Conselhos a recém-licenciado Eng. Informática

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Acham que um curso de inglês B2 realizado no Instituto de Línguas da minha Universidade é uma mais valia? O curso dá certificado e creio que o B2 corresponde a um First English Certificate (FEC)

Eu creio que já tenho competências de B2 mas não tenho algo que me certifique este conhecimento, daí o meu interesse em tirar o curso.

Ter "Canudos" para provar aquilo o que sabes é bastnate importante, por isso se não te causa grande diferença em carga horária não te faz mal nenhum frequentar o curso.

Qquanto ao github, é um sistema de controlo de versões que te permite controlar versões do teu código e guarda las em repositórios na web que podem ser mostrados a outras pessoas. Ou seja no teu currículo colocas um link para o teu perfil para o recrutador ver o teu código.
 
Uma coisa que reparo, e eu também fui vitima, é que o pessoal não tem noção do que um eng. informático pode fazer alem de programar, a 100%. Mesmo esta thread está muito centrada à volta de programação, que é por excelência a area de um eng. informático, mas está longe de ser a unica ou mesmo a mais atrativa.

Continuo a não ser a melhor pessoa para falar disto, mas acho que devia ser feito um leque de opções. Principalmente porque é importante se saber o que se quer, e se não conhecem as opções também não as vão procurar.

Administração sistemas, QA, tester, consultadoria ( estratégica e afins, não programar ), etc etc!
 
Uma coisa que reparo, e eu também fui vitima, é que o pessoal não tem noção do que um eng. informático pode fazer alem de programar, a 100%. Mesmo esta thread está muito centrada à volta de programação, que é por excelência a area de um eng. informático, mas está longe de ser a unica ou mesmo a mais atrativa.

Continuo a não ser a melhor pessoa para falar disto, mas acho que devia ser feito um leque de opções. Principalmente porque é importante se saber o que se quer, e se não conhecem as opções também não as vão procurar.

Administração sistemas, QA, tester, consultadoria ( estratégica e afins, não programar ), etc etc!

Confere. Mas os próprios cursos de engenharia informática orientam os alunos muito para a programação, quando não é só isso que se faz.
 
Sim, mas depende das áreas. Eu depois de terminado o estágio profissional que fiz, nunca mais trabalhei em desenvolvimento/programação (atenção, não significa que não programe). A área de QA/testing é uma área onde não é preciso assim grande experiência profissional, e há mesmo empresas que contratam pessoas para estágios na área.
 
Mas por exemplo, penso que para áreas mais de análise funcional, requisitos dificilmente um recém-licenciado/mestre consegue ficar com uma função dessas no inicio de carreira, até porque não tem experiência. Mas admito que aconteça, deve é acontecer muito pouco.
 
Dependerá do mestrado, não? Eu com licenciatura "normal" de 5 anos (que, por uma estranhíssima coincidência, é a duração exacta dum tal mestrado de Bolonha) veria isso como um sidegrade e não um upgrade na qualificação académica.
 
Sim mas eu tenho de 3 anos.
Ja por isso quem tirou de 5 anos praticamente so tem de fazer a tese... Porque tem equivalencia a mta coisa...
 
Eu sinceramente acho que vale mais a pena tirar especializações e certificações relacionadas com o que estamos a fazer do que o mestrado.

E contra mim falo, que estou a tentar acabar o mestrado, porque so falta a tese e uma cadeira, e nao queria deixar isto por acabar estando tão perto, no entanto dedicasse o tempo a certificações e era mais útil caso tenha que mudar de emprego.
 
O github é tipo um "rede social" para programadores. O melhor é mesmo fazer um pesquisa sobre github e bitbucket.org.
É optimo para trabalhar rede e em equipa. Um exemplo, sempre que inicio um projecto faço uma pesquisa sobre se alguém da rede teve a mesma ideia, assim basta fazer um cópia do original (o fork) e adaptar à nossa maneira. Depois o master (o criador) pode sempre fazer o merge. Em suma, é uma plataforma colaborativa de código.

O stackoverflow é um site de perguntas de respostas, como o conhecido yahoo answers, com um sistema de reputação. Há pessoal que foi recrutado devido ao seu high score nesta plataforma.

Porque aconselhas a criar perfil no github?

Porque a entidade empregadora por vezes gosta de saber como coda o empregado. Coloca o url do teu perfil do github no CV.
É também a plataforma de eleição para conhecer novos desafios e novas técnicas.
 
Última edição:
Que sítios aconselham para quem quiser programar pequenos projectos para juntar ao currículo, tipo sítios com exercicios/desafios/projectos para fazer ?
 
Para quem acabou o curso e está à procura do 1ºemprego:

- criem um perfil no LinkedIn. Muitas empresas TI andam à caça de profissionais lá.
- não vale a pena tentarem candidatar a posições onde dizem que precisam de alguém com experiência. E depois, existem anúncios à caça de pessoas sem experiência.
- não se preocupem com a falta de experiência, que muitas empresas percebem disto. Eu não tive conhecimento em desenvolvimento web, e mesmo assim fui inserida num projeto de desenvolvimento de aplicação web. As pessoas inexperientes são ajudados pelos mais séniores, e geralmente não é muito difícil adaptarem-se em pouco tempo.
- como não têm experiência, tentem realçar os projetos mais importantes e relevantes que fizeram na faculdade no perfil LinkedIn/CV. Até podem levar 2 ou 3 relatórios de projetos para entrevistas. Na altura fiz isso (levei um ou outro de programação e um de base de dados, e até projetos de desenho/UML podem ser uma mais valia).
- ao contatar as empresas, enviem o CV por e-mail e tentem escrever algo simples.
- este ponto é por experiência própria, mas quando fiz o estágio da licenciatura, fiz na minha empresa mas na altura não entrei como um estagiário. Entrei com contrato normal, e apenas disse que quando precisava de fazer o estágio, apenas precisava de elaborar um relatório sobre o que faço no projeto e apenas preciso de um coordenador do lado da empresa (que foi o gestor técnico do projecto). Ou seja, é possível ganharmos o salário normal e fazer o estágio na mesma. Pessoalmente acho que a maioria dos estágios propostos pelas empresas não valem nada, pois a aprendizagem continuaria a ser on job, e depois trabalham o mesmo mas recebem pouco ou nada. Aconselho procurarem empresas por vocês e depois falam da possibilidade de fazer o estágio que é apenas fazer um relatório e a apresentação. Na altura tinha 2 empresas que me queriam pagar 800€ (líquidos acho eu) e tal ou 1250€ brutos mais subsídio de alimentação, e ambos foram contratos normais sem termo. Escolhi a que pagava mais e ao fim de 3 anos continuo na mesma empresa. Não entrei como estagiária mas fiz estágio.
- as horas extras e os projetos serem bons depende de cada projeto e não tanto da empresa em si. Mas infelizmente sair às 18h é raro, embora se tivermos sorte e calhar ficarmos com um bom gestor, eles sabem que trabalhas as 8h e não se importam com isto.
 
Ora boas.

Sou um recém-licenciado em Engenharia Informática, e tal como muitos estou a procura da minha primeira oportunidade nesta área. só que ao estar a preparar o CV para mandar para empresas da área, surgiu-me uma dúvida. Durante a licenciatura, trabalhei(e ainda trabalho) num emprego part-time/full-time, para conseguir pagar a faculdade, e a questão que tenho colocado, é se deve-se colocar esse emprego no CV, mesmo que não tenha nada a ver com a área ao qual me estou a candidatar. Vendo por perspectivas, se calhar não faz muito sentido estar a pôr algo que não tem nada a ver com a minha candidatura para a área de Engenharia Informática, mas por outro até pode ser apreciado pelo recrutador que o candidato já tenha alguma experiência no mercado de trabalho, mesmo que não seja a área da empresa para o mesmo se candidatou.

Se alguém me puder esclarecer esta dúvida, fico agradecido :)
 
É um pouco subjectivo, mas no mínimo demonstra a tua capacidade e vontade para aguentar com estudo e trabalho em simultâneo.

E regra geral, quem já trabalhou durante algum tempo já tem uma série de boas práticas que quem nunca trabalhou não tem (há casos e casos, claro). As empresas reconhecem isso.

Na minha opinião, deves meter essa experiência no CV, a não ser que seja mesmo algo fora do contexto (ex: trabalhar na Worten, porreiro. Trabalhar como modelo... talvez não tão porreiro)
 
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