Discussão Conversa da Treta: Fotografia & Video

Na E-M1 Mark II com um ligeiro apoio é possível fazer em mão.

É muito possível que um próximo firmware permita fazer fotos de alta resolução facilmente em mão. Pelo menos é o que a Olympus diz.
 
É in-camera.
Ao mais pequeno movimento tens ghosting.
Mas existem paisagens em que será possível.

Mas sim, vejo-me a usar isto mais em produto e macro.

Cumps
Sim em produto e macro (de objectos inanimados) dá de certeza. Mas para esses fins não estou a ver grande utilidade de tantos mp a não ser para uso profissional, porque se for apenas para fazer crop, podias sempre aproximar mais a maquina (pois sabes o que queres fotografar e tens tempo para preparar a foto)...

Mas é melhor ter, do que não ter :)

Na E-M1 Mark II com um ligeiro apoio é possível fazer em mão.

É muito possível que um próximo firmware permita fazer fotos de alta resolução facilmente em mão. Pelo menos é o que a Olympus diz.
Não me parece que o problema seja fazer ou não em mão, mas sim o movimento da cena...
 
O problema é quando te queres chegar mais perto e não consegues (a lente só vai a 1:1).

E não é só pelo crop, mas também pelo detalhe e controlo do ruído.

Acredito que a longo prazo venha a usar pouco isto, mas é sempre bom ter, como dizes acima :)

Lindo era a Olympus arranjar maneira de conseguir este modo high res de forma instantânea.

Não me parece que o problema seja fazer ou não em mão, mas sim o movimento da cena...
Eu vejo isto como se fosse uma longa exposição.
Existe muito "paisagista" a preferir longas exposições até :)
O efeito de ghosting, do modo high res, parece-me semelhante ao efeito de uma longa exposição.

Cumps
 
Última edição:
Mas 1:1 em m4/3 já seria um objecto com menos de 18mm, só se for um detalhe a uma pedra preciosa de um anel ou algo assim, de resto não estou a ver muitos produtos ou objectos inanimados mais pequenos que isso, ou pelo menos serão situações particulares...

Mas em m4/3 tens ruido mesmo com ISO baixo? é que neste tipo de fotografia tipicamente estás com tripe e com luz controlada, logo podes usar o ISO mais baixo....

Infelizmente é diferente o ghosting de uma longa exposição vs multiplas exposições, numa longa exposição tens um arrasto completamente blured (ou até mesmo uma ausência do movimento caso a longa exposição seja suficientemente prolongada), numa multipla exposição tens a parte em movimento sobreposta X vezes na imagem. Em PP com mascaras e afins consegues resolver o problema, mas in-camera ficas limitado ao que a máquina estiver programa para fazer...
 
Estou a falar em grandes magnificações, principalmente em insectos mortos (era uma coisa que fazia muito antes).
Chegava a ir a 3:1 ou 4:1 - nessas magnificações todas as falhas são ampliadas.
Em MFT sinto ruído quando puxo muito pela edição (mesmo em ISO 200, 400), e em insectos tem que se puxar muito pelas sombras, se forem bichos escuros...
Os 80Mpx permitem-me o dobro do crop, ou o mesmo crop com mais qualidade.

Claro que o caminho melhor é conseguir a magnificação desejada com tubos e lentes melhores, mas isso é mais difícil :D

Por exemplo

27784981970_bf7a628e1a_b.jpg


Isto é um crop enorme.
Com os 80Mpx conseguia, das duas uma - esse crop com muito mais resolução, ou chegar ainda mais perto dos olhos.
Essa foi a ISO 100 com a D7200 - mesmo assim notas algum grão se fizeres zoom (e mesmo sem zoom).

O "problema" aqui é trabalhar com as 20 exposições de 80Mpx para fazer o stacking (quando não são stacks de 50 ou 60 fotos).
Mas acredito que iria ficar uma foto com um detalhe espectacular (pelo menos pelo que tenho visto que isto consegue fazer).

Cumps
 
Emanuel esse processo é à base de extrapolação.

Vindo de um sensor m43, não esperaria milagres.

Ainda assim cá estarei para te ver testar isso como fazes e bem.
 
Usa a maquina mais pequena e leve em estúdio onde não faz diferença, usa a máquina maior e mais pesada fora onde faz diferença, tá certo :D
Estou a falar em macro.
A máquina que andava comigo, todos os dias, era a E-M5. Agora passa a ser a PEN-F.
Mas quando é macro, levo a D610 + Tokina.

Para esses flocos, lá está, preciso de muita magnificação.

Cumps
 
Faz sentido no que diz respeito à qualidade de imagem e ao que tens que puxar pelo RAW, na edição...
Sinto isso na rua - em "estúdio", com tudo controlado, consigo resultados consistentes com ambos os sistemas (tanto que cheguei a afirmar que MFT era tão capaz quanto APS-C, para macro).
Comecei a notar quando tive que puxar o ISO a 800, numa das minhas saídas, e não ter conseguido aproveitar nenhuma foto, devido ao ruído.

Cumps
 
Não consigo, com o meu sistema de difusão. Já discutimos isso umas páginas atrás...
O melhor macro-fotógrafo que conheço também faz isso (aliás, aprendi com ele) - usa ISOs mais elevados para controlar melhor o flash.
Na D610 posso ir a 800, 1000, ou mesmo mais um bocadinho - praticamente sem grão. Nas MFT não posso (na D7200 não gostava de passar dos 400 de ISO).

Cumps
 
400 é o default de flash na canon.

Acaba por ser o valor que uso para permitir menor potência do flash (1/16 a 1/32) e tempos de recycle aceitáveis para permitir múltiplos disparos consecutivos.
 
Bem, eu ia colocar isto na thread da Fuji mas foi fechada.

Por tanto venho colocar isto aqui.

Há uns dias li isto sobre in body stabilization na Fuji:

Fuji Managers Takashi Ueno and Shusuke Kozaki have given the answer to fujilove.

“First of all, our XF mount is not compatible with IBIS. You may be thinking that our mount size is similar to competitors’ and why Fujifilm cannot do it. The answer is simple: for the sake of image quality.

IBIS has both advantages and disadvantages. IBIS moves the sensor in the mount to stabilize the image. To secure the amount of light at any position, the diameter of mount must cover the wider image circle considering the margin of sensor movement. The diameter of our mount was designed for the image circle without IBIS. It means the amount of light at the corners is reduced when the sensor is shifted. We could correct it digitally, but we don’t want to do it: we don’t want to compromise our image quality.

To cover the larger image circle, not only mount size (and body size), but also lens size must be bigger. We are pursuing the best balance of image quality, size and weight of both cameras and lenses, operability and performance. When we were deciding on the design of our mount, we decided to provide the best quality body and lens in comfortable small package as the best balance. And we don’t think this direction will be changed in the future. Our highest priority is always image quality. We hope you agree!”

Para quem acha que as Fuji ficam atrás por não serem um robot de cozinha cheia de funcionalidades, há quem dê valor a isso mesmo.

E a prova está aqui, há sempre uma factura a pagar.

Eu não sinto qualquer falta de IBIS assim como não sinto falta de touch screen e de outras funcionalidades.

E como cliente gosto desta filosofia da marca.
 
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