Eu acho que o problema não é tão só o dominio regional, mas o volume de conteúdo relevante escrito em dominio regional.
O Português região PT é até bastante diferente daquele produzido por termos do derivado utilizado no Brasil, por uma questão também regional, o Português como tal tem raíz no galaico-português a seu passo derivado de Latim, o galaico-português por questões de proximidade territorial tende a compartir-se mais em estados irmãos.
Já o Brasil está noutro lado do globo e tende a sofrer mais influência da conecção territorial América a qual usa como primeira língua o Inglês e como segunda o Espanhol e aqui um dado relevante. Além disso a influência de termos Ingleses face à derivação e evolução do Brasileiro também se dá pela força económica do Inglês.
E por cá, primeiro comecemos por nós, decidiram numa reforma das directrizes de idioma adoptar uma acepção de termos Brasil para a construção e evolução do Português, de Portugal, depois a nível económico os grandes motores de busca decidiram tornar padrão o uso de termos Brasil como conteúdo mais relevate ao ser mais "linkado", para terminar com a coisa decidiu-se tornar padrão os métodos de busca não por termos padrão mas sim por volume de visitas acompanhado por uma visão de produto quanto ao escrito, acabar por exemplo com métodos padrão de busca tipo . blog é bom exemplo disso.
Ora o nosso problema é em certo modo uma mistura de coisas - em português de Portugal produz-se menos conteúdo escrito para WEB, ou multimédia, os elementos de procura tornam padrão o produto mais -pago, vistado como mais relevante, omitem-se elementos de busca para que sejam forçados a visitar o padrão.
Pior que isso e ainda mais complicado é por exemplo hoje em dia dar com acervos ciêntificos de grande relevância sem um link concreto porque encontrá-lo é impossivel dado que a procura é relevante quanto a produto e aparecem resultados referentes mas não referência.
E isto devido às reformas da Internet ganha-se numas coisas e perde-se noutras, no passado houve quem avisásse deste possivel problema mas acho que ninguém ligou então temos algo assim como uma "quinta onde se vende algo".
Depois o Brasil como é claro é tido como uma economia mais forte, produzem mais conteúdo etc... De certa forma é um sério problema para quem produz digitalmente porque em certo modo ajuda a omitir os conteúdos dos produtores nacionais de conteúdo e pode em certos casos afastar aqueles que consomem, eu falo por mim, prefiro ver conteúdo em Espanhol que Brasil, não porque não goste do Brasil mas por conetividade territorial e até com a base do meu PT soa-me melhor o Espanhol, então ao ter esse comportamento, tudo tende a ser-me referido por .es, em português poucos vídeos no youtube vejo referidos já que ao utilizar aquele tipo de linguagem o seguimento do meu perfil feito leva a sugerir-me vídeos em Espanhol (mais uma das ajudas do comércio eletrónico, metadata por seguimento de uso).
Outro ponto interessante é o IP geolocalizado o qual tende a consumir data referência - local, ou próxima, mais próximo de Portugal está Espanha que por exemplo o Brasil por exemplo eu econtro se procurar em PT uns resultados e a seguir tenho em Espanhol e surgem-me assim pelo meu perfil de uso, se eu nunca usásse Espanhol é provável que a seguir aos resultados relevates em PT me aparecessem os Brasil, ou o idioma região que eu usásse além do meu mais usado.
O que podem fazer na medida do possivel é adaptar .pt nas buscas (gerais), não obstante ver referido produto ou conteúdo em .br acho que de certo modo é impossivel dado a conjunção de - estilo comércio aplicado às buscas, volume de conteúdo produzido, relevância de salvaguarda da própria língua.
Sobre o que perguntam de México (MX) aparecer salvaguardado frente ao .(ES) para um Espanhol, a resposta é não, dificilmente como principal resulado relevante aparece a um Espanhol de Espanha uma página Mexicana, por certo modo pelos mesmos motivos de acima mas no inverso, o volume de conteúdos escritos em Castelhano é muito, os Espanhóis reclamam se vêem algo escrito numa forma Hispana derivada quando tratado dentro de Espanha, não aceitam a subposição do Espanhol face a outras línguas Inglês - por exemplo se um jogo não traz Espanhol e só traz Inglês mandam-no jogar ao desenvolvedor e por aí fora, além disso o Espanhol é bastante potente económicamente e como referi acima é a segunda língua Americana USA e queiram ou não isso algo importa.
Por cá eu agradecia também que decidissemos de uma vez que padrão terá a nossa língua se é para ser estilo Brasil seja, mas se existe tanta gente que depois vê Brasileiro nos conteúdos e não gosta talvez seja de repensar se o Português de Portugal não preferirá uma língua que esteja ais acorde ao acordo da sua génese galaico-portuguesa e mais próxima do Espanhol.
Tentem se não gostam de termos brasil (tem a sua razão de ser pela sua "Inglificação") usar um domínio de busca .pt mas mesmo assim penso que vão ter sempre algo relevante de .br pelo volume de produção e padrão dessa derivaçao na língua.
E claro o Brasil culpa disto não tem nenhuma, é uma conjugação de fatores.
E olhem a palavra fator em PT hoje escreve-se sem o c, antigamente levava c ou seja era factor, em Espanhol é precisamente igual - o factor ; el factor, e bastam pequenas mudanças para grandes conclusões nestes casos em que cada vez mais o escrito se torna tão relevante na era digital.
Se nós todos fizermos um pouquinho de força junto da google tudo se pode arranjar, agora bem o que não podemos fazer é achar bonito ter produtos escritos só em Inglês ou com variante BR nos nossos comércios ou lojas digitais e depois aplaudir.
