Discussão Conversa da Treta: Fotografia & Video

Um bocado relacionado com o assunto anterior. Apareceu-me no feed de noticias do facebook um anuncio a uma empresa em PT que faz aluguer de material fotográfico. O que pode ser útil para tirar algumas dúvidas.

Sinceramente não sei como são os preços nos outros países. Naquela em especifico as condições para alugar uma 5D MKII (se não estou em erro) era um aluguer mínimo de 3 dias, a cerca 35€ por dia mais uma caução de cerca de 1100€. O que eu achei super exagerado!!!
 
Há uma empresa espanhola bastante boa para alugeres que até não sao muito caros e enviam para PT, para fazer testes serve muito bem e são mais que recomendados. Mandei vir uma 70-200 2.8 e o serviço foi impecavel!
 
Um bocado relacionado com o assunto anterior. Apareceu-me no feed de noticias do facebook um anuncio a uma empresa em PT que faz aluguer de material fotográfico. O que pode ser útil para tirar algumas dúvidas.

Sinceramente não sei como são os preços nos outros países. Naquela em especifico as condições para alugar uma 5D MKII (se não estou em erro) era um aluguer mínimo de 3 dias, a cerca 35€ por dia mais uma caução de cerca de 1100€. O que eu achei super exagerado!!!

Achaste caro o aluguer ou a caução? O aluguer até não achei caro.
 
A caução. Não é fácil ter mais de 1000€ para dar de caução. Percebo que o material seja caro, mas a ideia de alugar é não ter que despender um monte de dinheiro. É óbvio que a caução retorna, mas é preciso ter esses mais de 1000€ de lado para dar de caução.
 
Paguei cerca de 100€ já com portes (vieram buscar a lente a casa também) por supostamente 5 dias, mas tive a lente mais 1 dia ou 2, porque eles mandaram mais cedo, ou recebi mais cedo que o planeado. Quanto a caução não tive que dar nada e estamos a falar de uma lente que já não é nada barata
 
De APS-C para FF é só um stop, não são dois. Portanto uma abertura f/1.4 em APS corresponde a f/2.0 em FF, não f/2.8.
E não esquecer a vinhetagem a f/1.2. Eu não me admirava se a transmitância total da 85 f/1.4 seja maior que a f/1.2.
 
Referia-me à área do sensor; APS-C é mais pequeno do que eu pensava... Segundo as contas da Wikipedia é 1,39 stops. Every day is a school day.
 
Exacto, eu estava a comparar desempenho ISO entre duas câmaras da mesma geração, não a profundidade de campo :)
Em termos de profundidade de campo nem tenho nada a dizer, para ser franco. Com lentes destas mesmo um sensor APS-C produz resultados fabulosos.

Novamente, agradeço a todos pelo contributo. Eu não quis abrir tópico de recomendação de equipamento porque isto era apenas uma ideia e precisava de alguns conselhos. Não vou nem ia comprar isto agora, era uma coisa para mais tarde e que poderei nem vir a comprar.

Estou agora a aguardar a chegada duma 70-200 f/2.8 L. Com isto o meu kit vai ficar ainda mais próximo de poder passar para full-frame, sobrando apenas a 10-18 e a 17-55, duas lentes que comprei a bons preços. E a 80D, claro.

Pensando assim agora no kit com que vou ficar, talvez uma EOS R faça sentido mais tarde, pois até permite continuar a executar uma transição de forma gradual. Enfim, logo se vê, até pode nem ser neste ano, e a Canon também anda a preparar outras mirrorless, por isso é uma boa altura para esperar e ver o que acontece.
 
Disseram-te o que é?
PCB teve de ser trocada

acabei por avançar com a reparação, nova daquela gama era 3x mais, pelo preço da reparação arranjava uma 5X0D em segunda mão, sem fazer ideia do tratamento que já levou... esta sempre andou nas minhas mãos sei bem o que sofreu e com o que posso contar. levou a PCB, botão de shutter novo (já não fazia "click") e uma limpeza completa do sensor e do despolido (que estava bem a precisar ao fim de 10 anos).
 
Nesta semana tenho mexido na EOS R.

Uma das poucas coisas que posso dizer é que não me impressionou nada.
O sensor e o look full-frame estão lá, as especificações estão lá, mas 3 coisas deixaram-me algo desconsolado: ergonomia, controlos físicos e o EVF.

O EVF pelas mesmas razões de antes, e isso aí é só o meu gosto. Acho que continuo a fazer resistência a apontar por um ecrã.

A ergonomia porque a câmara é mais pequena do que eu esperava. Contava ter um grip maior para balançar ainda melhor com as lentes pesadas, mas afinal ela é do tamanho da 80D (que é mais pequena do que uma 5D). Não é nada má, claro, mas já vai havendo alturas em que sinto falta de algo mais no que agarrar, e ando há meses a pensar se compro ou não um grip para a 80D (estou a pensar se invisto num acessório específico para esta câmara ou não, visto que conto mudar em breve). Pensei que aquela tivesse um punho mais gordo, mas afinal não tem. Não é um deal-breaker, mas imaginava diferente.

Já os controlos é que não me agradaram. Reduziram à quantidade de teclas e agruparam várias funções na tecla M-fn, passando algumas alterações que eram feitas em 2 passos a serem feitas em 3 passos. Torna as coisas mais demoradas.
O d-pad parece de brincar, é igual ao de uma 100D, e é para esquecer, porque o seu formato, localização e ergonomia do punho tornam-no inútil enquanto estamos a operar a câmara. O facto de terem movido a roda de ajustes traseira para cima faz com que estiquemos o polegar lá para cima, e depois não dá para ir ao D-pad sem termos que reajustar a mão toda.

A barra táctil não me incomodou nada, ao contrário do que dizem os YouTubers. Parece-me que quem está habituado às 7D e 5D é que vai lá sem querer, pois a quem estiver habituado a 70/80D e a 6D não acontece isso, uma vez que a barra fica no sítio do botão start/stop dessas câmaras.
No entanto a sua sensibilidade não me pareceu a melhor. Ela pode funcionar com swipes ou com toques, conforme queiramos só alterar 1 valor no parâmetro ou mais valores. O que me aconteceu é que muitas vezes eu tocava-lhe e ela não respondia.

O corpo em magnésio é um pormenor bem agradável.

A história de alterar os pontos de foco com o ecrã...resulta, simplesmente resulta. Se configurarmos para o canto inferior direito do ecrã fica ao alcance do polegar e funciona bem.

Não tive oportunidade de testar o control ring, estava só com o adaptador simples de EF para RF. Por acaso gostava de mexer nesse e experimentar defini-lo para o ISO.

É de notar que a câmara não tem teclas à volta do mount. Nem menu de flash (não tem flash incorporado) nem tecla de previsão de DoF

Mas bom, acho que não vai ser bem por isto que eu vou optar :biglaugh:
Vou continuar a estudar o assunto, mas entre 6D Mark II, EOS R, e 5D Mark IV, a 2ª acabou de perder relevância para mim.
 
Última edição:
Já ficas aí com um belo conjunto para arrancar ;)
Mas vais ficar sem teleobjectiva? Ou manténs a 200-500mm?

Por acaso nesta semana, por coincidência, eu estou a ter a oportunidade de mexer na EOS R. E não foi bem o que eu esperava (vou falar no tópico da treta).

Respondo aqui também :)
Não tenho nada além da 100mm 2.8, neste momento.
A verdade é que não dou muito uso a teles.

A 200-500 é uma lente excelente, mas vendi-a há uns tempos para ajudar a financiar a compra de um relógio.

Talvez volte a comprar a 70-200mm f4 VR, que foi uma das lentes que mais gostei de ter.
Mas para já estou bem servido.

Mais rápido invisto na 35mm 1.8 S e numa eventual 85mm 1.8 S do que numa tele.

Quanto à tua experiência com a EOS R, senti algo parecido a testar a A7 III.

Mas isso vem tudo da habituação.
Podes meter tudo à tua medida e com tempo já te sentes em casa.

No meu caso, a transição para a Z6 está a ser super intuitiva.
Nota-se que é uma Nikon, seja no grip, seja nos controlos e menus.

Eu era como tu em relação ao EVF, mas depois vais ver que não queres outra coisa.

O que não vão faltar são novas mirrorless.
Aconselho-te a esperar.
A 80D é super competente, e mais vale fazeres um upgrade para o futuro, ao invés de investires numa DSLR FF.

Cumps
 
Eu concordo com a questão do EVF. Continuo a gostar do OVF, mas ao fim de uns tempos a mexer nos 2, admito que as vantagens do EVF são inegáveis e que quando volto a pegar no OVF sinto falta delas. No inicio, quando comecei a usar o EVF, o sentimento era ao contrário.
 
A vantagem do EVF é poderes ter toda a informação que tens a "apontar" em live view enquanto olhas pelo viewfinder. O mais importante é teres sempre uma idea do que o sensor vai captar, enquanto que no viewfinder óptico só sabes depois de disparar. Depois tens as funções todas úteis tipo focus peaking, punch-in ao vivo para confirmar foco, histogramas ao vivo, etc. Basicamente tudo o que consegues ter em live view no ecrã traseiro, mas com a "proteção" e as vantagens ergonómicas de um viewfinder.
 
Eu por acaso à uns meses também estive na indecisão de eos R / 5D mark IV e 6D II. Mas lá percebi que comprar uma com espelho era comprar uma coisa datada (é a minha opinião, embora vá sair a 1Dx mark 3). Comprei e R e já me adaptei perfeitamente. O facto de ter o assunto que eu quero focado a F1.2 é motivo suficiente para eu me ter rendido. Nada de Microajustes de foco. A precisão do AF desta máquina é excelente. Eye Af não estar a par da sony, aqui precisa de um bom avanço.
 
Para mim essa é das grandes vantagens das mirrorless.
Onde foca, foca mesmo.
Não há micro ajustes para ninguém :)

Aproveita-se ao máximo as lentes...
 
Uma das coisas que me agradou menos na EOS R é terem reduzido às teclas.

A 80D tem isto

A 5D Mark IV tem isto

E a EOS R tem isto

Pegaram nos botões todos e juntaram-nos no M-fn, que faz surgir no ecrã/EVF este menu, onde temos que escolher qual parâmetro queremos alterar com uma das rodas, e depois alterar o valor com a outra. Acho isto menos funcional.

Na 80D ou numa 5D4 eu estou com o indicador pousado em cima dos 4 botões, que consigo operar sem ter que olhar ou com a ajuda do OVF, e o dedo grande fica no obturador. Enquanto isso, o polegar alterna entre o botão de foco e a roda de ajustes traseiros + D-pad.
E como na 80D não tenho de origem uma tecla de White Balance dedicada, atribuí essa função ao SET (que é a tecla que fica no centro da roda de ajuste traseira).
Ou seja, na 80D tenho teclas dedicadas para: modo de foco, modo de disparo, ISO, modo de medição, foco traseiro, obturador, abertura, selecção de pontos de foco, e White Balance.

A personalização de controlos é possível na R, naturalmente, mas passar o polegar de operar 2 ou 3 botões para operar uns 7 ou 8 (4 no D-pad + 2 na touchbar + roda de ajustes + botão de foco traseiro) não é tão funcional como ter esses botões todos em cima, uma vez que ao usarmos a câmara só temos um dedo atrás, mas em cima podemos ter dois.


Eu era como tu em relação ao EVF, mas depois vais ver que não queres outra coisa.
Vamos ver :biglaugh:
Se eu fosse a dizer, acho que...enquanto for por gosto, irei escolher o OVF. Se vier a ser por necessidade, então aí certamente adoptarei o EVF.
Mas para já continua a ser por gosto.

A 80D é competente e rápida, algo que nesta fase parece estar fora da oferta mirrorless da Canon. Uma hipótese é esperar, outra é comprar e trocar para mirrorless só da próxima vez.
 
será que nas mirrorless não precisas de tantos botões pois podes usar o viewfinder para ter mais informação/ forma alternar entre as opções sem tirar os olhos do viewfinder?
 
Back
Topo