Discussão Conversa da Treta: Fotografia & Video

Respondendo a mim mesmo, aproveitei uma parte da tarde de hoje para fazer testes nesta matéria, e parece-me que encontrei uma mecânica funcional.

Tirei do desktop o SSD de 120GB e meti-o numa caixa externa.
Lá, pus o catalog do Lightroom, toda a informação de previews que ele armazenava no disco do macbook, e alguns RAW's das últimas semanas (total, 55GB, com 30GB de previews).

Pego no SSD, ligo ao MacBook, ou ligo no desktop em Windows, e parece estar a funcionar tudo direito, reconheceu todos os ficheiros contidos no SSD sem a menor falha.

Já as fotos que ficaram no outro HDD externo com o qual costumava trabalhar, para já o Lightroom só reconhece imediatamente se ligar no MacOS, porque o catalog está a apontar para um directório com a sintaxe de MacOS. Se eu, no Windows, usar a função de localizar o directório e apontar onde ele está, reconhece logo tudo.

E configurei o catalog para fazer os seus backups num directório que sincroniza com a cloud (mas só os backups, pois o catalog original abro a partir do SSD externo).


Agora quero ver é se consigo adicionar ao catalog uma entrada duplicada para a pasta inteira do HDD, de forma a que ele possa funcionar sem sequer ter que lhe apontar onde estão as coisas, usando em MacOS o endereço que tem a sintaxe de MacOS, e em Windows o endereço que tem a sintaxe de Windows.

Eu juro que acho que não sei mesmo funcionar com o lightroom no que toca à gestão das fotografias.

Nunca fiz um backup do catálogo. Ele bem me pede mas eu faço sempre “skip” [emoji1]

Acho que deve ser até bem funcional porque consegues ver as distâncias focais mais usadas, objectivas e máquinas mais usadas, no conjunto total das fotografias.

Até para as catalogar deve ser porreiro.

Cada vez tenho menos paciência para aprender novos processos se estes efectivamente não me acrescentarem algo substancial.
 
Não tem nada que saber...é pastas, e funciona como um qualquer explorador de ficheiros. Eu nem sequer mexo nos meus discos de fotografia por qualquer outra aplicação porque não há necessidade disso, o Lightroom cobre tudo. Logo ao importar, ele cria as pastas na estrutura que eu quero, altera os nomes dos ficheiros para os que eu quero, faz as previews e aplica uma preset com o perfil de imagem da câmara. Depois selecciono as picks e as que são para eliminar, elimino em bloco as que quero eliminar, movo entre os discos com drag and drop...

Mas tem muito mais do que isso. Tem colecções, colecções inteligentes, keywords...

Se eu quiser ver fotos da minha sobrinha basta-me ir à keyword que tenho com o nome dela e aparecem todas as fotos que lhe tirei desde que ela nasceu, com um só clique. Se quiser ver as fotos duma cidade, mesma coisa, keyword do nome da cidade e aparece tudo duma vez.

Filtrar por definições de disparo é um recurso útil, mas está longe de ser das coisas mais utilizadas.

Mas tudo em conjunto...faz do Lightroom, para mim, uma ferramenta indispensável. O meu "mexer em fotografias" ou "ver a biblioteca" resume-se a abrir o Lightroom, pois está lá tudo o que alguma vez fiz com as DSLR's. Tenho uma estrutura de pastas por ano\dia, tenho colecções, keywords...rapidamente encontro o que quer que seja.
 
Última edição:
Eu juro que acho que não sei mesmo funcionar com o lightroom no que toca à gestão das fotografias.

Nunca fiz um backup do catálogo. Ele bem me pede mas eu faço sempre “skip” [emoji1]

Acho que deve ser até bem funcional porque consegues ver as distâncias focais mais usadas, objectivas e máquinas mais usadas, no conjunto total das fotografias.

Até para as catalogar deve ser porreiro.

Cada vez tenho menos paciência para aprender novos processos se estes efectivamente não me acrescentarem algo substancial.

Pebso qué se octeu problema for speed quer a nível de pré visualização ou gestão mais simples das fotos com todas funcionalidades do LR, tens o photo mechanics. Vai ser algo que vou experimentar pois tenho +60K fotos e o LR é um pouco lento no que respeita a isso mas nem é muito isso que me chateia é mais a pré-visualizar as imagens. No photo mechanics é basicamente instantâneo.
É um software utilizado principalmente por profissionais do entusiastas.
 
Sim, é uma viagem atípica... Mas agora pensa, quantas dessas fotos vão realmente ser tratadas ou ter algum tipo de destino (print, album mesmo que digital, pasta das fotos preferidas, etc).
Lembro-me quando fui a Berlim há uns anos atrás e a família fez a surpresa de aparecer por lá. Num almoço após o regresso decidiram ver as fotos todas, eu tinha 100, os restantes tinham 5 ou 6 vezes mais cada um.:n1qshok::dormir2::dormir2::dormir2::dormir2::dormir2:
Foram 5 dias, tirei 800 fotos, das quais apenas decidi aproveitar +-100. Ou seja, 100 foram tratadas para JPEGs de alta resolução e colocadas nos albuns e pastas das fotos, as restantes existem apenas num arquivo de RAWs.
Agora estive de viagem uma semana, trouxe 470 fotos, mas apenas 262 são da viagem. O resto foi do almoço antes da ida, entre amigos e família, que não foram sequer tiradas por mim.

Obviamente que isto é apenas um comentário, não é uma crítica (e é a minha forma de pensar, que ninguém tem que seguir/concordar), mas um dos maiores problemas da geração actual é precisamente o excesso de "dados" de todos os lados e em todas as áreas, com os quais nada se faz. Desde os nossos PCs aos datacenters de empresas, há gaziliões de petabytes armazenados que não servem para nada. Com a fotografia digital aconteceu o mesmo.

Eu parei de tirar fotos durante muitos anos, agora ao retomar adoptei esta filosofia para mim. Não há "trigger happy". O objectivo é tirar menos fotos, mas "acertar" mais. No ideal, que as fotos sejam cada uma delas como se fosse para publicar/imprimir. Fotos que vá mesmo querer desfrutar delas. E ainda tenho impressora fotográfia, tenho papel do rasco até ao (pseudo)fine art.

E isto sim, é conversa da treta! :p

Definitivamente tenho que ir lá, está muito fixe. :D E kudos pela viagem, curto bué "aventuras".

Eu percebo o que estás a dizer, e não discordo. Sem dúvida que há muita foto que vai para o lixo, e não esquecer que somos um casal, para ela é preciso tirar sempre 3 ou 4 fotos para uma ficar bem :lol:


Isto obviamente inclui fotos de telemóvel (2 telemóveis), a camera, drone e gopro. Só vou processar uns 5%, mas há muita foto para guardar. Selfies há muitas para eliminar, mesmo sem ser as dos Quokkas, mas dos sítios em si que visitámos nem tanto.

Vimos muita coisa única e o dedo estava contente no shutter, e com o cansado diário has vezes não perdia aquele tempo que gosto para fotografar e por isso tirei sempre mais do que necessário

Falando do lr, para mim é uma ferramenta essencial para a organização das fotos, então o facto de ter mapa é a cereja no topo do bolo pois gosto mesmo de ter a localização das fotos.

Ainda tenho muitas por taggar :p

Capture.png
 
Última edição:
@m4ndr4ke, se partilhares a pasta onde tens as fotos todas, pelo menos na mesma rede consegues ter o catálogo a funcionar nos dois pc.
Fora da rede, podes mexer no catálogo à vontade (o que está no ssd externo), adicionar fotos (que ficam no portátil) e quando voltares à mesma rede do PC onde tens todas as fotos é só passares para lá o que tens no portátil (tudo dentro do lightroom)
 
@m4ndr4ke, se partilhares a pasta onde tens as fotos todas, pelo menos na mesma rede consegues ter o catálogo a funcionar nos dois pc.
Fora da rede, podes mexer no catálogo à vontade (o que está no ssd externo), adicionar fotos (que ficam no portátil) e quando voltares à mesma rede do PC onde tens todas as fotos é só passares para lá o que tens no portátil (tudo dentro do lightroom)
Verdade, também é uma ideia.
Mas como são todos discos externos, para já estou a testar o método de ligar "o disco que tem o resto das fotos" só quando necessário, e andar com "o SSD que tem as fotos recentes e o catalog" dum computador para o outro.
A cena de localizar a pasta no Lightroom funciona bem, porque faz-se em 10 segundos e aparece logo tudo direito, as 20.000 fotos ficam logo todas a funcionar.
Esta mecânica de ter um SSD mais pequeno comigo vem, não só para poder editar em dois PC's com um só catalog rápido, mas também no sentido de reduzir à informação "sensível" que levo para fora de casa. Em vez de ir com um disco de 2TB meio cheio, vou só com um de 120GB.
 
Ja recebi o Zephyrus ... E bem pequenino! Nao estava a espera de ser tao minimo! Mas parece ser muito bom! Ja estive a dar umas puxadas por ele e parece-me ser bastante mais rapido que o meu desktop normal :D

Ja por Lisboa e a trabalhar um pouco. Isto e uma bomba. E se ao principio nao gostei do barulho das ventoinhas, depois de uns ajustes e de uns guias, consegui te-lo silencioso - as fans so trabalham a partir dos 75C +- que e raro la ir. Isto come Lightroom as colheres, mesmo com apenas 8Gb - ainda nao fiz o update.

Contente com a compra fica recomendado. A construcao faz lembrar um MacBook. Um bom laptop - pelas reviews dizem ser das melhores maquinas actualmente - acessivel em preco (em Euros ficou-me por 650-700) leve!! e sem parecer um laptop que foi enviado por alienigenas!
 
Malta, gostava de opiniões


Não vou abrir tópico porque não vou comprar nada tão cedo, estou apenas no início dum longo estudo. A ideia seria comprar provavelmente em 2022. Estas nem sequer são as únicas câmaras que estou a considerar, nem as únicas marcas.

Não é para desporto nem para vídeo, é só fotografia, muito provavelmente reportagem, música, "retratos domésticos" e fotografia do quotidiano.


Entre Canon EOS R6 e Fuji X-T4, quais as vossas posições e porquê?

Lentes a equacionar:
  • Sigma EF 35mm f/1.4 Art adaptada a RF
  • Canon RF 24-70mm f/2.8
  • Canon RF 70-200mm f/2.8
  • (Talvez) Canon RF 15-35mm f/2.8

  • Fuji 23mm f/2 ou 23mm f/1.4
  • Fuji 16-55mm f/2.8
  • Fuji 50-140mm f/2.8
  • (Talvez) Fuji 8-16mm f/2.8

Qual o ponto de situação do Lightroom com os sensores Fuji?

Eu já tive várias APS-C, como sabem, mas pelo que sei não tive sensores tão bons como estes da Fuji, de maneira que imagino que um sensor destes seja superior ao que tive, por exemplo, na 80D.
A 6D Mark II não tem um sensor full-frame propriamente fantástico, mas deixa-me satisfeito. Será que perdia grande coisa a passar duma FF com um sensor "fraquito" para uma APS-C com um sensor bastante evoluído?

Que se dê início ao debate :P
 
Tu sempre tiveste Canon, porque ias mudar agora para a Fuji?
Se estás satisfeito com o ecossistema, vai para a R6. Aproveitas todas as vantagens do sistema mirrorless e ficas "em casa".

O "primeiro amor" nunca se esquece.
Eu comecei com Nikon, habituei-me à Nikon e sentia-me bem com o sistema.
Fui mudando, descobri as maravilhas das camaras mirrorless, troquei para Olympus, Panasonic e cheguei a testar Sony e Fuji (a Fuji X-T20 cheguei a testar bem, e ponderei mesmo comprar uma)...

Mas tinha sempre saudades da Nikon, tanto que voltei a comprar duas DSLR enormes (D610 e D810).
Por um lado, adorava o que saia das Nikon, por outro, via-me a usar mais as Olympus e Panasonic devido ao formato.

"Ai se a Nikon fizesse uma Mirrorless", desejava eu tantas vezes :D
E pronto, saiu a gama Z, vendi quase tudo e comprei uma Z 6 que, não sendo a máquina melhor do mundo, é espetacular e preenche todos os meus requisitos.

Isto tudo para dizer que se gostas realmente do sistema Canon, e te sentes satisfeito com o que tens agora, o upgrade mais lógico seria a R6.
Isso do sensor super evoluído das Fuji, meh!
Se fores como eu, testas uma, gostas bastante, mas não é pelo sensor super evoluído, mas pelo aspeto e controlos da máquina.

Eu gosto muito de Fuji, apesar de nunca ter tido uma - juntamente com a Olympus, produzem os corpos mais lindos e bem construídos que já experimentei.
Dá gosto "tê-la na mão" :D

Mas, no final, não era para mim, precisamente porque não conseguia deixar de pensar no primeiro amor.

Como digo sempre, tenta experimentar as duas.

Cumps
 
Eu só te posso recomendar Fuji mas, diria que, melhor do que recomendações, é comprares uma x-t2/x-t3 usada e perceberes se gostas do sistema e que tipos de ficheiros consegues (tendo em mente que o sensor da X-T4, para além de estabilizado, é muito mais capaz).
 
O GAS e pixel peeping são tramados e síndromes dos quais eu sofro. Adoro testar material e só não usei nikon(por acaso e alguma embirrança pessoal), com sistemas muito completos e competentes nestes últimos 5 anos.

nenhuma das máquinas/sistema me condicionou. Aliás, excepto o ISO nas M4/3, não levei nenhum dos sistemas ao limite.

No que respeita ao AF já tenho opiniões um pouco diferentes e mesmo assim depende da finalidade do equipamento.

Há dias mandei imprimir um livro de 50 fotos em tamanho a4. O ficheiro nem 18mb tem e a qualidade é irrepreensível. Errei a calibrar as cores mas o detalhe para imprimir é excelente. Cada RAW da minha a7rii tem mais de 40MB.

Isto para dizer que a evolução é excelente e necessária mas demasiadas vezes mudamos cedo demais. Eu tenho feito por GAS, porque posso e porque adoro testar novo material.

Dei por mim a ter o sistema Sony full frame parado desde janeiro. Mês em que comprei uma Fuji X-T100 e dei por mim a andar novamente leve e com uma máquina, entrada de gama mas que me dava tudo(excepto AF) o que precisava.

Como também sofro de pixel peeping, mantenho a a7rii parada porque acho que há situações em que vou precisar dela. Acho, pois não vou precisar. Tenho 2 ou 3 fotos impressas em tamanhos maiores que a3 e curiosamente foram tiradas com m4/3 e Canon quando usava APSc.

Este desabafo não para o @m4ndr4ke mas
Para outros que se estão a iniciar.
 
Tu sempre tiveste Canon, porque ias mudar agora para a Fuji?
Se estás satisfeito com o ecossistema, vai para a R6. Aproveitas todas as vantagens do sistema mirrorless e ficas "em casa".

O "primeiro amor" nunca se esquece.
Eu comecei com Nikon, habituei-me à Nikon e sentia-me bem com o sistema.
Fui mudando, descobri as maravilhas das camaras mirrorless, troquei para Olympus, Panasonic e cheguei a testar Sony e Fuji (a Fuji X-T20 cheguei a testar bem, e ponderei mesmo comprar uma)...

Mas tinha sempre saudades da Nikon, tanto que voltei a comprar duas DSLR enormes (D610 e D810).
Por um lado, adorava o que saia das Nikon, por outro, via-me a usar mais as Olympus e Panasonic devido ao formato.

"Ai se a Nikon fizesse uma Mirrorless", desejava eu tantas vezes :D
E pronto, saiu a gama Z, vendi quase tudo e comprei uma Z 6 que, não sendo a máquina melhor do mundo, é espetacular e preenche todos os meus requisitos.

Isto tudo para dizer que se gostas realmente do sistema Canon, e te sentes satisfeito com o que tens agora, o upgrade mais lógico seria a R6.
Isso do sensor super evoluído das Fuji, meh!
Se fores como eu, testas uma, gostas bastante, mas não é pelo sensor super evoluído, mas pelo aspeto e controlos da máquina.

Eu gosto muito de Fuji, apesar de nunca ter tido uma - juntamente com a Olympus, produzem os corpos mais lindos e bem construídos que já experimentei.
Dá gosto "tê-la na mão" :D

Mas, no final, não era para mim, precisamente porque não conseguia deixar de pensar no primeiro amor.

Como digo sempre, tenta experimentar as duas.

Cumps

Eu experimentei Nikon ha pouco tempo atrás e aqueles ficheiros são de deixar água na boca. Aqueles 36mpx da d800 e d810 e tbm os 24mpx da d610 são mesmo brutais. O nível de detalhe que se consegue recuperar é impressionante. Impressionante mesmo.
A d610 é a melhor FF que se pode comprar se alguém quiser entrar no FF. Preço qualidade unbeatable. O sensor é o mesmo que a d750. Se não for para disparar acção a d610 é mesmo o melhor compromisso preço qualidade.
Se nao tivesse ja agarrado emocionalmente as minha lentes preferidas Canons, que tenho vindo a usar bastante, já tinha saltado para a Nikon e para DSLR mesmo.

Acho que via a 105 f1.4 a tornar se a minha favorita, que tem um rendering lindo. Aparte dessa e já possuo é a 200mm f2 da Nikon que uso adaptada na minha canon.

Um dia vou adquirir a Nikon d800 ou d810 só por capricho e quem sabe transitar totalmente. Eu nao sou brand loyal.

Os sensores da Canon são uma lástima. A 5dmkiv ainda se safa mas por exemplo o sensor da d610/750 é um pouco superior, com o nível de detalhe que se consegue recuperar temos mais margem para fazer mais coisas.

Com a minha 6d um gajo se estiver on the go tem que tar sempre preocupado com a exposição mais correcta possível pois se for tentar recuperar em post pode correr 'mal'.

É lógico que não estou a contar com as novas R5/6 que mesmo assim não me inspiram muita confiança pois eles aplicam redução de ruído para isos baixos. Muito estranho sabe se lá pq. Algum crippled hammer Escondido tbm ali.

M4ndr4ke há pessoal a queixar se do sensor da R6 no que toca a tons de pele serem muito artificial tipo mushy, etc. Isto em real world utilizacao. Atenção a isso.
Ainda para mais não existem color profile no Adobe o que é um problema acrescido em post. Ainda nem existe da EOSR que ja saiu ha quase 2 anos. Colorfidelity acho que produz color profiels que requerem menso tweaks e estao mais proximos do que o pessoal que usava dslrs estavam habituados. Eu esperaria pela segunda iteração da câmera que mesmo assim não sei se reutilizara o mesmo sensor embora poderá vir tweakado.
 
O GAS e pixel peeping são tramados e síndromes dos quais eu sofro. Adoro testar material e só não usei nikon(por acaso e alguma embirrança pessoal), com sistemas muito completos e competentes nestes últimos 5 anos.

nenhuma das máquinas/sistema me condicionou. Aliás, excepto o ISO nas M4/3, não levei nenhum dos sistemas ao limite.

No que respeita ao AF já tenho opiniões um pouco diferentes e mesmo assim depende da finalidade do equipamento.

Há dias mandei imprimir um livro de 50 fotos em tamanho a4. O ficheiro nem 18mb tem e a qualidade é irrepreensível. Errei a calibrar as cores mas o detalhe para imprimir é excelente. Cada RAW da minha a7rii tem mais de 40MB.

Isto para dizer que a evolução é excelente e necessária mas demasiadas vezes mudamos cedo demais. Eu tenho feito por GAS, porque posso e porque adoro testar novo material.

Dei por mim a ter o sistema Sony full frame parado desde janeiro. Mês em que comprei uma Fuji X-T100 e dei por mim a andar novamente leve e com uma máquina, entrada de gama mas que me dava tudo(excepto AF) o que precisava.

Como também sofro de pixel peeping, mantenho a a7rii parada porque acho que há situações em que vou precisar dela. Acho, pois não vou precisar. Tenho 2 ou 3 fotos impressas em tamanhos maiores que a3 e curiosamente foram tiradas com m4/3 e Canon quando usava APSc.

Este desabafo não para o @m4ndr4ke mas
Para outros que se estão a iniciar.

O sensor da A7rII e' tambem impressionamente mesmo. Nivel detalhe (nao tem filtro) e recuperacao de shadows e highlights sao tambem muito bons. E' muita resolucao e' mais noisy ha isos elevados talvez a partir dos ISO6400 inclusive mas fazendo downsampling para 24mpx o noise e' averaged e diminui para niveis bem melhores.
Para mim e o facto de nao ter adquirido a a7iii que era a maquina que equacionava antes da 6d e' o problema com o shutter. Aquilo literalmente lixa-se do nada. E' uma roleta russa.
 
Bom, antes de mais, muito obrigado a todos pelos vossos inputs.

Para sossegar e, como disse ao fazer a pergunta, isto é apenas parte dum longo estudo. Não vou comprar nada agora, não estou decidido a ir para Fuji, e nem sequer estou insatisfeito na Canon. Simplesmente, acho que devo olhar para todas as direcções antes de tomar um passo grande como será esta minha eventual passagem para mirrorless. Assim sendo, tanto estou a olhar para Canon como para Sony...e procuro saber se posso olhar para Fuji da mesma maneira que olho para as outras marcas, uma vez que se tratam de sensores mais pequenos e com diferenças que daí advêm. Confesso que não estou a olhar tanto para Nikon como para as outras, mas se a evolução da Z6 II for positiva, irei certamente avaliar o seu sistema.

É evidente que Canon é a minha opção número 1 na lista, não só porque gosto da marca, como também por ser aquela que me permite a mudança mais suave, começando pelo corpo e mantendo as lentes, substituindo estas depois ao longo do tempo.
Depois da Canon, estou igualmente a olhar para Sony e Fuji, porque lhes devo o devido mérito, e porque acho que não estou em posição de dizer que estou no melhor para mim se não vi o resto.

O sistema Sony tem de interessante o seu preço, pois é mais acessível do que o Canon RF. Tenho olhado para a a7 III, a7R4, e quero ainda ver a a7 IV.

O sistema Fuji tem também de interessante o seu preço pois, sendo APS-C, os custos são menores. Dá para montar o sistema Fuji todo (daquele exemplo) só pelo preço duma R6 + RF 24-70. Depois, tem jpegs interessantes directos da câmara, algo que nunca tive em Canon. É verdade que eu só costumo usar RAW, mas coisas que possam facilitar no workflow são bem-vindas. No entanto, preocupam-me as questões do Lightroom e as minhocas, e se ficaria ou não satisfeito com um sensor mais pequeno. Nenhuma das outras marcas me parece ter apostado tão a sério em APS-C como a Fuji, motivo pelo qual não estou a olhar para APS-C em mais nenhuma marca (por agora).

Não excluo a hipótese de vir a ter duas câmaras de marcas diferentes (uma principal e uma secundária, por exemplo), e nesse aspecto um corpo Fuji com uma 23mm f/2 ou f/1.4 soa interessante para uma solução compacta, fácil de transportar, e com qualidade.

Como digo, nada disto é para agora. Tenho fotografado com regularidade, mas com menos intensidade do que no passado, e estou razoavelmente decidido a não comprar câmaras nem objectivas até terminar o meu curso profissional de fotografia, que ainda agora começou. Quero fazer o curso com a 6D Mark II, e não quero ter que passar por um processo de adaptação a uma nova câmara enquanto o que produzo estiver a ser avaliado. Poderei experimentar algumas coisas, mas não tenho intenções de mudar agora.


PS: esqueci-me de mencionar a X-S10
 
Última edição:
estou razoavelmente decidido a não comprar câmaras nem objectivas até terminar o meu curso profissional de fotografia, que ainda agora começou.

Parabéns.

Não conheço o teu percurso mas independentemente de tudo, parabéns pela coragem.

Digo isto porque andei a ver os cursos do IPF e equacionei realizar o curso profissional também mas, para o percurso que quero fazer, acho que o curso/workshop do Mário Cruz seria o mais indicado.

Boa sorte e que tudo te corra pelo melhor.

Quando tiveres trabalhos mais a sério, ou mesmo o final de curso, partilha aqui com o pessoal, vou querer ler/ver.
 
Última edição:
@APedro Muito, muito obrigado pelas tuas palavras. Obrigado mesmo :)

Não estou no IPF, embora os tenha ponderado também. Estou no IPCI, comecei o curso em Outubro. O curso deles parece-me mais direccionado fotojornalismo do que o do IPF. Já agora, em breve o IPCI vai abrir instalações mais perto de ti, e creio que é já em Janeiro.

Não sei se vou conseguir concretizar isto, mas se há uma coisa que é certa, é que se não tentar...de certeza que não consigo. A ver vamos, isto é certamente só o início dum longo percurso :)
 
Back
Topo