Compra da Portugal Telecom pela Altice

Venda de antenas da Altice em Portugal deve ficar concluída no primeiro semestre
Em Portugal, a Altice está a vender a totalidade das cerca de 3.000 antenas móveis identificadas como passíveis de venda. O negócio deve ficar acordado no primeiro semestre.
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A Altice está em processo de venda das antenas móveis em Portugal e França, negócio que lhe poderá render dois mil milhões de euros.

O processo de venda já se iniciou e deverá estar assinado na primeira metade do ano, disse aos analistas, numa conferência telefónica de resultados, Dennis Okhuijsen, presidente da Altice Europe, com toda a conclusão do processo até ao terceiro trimestre.

Serão vendidas cerca de 10 mil torres em França e cerca de três mil em Portugal.

Dennis Okhuijsen referiu na conferência de analistas que isso significava 100% em Portugal e entre 40 e 60% em França, mas a Altice Portugal esclareceu que estas percentagens se referem ao número de antenas que identificaram para venda. Ou seja, o plano é vender 100% das 3000 antenas identificadas em Portugal, o que, no entanto, não são todas as torres que a Altice tem no país.

Dennis Okhuijsen explicou a diferença pela dimensão dos dois mercados, mas também por questões fiscais.

Num esclarecimento, a Altice Portugal explica que detém um portefólio de 4000 torres, e desse universo "foram identificadas unicamente 3.000 que estão incluídas no portefólio de torres alienáveis do Grupo Altice, ou seja 75% do parque".

Das 3000 antenas, 1800 estão em espaços abertos e 1200 no topo de edifícios. As cerca de 1000 torres que não são alienadas "compreendem, entre outras, aquelas afectas a coberturas 'indoor' [dentro de edifícios], ao sistema SIRESP, à TDT e a outras instalações consideradas não externalizáveis, por se encontrarem em edifícios propriedade da Altice Portugal".

A Altice Portugal aproveita para explicar que quando se fala em venda de torres é apenas referente às estruturas metálicas e não aos equipamentos de rádio que permitem as comunicações.

Esta venda faz parte do programa de alienação de activos para diminuir o endividamento. Já chegou a acordo para vender o negócio grossista de voz internacional, que incluiu Portugal, mas também os centros de dados na Suíça.

Em procedimento está ainda a venda da operação na República Dominicana, cuja alienação deverá também ser acordada durante o primeiro semestre.

Em 2017, numa base proforma, a Altice comunicou uma dívida global de 32,5 mil milhões de euros, porque já retirou destes valores a Altice USA, alvo de uma cisão no início deste ano. A Altice USA tem uma dívida líquida de cerca de 20 mil milhões de euros.

O grupo Altice - dividido agora em Altice Europe, Altice TV e Altice Corporate - detém ainda, directamente, 3,4% da Altice USA, posição que não está nos planos imediatos vender.

Fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/empr...primeiro-semestre?ref=Telecomunicações_outros
 
A Altice Portugal aproveita para explicar que quando se fala em venda de torres é apenas referente às estruturas metálicas e não aos equipamentos de rádio que permitem as comunicações.

Quem compra quer as torres para quê. E depois a Altice aluga as mesma para ter lá os equipamentos? :cwm3:
 
Quem compra consegue rentabilizar alugando o posto a outros operadores.
A Altice ganha com encaixe financeiro e deixa de ter que se preocupar com o estado dos postes e a sua manutenção.
 
É como as empresas que vendem os seus próprios edifícios e a seguir os alugam às vezes a si próprios.

É o chamado leaseback. É uma operação de último recurso para quem precisa mesmo, mesmo, mesmo de dinheirinho fresco.
Para o grupo Altice pode ser um bom negócio mas para a firma PT/Meo é péssimo porque fica com um custo fixo alto e dependente duma entidade externa.
 
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"stratégie à la Gordon Gecko" (Wall Street, anos 80)... novidades só no Continente (mmm, se calhar tb não).
voz internacional já era, torres móveis a ir, próximo (aceitam-se sugestões)...
algum "Zandinga" por aí?
 
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"Completed sale of telecommunications solutions business and Data Center operations in Switzerland;
Entered exclusivity to sell international wholesale voice carrier business in France, Portugal and the Dominican Republic;
Dominican Republic - strong position in an attractive market - process underway;
French and Portuguese towers - largest portfolio to ever come to market in Europe - process underway for c.10k French sites and c.3k Portuguese sites."


Esclarecimento...
O pedido ao "Zandinga", era prá Altice Portugal (a de cá do bairro).
 
Última edição pelo moderador:
Vodafone quer suspender análise da AdC à compra da Media Capital
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A Vodafone interpôs uma providência cautelar a pedir a “suspensão da eficácia da intervenção da Autoridade da Concorrência (AdC)” sobre a aquisição da Media Capital pela Altice, noticia a Lusa.
Mário Vaz, presidente executivo da Vodafone Portugal, lembrou esta quarta-feira que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) tomou uma posição que a operadora de telecomunicações considera vinculativa.
Numa audiência parlamentar na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, requerida pelo Bloco de Esquerda a propósito da aquisição da Media Capital pela Altice, o presidente da Vodafone fez saber que, existindo no seio da ERC uma maioria de dois votos contra o negócio, a decisão do regulador dos media é “vinculativa e definitiva”.
A ERC, presidida então por Carlos Magno, defendeu não ter existido um consenso acerca do negócio, uma vez que não houve quórum dos três membros que na altura compunham o conselho regulador da entidade.
“Entendemos que era o momento de pedirmos a suspensão da eficácia” da intervenção da AdC, referiu Mário Vaz, citado pela Lusa. “Esta aquisição traz impacto para o nosso negócio (…), não escondo que temos interesse que o negócio não avance”, disse ainda o presidente executivo da Vodafone.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/201...ender-analise-da-adc-compra-da-media-capital/
 
Autoridade da Concorrência contesta providência cautelar da Vodafone
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A Autoridade da Concorrência (AdC) vai contestar a providência cautelar interposta pela Vodafone que pretende suspender a eficácia da análise do regulador à compra da Media Capital pela Altice.
Segundo avança o Negócios, fonte da AdC confirmou que o regulador foi citado pelo tribunal, sendo sua intenção avançar com uma contestação dentro do prazo estipulado para o efeito.
A Vodafone avançou com uma providência cautelar com o intuito de suspender a eficácia da análise da AdC ao negócio, por entender que a decisão do conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) é vinculativa.
Os três membros do anterior conselho regulador dos media não chegaram a um consenso em relação à viabilização do negócio, pelo que o processo passou para a alçada da AdC. No conselho regulador da ERC, o voto de dois dos seus membros foi no sentido de chumbar a concretização da operação. No entendimento da Vodafone Portugal, apesar de não ter existido um consenso, a decisão da ERC é vinculativa.

Fonte:http://www.meiosepublicidade.pt/201...ia-contesta-providencia-cautelar-da-vodafone/

Miguel Almeida: "Vamos ter de reagir para combater um ganho ilegítimo" se Altice comprar TVI
O presidente da Nos, que está a ser ouvido no Parlamento sobre a intenção de compra da Media Capital pela Altice, garantiu que a empresa também combaterá em tribunal se a operação for aprovada.
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Para a Nos a posição da ERC é também vinculativa, pelo que a compra da Media Capital pela TVI não devia estar já a ser analisada pela Autoridade da Concorrência.

A Vodafone já anunciou que irá avançar com uma acção principal para fazer valer a sua posição e avançou com uma providência cautelar para suspender a análise da AdC. Miguel Almeida, embora dizendo que subscreve a substância da acção da Vodafone, admitiu também recorrer ao Tribunal mas "no momento certo".

Miguel Almeida acrescentou que os reguladores têm a primeira voz, mas "não impede que haja debate público", devido aos impactos da operação.

Por isso, acrescentou, o timing da Vodafone "talvez não seja o certo", mas diz ser também a posição da Nos de que o veto da ERC é vinculativo.

"Mas partilhamos a perspectiva de que para nós houve uma deliberação da ERC e essa deliberação é vinculativa, devia ter terminado desde logo o processo", afirmou.

Miguel almeida acrescentou que a operação tem riscos até para o Estado democrático, pelo que considera que "não pode ser em qualquer circunstância ser permitida". Os danos, acrescentou, são "irreparáveis e irreversíveis"

Para Miguel Almeida é um negócio em que não se consegue colmatar os seus riscos com remédios comportamentais, difíceis até de fiscalizar, acrescentou.

Questionado pelo grupo parlamentar do Bloco de Esquerda sobre a reacção da Nos, Miguel Almeida assumiu que "teria [se for aprovada] de reagir em conformidade e eliminar aquilo que será uma vantagem ilegítima. Vamos ter de reagir para tentar combater um eventual ganho ilegítimo".
Fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/empr...ar-tvi?ref=HP_cruzados_blocohorizontal_record

Miguel Almeida: "Aprovação com remédios é acto de hipocrisia"
O presidente da Nos na audição parlamentar aproveitou para criticar também o Parlamento por ter demorado a eleger o novo conselho da ERC.
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"Seria estranho" que a operação de compra da Media Capital pela Altice fosse aprovada com compromissos, declarou Miguel Almeida, para acrescentar que seria "um acto de hipocrisia".

É que para o presidente da Nos, "não é possível definir remédios eficazes e que respondam aos riscos identificados", já que os remédios comportamentais são "difíceis de definir e a Autoridade da Concorrência não tem mecanismos de controlo para garantir que são cumpridos e tem de recorrer aos tribunais".

É pois um "cenário a evitar". Até pelos problemas de perceber que regulador tem a obrigação de zelar por alguns dos compromissos, como a obrigação de distribuição de canais.

"Vai levar a uma situação que ninguém faz nada e que os remédios não tenham eficácia".

Miguel Almeida aproveitou o facto de estar a ser ouvido na Assembleia da República para criticar o próprio Parlamento pela demora na eleição da ERC, de sua competência, deixando um conselho com apenas três elementos, e em que bastou "uma pessoa" para fazer seguir a operação.

"Há coisas que um dia vamos conseguir compreender", declarou sem especificar, mas deixando a dúvida sobre a declaração de voto do então presidente da ERC, Carlos Magno, que falou da idoneidade de Patrick Drahi, que, conforme disse Miguel Almeida, nem faz parte da gestão da Altice Portugal.

Foi o voto de Carlos Magno que fez avançar a operação. Os outros dois elementos do conselho da ERC tinham votado favoravelmente os pareceres negativos dos departamentos jurídicos e técnicos da ERC.

"Um único cidadão que tem este poder e depois justifica desta forma", deixa dúvidas a Miguel Almeida, que não deixou de dar o recado: "o Parlamento não escolheu a tempo o conselho".

Fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/empr...dios-e-acto-de-hipocrisia?ref=Empresas_outros
 
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Bruxelas prepara-se para multar Altice pela compra da PT Portugal
Bruxelas estava a investigar a compra da PT Portugal por parte da Altice. A Reuters diz que a Comissão Europeia vai mesmo avançar com uma multa.
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Os serviços de concorrência da Comissão Europeia estão a preparar uma multa à Altice pela compra da PT Portugal, revela a Reuters esta quarta-feira, 18 de Abril, citando uma fonte próxima do processo que pediu anonimato. A decisão deverá ser conhecida na próxima semana, ainda a mesma fonte.

A Comissão Europeia está a investigar se a Altice começou a gerir a PT Portugal antes mesmo das aprovações regulatórias obrigatórias para que a operação de compra pudesse prosseguir.

"A nossa investigação neste processo está a decorrer", disse, em Abril, ao Negócios fonte oficial da direcção de concorrência, liderada por Margrethe Vestager, assumindo não poder dar mais informação. A investigação não tem prazo de conclusão, mas "obviamente estamos a analisar o caso o mais rapidamente possível", revelou ainda a mesma fonte.

A Comissão Europeia anunciou, em Maio de 2017, que tinha enviado uma nota de objecções à Altice, alegando que a empresa francesa teria infringindo as regras de concentração, ao assumir a aquisição da PT Portugal antes mesmo das respectivas aprovações.

A Altice notificou a Comissão Europeia, em Fevereiro de 2015, da aquisição da PT Portugal, tendo recebido luz-verde, com compromissos, a 20 de Abril de 2015. A operação ficou concluída em Junho desse ano, depois de a empresa francesa ter chegado a acordo com os brasileiros da Oi para ficar com a PT Portugal em finais de 2014.

Só que Bruxelas suspeita que a Altice implementou, de facto, os processos de aquisição antes mesmo da aprovação da compra por parte da Comissão Europeia e, em alguns casos, até mesmo antes da notificação. "Em particular, a Comissão considera que o acordo de compra entre as duas companhias colocou a Altice em posição de exercer um poder de influência decisivo na PT Portugal antes da notificação e da aprovação", explica Bruxelas no comunicado, dizendo que se concluir que a aquisição foi implementada antes da aprovação a Altice arrisca uma coima de até 10% do seu volume de negócios.

A Altice tem discordado desta visão. "O grupo discorda das conclusões preliminares da Comissão Europeia", tendo submetido em Agosto de 2017 a sua defesa. Em Setembro do ano passado, apurou o Negócios, ainda houve lugar a audições. Mas a Altice, no relatório e contas, explicou que a falta de linhas de orientação sobre a metodologia de aplicação de coimas nestes casos levou a que o grupo francês não provisionasse qualquer valor para eventualidade de ser condenado ao pagamento de uma coima.

Fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/empr...-compra-da-pt-portugal?ref=_destaqueshomepage
 
Renascença “aprova” compra da TVI pela Altice
O presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia disse à Lusa que "se as entidades reguladoras funcionarem" para a empresa "não há problema" a compra da Media Capital pelo grupo Altice.


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"A nossa questão é: se o mercado funcionar e as respectivas entidades reguladoras funcionarem, para nós não há problema, desde que salvaguardem o funcionamento das coisas", afirmou Américo Aguiar, presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença Multimédia, sobre o processo de compra da dona da TVI pela Altice, que está em fase de investigação aprofundada pela Autoridade da Concorrência (AdC).

"Fomos ouvidos na ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social] no tempo de Carlos Magno [presidência anterior] e o que nós dissemos foi: ponto um, somos a favor do funcionamento do mercado; ponto dois, desde que as várias entidades reguladoras funcionem bem".
E, segundo Américo Aguiar, "aí é que está a fragilidade" no que respeita aos reguladores.

"Acho que é reconhecida, até pelos próprios", prosseguiu.

Sobre a posição do Grupo Renascença Multimédia relativamente ao negócio, Américo Aguiar foi peremptório: "Não faz sentido sermos contra o funcionamento do mercado, somos uma empresa privada".

Agora, no que respeita às entidades reguladoras envolvidas no processo, o presidente questiona: "Será que têm meios? Será que a legislação é adequada".

No entanto, "tudo pode ser mais complicado para a verdade das coisas se tivermos tudo mais absorvido em dois ou três grupos. Daqui a pouco temos os media do Estado, a Renascença e um ou dois gigantes que vão ser eucaliptos que vão absorver na totalidade aquilo que existe", alertou.

Além disso, "no meio disto tudo, temos o Facebook ou a Google" que, "enquanto a União Europeia não regular" continuarão a ficar com uma fatia importante das receitas de media, que se estima que ascenda a 70% no digital.

Em 15 de fevereiro, a AdC decidiu abrir uma investigação aprofundada à compra do grupo Media Capital pela Altice por existirem "fortes indícios" de que a operação poderá resultar em "entraves significativos" à concorrência.

Fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/empr...mpra-da-tvi-pela-altice?ref=Empresas_Destaque
 
Bruxelas multa Altice em 125 milhões de euros por controlar PT sem ter autorização

"Bruxelas justifica ainda que a coima aplicada pela Comissão Europeia à Altice reflete a gravidade da infração e pretende dissuadir outras empresas de violarem as regras da concorrência. Operador franco-israelita vai recorrer

A Comissão Europeia (CE) aplicou esta terça-feira uma coima de 124.5 milhões de euros à Altice, a empresa multinacional de rede por cabo e telecomunicações, por ter concluído a compra da operadora portuguesa de telecomunicações PT Portugal antes da notificação ou autorização de Bruxelas. A Altice já reagiu, dizendo que vai recorrer judicialmente, por discordar claramente dela.

A Direção Geral da Conocrrência Europeia (DGComp) já estava a investigar a Altice neste processo desde maio de 2017. A Altice iniciou o processo de compra em 2014 e entrou formalmente na PT em junho de 2015.

"As empresas que atuam prematuramente e realizam concentrações antes da sua notificação ou autorização prejudicam o sistema de controlo das concentrações. Este é o sistema que protege os consumidores europeus de eventuais concentrações que resultem em aumentos de preços ou na limitação da oferta", adiantou a comissária com a pasta da concorrência, Margrethe Vestager.

Bruxelas justifica ainda que a coima aplicada pela CE à Altice reflete a gravidade da infração e pretende dissuadir outras empresas de violarem as regras da concorrência.

A Altice, sublinha a DGComp, estava ciente das suas obrigações, mas ainda assim violou as regras europeias. A coima poderia ir até 10% do volume de negócios. Mas a Comissão decidiu aplicar apenas 0,6% das receitas de 2016, que ascenderam a 2,3 mil milhões de euros. A Altice não tinha feito ainda qualquer provisão para o caso de eventualmente vir a ser alvo de uma coima da Comissão, como acabou por acontecer.

Segunda coima por questões de concorrência
Não é a primeira vez que a Altice é multada por não cumprir regras de concorrência. Quando adquiriu a francesa SFR e a Virgin Mobile também teve de pagar uma coima de €80 milhões por ter avançado com o negócio antes da aprovação da operação. Dessa vez a Altice não recorreu. Agora em comunicada considera que este "caso difere inteiramente” dos contornos do caso da Numéricable/SFR/Virgin, no qual a Altice não questionou as alegações apresentada.

Quando uma operação de concentração está sob análise nos reguladores da Concorrência, as empresas envolvidas têm de ficar paradas, só funcionam normalmente as atividades operacionais.

Bruxelas suspeitou que isso poderia não ter acontecido na compra da PT, e que o acordo de compra celebrado entre as duas empresas tinha colocado a Altice numa posição de exercer influência sobre a PT antes da notificação ou da aprovação, coisa que a empresa liderada por Patrick Drahi terá mesmo feito, segundo concluiu a DGComp.

Foi na sequência do colapso do grupo Espírito Santo (GES), que atingiu a PT em cheio, já que esta tinha investido quase €900 milhões no grupo liderado por Ricardo Salgado, que se criaram as condições para a brasileira Oi vender a PT. A Altice, que estava em Portugal através da Oni, não deixou escapar a oportunidade, e avançou para a compra. Propôs adquirir a PT por €5,7 mil milhões, e saiu vencedora.

A 2 de junho de 2015, Armando Pereira, o sócio português da Altice, entrava na PT como seu presidente."

Fonte: http://expresso.sapo.pt/economia/20...r-controlar-PT-sem-ter-autorizacao#gs.TePAbKY
 
Altice faz proposta com oito compromissos para fazer aprovar compra da TVI
O processo de compra da Media Capital pela Altice está em investigação aprofundada pela Autoridade da Concorrência. O Expresso avança que a Altice fez uma proposta com oito compromissos para fazer aprovar a compra.


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A Meo já avançou com a proposta de oito compromissos junto da Autoridade da Concorrência para tentar fazer aprovar a compra da Media Capital, avança o Expresso.

O jornal da Impresa avança que um dos compromissos é a autonomização dos negócios de distribuição de canais, conteúdos, publicidade e televisão digital terrestre, com a garantia dada pela Altice de que estes negócios serão da responsabilidade de empresas distintas dentro do grupo.

Na televisão digital terrestre, avança o Expresso, a Altice compromete-se ao acesso em condições de transparência de preço e numa base não discriminatória, o que, aliás, ficou previsto no concurso que atribuiu à Meo a rede TDT.

Um outro remédio é o de implementar uma oferta regulada de acesso à plataforma da Meo e a outras novas plataformas de televisão durante 5 a 10 anos.


Ainda segundo o Expresso, um outro compromisso é algo que a Altice tem referido sempre que fala do negócio. Obriga-se a não ter canais exclusivos na plataforma de televisão Meo, garantindo da mesma forma que não irá limitar o acesso aos serviços dos concorrentes e disponibilizará na sua plataforma os canais de operadores concorrentes da TVI que estarão, salvo algumas excepções que venham a ser definidas, nas oito primeiras posições da grelha.

O espaço publicitário da Media Capital não ficará limitado, compromete-se a Altice, dando, ainda, como garantia que vai evitar troca de informação concorrencial através de firewall, mas também limitando a mobilidade de trabalhadores entre as duas empresas.

Estes são, segundo o Expresso, os compromissos que a Altice propôs à Autoridade da Concorrência que tem em investigação aprofundada a compra da Media Capital por o grupo de telecomunicações. As partes esperam para breve a decisão final. Os remédios, como acontece nos processos de concorrência, serão supervisionados por uma entidade ou pessoa independente.

Fonte:https://www.jornaldenegocios.pt/emp...compromissos-para-fazer-aprovar-compra-da-tvi
 
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