Amiga Commodore 64 - Parabéns :D

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Imagine-se no Portugal da década de 80. A euforia do acesso ao Mundial de 1986 espalhava-se pelos lares, enquanto dos quartos se ouviam temas de Madonna, Michael Jackson, GNR e Sétima Legião... bem como, por vezes, as inconfundíveis melodias sintéticas do supra-sumo da informática da altura: o Commodore 64.

PARABÉNS, 64!

Foi em Dezembro último que se assinalou o 25.º aniversário da estreia deste computador da Commodore International - estreia que a visão de Jack Tramiel, presidente da empresa, tornaria auspiciosa. Aliando uma arrojada estratégia de produção ao incentivo de especificações técnicas superiores às inicialmente propostas, Tramiel deixou atónitos os participantes da Consumer Electronics Show de 1982 com a relação entre o preço e as capacidades da sua nova máquina.

Os resultados não tardaram. O Commodore 64 era cobiçado por inúmeros entusiastas das novas tecnologias, sobretudo tendo em conta as inauditas qualidades audiovisuais potenciadas pelos seus 64 Kb de memória. A vasta multiplicidade de jogos disponíveis aliciava crianças e adolescentes, e até os próprios pais não deixavam de se entusiasmar pelas características da máquina.


COMODORO DA NOVA FROTA TECNOLÓGICA

O ímpeto deste sucesso desencadeou uma panóplia de periféricos, como leitores de disquetes e as variantes dos primeiros modems. Ao longo de 12 anos, foram vendidas cerca de 30 milhões de unidades do Commodore 64, um recorde que se mantém inabalável.

Mas é no campo dos videojogos que ainda hoje o espírito do Commodore 64 verdadeiramente inflama as recordações. Impossible Mission, The Great Giana Sisters, International Karate +, California Games e Elite são alguns dos exemplos icónicos dos mais de 15 000 jogos desenvolvidos para este computador, muitos dos quais tão fascinantes que nem os cerca de 15 minutos necessários para carregar os dados na memória via cassete demoviam até os mais jovens jogadores.


O TEMPO NÃO ESQUECE

Vários destes jovens eram portugueses. Apesar da maior popularidade do ZX Spectrum no nosso país, o Commodore 64 constituiu durante alguns anos o pináculo da computação pessoal, imagem para a qual contribuiu a célebre rubrica de Paulo Dimas no programa "Ponto por Ponto". Hoje, extinta das salas e quartos da geração de 80, esta máquina da Commodore mantém-se acesa na memória de um passado em que, mais do que servir como mero acessório, um computador cunhava uma profunda e inesquecível experiência individual.

Reviva-a ao longo de 10 minutos com esta compilação de antologia

Fonte @ DicionárioDigital

Foi o meu primeiro computador, antes do grandioso Amiga, o 64 também deixou muitas saudades, aqueles loadings intermináveis para quase no fim dar erro e termos de ir lá afinar :D Mas era grande jogo e na minha opinião MUITO melhor que o ZX Spectrum
 
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