Discussão Conversa da Treta: Fotografia & Video

Pah, isso é tudo muito lindo...mas alguém se está a ver a deixar a câmara em casa, parada e ligada, a gastar bateria, em vez de a arrumar no seu devido sítio, para evitar apanhar pó, poupando as baterias para quando depois for fotografar? Pois...nem eu :P

Uma câmara não é um telemóvel. Nos telemóveis as pessoas ligam o carregador à noite e assim fica até à manhã. As câmaras, por sua vez, ficam arrumadas e guardadas.

Em compactas acredito que isso possa vir a surgir mais cedo ou mais tarde, mas em ILC's...isso tem que ser feito pelo PC. É uma abordagem diferente.

EDIT: neste post refiro-me ao backup automático em cloud
 
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Uma coisa é "perder o sinal enquanto o GPS está ligado", outra coisa é "obter sinal ao ligar o GPS". Estas soluções resolvem o primeiro problema, mas não o segundo.



Para detetar, não. Para transferir dados, sim. E o A-GPS envolve transmissão de dados usando a rede GSM. Dificilmente essa transmissão poderia ficar em "sinal aberto" (até porque isso poderia levantar problemas de segurança e até de abuso da rede).



E quanto é "bem rápido"? 1 ou 2 minutos? Nesse tempo consegues caminhar uns bons metros. Com um tracker sempre ligado tens um erro de <5 segundos.


Mas tudo isto é pouco importante.

É preciso perceber que o que realmente queremos não é "ter GPS na máquina", mas sim "fazer geo-tagging das fotos". Soluções como o snapbridge da Nikon podem resolver a questão do geo-tagging de forma elegante e eficiente, sem precisar de acrescentar mais hardware às máquinas. Mas para isto é preciso desenvolver o software. E aí é que os fabricantes de máquinas fotográficas têm dado mostras de desinteresse, incapacidade ou incompetência (a atual implementação do snapbridge é um exemplo disso).
Ter uma pré localização anterior tem sempre utilidade.
Mas não estava propriamente a procurar resolver os problemas do GPS em 1 post, estava a dizer que outras aplicações também têm as suas dificuldades e o que é preciso é abordar o assunto seriamente. Os fabricantes de carros também não são propriamente trutas da informática e fazem muito melhor figura.
 
mas alguém se está a ver a deixar a câmara em casa, parada e ligada, a gastar bateria, em vez de a arrumar no seu devido sítio

Ter Wi-Fi não te obriga a "deixar a câmara em casa, parada e ligada, a gastar bateria".

O Wi-Fi ajuda em todas as situações que envolvem a sequência tira cartão da máquina -> mete no leitor -> transfere para o PC -> tira cartão do leitor -> mete cartão na máquina, que é algo que qualquer fotógrafo faz em maior ou menor medida.

Já tive trabalhos em que era preciso estar várias horas a tirar uma fotografia e transferi-la imediatamente para o PC, e onde o tira-cartão/mete-cartão constante simplesmente não era viável.

Os tempos em que tirávamos uma foto hoje e só a podíamos partilhar para a semana já lá vai. Até no filme esse tempo foi reduzindo até chegar à hora. No digital seria expectável que o tempo fosse ainda mais reduzido, mas isso não é possível enquanto existir o estrangulamento do tira-cartão/mete-cartão para fazer chegar as fotos à Internet.

Esta é a aplicação mais óbvia de Wi-Fi em máquinas fotográficas. Mas não é a única. O mais triste é que mesmo as poucas máquinas fotográficas com Wi-Fi tem implementações tão más desta funcionalidade que o tira-cartão/mete-cartão acaba por ser melhor.


Mas não estava propriamente a procurar resolver os problemas do GPS em 1 post, estava a dizer que outras aplicações também têm as suas dificuldades e o que é preciso é abordar o assunto seriamente

Nisso estamos de acordo. Os aspetos tecnológicos do GPS e do Wi-Fi são da responsabilidade de múltiplas indústrias e todos podem beneficiar dos avanços conseguidos, mas as aplicações e sobretudo a sua integração com o equipamento de captura é da responsabilidade dos fabricantes de equipamento de captura.
 
@strobe, eu referia-me ao backup automático na cloud ;)

Dei agora conta que o meu post não especificava :P

Para copiar automaticamente para o PC não é preciso grande coisa, basta um conceito de tethering via wifi (nem sei se já existirão câmaras que o façam, mas assumo que não). Isso não é difícil de desenvolver, mas certamente tem bastante impacto na bateria, devido à utilização constante (fazes um burst de 7 fotos, são 7 ficheiros que ela envia de forma sequencial, e depois mais 3, e depois mais 1, e mais 1, e mais 1...e está sempre o wifi a trabalhar)

Há também quem trabalhe com a câmara permanentemente ligada ao PC por cabo. Em estúdio acho isto perfeitamente viável
 
@strobe, eu referia-me ao backup automático na cloud ;)

Dei agora conta que o meu post não especificava :P

Para copiar automaticamente para o PC não é preciso grande coisa, basta um conceito de tethering via wifi (nem sei se já existirão câmaras que o façam, mas assumo que não). Isso não é difícil de desenvolver, mas certamente tem bastante impacto na bateria, devido à utilização constante (fazes um burst de 7 fotos, são 7 ficheiros que ela envia de forma sequencial, e depois mais 3, e depois mais 1, e mais 1, e mais 1...e está sempre o wifi a trabalhar)

Há também quem trabalhe com a câmara permanentemente ligada ao PC por cabo. Em estúdio acho isto perfeitamente viável

Sim, já há wifi tethering (Fuji X-T2 por exemplo, mas é lento a passar raws).
 
Mas querer a câmara sempre a passar "sozinha" fotos para o PC ou ligada em permanência são requisitos mais para um profissional do que propriamente para um amador/entusiasta, para além do provável consumo muito superior de bateria.

Continuo a achar que o wifi é uma funcionalidade "engraçada", mas dificilmente um deal breaker para um amador/entusiasta.

Também disseram que por ter um dongle uso menos, mas na verdade o dongle é tão pequeno que anda preso nas presilhas da máquina, sempre à mão, pouco mais complicado do que carregar num botão. Ou seja, tenho disponível, uso algumas vezes, mas a realidade é que tendo micro SD, passo fotos para todo o lado, mesmo para o tlm, com um tira cartão /mete cartão.

A dimensão dos ficheiros de 24 MP torna tudo muito lento via wifi, pelo menos com os meus equipamentos.

Também não tem grande interesse para mim porque organizo td por "sessões /datas", mas consigo ver mais utilidade no GPS para a organização das fotos, do que no wifi.
 
Sim, já há wifi tethering (Fuji X-T2 por exemplo, mas é lento a passar raws).
Pois...não me admira, é muita informação. Se forem 20MB por cada um, tiras 7 num minuto e a câmara já tem que enviar 140MB por wifi, enquanto tem que continuar disponível para continuar a fotografar sem perder performance. Mas uma câmara, a levar um módulo wifi...já vamos com muita sorte se suportar 802.11n a 65Mbps. Maiores velocidades de transferência iriam exigir ainda mais processamento, e maior consumo energético.
 
já vamos com muita sorte se suportar 802.11n a 65Mbps

A fasquia já desceu tanto que suportar um standard com 8 anos já é "muita sorte". Faz lembrar o tempo que demorou USB 3 a começar a ser adotado. Por este andar... USB-C lá para 2025.

Sinceramente não entendo como é que defendem a falta de suporte de Wi-Fi em ILCs que custam muitas centenas de euros, quando é uma componente fundamental para as integrar na Internet das coisas e um módulo 802.11ac com Bluetooth 4.1 custa menos de 10€. Mas já quando o vídeo apareceu em DSLRs houve quem achasse mal "ter mais sem pagar muito mais".
 
Eu menciono os 802.11n a 65Mbps porque "são a norma" nos dispositivos baratos e/ou de baixo consumo, tipo câmaras, telemóveis baratos, GPS, gadgets, etc

Colocar módulos melhores acaba por já exigir a adição de melhores processadores (ou processadores adicionais), com maior consumo energético, maiores custos, e mais complexidade na instalação.

Principalmente no caso duma câmara, em que temos processadores concebidos especialmente para o processamento de imagem, para metermos lá um módulo wifi com alta performance, isso obrigava a um processamento paralelo (bastante processamento) dedicado ao envio (embora pudesse também ter outras funções, claro), mas que também iria ter impacto nas fps que a câmara...ou por estar à espera de envio, ou por estar a escrever para o cartão...e aí já ninguém ia gostar também :P

Lembrando também que esse módulo de 802.11a/ac teria que ser acompanhado de router e/ou PC que também suportasse as normas, e que nem toda a gente já tem.

Resumindo, é lixado, mas é melhor por cabo e por cartão. Escrevermos a 80MB/s num cartão são 640Mbps. Enviar isso por wifi não é pêra doce. Mesmo os smartphones dos dias de hoje não atingem isso :P
 
Porquê misturar carga e transferência? Não vejo vantagens nisso.

E porque não?

Enquanto estiveres a transferir fotos, já estás a carregar. Com isso ganha-se tempo.

Nem precisa de ser uma dock. Uma ligação USB standard deve servir. Assim sempre é menos um tijolo (carregador/dock) a transportar em viagem.
 
Isso existe nas Sony mirrorless. È lento a carregar para xuxu, e limitativo para canario.. O que ja se criava era um power bank portatil para carregar as baterias ja com slot para as bat incluido.. Isso era utilizavel em viagem, no meio do monte, no meio do nada, etc :D
 
Última edição:
Malta, digam-me uma coisa...
Eu pouco conheço de equipamentos mirrorless, e por isso é que prefiro fazer a pergunta.

Mas se eu vos perguntasse por:

- Uma câmara com lente prime bem luminosa (no mínimo f/2.8, idealmente f/2 ou mais)
- Lente intermutável ou não (indiferente)
- Distância focal equivalente (em 35mm) entre 50mm e talvez 80mm (entre standard e short tele)
- OVF ou EVF obrigatório
- Tão pequena quanto possível
- Não obrigatoriamente um modelo novo, mas RAW seria obrigatório
- Nada de smartphones

Quais seriam as vossas sugestões?

Vamos ignorar qualquer questão de orçamento, porque não vou comprar nada. Eu quero sobretudo é saber se o conceito existe.

Isto é essencialmente por curiosidade, porque já muitas vezes pensei em ter uma 2ª câmara mais pequena e super-portátil, mas a verdade é que nem sei em que direcção olhar. O que eu desenho mentalmente até pode nem existir, sei lá.

Cumps
 
Pen-F com Oly 25mm 1.8 ou Leica 25mm 1.4...
Fácil :)

Next question :D
Pronto, vou apertar um bocadinho os critérios então :biglaugh:

E algo com menos profundidade (corpo + objectiva)? Mesmo que sacrificando um bocadinho a abertura de diafragma.

Não esquecendo as distâncias focais (as Fuji x100f e x70 têm um bom conceito, mas são grandes angulares).
 
Pronto, vou apertar um bocadinho os critérios então :biglaugh:

E algo com menos profundidade (corpo + objectiva)? Mesmo que sacrificando um bocadinho a abertura de diafragma.

Não esquecendo as distâncias focais (as Fuji x100f e x70 têm um bom conceito, mas são grandes angulares).
Isso já é mais complicado.
Uma Panasonic GX80 com uma 20mm 1.7 pancake talvez...
É quase pocketable.
A Fuji X100 não é grande angular nada - é uma 35mm.
A X70 é uma 28mm

aowShVH.png


Nada de outro mundo

Pergunta simples: para quem tem uma nikon d3300, qual deveria ser o "passo seguinte"?
Depende. O que te "limita" na D3300?

Cumps
 
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