daqueles vídeos todos da Aperture Sciencel. A mecânica do jogo também foi inovador, juntando a isso o culto que se gerou à volta do jogo (memes, etc). E esse culto já não acontece no Bioshock, nem no Dishonored, por exemplo. De toda a maneira é apenas a minha opnião

Sim, foi a partir do COD4:MW. A diferença maior foi a passagem de um setting da WW2, para um setting moderno.
Pronto, bem me parecia que tinha sido no MW/MW2. É apenas um dos avanços que esta série fez no género, acho que não é difícil de admitir que os Call of Duty foram o molde para o shooter moderno que conhecemos, assim como o Doom foi na sua geração e o Half Life nos finais de anos 90. Sendo copiado tanta vez e por tantos jogos, significa que algo foi claramente bem feito. O que se pode desgostar é a estagnação, mas a verdade é que o modelo atual funciona, e há gente que procura o que o jogo oferece. Não quer dizer que uns estejam errados ou não.

Como disse em cima, Spec Ops the Line, é um excelente exemplo do que é possível fazer em termos de narrativa e desenvolvimento de personagens num jogo militar.
Por isso, também não é desculpa.


Não me vou debruçar sobre a história do Ghost por antecedência, nem ninguém pode porque o jogo ainda não saiu. Acaba por ser ingrato a história que aí vem já ser sentenciada e julgada como má, ou como mais do mesmo a partir de 3 ou 4 videos. Julgar por antecedência foi o que prejudicou o Spec Ops, à primeira vista é um jogo fraco e mais do mesmo, depois de se dar uma oportunidade nota-se que o jogo tem algo a mais.

Ainda sobre a história dos COD, passam muitas vezes ao lado do MW2. A missão No Russian talvez até inspirasse o Spec Ops, é algo que na altura não tinha passado em nenhum jogo, no entanto a cena até é simples, mas passa aquela sensação de errado na pessoa, o que não acontece nos outros shooters. Depois ainda à aquela traição numa missão perto do final que mexe um bocado com a pessoa se estiverem envolvidos na história.

Sim, o MP é apenas um pouco melhor. Mas é também fraco, especialmente comparado com o BF.

Pronto, o MP é que é o maior problema ao olhar-se para os COD, tem-se o hábito de o comparar com o BF, ou esperar que se aproximem um do outro, mas acho isso errado. Um pouco como acontece entre simuladores de corrida e arcades, um fã de simuladores não se vai queixar da falta de realismo de um arcade certo? Nem questionar porque raio um fã de arcade gostar de uma jogabilidade tão primitiva, não? A verdade é que os BF não são simuladores, mas aproximam-se mais do que os COD. Pelo menos no meu ponto de vista, BF é mais propicio a jogo competitivo e COD a jogo mais casual, arcade. Logo não vou pedir que os COD mudem a sua identidade nesse aspeto, quem os joga procura aquele tipo de jogabilidade, pace, etc. No meu caso, que sou mais um jogador casual, um COD requere menos habituação e o ritmo elevado é interessante para quem só quer fazer umas partidas. Se tivesse mais tempo (e um melhor PC), apostava nos Battlefield para jogar de forma mais competitiva.

O ponto a que queria chegar é esse mesmo, a única coisa que BF e COD têm em comum é o género e single player, o MP é diferente e pretendem ser diferentes, logo não deveriam esperar que os COD se aproximassem aos BF. Que é isto que acho que pretendem. Mas posso estar errado.

O ideal é arranjar a key de cada um a um preço acessivel e jogar os dois, pois complementam-se muito bem.
 
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Não achei o vídeo nada por aí além, muito pouco inovador em termos gráficos (para não dizer mesmo nada). Demasiado on-rails e o cão é como se fosse uma espécie de robot semi-controlado remotamente mas com uma skin de animal por cima. A única coisa que me saltou à vista foi apenas quando o cão e os inimigos rebentam pela porta. É uma cena totalmente à la blockbuster, esbocei um sorriso a pensar quão Michael Bay é - só faltava era explosões e um helicóptero a passar por cima durante o pôr-do-Sol.
 
Não achei o vídeo nada por aí além, muito pouco inovador em termos gráficos (para não dizer mesmo nada). Demasiado on-rails e o cão é como se fosse uma espécie de robot semi-controlado remotamente mas com uma skin de animal por cima. A única coisa que me saltou à vista foi apenas quando o cão e os inimigos rebentam pela porta. É uma cena totalmente à la blockbuster, esbocei um sorriso a pensar quão Michael Bay é - só faltava era explosões e um helicóptero a passar por cima durante o pôr-do-Sol.

Isso é a meio do jogo :)
 
É naquela, no Spec Ops anda tudo à volta da personagem principal e das suas decisões, o resto das personagens acaba por ser só para encher. Mesmo em termos de história não é nenhuma masterpiece, a verdade é que a concorrência no género é fraca nesse aspeto, o que ajuda a enaltecer o argumento do jogo, e muito. De todas as formas sim, tem uma história interessante, mas não ao ponto de ser suficiente e ser considerado arte, visto que o jogo peca em todo o resto. O Bioshock e o Dishonored são também interessantes, mas também não são assim tão exclusivos ao ponto de serem "aquela" referência. Senão outros jogos como Deus Ex e muitos outros também poderiam ter esse estatuto devido ao aspeto gráfico.

Talvez olhasse mais para o Portal 2 como uma obra de arte do que esses últimos, o trabalham que se deram com o conteúdo extra valeu bem a pena, falo daqueles vídeos todos da Aperture Sciencel. A mecânica do jogo também foi inovador, juntando a isso o culto que se gerou à volta do jogo (memes, etc). E esse culto já não acontece no Bioshock, nem no Dishonored, por exemplo. De toda a maneira é apenas a minha opnião

Não deves ter jogado o mesmo Spec Ops que eu e outras pessoas. O desenvolvimento da personagem principal é muito dependente da interacção entre o Lugo e o Adams. A forma como a relação entre os 3 se desfaz progressivamente durante o jogo é um dos seus pontos fortes, mostrando o conflito moral e ideológico de cada uma. Seja o humor do Lugo que morre durante o jogo, culminando com um homicídio a sangue frio de um homem desarmado. Seja a perda de honra e sentido de respeito pela cadeia de chefia do Adams, que serve como bússola moral do que o jogador faz. Tudo serve para mostrar o impacto do desenvolvimento negro da história e das personagens. Em boa medida a nossa personagem é a mais simples durante quase o jogo todo, sendo que apenas no capitulo final é que realmente mostra o seu conflito.
A conselho-te a ver estes vídeos, para te ajudar a perceber o nível narrativo deste jogo:
Errant Signal - Spec Ops: The Line
Extra Credits: Spec Ops: The Line (Part 1)
Extra Credits: Spec Ops: The Line (Part 2)

Sobre a arte gráfica do Dishonored e do Bioshock, realmente não percebo como achas fraco, quando é considerado por todos como um dos seus pontos mais fortes, destes jogos. Não só são originais no que apresentam, especialmente o Bioshock Infinite, como conseguem fazê-lo de uma forma coesa, mas com impacto visual que transmite sentimento e informação sobre o mundo do jogo, como poucos jogos fazem.

De qualquer das formas, creio que concordas comigo, quando afirmo que em termos artísticos, os COD/MW são nulidades, seja por não terem história, personagens, arte gráfica, etc.
E este era o ponto que eu queria fazer, que o COD/MW dão má imagem dos videojogos, para quem está de fora, fazendo parecer que estes se limitam a correr e matar, apenas porque sim.

Pronto, bem me parecia que tinha sido no MW/MW2. É apenas um dos avanços que esta série fez no género, acho que não é difícil de admitir que os Call of Duty foram o molde para o shooter moderno que conhecemos, assim como o Doom foi na sua geração e o Half Life nos finais de anos 90. Sendo copiado tanta vez e por tantos jogos, significa que algo foi claramente bem feito. O que se pode desgostar é a estagnação, mas a verdade é que o modelo atual funciona, e há gente que procura o que o jogo oferece. Não quer dizer que uns estejam errados ou não.

O COD4, não inovou no setting. Já anteriormente outros shooters usavam a actualidade militar para os seus jogos. Aliás, o BF2 saiu antes do COD4 e já tinha como setting a "modern warfare" que está em voga nos dias de hoje. A inovação do COD4 foi apenas dentro da saga em si mesma, pois pela primeira vez deixou a WW2, que serviu durante muitos e muitos anos como setting dos COD. Agora vemos o COD/MW a ir para o futuro, mas mesmo isso não é inovador, pois já muitos outros shooters militares fizeram isso. Aliás, o BF já o fez primeiro, mais uma vez.
Por isso, também não é pelo setting que podemos dizer que os COD/MW alguma vez inovaram.

O problema não se limita à estagnação, mas também ao retrocesso. Compara a duração da campanha do COD4 com os jogos que vieram depois.
Compara os mapas do BO1 e a sua jogabilidade com os mapas e jogabilidade do BO2. O primeiro tinha mapas maiores e uma jogabilidade mais profunda e táctica. Não era um BF, mas era bem melhor do que o que temos no BO2, que é pouco mais do que o clusterfuck do Nuketown em todos os mapas.

Muita gente ainda joga COD porque apenas jogam COD. Eu também era grande fã de COD, até ter começado a jogar BFBC2 e depois BF3. Mesmo tendo aqui o MW2, BO1 e BO2, tenho consciência que estes já não me divertem tanto, pois tenho consciência de que o BF faz muito melhor. Como eu, está muito mais gente, que começou a descobrir o BF e a perceber que há melhor. Tenho vários amigos que agora apenas jogam BF, após anos a jogar CODs.
Mesmo as vendas começam a mostrar isso: Call of Duty beginning to slow, says analyst




Não me vou debruçar sobre a história do Ghost por antecedência, nem ninguém pode porque o jogo ainda não saiu. Acaba por ser ingrato a história que aí vem já ser sentenciada e julgada como má, ou como mais do mesmo a partir de 3 ou 4 videos. Julgar por antecedência foi o que prejudicou o Spec Ops, à primeira vista é um jogo fraco e mais do mesmo, depois de se dar uma oportunidade nota-se que o jogo tem algo a mais.

Ainda sobre a história dos COD, passam muitas vezes ao lado do MW2. A missão No Russian talvez até inspirasse o Spec Ops, é algo que na altura não tinha passado em nenhum jogo, no entanto a cena até é simples, mas passa aquela sensação de errado na pessoa, o que não acontece nos outros shooters. Depois ainda à aquela traição numa missão perto do final que mexe um bocado com a pessoa se estiverem envolvidos na história.

Esperar que após tantos COD/MW tenhamos uma história boa e personagens desenvolvidas é um acto de fé injustificado. Esperar que as coisas mudem é um acto de insanidade, especialmente quando o que já foi mostrado apenas reforça a ideia de que vamos continuar na mediocridade.

A missão No Russian, ainda hoje considero que um dos piores actos de um jogo, pois explora a factor choque como forma de se justificar a si mesmo. Temos uma missão que se limita a tentar chocar o jogador de forma a tentar parecer que é profundo, quando na realidade é apenas voyorismo sanguinário, sem sentido na história.
Compara o bombardeamento com morteiro do Spec Ops The Line com o On Russian e consegues perceber a diferença abismal entre as duas sequências de jogo. No Spec Ops este é um ponto de viragem, um marco de moralidade determinante no jogo que tem como objectivo mostrar que o jogador não tem o campo superior moral, sendo apenas um sanguinário na busca de glória. O jogo tem consciência de tudo o que faz neste ponto de como apresenta tudo ao jogador e do seu objectivo. Por outro lado, o No Russian, limita-se a fazer o mal porque é o mal, sem grande objectivo, sendo provavelmente a inspiração para o que o Spec Ops fez. Mas onde um tem a consciência da moralidade o outro apenas faz voyorismo gratuito. Enquanto que o Spec Ops termina a sua sequência com um impacto moral pesado, o MW2 termina a sua sequência com um mero plot twist para justificar mais explosões durante o resto do jogo.

Pronto, o MP é que é o maior problema ao olhar-se para os COD, tem-se o hábito de o comparar com o BF, ou esperar que se aproximem um do outro, mas acho isso errado. Um pouco como acontece entre simuladores de corrida e arcades, um fã de simuladores não se vai queixar da falta de realismo de um arcade certo? Nem questionar porque raio um fã de arcade gostar de uma jogabilidade tão primitiva, não? A verdade é que os BF não são simuladores, mas aproximam-se mais do que os COD. Pelo menos no meu ponto de vista, BF é mais propicio a jogo competitivo e COD a jogo mais casual, arcade. Logo não vou pedir que os COD mudem a sua identidade nesse aspeto, quem os joga procura aquele tipo de jogabilidade, pace, etc. No meu caso, que sou mais um jogador casual, um COD requere menos habituação e o ritmo elevado é interessante para quem só quer fazer umas partidas. Se tivesse mais tempo (e um melhor PC), apostava nos Battlefield para jogar de forma mais competitiva.

O ponto a que queria chegar é esse mesmo, a única coisa que BF e COD têm em comum é o género e single player, o MP é diferente e pretendem ser diferentes, logo não deveriam esperar que os COD se aproximassem aos BF. Que é isto que acho que pretendem. Mas posso estar errado.

O ideal é arranjar a key de cada um a um preço acessivel e jogar os dois, pois complementam-se muito bem.

Concordo com o que dizes neste aspecto do MP dos 2 jogos. Mas pessoalmente, já não me consigo divertir como dantes com apenas run and gun.
O BO2 foi provavelmente o último COD que comprei. Mas neste momento já comprei o BF4.

EDIT:



Sobre os gráficos: http://uk.ign.com/videos/2013/06/09/call-of-duty-ghosts-next-gen-engine-overview

Ou seja, ao motor velho adicionaram tesselation nas pedras, tesselation dinâmica na mira e HDR. Não é muito, mas já é alguma coisa.
 
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É melhor não endereçar os pontos todos senão as páginas ficam mais compridas que sei lá o quê. Não quer dizer que discorde, há aí pontos em que estamos em sintonia

Sobre a arte gráfica do Dishonored e do Bioshock, realmente não percebo como achas fraco, quando é considerado por todos como um dos seus pontos mais fortes, destes jogos. Não só são originais no que apresentam, especialmente o Bioshock Infinite, como conseguem fazê-lo de uma forma coesa, mas com impacto visual que transmite sentimento e informação sobre o mundo do jogo, como poucos jogos fazem.

De qualquer das formas, creio que concordas comigo, quando afirmo que em termos artísticos, os COD/MW são nulidades, seja por não terem história, personagens, arte gráfica, etc.
E este era o ponto que eu queria fazer, que o COD/MW dão má imagem dos videojogos, para quem está de fora, fazendo parecer que estes se limitam a correr e matar, apenas porque sim.

Atenção que não disse em lado nenhum que eram fracos, até disse que eram interessantes. Tendo em conta que o resto é medio ou medíocre é um elogio.

O problema não se limita à estagnação, mas também ao retrocesso. Compara a duração da campanha do COD4 com os jogos que vieram depois.
Compara os mapas do BO1 e a sua jogabilidade com os mapas e jogabilidade do BO2. O primeiro tinha mapas maiores e uma jogabilidade mais profunda e táctica. Não era um BF, mas era bem melhor do que o que temos no BO2, que é pouco mais do que o clusterfuck do Nuketown em todos os mapas.

Quanto à campanha não sei exactamente a duração, mas pareceu-me que os Moder Warfare andavam próximos um do outro, mas o MW3 foi o pior deles todos de longe, em todos os aspetos. Os BO serviram para desenjoar e não passaram disso. No entanto em termos de single player, quando se esforçam, continuam a ter a campanha melhorzita no que toca à concorrência.

Esperar que após tantos COD/MW tenhamos uma história boa e personagens desenvolvidas é um acto de fé injustificado. Esperar que as coisas mudem é um acto de insanidade, especialmente quando o que já foi mostrado apenas reforça a ideia de que vamos continuar na mediocridade.

Aí já não sei, pode não acontecer neste Ghost, mas eventualmente a série irá levar uma espécie de reboot, nenhum jogo consegue manter a mesma estratégia durante muito tempo. Um pouco como a DICE fez com o Bad Company, só que neste caso não espero um novo engine da parte dos devs (ou de quem manda neles)

No fim se este jogo for mais do mesmo não me irá afetar assim tanto, como já disse sou um jogador mais casual na maior parte do ano, vai ser passar a campanha SP, passear o cão e talvez dar uma volta no MP durante um mês ou dois. Dependendo do preço das keys também devo arranjar o BF4, mas com estas specs é mais uma razão para perder mais tempo no jogo menos exigente. Porque ironicamente fica com melhor aspeto que o BF3, no BO2 já pude esticar bastante mais os settings, o resultado final do BF3 em low e a baixa resolução não ficava lá muito católico nem fluido, falo do meu caso.
 
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