Equipamento Canon EOS R6

Tudo bem, mas o que quero dizer é que R6 e a7 III não são câmaras concorrentes.

A R6 compete com a a9, e em gray market elas até têm as duas exactamente o mesmo preço.

Comparando com a a9, a R6 tem menor resolução, mas tem, por exemplo, mais velocidade em obturador mecânico (12fps vs 5fps).
Em qualidade de imagem são. O que para o user amador mas que percebe/gosta disto, a torna mais intere$$ante.
 
Esta camera parece estar excelente. @m4ndr4ke, eu acho que as tuas duvidas acerca do que se segue, rapidamente se dissiparão. No seguimento do teu tópico, esta parece-me a escolha mais natural e acertada, no caso de necessitares de upgrade. Não vi nada muito profundamente, mas esta menina parece ser a melhor da sua gama.

Parece que a Canon provou que afinal consegue fazer sensores à altura dos concorrentes Nikon e Sony, e em cima disso tudo o resto parece ter saído na mouche.
 
Sim, a R6 é, sem dúvida, a que me desperta mais interesse. Já achava isso antes, e continuo a achar isso agora. Ainda assim, vejo-me numa situação em que, teoricamente, irei substituir o meu sistema por completo no futuro, pelo que diz-me o bom senso que devo olhar para todas as opções antes de tomar uma decisão. Mas claro que tenho uma tendência para a Canon, afinal, já tenho lentes que posso usar com um adaptador e sem quaisquer falhas.
Não estou, de todo, a sentir necessidade dum upgrade agora. A 6D Mark II tem-me entregado um desempenho simplesmente óptimo e ainda tem pouquíssimos disparos, muito por causa do ano que tem sido/foi este. Procurava nela uma 80D com melhor desempenho ISO e foi isso que recebi, acompanhada de algumas pequenas conveniências, como a melhor separação de fundo e as distâncias focais a baterem certinho. Sinto-me muito bem servido, mas...como entusiasta da electrónica, gosto sempre de acompanhar as coisas e costumo quase "planear" as compras com antecedência. E esta menina aqui..está praticamente na minha wishlist :P
 
Estou agora a acabar de ver o vídeo e realmente a câmara parece mesmo muito boa. O sistema de foco é top top!!! As cores parecem um bocado saturadas demais, mas não sei se é do meu monitor ou da edição dele.

Parece-me uma câmara óptima para entrar no profissional.
 
Para fotografia, é essencialmente uma R5 com menos píxeis, e com adaptações consequentes disso. Não tem tanta necessidade do CFexpress, tem melhor autonomia de bateria e buffer para mais imagens.
O EVF com menos resolução também ajuda à autonomia da bateria.
Em adição à resolução, eu diria que a outra grande diferença está na compatibilidade com o grip WFT-R10, que pode ser útil para alguns profissionais, como os fotojornalistas em estádios e assim.

Para vídeo é o já que se sabe.

Depois há sempre as típicas diferenças de robustez...câmara mais cara = câmara mais robusta.

Eu vou continuando com os olhos nesta para o futuro. Claro que, não sabendo ainda quando será isso, poderão entretanto surgir outras câmaras do meu interesse. Até la vê-se.
Para já, sei que nenhuma das minhas lentes permite atingir as 12fps com obturador mecânico, e apenas algumas permitem as 20 no electrónico, pelo que já não me sinto tão encorajado a migrar e ir usando lentes adaptadas.
 
Eu não vejo a necessidade de mudares de corpo a não ser que comeces a trabalhar de forma profissional na fotografia. Acho que acabas o curso e começas a trabalhar com o material que tens sem. Qualquer problema. Depois quando começares a ter a entrada de € poderás planear o salto para a r6 ou algo que apareça. Ou seja, para ti será algo para um futuro a uns anos.
Neste momento compensa saltar para a r6 a quem já trabalha e tem uma boa entrada de dinheiro. Senão, na minha opinião, fica muito cara. Claro que falando de PT, onde 2500 são 5x o salário mínimo lol

Eu fico todo babado a olhar para material assim, mas é daquelas coisas que, para mim, não fazem qualquer sentido.

Acredito que nos próximos anos, a Canon irá copiar a gama de produtos que tem nas dslr para as mirrorless, incluindo aspc. Daqui a uns 10 anos já ninguém irá comprar dslr. Simplesmente a Canon decidiu começar pelo material de topo em vez pela entrada de gama a ver se tira mercado a sony
 
Acho que acabas o curso e começas a trabalhar com o material que tens sem. Qualquer problema.
Sim, se as coisas corressem bem a ideia era essa. A ver vamos, claro...

Vejo como um recurso valioso o Eye-AF rápido, numa câmara minimamente rápida. É só focar e disparar, sem ter que focar e recompor. Isso, e poder focar pelo ocular até aos cantos, algo que nas DSLR nunca existiu. Essas seriam as minhas maiores razões para passar para mirrorless.

Mas não há nenhuma abaixo da R6 que cumpra tudo aquilo que eu considero importante numa câmara.

Se eles quiserem fazer uma R Mark II, que consiga 7 a 9fps com tracking AF e seja mais barata, eu não me importo nada :biglaugh:
Mas não estou a ver isso a acontecer.
 
Ora então, agora que já fiz cerca de 3000 disparos com esta menina, sinto que já posso falar um pouco sobre ela.
Recordando o meu percurso, venho de DSLR’s, tive uma 1200D, uma 80D e uma 6D Mark II, portanto a minha perspectiva será sempre influenciada pelo que tive no passado.



Só vou falar de fotografia. Não vou abordar vídeo.



Vou primeiro abordar aquilo que não gosto, para tirar já isso do caminho:

O LCD traseiro está praticamente sempre ligado. Tenho uma posição dividida quanto a isso. Por um lado, ela não tem LCD em cima e, por isso, faz sentido, e vejo as minhas informações de disparo por lá. Por outro, as DSLR’s que não tinham LCD em cima permitiam na mesma desligar o ecrã traseiro, portanto não é desculpa.
Nesta câmara já não existe aquela opção no INFO que nos permitia desligar o ecrã traseiro. Pressionar várias vezes o INFO continua a dar-nos múltiplas vistas, que agora incluem a live view, já que a câmara não tem que mexer nenhum espelho para a exibir. É possível ligar e desligar algumas dessas vistas, mas não é possível desligar o ecrã traseiro e fazer com que ele acenda só quando carregamos no MENU ou no PLAY, como nas DSLR.
Ela tem sensor de proximidade, por isso ele desliga quando encostamos à cara (desliga o de trás e liga o EVF, o que também faz se encostar ao corpo -.-).
Há duas ou três formas de contornar esta questão, embora nenhuma seja ideal:

  1. Fechar o LCD traseiro (não me agrada)
  2. É possível configurar um botão para fazer alternar entre o LCD traseiro e o EVF, e aí ela alterna mesmo tudo, incluindo os menus. Também não me agrada porque é um processo manual, e já tenho os botões todos ocupados.
  3. O que eu faço é definir time-outs mínimos para a câmara desligar os ecrãs e entrar em suspensão. Esta câmara é mais rápida em tudo, fruto do seu bom processador, e suspende e acorda muito mais rapidamente, não tem a demora que as DSLR’s tinham. Assim também já não liga o EVF ao encostar ao corpo.
Ainda assim, isto é software, e é algo que a marca poderá mudar no futuro.

Dito isto…está aqui tudo o que não gosto. Era só isto.





FÍSICO E CONTROLOS:

A Canon diz que o weather sealing da R6 é semelhante ao da 6D Mark II. A selagem pode até ser, mas a qualidade de construção é superior. Esta câmara tem o corpo em magnésio, dials em magnésio (à excepção do anel traseiro), e todas as tampas no mesmo material. É claramente mais robusta. Vejo isto como uma vantagem, porque tanto a minha 80D como a 6D II ficaram com uma marca na zona de aperto de tripé devido a andar sempre com a sapata da Peak Design lá colocada.
A ergonomia é muito semelhante à 80D (dimensões, punho), mas acho que a zona de apoio do polegar é ainda mais saliente (gosto), e o botão AF-ON agora está mais bem posicionado.
Só ainda não me adaptei muito bem ao sítio do novo dial traseiro superior, mas já o uso mais do que o anel traseiro, de tal forma que até passei a regulação da abertura para cima, e pus o ISO em baixo, portanto não é negativo, é só questão de hábito.

O joystick ainda não me convenceu. Sinceramente, o novo método de ajustar os pontos de AF deslizando no ecrã traseiro é mais rápido e mais preciso.
À semelhança das 5D, o anel traseiro não tem D-pad, por isso há situações em que tenho mesmo que usar o joystick.
Mas terá certamente os seus usos. Com luvas deve ser mais fácil usar o joystick, admito.

Esta câmara permite bastante mais personalização do que as gerações anteriores.
À semelhança da EOS R, já não temos em cima os botões de método AF, modo de medição, DRIVE nem ISO.
O ISO ganhou um dial dedicado, lá está.
Os outros estão combinados no botão M-Fn, que abre um menu no ecrã/EVF com os vários parâmetros, que podem ser ajustados com os vários dials. Este menu é personalizável, e também podemos atribuir outros botões para fazer as mesmas coisas. Pode-se meter lá o SERVO/ONE SHOT, ligar e desligar EYE AF, White Balance, entre muitos outros parâmetros.

Eu ando com uma combinação de controlos provavelmente invulgar mas que tem resultado bem.
Sempre usei botão de foco traseiro.
Agora configurei dois botões de foco traseiros, um no AF-ON e outro no asterisco (*), lado a lado. A diferença é que o do asterisco faz directamente EYE-AF, mesmo que eu não esteja no modo de focagem L+Tracking, e configurei o botão vermelho REC em cima para alternar entre ONE SHOT e SERVO. Por defeito, para fazer estas duas coisas teria que ir alterar dois parâmetros ao M-Fn.
Porque não usar sempre EYE-AF? É simples, posso não estar a fotografar pessoas, e depois a câmara focava num sítio qualquer. Por isso, tenho-a com o foco no centro (às vezes arrasto) e, quando não estou a fotografar pessoas, opero-a como fazia nas DSLR. Se pressionar o asterisco (*), então tenho de imediato EYE AF a procurar na frame toda, sem ter que alterar modos de focagem.
E a função original do asterisco tenho-a pressionando no botão de obturador até meio.
Assim tenho sempre as duas coisas disponíveis.



EVF e LCD traseiro:

O EVF é bom. Tem dois modos, um até 60fps e outro até 120fps. Não é exactamente o mesmo da EOS R, embora tenha a mesma resolução. O da R apenas vai até 60fps.
Em pouca luz este reduz um pouco a framerate, sobretudo durante a focagem se estiver mesmo muito escuro, mas durante a composição acho que nunca desce abaixo das 30fps (UPDATE: com a nova firmware 1.3.1 parece-me que baixa até 25 ou 20fps em pouca luz, o que permitirá simular correctamente a exposição em cenários mais escuros).
A resolução de 3,69M é bastante boa. Eu tenho correcção ocular até 11/10, portanto sou suspeito naquilo que vou dizer. Chego a conseguir ver uma ligeira pixelização, mas é mesmo pouca, não me incomoda nada. Para o comum mortal com visão 10/10 deve ser imperceptível.
Não vou mentir, o cérebro sabe sempre que estou a olhar para um ecrã, mas não sinto cansaço nem nada. Nas primeiras utilizações tinha muito a tendência para fechar o olho esquerdo, criando tensão e cansaço, mas à medida que me fui adaptando, já consigo ter os dois olhos mais relaxados e não ficar mais cansado do que a usar uma DSLR.
Em luz suave, a imagem do EVF é espectacular.
Em luz dura, não engana nada, nota-se logo que é um ecrã devido ao contraste insuficiente entre altas luzes e baixas luzes, mas ter histograma sempre disponível é uma maravilha para não estourar fotos.
É o melhor EVF que alguma vez usei. Já não noto a cintilação das luzes artificiais como notava em EVF’s mais antigos que cheguei a experimentar, e sinto-me confortável com ele.
Os benefícios ultrapassam largamente os sacrifícios, neste caso.

O ecrã traseiro foi também melhorado, apresentando maior resolução, mais brilho, e as cores parecem-me ser ainda melhores. Não vejo qualquer diferença nas cores entre ele e o EVF, o que vejo num é o que vejo no outro.



SENSOR:

Numa palavra: brutal!
Para começar, desmistifique-se que 20 megapíxeis é pouco.
24 megapíxeis são 6000x4000 píxeis.
20 megapíxeis são 5472x3648. Portanto, menos 528 píxeis num lado, 352 no outro. Não é assim tanta diferença.
Poderá não dar para todos os tipos de fotografia, ou poderá não dar para quem quer fazer crops enormes, mas tem o seu lugar no mercado, como já tem tido há anos na série 1DX.

É o sensor da 1DX Mark III. Tem um novo filtro low pass, que preserva mais detalhe do que o anterior. Admito que não analisei isso muito pormenorizadamente, não estive a comparar se é mais ou menos sharp.

No que toca a desempenho ISO e dynamic range…parece que passei outra vez APS-C para full-frame. Posso subir perfeitamente o ISO mais 1 stop do que na 6D Mark II e ter a mesma margem de edição para recuperar sombras ou altas luzes.
O ruído aumenta na mesma, e nisso a 6D II já é bastante boa, mas a margem de erro para as exposições nela é mais reduzida. Na R6, além de acertar mais facilmente as exposições por usar um EVF, consigo ter mais margem para editar as fotos depois.
Só uma nota: a má fama da 6D II em dynamic range é só em ISO baixo. Em ISO elevado ela é como as outras Canon. Inclusive a R5 está ao mesmo nível da 6D II a partir de ISO 3200. A R6 é que está num patamar acima, nesse aspecto.
A dynamic range é muito boa. Na primeira vez que saí com a câmara, ainda me esquecia que aquilo é um EVF e não um OVF, portanto não prestava muita atenção à forma como as altas luzes apareciam no ecrã. Resultado: uma foto que eu gostava ficou com o céu estourado em cerca de 1 stop e meio porque eu me estava a fiar no fotómetro que estava em -1 ou -2. Pois consegui recuperar tudo em post. Tinha tirado a seguir outra foto com a exposição a preservar o céu, comparei-as e estavam iguais.


E vou só dizer que tenho usado maioritariamente o obturador electrónico (inclusive nesse exemplo que falei), que reduz os RAWs de 14 para 12 bits, mas nem assim o sensor deixa de ser impressionante.
Entretanto já fiz também outra recuperação semelhante, mas foram mais de 2 stops nas altas luzes, com obturador mecânico, e a câmara conseguiu recuperar tudo.




VELOCIDADE:

Vou aqui falar de velocidade da câmara no geral, não me cingindo apenas a fps.

É notória a superioridade do DIGIC X face aos processadores anteriores. Esta câmara é mais rápida em todas as operações: ligar, desligar, sair de suspensão, abrir e fechar menus, abrir live view, percorrer a galeria de fotos, fazer zoom, aplicar edições, fazer zoom out para ver os RAWs em grelha…tudo nela é mais rápido. Consigo ligar mais depressa esta câmara desde o OFF do que acordar as anteriores de suspensão.

12fps no mecânico, 20fps no electrónico.
Para já só tenho uma objectiva compatível com as 12fps no mecânico, que é a EF 40mm f/2.8 STM. As outras ficam limitadas a ~7fps, conforme previsto no manual. Uma possível razão, que já me apontaram, é que talvez as lâminas dos diafragmas das objectivas menos recentes não sejam rápidas o suficiente, para abrirem e fecharem ao ritmo de 12fps, mas penso que os motores também tenham relação com isso.
Todas fazem 20fps no electrónico. A câmara não tem velocidades intermédias em electrónico, ou faz single shot, ou faz 20fps. Naturalmente, se algumas lentes não acompanham 12 no mecânico, também não acompanham 20 no electrónico, portanto numa rajada a 20fps, das minhas EF saem sempre algumas fotos mal focadas. Não é da câmara, é das minhas objectivas.

Rolling shutter: existe, evidentemente. É uma questão de se escolher bem quando usar o obturador mecânico, e quando usar o electrónico. Banding com luzes artificiais também, mas não acontece sempre. Tenho lâmpadas LED em casa com as quais é bem notório, e tenho outras com as quais não tem. Em caso de dúvida, é usar o mecânico e jogar pelo seguro.

O buffer é grande. A marca especifica 240 RAWs com 1 cartão, ou 120 com 2 cartões inseridos. Eu ainda não tenho nenhum cartão UHS-II, mas com o meu SanDisk Extreme Pro UHS-I de 95MB/s, até ISO 1000, o número de disparos disponíveis é “99”, que é o valor máximo do indicador. Se disparar 4 segundos a 20fps, sem largar o botão, continuo a ter buffer para mais de 50 RAWs, com este cartão que não tira total partido da câmara. Resumindo, é só disparar sem medo.

O formato CR3 certamente ajuda muito nisto, pois ocupa significativamente menos espaço. Onde, na 6D Mark II, colocava cerca de 1600 RAWs (64GB), com esta coloco pelo menos 2600.



FOCAGEM:

A focagem da câmara é óptima, é tão rápida como uma DSLR e ainda mais fiável, já que é como a live view e recorre a Dual Pixel AF II para tudo.
Tem luz auxiliar de focagem incorporada. Admito que não testei, mas julgo que a focagem até EV-6,5 (com lentes f/1.2) não seja a contar com a luz auxiliar de AF, porque com a ajuda da luz ela foca na completa escuridão, já experimentei numa divisão da casa toda fechada, sem luzes, e focou bem. Não tão depressa como em boa luz, mas foi à primeira, sem andar à procura para trás e para a frente, e foi com uma objectiva f/2.8.

O EYE AF parece-me funcionar muito bem, mas tenho que testar mais com o obturador mecânico, porque com o electrónico continuo a pedir demasiado das minhas objectivas. O tracking é bastante fluído. Em comparação com uma alpha 1, não sei dizer quantas vezes por segundo ela actualiza a focagem, mas pelo menos umas 30 parece-me que sim.

Nem todas as objectivas permitem ter focagem em 100% da superfície do sensor. No meu kit, tenho duas que não o fazem, que são a EF 24-70mm f/2.8 L USM (Mark I) e a Sigma 35mm f/1.4 Art (EF). Ambas se limitam a aproximadamente 80% vertical e 80% horizontal. Continua a ser bom, e mais do que numa reflex, ainda assim.



IBIS:

Existe e funciona muito bem.
A Canon dá estimativas de quantos stops de estabilização se obtêm com as lentes RF (até 8), mas não se pronuncia quanto às lentes EF, dizendo apenas que, com elas, será variável de objectiva para objectiva.
E tenho a dizer que é verdade. Do que estive a testar, o mínimo que consegui com as minhas foram 4 stops, com a EF 70-200mm f/2.8 L USM e mais uma ou outra, e cheguei a 7 stops com a EF 24-70mm f/2.8 L USM (Mark I). Já consegui fazer exposições de 2 segundos completos a 70mm com a 24-70. Com isto, já não há-de ser por causa da estabilização que mudo de objectivas.



BATERIA:

Senti a necessidade de actualizar a informação que aqui coloquei quanto à bateria. Pelo facto de eu ter 3 baterias diferentes, de diferentes modelos e capacidades, a minha experiência tem sido muito variável. No entanto, pude já identificar que há uma grande diferença da nova LP-E6NH face aos modelos anteriores. Notei isso em aulas pelo zoom, em que ela dura mais do que o dobro da minha Jupio LP-E6N de 2000mAh e, mais tarde, a fotografar também confirmei o mesmo.
Com a nova bateria, a autonomia destas câmaras parece-me estar ao nível duma DSLR ou, talvez, até uns 10 a 20% abaixo. Se há diferença, é pouca.



CONCLUSÃO:

A EOS R6 é, sem dúvida, uma câmara de alto desempenho. Costumo dizer que é uma mini 1DX. Estou satisfeitíssimo com ela, superou as minhas expectativas em várias coisas (por ex, na velocidade em geral, no sensor e no IBIS).
Tenho agora um equipamento que não tem a pressão de ser tecnologia em fim de vida, e que ainda receberá assistência por bastantes anos, visto ser um modelo recente.
Fiz a transição para mirrorless mais cedo do que planeava, mas também foi mais suave e mais barata do que o previsto. Receava várias coisas e nenhuma delas se materializou.

Provavelmente a R6 não será a melhor escolha para a toda a gente.
Quem gostar de fazer grandes crops não irá certamente optar por um sensor de 20MP.
Quem quiser fotografar desporto a 20fps provavelmente não ficará muito bem servido com a R6, devido ao rolling shutter.
Para o meu caso específico, esta câmara trouxe vários benefícios duma vez só.
 
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