aquilo tem vidro e agua, logo montes de reflexos, é escuro de um lado e claro do outro, logo dificuldades na utilização do metering, não é possível a utilização do flash, tanto por impedimento das autoridades, como pelo facto de ter o vidro a frente.
daí, julgo que uma grande abertura, tal como já disseram 2.8 ou maior, será de uso obrigatório, ISO elevado presumo que a mais de 400 (ou um filme rápido), e polarizador de modo a retirares os eventuais reflexos, tanto da agua como do vidro.
Estive aqui a ver as fotos que tirei da última vez só para recordar-me (está na altura de lá voltar!)
Os reflexos não são grande problema. Reflexos da água só vais apanhar se estiveres a fotografar por cima da água, o que se acontece com o Eusébio, Amália e os pinguins (mas esse não é o problema). Reflexos do vidro também são difíceis de apanhar, precisamente porque a luz dentro dos tanques é muito mais intensa que fora deles.
Polarizador é para esquecer, porque simplesmente não nos podemos dar a luxo de sacrificar 1 stop de luz.
Exposições longas também não são grande ideia, porque o raio dos peixes estão quase sempre a mexer-se!
Para alguns nem mesmo a 1/125s chegou.
ISO 400 no mínimo dos mínimos. Nalguns casos cheguei a ISO 1600 - f/1.4 - 1/25s, por isso façam as contas... Acho que a D700 é a máquina ideal para o oceanário :O
Se usarem aberturas muito grandes, tenham cuidado para evitar que a câmara foque no vidro (sujo e com riscos).
Aberturas muito grandes (f/1.4 e f/1.8) dão muito jeito. Além de apanhar mais luz, se o foco estiver certo (nos peixes e não no vidro), o DoF estreito encarregar-se-á de "limpar" o vidro. Tenho de la voltar com a 85mm, que pura e simplesmente não foca suficientemente perto como para focar no vidro.
Algo que não sei como evitar é a aberração cromática. A lente que usei (uma Sigma 30/1.4) não costuma ter este comportamento mesmo a f/1.4 pelo que suponho que se deva à água, até porque o efeito é mais visível no tanque principal.