Discussão Conversa da Treta: Fotografia & Video

Resumindo: esta' quietinho :D

Pagas o dobro (no minimo), perdes em range 55-70 e 200-250, podes perder no estabilizador e onde notas (abertura) nao vale a pena.

A ser é à homem, 100-400 + extensor 2x! :P
 
f/2.8 e ganhar músculo :biglaugh:

Eu gostei do combo 17-55 f/2.8 + 70-200 f/2.8. Os 15mm em falta pelo meio não me incomodavam assim muito, tinha era que me agarrar mais à 17-55 do que à 70-200 para compensar isso. Tinha que resistir um pouco a mudar de lente, se não podia arrepender-me.

Agora em FF tenho a mudança de lentes antes, aos 70mm FF. Foi um processo de adaptação deixar de ter até aos ~90mm na zoom standard, ao trocar de câmara. Durante uns tempos até preferi a 24-105 à 24-70 por causa disso, pois achava a 24-70 estranhamente curta. Agora já me dou bem com ela, e já vendi a 24-105. Mas continuo a usar o método de resistir a mudar de lente, tentando usar a 24-70 para quase tudo, para não passar muito tempo com o peso-chumbo nas mãos.

Isto para dizer que é normal sentir-se a falta do bocadinho dos 55 aos 70mm APS-C. É uma fase. Para mim essa mudança foi fácil porque eu andava a usar a 17-55 com a 85mm, perdendo tudo pelo meio, de maneira que, quando passei a ter lente a partir dos 70mm foi uma alegria :P
 
Yap. Estava a ver e tipo uma A7c com as sony 1.8 50 e 85, não é assim tão astronómico em preço ou tamanho.

Não aconselho mesmo nada a Sony FE 50/1.8 - tive-a e não me seduziu... principalmente pela focagem leeeennnta. Se queres uma solução barata e melhor que essa sony, tens a Samyang 45/1.8. Se queres algo melhor tens a Zeiss 55/1.8 (que dizem maravilhas, mas que já estava fora do meu orçamento)

Se usas muito o viewfinder, recomendo-te a A7 III. Se não usas, a A7c é uma excelente escolha
 
Não tinha referência da 50mm, obrigado! :) A 35 e 85 falaram-me muito bem, assumi que a 50 fosse boa também. A Samyang não é full manual? Pensava que Venus, Lowe, Samyang, etc, era tudo manual.

Quanto ao viewfinder, agora não uso, não o tenho :D

Entretanto estava a dar uma vista de olhos nisto, pensava que tinha mais info (ex: DR). Conhecem algum site do género?

Screenshot-2021-02-24-173757.jpg
 
Tens sempre a 70-200 F4 IS L (a primeira). Ou a 70-300 L.

a 70-300 seduziu-me pelos 50mm no mais longo, mas não a L (preço), mas a USM que nos usados consegue-se a uns 300€. Não sei se terá mais qualidade óptica ou menos que a 55-250, lembro-me de há uns tempos ouvir dizer mal de uma 70-300. Não me lembro de qual sou sincero.

Yap. @matavelhos lembro-me de usar a 70-200 F4 L não IS e IS, ambas muito boas do ponto de vista de qualidade e portabilidade. As novas não sei, mas lembro-me que as primeiras 2.8 eram grandes trabolhos por comparação.

Quando se entra em distâncias focais como os 200mm, para mim o IS é fundamental!!! Mas mesmo assim estaria a perder distancias focais tanto no wide como no longo.

E' uma questao que me ponho ha algum tempo. A lente é espectacular, bom range, bom preço, muito sharp, leve e compacta. Peca pela abertura.

A pergunta que continuo a fazer é: o que sentes falta?
1. abertura -> 70-200 4 / 2.8
2. distancia focal -> 70-200 + extensor, 70-300, 100-400

E à conta disso continuo com a 55-250 :)

Pois, o problema que me deparado é mesmo esse, o raio da lente é boa e parece que as substitutas, falham sempre em algum lado. Ou custam 10x mais, são 10x mais pesadas e mesmo assim perdem em termos de distâncias focais.
Eu queria (obviamente) algo com uma abertura maior e algo que chegasse mais longe. Além disso, apesar da lente ser bastante sharp, acho que as vezes a qualidade óptica deixa um bocado a desejar, mas também posso ser eu a fazer asneiras.

Acho que o único patamar intermédio entre a 55-250 e uma 70-200 f/2.8 é mesmo uma 70-200mm f/4, seja com ou sem IS. Na altura tive muitas dúvidas se valeria a pena o upgrade. Não achei a diferença de f/5.6 para f/4 muito significativa no lado longo, e a 55-250 já é uma objectiva com bastante qualidade, o que aumentava a minha exigência.

A Sigma 50-100 f/1.8 Art também já entra nas dimensões duma 70-200 f/2.8 pelo que, num cenário em que peso e tamanho sejam relevantes, não seria a minha escolha.

Para alcance, há a Sigma 100-400mm. Cheguei a estar muito tentado a comprá-la, quando estava em APS-C. Mas essa também tem peso e tamanho a considerar.

Eu já experimentei a 70-200mm IS II 2.8 e sinceramente não me senti bem com o bicho. Senti falta dos de algo mais perto dos 50mm e senti falta de algo mais perto dos 250… Acho que me habituei demais as 55-250.

Das que falas a única que poderia fazer sentido seria a 100-400, mas dei uma vista olhos e achei que não cabe na minha caixa seca (cof cof €€€ )e por isso não vou por aí.

Resumindo: esta' quietinho :D

Pagas o dobro (no minimo), perdes em range 55-70 e 200-250, podes perder no estabilizador e onde notas (abertura) nao vale a pena.

A ser é à homem, 100-400 + extensor 2x! :P

Acho que o está quietinho é mesmo o que vai acontecer (1x mais) Realmente a lente tem imensas vantagens para quem a fotografia é um pequeno hobbie, e que anda muitas vezes à turista na rua parar uns snapshots.

f/2.8 e ganhar músculo :biglaugh:

Eu gostei do combo 17-55 f/2.8 + 70-200 f/2.8. Os 15mm em falta pelo meio não me incomodavam assim muito, tinha era que me agarrar mais à 17-55 do que à 70-200 para compensar isso. Tinha que resistir um pouco a mudar de lente, se não podia arrepender-me.

Ainda hoje fui a um médico por causa de umas dores no braço e ele aconselhou-me a ganhar músculo… Se calhar era uma boa desculpa para comprar uma lente pesada ehehehe

Eu tendo a 17-55 como lente primária, agora dava-me jeito uma 55-300 f 2.8 IS. Isto em ASP-C já devia dar jeito… Mas se alguém fizesse isto, devia ser lente para uns bons kg.

Bem vou ficar quieto, vou talvez aprofundar os conhecimentos na 70-300, mas o facto de ter a mesma abertura, acho que nunca me irá fazer avançar para ela. A única vantagem seria mesmo os 50mm extra, que obviamente, Já senti falta deles, mas é a vida :)
 
Não tinha referência da 50mm, obrigado! :) A 35 e 85 falaram-me muito bem, assumi que a 50 fosse boa também. A Samyang não é full manual? Pensava que Venus, Lowe, Samyang, etc, era tudo manual.

Quanto ao viewfinder, agora não uso, não o tenho :D

Há Samyangs AF e Manuais... apenas não recomendo as AF 24/2.8 e a 35/2.8, pois têm baioneta de plástico (que é uma pena, pois são lentes minúsculas e com uma performance decente). Agora têm um lineup de primes AF para Sony FE muito interessante.

Se não usas viewfinder, a A7c é uma excelente escolha
 
a 70-300 seduziu-me pelos 50mm no mais longo, mas não a L (preço), mas a USM que nos usados consegue-se a uns 300€. Não sei se terá mais qualidade óptica ou menos que a 55-250, lembro-me de há uns tempos ouvir dizer mal de uma 70-300. Não me lembro de qual sou sincero.

Quando se entra em distâncias focais como os 200mm, para mim o IS é fundamental!!! Mas mesmo assim estaria a perder distancias focais tanto no wide como no longo.
Yup. Na altura a Canon lançou a 70-300 DO, mas o preço era absurdo e tenho ideia que a qualidade está muito longe de o justificar.
Verdade seja dita, quase todas as 70-300 eram fracas, não me lembro de nenhuma excepção. Tinhas era menos más e certamente não eram um upgrade para a 55-250.

Há Samyangs AF e Manuais... apenas não recomendo as AF 24/2.8 e a 35/2.8, pois têm baioneta de plástico (que é uma pena, pois são lentes minúsculas e com uma performance decente). Agora têm um lineup de primes AF para Sony FE muito interessante.

Se não usas viewfinder, a A7c é uma excelente escolha
Eu uso (ou usava), não uso agora porque não tenho. lol Acho que é uma questão de hábito, embora não dê tanta estabilidade.
Por outro lado dá estilo usar o LCD para ver por cima, estilo rolleiflex.

Oh pa mim:
images


Para já a A7c está-me a parecer muito bem. Só tenho pena dos controlos todos no polegar, estou habituado a ter uma dial no indicador. E não sei se as lentes sony têm control ring para ajudar um pouco.
 
Não tinha referência da 50mm, obrigado! :) A 35 e 85 falaram-me muito bem, assumi que a 50 fosse boa também. A Samyang não é full manual? Pensava que Venus, Lowe, Samyang, etc, era tudo manual.

Quanto ao viewfinder, agora não uso, não o tenho :D

Entretanto estava a dar uma vista de olhos nisto, pensava que tinha mais info (ex: DR). Conhecem algum site do género?

Screenshot-2021-02-24-173757.jpg

photons to photons tem informação sobre a gama dinâmica as cameras mediadas por uma pessoa (Bill) independente e non bias. Dessas todas as Sonys são as que teem maior gama dinamica.
 
src
a 70-300 seduziu-me pelos 50mm no mais longo, mas não a L (preço), mas a USM que nos usados consegue-se a uns 300€. Não sei se terá mais qualidade óptica ou menos que a 55-250, lembro-me de há uns tempos ouvir dizer mal de uma 70-300. Não me lembro de qual sou sincero.



Quando se entra em distâncias focais como os 200mm, para mim o IS é fundamental!!! Mas mesmo assim estaria a perder distancias focais tanto no wide como no longo.



Pois, o problema que me deparado é mesmo esse, o raio da lente é boa e parece que as substitutas, falham sempre em algum lado. Ou custam 10x mais, são 10x mais pesadas e mesmo assim perdem em termos de distâncias focais.
Eu queria (obviamente) algo com uma abertura maior e algo que chegasse mais longe. Além disso, apesar da lente ser bastante sharp, acho que as vezes a qualidade óptica deixa um bocado a desejar, mas também posso ser eu a fazer asneiras.



Eu já experimentei a 70-200mm IS II 2.8 e sinceramente não me senti bem com o bicho. Senti falta dos de algo mais perto dos 50mm e senti falta de algo mais perto dos 250… Acho que me habituei demais as 55-250.

Das que falas a única que poderia fazer sentido seria a 100-400, mas dei uma vista olhos e achei que não cabe na minha caixa seca (cof cof €€€ )e por isso não vou por aí.



Acho que o está quietinho é mesmo o que vai acontecer (1x mais) Realmente a lente tem imensas vantagens para quem a fotografia é um pequeno hobbie, e que anda muitas vezes à turista na rua parar uns snapshots.



Ainda hoje fui a um médico por causa de umas dores no braço e ele aconselhou-me a ganhar músculo… Se calhar era uma boa desculpa para comprar uma lente pesada ehehehe

Eu tendo a 17-55 como lente primária, agora dava-me jeito uma 55-300 f 2.8 IS. Isto em ASP-C já devia dar jeito… Mas se alguém fizesse isto, devia ser lente para uns bons kg.

Bem vou ficar quieto, vou talvez aprofundar os conhecimentos na 70-300, mas o facto de ter a mesma abertura, acho que nunca me irá fazer avançar para ela. A única vantagem seria mesmo os 50mm extra, que obviamente, Já senti falta deles, mas é a vida :)

Sempre tens a Canon EF 28-300mm f3.5-5.6 L IS USM Lens.
 
Get inspired... :) Hoje de manhã saí de casa, acabei por tirar umas fotos, que até não correram mal, mas continua difícil arranjar ideias.


Alguém tem algum vídeo sobre ideias que recomende? Coisas praticáveis numa altura destas?
 
Das que falas a única que poderia fazer sentido seria a 100-400, mas dei uma vista olhos e achei que não cabe na minha caixa seca (cof cof €€€ )e por isso não vou por aí.
Ainda hoje fui a um médico por causa de umas dores no braço e ele aconselhou-me a ganhar músculo… Se calhar era uma boa desculpa para comprar uma lente pesada ehehehe

Eu tendo a 17-55 como lente primária, agora dava-me jeito uma 55-300 f 2.8 IS. Isto em ASP-C já devia dar jeito… Mas se alguém fizesse isto, devia ser lente para uns bons kg.
Mais do que pesada, uma 55-300mm f/2.8, se existisse, seria bastante dispensiosa. A Sigma tem uma 150-300mm f/2.8 e passa dos 3000€.
Quanto a peso e tamanho, a 100-400mm também não me parece que se encaixe naquilo que desejas, pois também tem peso e tamanho no patamar duma 70-200mm f/2.8.

Pergunto...sentes mesmo falta de ter até aos 250mm APS-C? E desejas mesmo ter mais? Tu já tens aí o equivalente a 400mm em FF, já é quase o patamar de entrada para wild life, e já é o dobro do que habitualmente se tem em FF (200mm).
Eu quando tinha a 55-250 raramente passava dos 135mm. Não estarás a afastar-te em demasia dos teus sujeitos?
Mesmo com 400mm (equivalente) já podes ter problemas na imagem em longa distância devido à humidade do ar...

@Rui Marto eu normalmente quando estou a bater na frustração ou falta de inspiração opto por uma de várias opções:
  • uma delas é teimar contra mim mesmo (pode ou não resultar) para lá da frustração. Às vezes é aí que acontecem coisas fantásticas.
  • Outra é criar limitações ao que vou usar, de forma a ter novos desafios, como por ex limitar-me a uma só lente durante uma semana ou mais, e quanto mais fora da range standard for a lente, melhor o exercício, porque obriga a pensar mais
  • Outra, que é um desafio que me colocaram uma vez numa aula, em que eu estava insatisfeito por não ver nada de interessante para fotografar. Disseram-me mais ou menos assim: “fotografa o que é para ti este sítio. Se te perguntarem como é este sítio, e se te pedirem para mostrar fotos daqui, o que é que tu mostras?”
  • Outra coisa que faço é apontar num caderninho as “meias ideias” que me vêm à cabeça para projectos ou exercícios fotográficos, de forma a que elas não fiquem esquecidas. Os fragmentos de ideias. São frases incompletas e sem sentido, mas aponto tudo isso, porque provavelmente noutro dia qualquer volto àquela página do caderninho e vem-me à cabeça o resto da ideia, e já tenho ali um conceito para trabalhar.
  • Por último, às vezes simplesmente pouso a câmara e foco a minha atenção num livro doutra coisa qualquer, aliviando a tensão quanto à fotografia. Já por diversas vezes tive ideias enquanto estava a ler.

EDIT:
Esqueci-me de incluir também:
  • Por vezes saio a pé, sem destino, só com a câmara e uma lente, e às vezes até sem câmara, só para observar as coisas à minha volta e procurar estímulos ou coisas interessantes. Levo o caderninho e a caneta para tirar apontamentos, dou uma volta de uma ou duas horas por ruas aleatórias, procurando deixar o telefone no bolso. Sinto que, a pé, observo os locais mais pormenorizadamente do que de carro ou de mota.
 
Última edição:
Aproveitem o tempo para lêr sobre fotografia, aprender sobre a história da fotografia e ver trabalhos de fotógrafos. Para além de livros existem muitos documentários no Youtube sobre fotógrafos.
 
falaram aí no BenQ pd27000Q. Eu tenho esse monitor. Custou 270 ou 280 na Amazon.es. Pá.. A construção do dito não é grande coisa. Os menus não são de fácil utilização dada a localização dos botões. O software que usa podia ser melhor e a única vantagem que tem é poder dividir o ecrã de várias formas. Se bem que as vezes não queres usar a divisão e dá um bocado de dor de cabeça...
Vem calibrado de fabrica, não sei se é boa ou má porque nunca fiz outra calibração. Só tens o modo custom onde podes colocar a tua "calibração".
[...]
Resumindo... Fiquei um bocado desiludido com o monitor. Acho que talvez não seja o monitor mais indicado para fotografia.
Tenho um monitor inferior mas mais barato que esse: o GW2765. Penso que partilha muitas componentes, inclusive o painel. Partilho das críticas que fazes aos botões/interface do monitor. O software não cheguei a testar nem sei se será uma opção exclusiva do PD27000Q.

Ao contrário de ti, estou satisfeito com ele. Provavelmente a grande diferença da minha experiência deve-se ao facto de eu calibrar com regularidade todos os meus monitores, o que os valoriza em muito (a todos, sobretudo os mais fracos).

Por exemplo, neste momento a calibração está a fazer isto:

curvas-benq.png


Acho que em termos de alpha aquilo anda a volta dos 2.2 ou assim, o que é um bocado elevado (sem grandes certezas disto, pois li sobre isto na altura que o comprei). Tem modo para cad e afins que não nos servem de nada...
Penso que deves estar a falar em "gamma" e não em alpha ;-)
 
O software que usa podia ser melhor e a única vantagem que tem é poder dividir o ecrã de várias formas. Se bem que as vezes não queres usar a divisão e dá um bocado de dor de cabeça...
Eu tenho um Dell Ultrasharp e o software também não é brilhante. Especialmente a cena das divisões, não é a melhor implementação e as janelas nem sequer ficam alinhadas, apesar de no "desenho" estarem. Optei por instalar o Windows PowerToys da Microsoft, que inclui o FancyZones. Não é muito intuitivo quando estás a criar espaços personalizados, mas tenho zero razão de queixa no geral. Adicionalmente acrescenta um color picker ao Windows e funções como batch rename, que também podem dar jeito.

@Rui Marto eu normalmente quando estou a bater na frustração ou falta de inspiração opto por uma de várias opções:
  • uma delas é teimar contra mim mesmo (pode ou não resultar) para lá da frustração. Às vezes é aí que acontecem coisas fantásticas.
  • Outra é criar limitações ao que vou usar, de forma a ter novos desafios, como por ex limitar-me a uma só lente durante uma semana ou mais, e quanto mais fora da range standard for a lente, melhor o exercício, porque obriga a pensar mais
  • Outra, que é um desafio que me colocaram uma vez numa aula, em que eu estava insatisfeito por não ver nada de interessante para fotografar. Disseram-me mais ou menos assim: “fotografa o que é para ti este sítio. Se te perguntarem como é este sítio, e se te pedirem para mostrar fotos daqui, o que é que tu mostras?”
  • Outra coisa que faço é apontar num caderninho as “meias ideias” que me vêm à cabeça para projectos ou exercícios fotográficos, de forma a que elas não fiquem esquecidas. Os fragmentos de ideias. São frases incompletas e sem sentido, mas aponto tudo isso, porque provavelmente noutro dia qualquer volto àquela página do caderninho e vem-me à cabeça o resto da ideia, e já tenho ali um conceito para trabalhar.
  • Por último, às vezes simplesmente pouso a câmara e foco a minha atenção num livro doutra coisa qualquer, aliviando a tensão quanto à fotografia. Já por diversas vezes tive ideias enquanto estava a ler.

Aproveitem o tempo para lêr sobre fotografia, aprender sobre a história da fotografia e ver trabalhos de fotógrafos. Para além de livros existem muitos documentários no Youtube sobre fotógrafos.

Obrigado aos dois. Tenho aproveitado para ver vídeos sobre fotografia e reaprender algumas coisas (foram muitos anos sem pegar numa máquina), mas muito do material que encontro é repetitivo/redundante. Youtube está inundado (não só na fotografia) dos vídeos fantástcos das N tips que são sempre as mesmas e do truque que não sabias que vai mudar a tua vida. Há dias vi um que o grande truque dele era meter a máquina em modo M. :wow: Mindblowing. Este que meti acima, é dos poucos que não me faz sentir que estive a perder tempo e é muito dedicado à parte artística/histórica da fotografia e gosto da simplicidade das sessões da Irene Rudnyk. Mas às vezes é bom/melhor ir buscar inspiração a outros lados como o @m4ndr4ke nos livros.
 
@Rui Marto Sim, o meu raciocínio é aquele em que se compara a criatividade a um músculo, e que ele precisa de ser exercitado para se desenvolver. Então, na minha perspectiva, eu não preciso necessariamente de estar a praticar nas artes visuais para desenvolver a minha criatividade. Como digo, já cheguei a ter ideias relacionadas com a fotografia enquanto estava a ler coisas doutras áreas.
Por isso é que, numa situação em que eu esteja a exercer muita pressão em tentar criar algo novo e não esteja a conseguir, às vezes opto por me afastar um pouco e focar a minha atenção numa coisa diferente.
Sinceramente os vídeos não me costumam ajudar. Ver vídeos põe-me o cérebro em “modo de consumo” e não em “modo de criação”, isto é, não me estimula a ter ideias.
EDIT:
Esqueci-me de incluir também:
  • Por vezes saio a pé, sem destino, só com a câmara e uma lente, e às vezes até sem câmara, só para observar as coisas à minha volta e procurar estímulos ou coisas interessantes. Levo o caderninho e a caneta para tirar apontamentos, dou uma volta de uma ou duas horas por ruas aleatórias, procurando deixar o telefone no bolso. Sinto que, a pé, observo os locais mais pormenorizadamente do que de carro ou de mota.

@strobe aproveitando que falaste em monitores, tenho uma questão que já tem sido falada por aqui e não só, mas após alguma pesquisa percebi que as opiniões se dividem.
Relativamente ao brilho do monitor, assumindo que a divisão é apropriadamente iluminada, consideras os 120 nits como o valor mais adequado?
Eu vim agora a descobri que andei durante anos a editar muito abaixo disso (é que nem metade). Que eu tivesse notado, não tive problemas, até porque a iluminação ambiente era proporcional, mas já percebi que os monitores também só atingem todo o seu potencial a partir de certos níveis de brilho. Dessa forma, interessa-me tirar partido deles ao máximo, claro.
Eu tenho andado progressivamente a subir, à medida que me vou habituando a ver os ecrãs com mais luz, e estou agora a começar a usar os 100 nits.
Vejo muita gente a recomendar entre os 80 e os 120, mas também já encontrei recomendações de 160 nits, e inclusive a calibração que o meu BenQ SW270C traz de origem é precisamente a 160 nits. Qual a tua opinião quanto a isso?
Vale a pena dizer que faço impressão regularmente, mas também tenho meios para ter várias calibrações guardadas.
 
Última edição:
Relativamente ao brilho do monitor, assumindo que a divisão é apropriadamente iluminada, consideras os 120 nits como o valor mais adequado?
120 é o que eu uso há bastante tempo. Mas atenção que a fotografia é uma parte insignificante do meu trabalho. E já houve alturas em que tive usar valores inferiores por motivos de saúde.

os monitores também só atingem todo o seu potencial a partir de certos níveis de brilho.
Sim. O contraste máximo do monitor tipicamente só se consegue quando o monitor está com o brilho máximo.

Vejo muita gente a recomendar entre os 80 e os 120, mas também já encontrei recomendações de 160 nits, e inclusive a calibração que o meu BenQ SW270C traz de origem é precisamente a 160 nits. Qual a tua opinião quanto a isso?
80 a 120 nits parece-me uma gama razoável para usar em casa. Por exemplo, com apenas uma lâmpada de 600 lm a fazer de backlight sobre uma parede bege, 120 nits já está um pouco "acima" do ideal (em termos de conforto para a vista).

160 nits ou exige um espaço muito bem iluminado (ex.: luminárias de 3000 lm), ou requer cuidados nas aplicações usadas, ou então um tempo de utilização reduzido. Não é à toa que as aplicações de fotografia e vídeo têm interfaces predominantemente escuras e neutras (ex.: Adobe Lightroom e DaVinci Resolve). Ou seja, se 100% do teu trabalho for editar fotografias no Lightroom, provavelmente 150 ou 160 nits valerá a pena mesmo que não tenhas luminárias de 3000 lumens e tenhas de trabalhar muitas horas. Mas para outras aplicações (nomeadamente Web, Excel e Word) 120 nits ou até menos será um valor mais apropriado.

Para concluir, o brilho "ideal" vai depender de:
- a iluminação ambiente
- a prioridade dada à fidelidade da cor/contraste
- o estado de saúde dos olhos
- as características das aplicações usadas
- as características do conteúdo trabalhado
 
Tenho um monitor inferior mas mais barato que esse: o GW2765. Penso que partilha muitas componentes, inclusive o painel. Partilho das críticas que fazes aos botões/interface do monitor. O software não cheguei a testar nem sei se será uma opção exclusiva do PD27000Q.

Ao contrário de ti, estou satisfeito com ele. Provavelmente a grande diferença da minha experiência deve-se ao facto de eu calibrar com regularidade todos os meus monitores, o que os valoriza em muito (a todos, sobretudo os mais fracos).

Por exemplo, neste momento a calibração está a fazer isto:

View attachment 8962



Penso que deves estar a falar em "gamma" e não em alpha ;-)

Pelo que consigo perceber, estás acima dos 95% do espaço RGB. É isso? Isso parece-me bastante bom.
Edit: rgb = Adobe rgb?!

Bem, acho que mais dia, menos dia lá terei que experimentar uma calibração.

Quanto ao alpha / gamma, fui pesquisar para deixar de dizer asneiras, e o que queria dizer era o Delta E que neste caso é de ≤ 3.

Delta E (dE) measures the amount of change in visual perception of two colors. This measurement provides valuable insight into how color accurate a display, like a PC monitor, is. The average person won’t notice a Delta E error that’s less than 3. However, the trained eye can see down to errors of 1, while errors less than 1 are usually considered imperceptible. Top monitors achieve a Delta E of 2, where the color difference is barely detectable.

Pelo que li na altura, <2 é óptimo. Este monitor bem com <3, se bem me lembro, acho que o report de fábrica indicava 2.6?! Mas já lá vai 2 anos para aí. Tenho que ir procurar o report.

Este valor também acho que pode baixar com uma melhor calibração.

Um ou dois dias depois de o comprar encontrei um Dell que tinha um delta E inferior a 2. Mas pronto, já tinha este, dava demasiado trabalho enviar para trás e comprar outro.
 
Back
Topo