Cenas práticas...

Nao me leves a mal Rui mas a nossa conversa tava on topic. Tavamos a falar de algo que fazemos na practica e como contornar certas dificuldades. :p
 
Lembra-te que vocês não conseguem ver os posts que são apagados. ;) O meu post foi também no sentido de ajudar a esclarecer o tema do tópico.
 
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Bem, hoje fiz uma cena inovadora... :p Exactamente o oposto do strobism. Levei uma cabeça de estúdio para fazer reportagem. É chato em termos de mobilidade, mas faz milagres em termos de resultados. :D Só é viável para reportagens em locais fixos, para podermos chegar mais cedo, montar a tralha, testar e usar. Mas metendo as cabeças em tripés altos, junto ao tecto, a simular um candeeiro normal (rebatida, claro), conseguem-se resultados mesmo muito bons. Não é todos os dias que se fazem reportagens em interiores a ISO100, sempre para cima de F5.6 e com shutters de 1/200.
 
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Potência é outra coisa ;)
Já agora se puderes mete aí um esquema de como fizeste, de forma a não apanhar sombras dos micros etc etc.
Só usaste uma fonte de luz ou deste fill com flash on camera? tele-lens?
 
Foi numa sala de conferências. Cheguei mais cedo e montei o tripé na ponta da mesa que não ia ser usada. Coloquei a cabeça virada para o tecto com o tripé no máximo, ficou a uns 30cm do tecto (curiosamente a mesma altura do candeeiro).
Usei o 430EXII on camera a 1/1 rebatido no tecto por cima das pessoas, só para não ficar tão escuro do outro lado da sala e para fazer disparar a cabeça.

Tele-lens? Nunca... Quanto mais longe estás, mais potência do flash desperdiças. O mais tele que uso em reportagem é 100mm e mesmo assim é perto, para fazer close-ups. Neste caso específico usei quase sempre menos de 35mm.

E sem dúvida que a potência é outra coisa. Aqui há tempos andei a discutir isso com o c3l50, por causa do strobism, mas não há discussão possível. Uma cabeça de 200W já bate qualquer flash de sapata no mercado. Olhando para os GN não parece, mas há que lembrar que cabeças de estúdio não têm zoom, além de que o GN de referência para flashes de sapata nem sequer é com o zoom no mínimo.
 
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Perguntei porque há quem use tele, a 70-200, e com flashes nas pontas.
Mas tudo depende do espaço que tens e que te dão (vários repórteres). O teu parece-me um bom esquema.

Quanto à cabeça, claro que factos são factos, e uma cabeça de 200w é sempre um tipo de potência bem-vinda, mas confesso a minha admiração pelos speedlights ;)
Pelo preço, mobilidade, controlo (no sentido snoots zoom etc), DIY, isso tu já sabes.
Vou só deixar um artigo curioso, penso que poderá ser nesta secção.

To shoot a car effectively, you generally need huge soft boxes (or silks), many watt-seconds of light and a large, dedicated space. Take this photo, for instance, uploaded into the Strobist pool by Bryan Cook. It was lit by about $30,000.00 worth of Profoto gear, in a large studio designed exclusively for shooting automobiles.



Just kidding. He did it in a cramped garage with five speedlights.
Imagem setup aqui

AUTOR:
Bryan Cook
 
Para certos trabalhos os speedlights funcionam perfeitamente (o meu equipamento de trabalho normalmente é strobist, só uso cabeças em caso específicos em que quero mais potência), mas não acho que sejam melhores no preço. Pelo preço de um 430EX por exemplo, já compras uma cabeça de 400W que é muito mais potente.

Em relação à foto, não está propriamente genial. Está engraçada pelo efeito que ele criou, mas nota-se perfeitamente que são vários focos de luz, não está minimamente uniforme, há uma confusão pegada de sombras e além disso vê-se o reflexo de um dos flashes na óptica dianteira.
Ou seja, está gira, mas não serve de pretexto para dizer que speedlights podem substituir cabeças de estúdio.
 
essa realmente não abona muito a favor dos speedlights..

mas nestes Rig Shots encontras trabalho de muita qualidade, usando strobes e filtros polarizadores..

cumps
 
essa realmente não abona muito a favor dos speedlights..

mas nestes Rig Shots encontras trabalho de muita qualidade, usando strobes e filtros polarizadores..

cumps

Sim, mas poucas são as vezes em que usam esses flashes como luz principal. E outras vezes andam ali com trabalheira adicional, como andar a passear com flash a fazer múltiplos disparos, de forma a cobrir grandes áreas uniformemente. As do carro amarelo na pista, onde usam speedlights como luzes principais, continuam-se a ver pontos brancos dos reflexos dos flashes. No estúdio acabam por se render às cabeças.

All in all, o strobism é muito prático, especialmente para o tipo de trabalho que faço, que consiste em deslocar-me a um local, retratar (normalmente) uma ou duas pessoas, quase sempre em interiores. Agora quando, como a semana passada, calha a ter que retratar +10 pessoas, no exterior, com sol forte, não há flash portátil que me valha.
No caso específico que referi, era uma mesa de reuniões com cerca de 4m, com 8 pessoas. Se fosse lá à strobist, praticamente precisava de um flash em cada canto da sala, ou seja, 4 no total. E na prática só ia ganhar 1 stop. Duvido que desse para fotografar a aberturas confortáveis para focar toda a mesa. Aliás, mesmo assim para a próxima vou levar 2 cabeças de estúdio.

Perguntei porque há quem use tele, a 70-200, e com flashes nas pontas.

Tinha-me esquecido de responder... Realmente há quem faça isso, mas é mais pessoal de jornais, que estão mais à para usar grandes aberturas e ISOs elevados. Quando queres mais qualidade, tens que baixar o iso, fechar um pouco as aberturas e rebater onde for possível, por isso convém estares o mais perto possível. Até porque ganhas DoF quer pelo F mais alto, quer pelas focais mais baixas, que é conveniente para focar grupos de pessoas.
 
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estava ontem no strobist.com, e vi esse artigo do carro... fiquei logo naquela "nammmmmm, ninguem conseguiu iluminar isso com speedlights" pimba! fantástico mesmo. um gajo basta dominar a luz que tá a andar.

tambem, tens o nick turpin, que aconselho a que vejam o video que tem aqui http://strobist.blogspot.com/2008/09/todays-special-gourmet-speedlights-al.html sobre iluminação, em concreto a iluminação que o gajo fez para a revista Arena, sobre autores de thrillers. brutal mesmo. faz aquilo parecer tão fácil.. damn him!

também, aconselho http://www.flickr.com/people/nickwheeleroz/ Nick Wheeler, que para setups strobist também é óptimo, e aprende-se sempre bastante.
 
é verdade que em certas situações os flashs compactos revelam as suas limitações, no entanto e pelo menos para mim, eles são mais do que suficientes para a maioria dos casos

já agora uma foto minha de um carro com apenas dois flashs:

gto_04.jpg


:D

cumps
 
acrilico preto, um flash diria que 1/4 para o fundo, e outro a 45º full power com soft box.

digo eu, mas o helius dirá em detalhe

edit: faltou dizer que o flash para o fundo foi com snoot
 
é verdade que em certas situações os flashs compactos revelam as suas limitações, no entanto e pelo menos para mim, eles são mais do que suficientes para a maioria dos casos

já agora uma foto minha de um carro com apenas dois flashs:

http://www.helius.underxposed.net/other/gto_04.jpg

:D

cumps

Há sempre uma coisa em que os portáteis nunca vão poder competir, que é em potência. E quando queres grandes DoF, sem ruído, potência é tudo.

btw, convém referir que isso é uma miniatura... :p Mas boa foto. Está melhor que a do outro.
 
lol, yep é uma miniatura com uns 50 cm de comprimento :D

em relação ao setup é mais ou menos como o kryo disse, a potência usada já não me recordo mas acho que foi um a 1/2 e o outro a 1/4
o flash do background foi com um snoot diy, o flash principal foi através de bounce de um reflector branco do lado direito, tinha também um pequeno reflector do lado esquerdo para "encher" a grelha frontal. o bckgrd é uma cartolina azul e o chão é um vidro sobre uma cartolina preta.

cumps
 
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