Raen
Power Member
@Raen
O facto da Microsoft há muito perceberem o que está para vir pelos vistos só serviu para prejudicar o seu presente em que conseguiu tornar o seu mobile completamente irrelevante, quanto ao lucrarem com os outros ou não é algo que como imaginas a mim como consumidor diz-me zero, não sou accionista.
Como já disse noutras situações o que interessa é quem vinga o conceito no mercado e não quem o apresentou primeiro, mas o timing conta e muito como aliás o mobile bem fez questão de o demonstrar nesta década e esperemos que a Microsoft tenha noção disso.
A Microsoft faz falta neste mercado mas só se quiser realmente cá estar, que para fretes, "encher chouriços" ou fazer € com patentes o que não falta são empresas por aí que ninguém conhece.
Verdade, mas se há coisa que esta administração tem mostrado, é que por um lado se está a "lixar" para o consumer market. É um mercado muito volátil e dependente de modas, ao contrário do mercado mais corporativista, onde é mais fácil assegurar negócio a maior prazo. A Microsoft sempre esteve presente nos dois lados da barricada, por vezes mais de um lado que outro, mas ainda assim é "incrível" como mesmo nos outros ecossistemas chega a haver uma certa dependência de certas ferramentas da Microsoft (por exemplo, a framework .NET).
A Microsoft tem tudo (ou quase) para fazer um foldable inserido na gama Surface, basta fazer as coisas com pés e cabeça, quer a nível de hardware e software, e depois a nível de marketing e timing. Tem falhado um pouco em todos os sentidos até agora, excepção feita à gama Surface no panorama geral mais actual (só por volta do Surface 3 é que se pode dizer que tenha consolidado posição no mercado). Veremos se capitalizam também os "fracassos" (Apple com o novo iPad Pro, com caneta a fazer de rato...) e os "sucessos" da concorrência. Já vi muitos produtos falharem por terem sido lançados antes do tempo, neste caso o melhor exemplo é o W10M e o 950/XL, etc, para depois virem outros, às vezes com produtos até inferiores, mas no timing certo e com o devido esforço por trás (coisa fundamental e que tem falhado MUITO à Microsoft para o consumidor final), e que vingam no mercado.
Não seria mal pensado a Microsoft primeiro deixar os outros implementar o conceito de foldable no mercado consumidor (possivelmente capitalizando patentes que possui), já que são os outros que têm o maior número de clientes no mobile, e depois aí sim, com o conceito já testado e aprovado pelo mercado, e com suficiente aderência, lançarem o seu próprio foldable inserido na gama Surface, aproveitando a posição que a marca tem no mercado. Já falharam antes por lançar produtos prematuramente, quer no que ao produto dizia respeito, quer em termos de timing de mercado. Se é para lançar um produto inacabado, quer haja mercado ou não, ou fora de timing prematuramente e depois não vender porque não há mercado para tal, mais vale nem lançá-lo...
A Microsoft tem neste momento boas relações com a Samsung, é deixá-los criar o mercado para o foldable (possuem a grande maioria das patentes de ecrãs dobráveis, ao passo que a MS tem uma data delas para os mecanismos que tornam o foldable possível mantendo-o compacto) e depois aí sim saltar na bandwagon.
Mais um ano ou dois e já devemos estar a falar de foldables em condições a sair para o mercado.
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