Opinião Como escolher uma personagem num RPG.

Qual a vossa classe preferida?

  • Warrior

    Votes: 9 45,0%
  • Mage

    Votes: 8 40,0%
  • Rogue

    Votes: 3 15,0%

  • Total voters
    20

TpTavares

Power Member
Ora boas,

Começo por dizer que adoro jogos com elementos RPG, principalmente os que nos dão liberdade de criar uma personagem. No entanto, vejo-me a perder horas e horas a ponderar que personagem fazer, lançar-me no jogo e passado pouco tempo a desistir da ideia.

Acabo por repetir 2/3 vezes este processo até que desisto porque fico sempre com o sentimento que nunca estou satisfeito com a personagem que criei. Abandono o jogo, por cansaço de me repetir, e só o volto a tocar muito tempo depois. Infelizmente o ciclo repete-se.

Existe um debate interno, que chega a levar dias, de que personagem crio. Começo por pensar em criar uma personagem à minha imagem. O que leva muitas vezes a criar Mages ou algo parecido, uma vez que não me acho fisicamente forte e muito menos ágil. Acabo por me aborrecer porque a Magia muitas vezes está associado a alguma facilidade no jogo e não acho tanta piada estar cá atrás a despejar dano. Começo a pensar que gostaria de estar lá à frente a partir cabeças com um machado gigante.

O que me leva a ter conflitos internos. Começo a ter vontade de jogar de Warrior. Apago o save anterior e crio um Warrior. Passado um tempo começo a achar que não faço parte desta realidade. Parece que deixo de criar uma identidade/relação com a personagem. Por exemplo, começo a achar irrealista levantar um machado do meu tamanho. Começo a pensar que "eu não sou assim". E o que acontece? Adivinharam. Desisto novamente.

Começo novamente a pensar que talvez deveria ir como um Rogue. Ágil, rápido, a escolher as sombras com Daggers ou Bow. O resto já vocês devem estar a adivinhar. Desisto novamente.

Falo deste ciclo de 3 personagens uma vez que são as mais conhecidas. O típico Warrior, Mage e Rogue são quase como o Holy Trinity dos jogos RPG.

Como é que vocês tomam a decisão de que personagem escolhem ou qual é o vosso gameplay ao qual pertence nesta categoria?

Quando começam a jogar um RPG também pensam nestes pormenores? Nunca fui muito de Role Play mas gosto de me sentir conectado à personagem.

Como fazem esta distinção?

Reparo que quando era jovem (na casa dos 15/18 anos) tinha sempre preferência por jogar de personagens ágeis com arco e flecha, escondido nas sombras. Reparo agora que não tenho simplesmente paciência para este elemento. Passado uns anos reparei que tinha a inclinação para Mage. Achava piada porque achava-me super inteligente por arranjar forma de me livrar de todas as situações. Neste momento, reparo que a minha mentalidade, cada vez mais, foca-se no SMASH AND KILL. Um machadão gigante na mão e limpar tudo e todos.

E vocês? Reparam nalguma evolução nos vossos comportamentos, como jogadores, que se reflecte no vosso gameplay?

Por fim, porque o texto já vai longo, reparo que esta atitude também se reflecte noutros jogos. Como por exemplo, FPS e afins. Como antigamente gostava mais de personagens ágeis, nos FPS tinha sempre preferência por Snipers. O meu gosto foi mudando e agora sou um jogador mais de frontlines a despejar terror. É engraçado ver esta evolução no entanto, como indicado acima, perco imensas horas a pensar nisto e acabo por não desfrutar do meu estilo de jogo preferido.

Acham que penso demasiado sobre o tema? Como posso fazer para pensar menos nisto e aproveitar melhor os jogos?

Mais alguém por aqui tem o mesmo dilema? Ou acha "engraçado" como evoluímos como jogadores?


Deixo um pequeno Poll para ver qual a direção que vocês tomam nos jogos.
 
Fighter de dano porque tipicamente os jogos dão-nos sempre um ou dois mages bons e um tanque, mas no caso de fighters orientados a dano não é comum darem exactamente o que for mais optimizado (quer seja em seleção de armas ou poderes).

Um bom exemplo foi o último que joguei: o tyranny. Os mages disponíveis são melhores do que o que podes fazer e os npcs de dano físico são inferiores ao que podes fazer tu.
 
No entanto tens a tracer como avatar :D Ela só faz pew pew de longe! No heroes of the storm, mete nojo.. É das personagens mais chatas que existe!
 
Eu crio sempre uma personagem feminina, de nome Maria ou Magdalena, com atributos característicos da classe Rogue ou misto de Rogue e Mage. Mais tarde, se o jogo me agradar, crio uma outra personagem, baseada em Warrior.

O aspecto varia de acordo com aquilo que o editor permite, sendo que de vez em quando dou por mim no Reddit, a procurar instruções de construção de uma personagem cujo visual me tenha agradado (por exemplo, no Bloodborne, uma das minhas personagem é a cara chapada do Walter White, da série Breaking Bad).

A personalidade varia de acordo com o enredo do jogo. Não vou sempre para o lado bom ou para o lado mau.
 
Esse tema de fazerem personagens femininas também é outro tema de conversa lol

Eu até concordo que fazer uma mulher toda gostosa num RPG é muito mais apelativo de olhar. Mas depois há jogos em que podemos ter romances e coisas assim e começo logo a estranhar quando tenho que me fazer a um homem LOL

Fico logo todo atrofiado. Normalmente porque não gosto nada de fazer personagens super musculadas, fazer uma mulher torna-se mais apelativo. Mas eu tenho sempre aquele bichinho no subconsciente que tenho de fazer uma personagem à minha imagem e acabo sempre por desistir da ideia.

Reparo que ultimamente o meu gosto tem virado exclusivamente para a classe Warrior com espada e escudo. Cada vez mais gosto de jogos mais realista. E este tipo de jogabilidade sinto que é mais realista.
 
Eu até concordo que fazer uma mulher toda gostosa num RPG é muito mais apelativo de olhar. Mas depois há jogos em que podemos ter romances e coisas assim e começo logo a estranhar quando tenho que me fazer a um homem LOL
Os jogos actuais, que incluem uma vertente romântica, jogável, dão outras...opções, para além da masculina. ^__^

Mas compreendo o dilema. Curiosamente, nos únicos dois jogos onde levei a vertente romântica mais a sério, interpretei uma personagem masculina, num por opção (Dragon Age Origins) e noutro por força do enredo (The Witcher 3). Nunca tinha pensado nisso.
 
Quando comecei a jogar rpgs, e principalmente arpgs, o meu género favorito em PC, 99% das vezes ia sempre para warrior, barbarian se possivel. Isto nos primeiros arpgs que joguei, Diablo 1 e 2.

Mais tarde comecei a jogar Titan Quest, e o primeiro personagem que testei foi um archer. Adorei, e cheguei pela primeira vez ao fim do jogo com ele.

Já no Path of Exile tenho andado a jogar com uma Witch Necromancer, montes de pets, e estou a gostar muito.

Curiosamente no Diablo 3 o equivalente mais próximo ao Necromancer (até sair o verdadeiro necromancer), o witch doctor, é a class que menos gosto. Voltei às origens e o meu principal é um Barbarian. :p

Quanto ao sexo dos personagens, normalmente se fizer um masculino é Necrom, se for feminino é Arya. Não tenho problemas em usar um ou o outro sexo, ao contrário de um colega meu que se recusava terminantemente a jogar QUALQUER jogo cuja protagonista fosse feminina. :p
Muitas vezes escolho masculinos para personagens guerreiros/melee, e femininos para archers/wizards, mas há excepções.

Posso perder algum tempo no visual a fazer personagens, mas nunca me preocupo muito com isso. Se for masculino é relativamente parecido comigo, se for feminino, normalmente é loira, cabelo longo, olhos azuis/verdes. :D

Onde posso perder muuuuiito tempo é se tiver que escolher talents/distribuir pontos logo na criação do personagem, aí é que encalho sempre lol.
 
A minha escolha está directamente relacionada com a mecânica de jogo em si do que algo já pré-estabelecido, a titulo de exemplo temos um dos melhores RPG dos últimos anos, Divinity: Original Sin, basta jogar umas horas para compreender que a mecânica do jogo está ligada à sinergia entre elementos e que melhor combinação do que dois mages, cada um com duas especialidades diferentes que se complementam? Também ajuda bastante que seja um jogo por turnos, tornando o método de combate preciso que um spellcaster requer uma opção ainda mais viável, e isso aliado ao facto de ser um jogo desenhado para ser jogado com 4 personagens. Para quem ainda não o jogou e procura algo mais complexo e desafiante é algo que recomendo, costuma esta a um bom preço na promoções, e acrescento que, para um RPG bastante complexo, joga-se muito bem de comando.

No Dragon Age: Inquistion, por exemplo, comecei por escolher um mage, 50 horas depois reparei que a ideia de classe elite para um mage é tornar o mesmo num one trick pony que altera por completo a mecânica de combate, o que me fez parar de jogar o jogo, deixei de ter gosto em jogar aquela personagem, por outro lado há que dar o valor em ter muitas escolhas para romances homossexuais (ah, se vou jogar um mage é claro que vou escolher uma personagem feminina, estar a jogar com um tipo todo musculado de robes é assim... estranho), a voltar a jogar Dragon Age irei escolher um rogue, é uma classe que permite escolher entre combate à distancia e a curto alcance, e é da forma que irei experimentar uma personagem masculina, mas ainda tenho muitos mais RPGs pela frente.

No Diablo, a escolha recaiu para o Crusader, de novo está ligado à mecânica de jogo e de todas as classes que experimentei o Crusader foi a que mais gosto me deu, tanto que joguei bastante até atingir um tier bastante elevado, parei de jogar porque há um limite para jogar sempre o mesmo jogo, assumo que devo ter gasto por volta de 200 horas nessa personagem, ai está, o Diablo apresenta mecânicas de combate bastante agradáveis e o sistema de progressão, embora claramente viciado à là Blizzard, apresentou uma experiência agradável.

Actualmente tenho o Pillars of Eternity e o Wasteland instalados no meu GOG Galaxy à espera que pegue neles, em relação ao primeiro devo escolher uma classe simples e directa, com um warrior, D&D clássico usa regras muito restritas para spellcasters e é toda uma mecânica de jogo que nunca me dei ao trabalho de aprofundar, já no primeiro Neverwinter Nights também fui para um warrior e durante muito tempo sempre foi essa a minha escolha nesse género de jogos, só depois de MMO como o World of Warcraft é que compreendi o quão estrategicamente limitadas as classes melee realmente são (nos primeiros meses a Blizzard teve que inventar formas de tornar o uso de rogues viável em raid de tão frágeis e inúteis que eram em termos de combate, qualquer healer daquele tempo vos irá confirmar que eram sempre os primeiros a morrer e também, por sua vez, eram os últimos a serem curados de tão irrelevantes que eram).
 
Única vez que gastei tempo a sério a criar personagens foi com o Mass Effect, depois de ter jogado o 1 e 2 duas vezes. Depois de ter percebido a historia,o universo e alguma da gameplay, basicamente delineei as bases para oito ficheiros. Sexo dos personagens, misturas de passado pessoal e passado militar, love interests,acções chave baseadas nesses mesmos passados. Até criei uma tabela lol
 
Uiii isso já é um nível de gestão muito elevado. Hahaha

Como referi, cada vez mais gosto de me sentir simples. Coloco sempre um nível de realismo (mesmo em jogos de fantasia) nas minhas personagens. Apesar de começar a ter preferência para a classe warrior faz-me confusão andar com uma espada duas vezes maior que eu ou então com armaduras pesadonas, impossíveis de carregar.

Por isso é que gosto do típico Shield&Sword. Também porque gosto imenso de cuidar do meu equipamento, sentir que fico mais forte pelo gear que tenho.
 
Nos MMOs sempre dei preferência a Ranged DPS, por norma, com recurso a magia.

Anarchy Online - Agent (ranged dps / Stealth) e Martial Artist (Melee)
World of Warcraft - Warlock (Ranged DPS)
Warhammer Online - Sorceress (Ranged DPS)
Lord of the Rings Online - Burglar (Melee)
SWTOR - Sith Warrior (Melee) e Sith Inquisitor (Healer)
The Secret World - Não tem classes mas seguir Pistols/Fist (healing)
GW2 - Thief (Melee); Necromancer (Ranged DPS); Mesmer (Ranged DPS); Guardian (Melee / Tank)

Sinto que com o passar dos anos fui ganhando mais gosto por Healing e nos últimos jogos tenho optado mais por essa vertente. Sinto-me mais útil e sei que é sempre uma função deficitária nos MMOs. Outro facto de escolher Healing deve-se ao pouco tempo que tenho disponível para jogar (em comparação com o passado), ao ser healer sei que será mais fácil arranjar grupos e aproveitar de uma melhor forma o meu tempo.

Nos RPGs acho que estamos sempre um pouco limitados à escolha, pelo menos nos que jogava. É um facto que ultimamente não tenho jogado single players, se não estou em erro o último foi o Witcher 2 (comprei à pouco tempo em promoção). De resto, excluindo Mass Effects ou Elder Scrolls, limito-me a apreciar a história do jogo. Quando tenho escolha, como nos MMO, opto por magia.
 
Rogue, sempre. Ou na ausência dos mesmos a classe que mais se assemelhe.
Tanto no Baldurs' Gate como no Neverwinter Nights a insistência no rogue tornava o jogo mais desafiante (e por vezes exasperante :D ).
Já no WoW comecei com um paladino mas depressa percebi que não era bem aquilo que queria, daí a ter passado para o rogue foi um instantinho.

Apesar da inutilidade nos raids (sim, confirmo, não havia heals para ninguém) em vanilla, as coisas começaram-se a compor em BC e em termos de PvP foram sempre divertidos, proporcionando experiências únicas (andar à caça nas cidades inimigas - isto antes dos guardas multi-spawn e das flying mounts) e poder, graças ao stealth - mas não só - abordar as quests de outra forma ou passar áreas inteiras cheias de mauzões sem grandes dificuldades.

Quanto ao feminino-masculino, é apenas uma questão de estética e varia conforme o nome que quero dar à personagem. :)
 
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