Conversa da treta sobre o Windows Phone

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Os Nexus depois daquela bela geração do Nexus 5 e do Nexus 7 2013 nunca mais foram o mesmo.

O 9 foi mesmo horrivel, não o tive, mas quem conheço que tinha queixava-se de ecrã, bateria, performance, build quality e mais não me lembro, que barrete autêntico.
 
Para quem anda nisto desde a linha Nexus digo que já foi muito pior.

É incrível como tanto a Google como a HTC deixaram aquele tipo de hardware deficiente passar para o utilizador final, é de uma completa ausência de QC.

Quanto à linha Pixel, concordo contigo. Às vezes até parece sabotagem. Não se justifica numa linha comercial como esta,

Há problemas que são impossíveis de não terem sido detectados num processo de QA minimamente decente. São de tal forma óbvios que qualquer pessoa detecta. Pelo que, assente nos problemas detectados são tomadas decisões executivas sistemáticas e recorrentes com a finalidade de induzir os clientes em erro com a sua compra. Apostam no marketing para dar a volta à mioleira dos clientes e o incrível é que conseguem.

Entendo tanto a Google em Hardware bem como a Microsoft em Hardware e Software são os principais prevaricadores nesta matéria no mercado. No caso da Microsoft, desde a sua génese o são numa série de produtos, nomeadamente Windows. No Office ou Azure já não tanto.

É tema transversal a toda a indústria, apesar dos enormes avanços em termos de quality assurance e bench test.

Também partilho desta opinião. É como quem diz, Poluição há em todo o lado. É como a pobreza, sinistros automóveis mortais, cuidados de saúde, ... e coisas mais. Mas esta constatação de facto não é na prática de todo uniforme em intensidade em todos os territórios. Há territórios onde tal acontece com muito maior frequência que outros. Alguns, esses problemas são parte da base econômica do País e sustentam super ricos.

Fica assim um paralelo que entendo mais realista do que a simples constatação “problemas têm todos”

Que o digam as pessoas que desde 2016 investem em MBPr com as novas teclas(eu inclusive).

Tipicamente dou-me mal com v1 de produtos. A não ser que esteja com a febre tecnológica na altura, coisa muito rara, não adquiro. Daí em 2016 ter comprado o modelo de 2015 e não o novo.

Eu que sou do desenvolvimento de produtos de software verifico que não é incomum problemas serem detectados já em produção passado meses ou anos mesmo com um QA decente. Então quando resultam de memory leaks e coisa maradas é uma dor de cabeça corrigir. Creio que este é um desse tipo de casos em hardware dado que o sintoma se revela depois de meses de utilização de depender da prática.

Desculpa este tipo de paralelos mas não olho para o Hardware do ponto de vista técnico faz anos.

Como a solução envolvia redesenhar o modelo, não se deram ao trabalho de implementar um fix permanente neste, mesmo nas unidades de substituição acaba por reaparecer mais tarde.

Mesmo detectando o problema, por vezes corrige-se mas nem sempre é fácil, implicando redesenhar uma serie de coisas. Outras, é possível resolver com um mero patch. Outras é tão profundo que só mesmo na próxima iteração maior (majos overhoul).

No software é fácil fazer o deployment da solução hoje.

No hardware em casos de risco de danos materiais, recall. Se não há danos materiais espera-se substituição em garantia. Se for um problema que se revele em quantidade assinalável, programa de substuição em que a coisa é subsistida gratuita mente, mesmo fora da garantia.

A Apple usa estes modelos todos recorrentemente. O último tipicamente a 4 anos quando não é mais. Chegando mesmo a restituir $$ retroactivamente ao programa no contexto do mesmo.

Pena que os fabricantes tipicamente assumem as responsabilidades apenas pela garantia, ou pelo recall quando as pessoas já estão com queimaduras com correlação directa comprovada. Literalmente.

Em todo o caso entendo que aqui claramente a Apple cometeu um erro muito chato de design que está encrostado na raiz do design deste modelo de MBRs. Com potenciais prejuízos tanto para o cliente e decidamente para a imagem de Marca. Mas este ultimo, como cliente, era para o lado que dormia melhor.

o teu iPad Pro 10.5"(corrige-me se estiver errado) sofre de um problema crónico(deficiente concepção) chamado pink spot que aparece no ecrã mais tarde ou mais cedo seja devido a pressão e/ou temperatura.

Este é outro que acredito que se enquadra no paralelo que fiz com os bugs no software mais complicados e que acima descrevi.

Eu não tenho ainda esse problema. Já o ví descrito de diversas formas, e o meu Pai tem um com esse problema, mas já está fora da garantia, pelo que sei que acontece. Apesar de ele dizer-me que não o incomoda particularmente, ainda não o tinha notado quando o chamei à atenção, é chato. É como o backbleed que por vezes aumenta de intensidade com o tempo em determinados monitores da praça, pese embora não seja exagerado, não deveria ter de todo pois é o factor estranho.

Problemas inadmissíveis para mim são os que descreveste na linha Nexus, no Pixel, e que eu já descrevi do SP2 e SP3 com experiência directa. Mas que aconteceram em outros produtos como Surface Book v1 e v2. Qualquer um deles me parece impossível não ter passado em QA. Acredito que foi tomada uma decisão executiva do género do acima descrito para cumprir o time-line competitivo e que o cliente viva com eles.

Nesta linha mas em outro contexto é inadmissível que um modelo acabado de ser lançado o de um dispositivo (vamos supor um SP 2020), que a Primera fornada, mal ligas um, leva logo com uma série de patchs e firmware updates para resolver isto e aquilo que nem sabes o quê? Pois, isso é prática comum em alguns "territórios"/Windows. E o pessoal até já acha que é normal o toma como sinal de suporte positivo .. isto só mesmo para rir não é verdade?

Tive o irmão mais slim do teu, o Clevo M570RU. Eram soluções barebones algo desengonçadas, o que costumo chamar de "desenvolvidas a pincel", mas serviam o propósito de máquinas de topo transportáveis. Agora a oferta e qualidade são outras, felizmente.

Eu gostei muito do meu, até o meu Pai como o mesmo modelo que o teu pra minha sugestão e também sem razões de queixa. Estou convicto que a principal insuficiência do PC Windows, sempre foi o Windows, não o hardware. Isto porque instalava o Linux, e ... "no more Blue Screens". Explicar isto dava um outro texto demasiado longo.

Mas digamos que problema do Windows é que já nasceu torto. Se o Windows fosse uma peça de hardware, acredita que já tinha ido com os porcos há décadas, não passava do Windows XP se não o Windows 95. Não havia MS.

Eu percebo bem o que o @yamahia deve sentir à sua maneira. Pese embora não concorde de todo com ele relativamente aos benefícios do WP. Ele considera que o mercado não fez justiça ao Windows Phone, e de alguma forma ele próprio sente injustiçado devido ao seu apego. Retirando o facto que o Windows Phone nunca teve superioridade tecnológica sobre as restantes abordagem na minha opinião.... há um certo paralelo entre esta situação que a MS se tornou "vitima", o mercado rejeitou, com uma situação há décadas atrás que nesse caso não só saiu vitoriosa como veio a dominar o mercado dos PCs até hoje.

A arquitectura Unix de autoria original de Dennis Richie (um dos maiores génios da industria já falecido, se calhar mais conhecido por ser inventor do C) e Ken Thomson (hoje trabalha na Google creio), isto ainda na Bell Labs. Revelaram-se muito mais eficazes que ideias de Dave Clutter na prática em âmbitos cuja descrição seria uma texto literário (criador do VAX MS, e contratado pela MS para liderar a criação do Windows NT, ainda hoje é engenheiro principal na MS trabalhando no Azure e Windows). Tanto em agilidade como em robustez. Nomeadamente, não foi a árvore Unix que veio a popularizar termos com "olha desliga e volta a ligar que isso passa", ou que alguns mais versados usavam como "Blue Screen", ou os ainda mais versados "Core Dump". Depois o trabalho realizado pelos laboratórios da Universidade de Carnegies Mellon em torno de uma ideia, o Microkernel Mach em substituição do kernel típico no Unix na altura, veio lhe dar uma versatilidade que permite a mesma arquitectura assumir múltiplas formas diminutas. Facto comprovado pela sua presença desde um smartwatch , routers, smart TVs, smartcars, e tantas outras coisas visíveis e invisíveis. Mesmo com um núcleo monolítico (não Microkernel), pela mão do Linux está nos 500 mais rápidos supercomputadores do planeta, sendo o SO usado pelos servidores Internet das principais empresas mundiais e não só (também há Windows mas o número é muito, muito menor). Isto faz com que o Unix seja a arquitectura de OS mais usada pelo planeta. O impacto é tal que ao pé desta arquitectura, a arquitectura Windows serve um nicho :). O problema o Unix era a fragmentação pela variantes que em alguns caso gerava incompatibilidades aplicacionais, daí a norma POSIX.

Porque então não dominou o Unix também os PCs? Por uma coisa apenas, ... apps. No comboio da marca IBM PC, um gigante tecnológico na altura, colocou o PC-DOS em tudo o que era empresa. Com isto vieram muitas apps empresariais. A MS muito ágil na altura, poucos anos depois cria o Windows introduzindo o UI gráfico, isto ainda sobre o PC-DOS/MS-DOS. As aplicações gráficas para além serem mais agradáveis, fundamentalmente eram mais fáceis de usar e versáteis, baixando não só os custos de formação dos empregados como introduzindo novas oportunidades funcionais. Para as empresas que já tinham terminais DOS por todo lado, adoptar o Windows sobre o DOS era um no brainer. Mas o Windows era ainda uma peça que se instalava em cima do DOS. Surge assim o Windows 95 já com o UI integrado em todo os sistema, mas aquilo por baixo ainda era DOS. O Unix já havia estações gráficas Unix anos antes mas era apenas para em computadores de potência média a super potentes, custavam varias dezenas de milhares de euros. Resultado as apps que havia para o Unix eram principalmente de âmbito científico, ou empresarial de tech de ponta.

Quando o Linus sai com o Linux, Unix para os processadores Intel com um licenciamento menos pesado que o BSD (porte do kernel padrão Unix para o x86) ... sem apps empresariais ou de uso geral já era tarde (quem é que queria editar a coisa com Vi com o Wordperfect no outro PC?). Por outro lado havia na altura uma grande desconfiança das empresas ao open source, para lá de outros contornos políticos ... A Microsoft por pouco teve para adoptar arquitectura semelhante ao Unix, numa experiência com a IBM para com o OS/2. Mas creio que o peso de David Cutler na engenharia da empresa que desprezava totalmente a arquitectura Unix como um todo (o tipo até parecia que odiava a coisa por vezes), a MS segue por uma alternativa desenhada por ele. Esta revelou-se muito menos segura, muito menos tolerante a falhas, muito mesmo portável (ainda hoje a MS anda ás voltas para portar a coisa para ARM para lá do eventualmente parte do núcleo híbrido do OS que honestamente revelou-se não muito eficiente comparativamente).

E é assim que o tech inferior pode destronar uma superior. A little too slow, a little too late ... e um pouco de lascismo da comunidade Unix consequência das manias de superioridade tecnológica.mas o que vale estar correcto quando não ajuda ninguém ... vale 0. Felizmente está a ir lá de outra forma.

A maior parte do reports não reflecte esta realidade, porque avaliam marketshares OS não de arquitecturas e só no âmbito de PCs. Mas o

O primeiro contacto que as pessoas tiveram com os benefícios desta arquitectura, mesmo não sabendo, foi o iPhone. Isto que parece um computador, O quê? Funciona 24x7*, não há ecrãs azuis, nem é preciso ligar e desligar porque encrava recorrentemente .... condição necessária para que pudesse apreciar tudo o resto no iPhone. Pouco tempo depois a Google contrata o Ken Thomson tendo já comprado o Android (Andy Rubin) há alguns anos atrás. Rubin que tinha trabalhado na Apple antes de formar a empresa Android, o que a Google comprou. Interessante não? Faz pensar um pouco se isso não contribui para que a Google tivesse conseguido reagir ao iPhone da Apple muito mais rapidamente do que a Microsoft pena não ser tão optimizado como a concorrência. Nesta matéria partilha algumas coisas com o Windows.

Nadella sabe bem o mercado que o Windows aborda é um nicho comparativamente e que potencialmente com o crescimento do Android e as capacidades de engenharia da Google, a combinação Apple / Google, e a egemonia da presença do Unix (variantes) em todas a outras área tinham força suficiente para engolir o Windows nas secretárias das pessoas. Sabe tanto que resolve abraçar o Linux no interior do Windows como o Open Source. Se a MS não o fizesse-se iria mais o Windows mais tarde ou mais cedo iria ser engolido. Quem sabe, o que falta para fazer o Windows X, é mesmo o Cutler sair de lá.

Abraço.

EDIT: A minha experiência com os dispositivos macOS e iOS é a seguinte em 13 anos.

macOS: Tive um problema com a memória no MBR de 2009, foi apenas substitui-la, aproveitei para fazer upgrade de 4GB para 16GB. No actual, tive no display, a Apple já 2 anos depois da garantia substitui sem custos. Tenho um Mac mini de 2009 até hoje sem espinhas. Freezes e Reboots espontâneos e inesperados contam-se pelos dedos de uma mão.

iOS: iPhone 3G deixou de ser usado de velho, rigorosamente assinalar. 3GS e 4S aspas aspas. iPhone SE, a garantia foi usada para trocar o display pois notei umas zonas amareladas nas bordas 2 meses mais tarde (problema de cozedura provavelmente), partir daí sem problemas. iPhone X 1.5 sem quaisquer problemas. Apple TV 4K nunca tive nenhum problema. iPad 1, iPad 2 deixaram de ser usados de velho. iPad 3, em pano bom cai a nódoa, um limão cheio de problemas, fui lento a agir. iPad Pro 10.5 2017 e iPad 2018 sem problemas. Airports sem problemas.

O oposto dos problemas que descreveste com Nexus e Pixel e dos que tive com o Surface. Por outro lado, desde de 2007, quando sai de vez do Windows para utilização diária, não sei o que são Blue Screens, como disse, contam-se pelos dedos de uma mão. O que me leva a concluir, que se houver nesta marca fenômenos do género algo se passa no hardware, é garantia e pronto. Mas como podes ler, em tantos anos e com tantos dispositivos destintos, foi necessário acionar muito pouco.

Sim leio relatos de pessoas como uma série de problemas (mesmo colocando a questão do teclado do MBR actual de lado). Daí querer que não ser representativo dada a quantidade incrível que são produzidas unidades deste conjunto de tão poucos modelos. Não há nada comparável. Uma centena de milhar mesmo em 76 milhões (vendas iOS de 2018) é o suficiente para entupir a Internet com reports e encher as Apple Stores de suporte dos maiores centros urbanos do mundo. Então se nessa centena se molhar estão alguns yourubers proeminentes, é disso que se fala, não da boa experiência de dezenas de milhões de pessoas.

Portanto não se pense que devo ser caso único também. A vasta maioria deve ter experiência semelhante há minha.

Resta aguardar que tecnologia resulta do projecto secreto que o Bill Gates está a trabalhar com a Microsoft. Digo isto, sem nenhuma ironia, são rumores que andam a circular há alguns anos.
 
Última edição:
@Raen, já agora seria interessante referir que a nova App do GamePass é Electron. Uma pessoa ainda nem Login fez e já foi 1GB de RAM com os cães ...

iu

Questionava - me o porquê de a app necessitar da última versão do Windows 10, se seria mais uma forma de a Microsoft impingir a última build ou se haveria outra razão, mas talvez seja por isso então.
 
As razões são outras, mas são de carácter técnico. O que é triste é continuarem a adoptar um cancro ...

Adiante, porque nem tudo é mau, duas boas notícias: as Apps Xbox e Dropbox voltaram a funcionar no W10M após as últimas actualizações.
 
Eu acho que se a Microsoft tivesse conseguido vingar no mercado dos smartphones, ou seja, o Windows Phone 80% ou 90% de marketshare, a Microsoft ia ter mais problemas com as autoridades anti-monopólio.
 
Há problemas que é impossível não terem sido detectados num processo de QA minimamente decente. São de tal forma óbvios que qualquer pessoa detecta. Pelo que, assente nos problemas detectados são tomadas decisões executivas sistemas e recorrentes com a finalidade de induzir os clientes em erro com a sua compra. Apostam no marketing para dar a volta à mioleira dos clientes e o incrível é que conseguem.

Entendo tanto a Google em Hardware bem como a Microsoft em Hardware e Software são os principais prevaricadores nesta matéria no mercado. No caso da Microsoft, desde a sua génese naquilo numa série de produtos, nomeadamente Windows. No Office ou Azure já não tanto.

É difícil aceitar tal amadorismo considerando a sua dimensão, mas não podemos ignorar a existência de algumas particularidades que a diferenciavam da restante realidade dos concorrentes. Parte das razões que muitos discutiam na altura giravam em torno de:
  • price point baixo de alguns desses modelos(margens baixas - houve quem até alegasse subsidiação por exemplo na gama Nexus 7);
  • não ser ponderada internamente pela Google como uma via de revenue a considerar e como tal não colhia a devida atenção/recursos por parte desta;
  • conflito de interesses por parte das OEMs escolhidas que acabavam por co-desenvolver/fabricar equipamentos que muitas vezes canibalizavam a sua própria linha(branded);
  • target not quite consumer da linha Nexus(devs - discutível).
Acabam por ser pontos com alguma consideração válida, que no fim podem ter tido influência na realidade desta linha. Creio ter existido muita inércia por parte da Google em efectivamente considerar uma solução in-house em termos de hardware, e isto prolongou-se até ao ano passado com o Pixel 3. Só no Pixel 3a é que publicamente confirmaram ser inteiramente da responsabilidade da team de R&D(hardware) adquirida da HTC, e isso é evidente no equipamento. Parte dos pontos negativos acima descritos foram eliminados. Posso afirmar que é o Pixel com menos problemas de concepção/reliability até ao momento. Veremos o que andam a cozinhar com o Pixel 4, supostamente a Google constituiu este ano pela primeira vez, 3 ou 4 teams de modo a competirem entre elas pelo melhor design e implementação final, faz-me um pouco de deja vu daquela mentalidade altamente competitiva que o SJ supostamente incutia dentro da Apple. É bom, aguça o engenho ao invés de um par de velhos gordos acomodados(passe a expressão).

Também partilho desta opinião. É como quem diz, Poluição há em todo o lado. É como a pobreza, sinistros automóveis mortais, cuidados de saúde, poluição ambiental ... e coisas mais. Mas esta constatação de facto não é na prática de todo uniforme em intensidade. Há territórios onde tal acontece com muito maior frequência que outros. Alguns, que esses problemas são parte da base econômica do País que sustentam super ricos.

É complicado resumir esta questão num par de factores. Tens realidades que começaram mal e têm vindo a melhorar e outras que tiveram inícios sólidos mas quando saíram da sua zona de conforto começaram a evidenciar problemas. Por um cem número de razões.

Tipicamente dou-me mal com v1 de produtos. A não ser que esteja com a febre tecnológica na altura, coisa muito rara, não adquiro. Daí em 2016 ter comprado o modelo de 2015 e não o novo.

Eu que sou do desenvolvimento de produtos de software não é incomum problemas serem detectados já em produção passado meses ou anos mesmo com um QA decente. Então quando resultam de memory leaks e coisa maradas é uma dor de cabeça corrigir. Creio que este é um desse tipo de casos dados ao sintoma de se revelar depois de meses de utilização de depender da prática.

Concordo contigo, não fosse a questão dos teclados recorrente e mal resolvida(ainda em 2019). Foi uma das traits do SJ que remained na Apple, you are holding it wrong. Não obstante não serve de razão para generalizar que todos os produtos v1 são limões, tens muitos exemplos positivos, é também uma questão de quantificar o risco e empenho de quem está por detrás do produto.

Mesmo detectando o problema, corrige-se mas nem sempre é fácil, implicando redesenhar uma serie de coisas. Por vezes, é possível resolver com o mero patch. Outras é tão profundo que só mesmo na próxima iteração maior (majos overhoul).

No software é fácil fazer o deployment da solução. No hardware em casos de risco de danos materiais, recall.

Se não há danos materiais espera-se substituição em garantia.

Se for um problema que se revele em quantidade assinalável, programa de substuição em que a coisa é subsistida gratuitamente, mesmo fora da garantia.

A Apple usa estes modelos todos recorrentemente. O último tipicamente a 4 anos quando não é mais. Chegando mesmo a restituir $$ retroactivamente ao programa no contexto do mesmo.

Pena que os fabricantes ficam-se pela garantia, ou pelo recall quando as pessoas já estão com queimaduras com correlação directa comprovada. Literalmente.

Em todo o caso entendo que aqui claramente aqui a Apple cometeu um erro muito chato de design que está encrostado na raiz do design deste modelo de MBRs. Com potenciais prejuízos tanto para o cliente e decidamente para a imagem de Marca. Mas este ultimo, como cliente, era para o lado que dormia melhor.

Claro que num elemento físico, hardware, a atenção, quality assurance e test bench são absolutamente essenciais. Quando este processo de design-teste-design não ocorreu como devia, seja porque não foram empregues os recursos devidos e/ou este foi rushed to market, acontecem estes percalços. É tudo uma relação de equilíbrio entre good enough e tempo dispensado($).

O que dita depois é a forma como a brand encara a situação. Sou um pouco mais pessimista que tu ao ponto de considerar que acabam por ser todos farinha do mesmo saco, é tudo uma questão de mediação que joga entre custo - impacto - damage control, e se tiveste muitos desses recalls/acknowledgements parte foram sem dúvida catapultados por lawsuits fortemente mediatizados aqui no US. Claro que empresas mais pequenas não sofrem do mesmo mediatismo o que winder muitas vezes as possibilidades dos clientes verem qualquer tipo de reconhecimento dos seus problemas nesses contextos. Aid monopólios mas protege o consumidor.

Eu não tenho ainda esse problema. Já o ví descrito de diversas formas, e o meu Pai tem um com esse problema, mas já está fora da garantia, pelo que sei que acontece. Apesar de ele dizer-me que não o incomoda particularmente, ainda não o tinha notado quando o chamei à atenção, é chato. É como o backbleed que por vezes aumenta de intensidade com o tempo em determinados displays, pese embora não seja exagerado, não deveria ter de todo pois é o factor estranho.

Backlight bleed até certo ponto não é um erro de concepção, mas uma característica intrínseca ao design dos LCDs. A pursue obsessiva pela redução da thickness leva ao uso de substratos plásticos cada vez mais finos, o que aumenta a ocorrência de incongruências deste tipo(ligeiros warps do substracto que afectam a uniformidade). O uso de maiores resoluções também não ajuda pois requerem um backlight com maior output de modo a passar por uma grip de pixeis mais densa mantendo a mesma luminosidade. Já esse ponto de pressão no teu iPad é um erro de concepção, causado pelo excesso de calor libertado imediatamente abaixo do substrato pelos SoCs da board associada ou não com algum ponto de pressão físico exercido no painel e/ou traseira do equipamento. É chato, especialmente fora da garantia. Mais uma knee jerk move do tipo only a very small percentage of devices was affected. Se puderem todos fogem à seringa.

Problemas inadmissíveis para mim são os que descreveste na linha Nexus, no Pixel, e que eu já descrevi do SP2 e SP3 com experiência directa. Mas que aconteceram em outros produtos como Surface Book v1 e v2. Qualquer um deles me parece impossível não ter passado em QA. Acredito que foi tomada uma decisão executiva do género do acima descrito para cumprir o time-line competitivo e que o cliente viva com eles.

Os problemas da linha Surface são de base. Enquanto não os tratarem(no Windows) fica tudo na mesma, por muito bom que o hardware possa vir a ser.

Eu gostei muito do meu, até um meu pai como o teu por minha sugestão e também sem razões de queixa. Estou convicto que a principal insuficiência do PC Windows, sempre foi o Windows, não o hardware. Isto porque instalava o Linux, e ... "no more Blue Screens". Explicar isto dava um outro texto demasiado longo. Mas digamos que problema do Windows é que já nasceu torto. Se o Windows fosse uma peça de hardware, acredita que já tinha ido com os porcos há décadas, não passava do Windows XP se não o Windows 95.

Andam a arrastar este cadáver décadas e décadas com soluções half backed umas atrás das outras, entretanto... flash news, novo design da calculadora ou uma treta qualquer... e a malta fica contente e entorpecida até voltar à próxima dose de realidade. Estou convencido que o Nadella vai-lhe(Windows) tratar da saúde(cemitério), já a deve ter fisgada. A brincar a brincar digo muitas verdades.

Eu percebo bem o que o @yamahia deve sentir à sua maneira. Ele considera que o mercado não fez justiça ao Windows Phone, e de alguma forma ele próprio sente injustiçado devido ao seu apego. Retirando o facto que o Windows Phone nunca teve superioridade tecnológica sobre as restantes abordagem .... há um certo paralelo entre esta situação que a MS se tornou "vitima" com algo que uma situação há décadas atrás que nesse caso se tornou vitoriosa.

Pessoalmente considero que na altura o WP até tinha alguma superioridade em alguns campos. Mas feature wise tinha elementos que andavam sempre um passo ou dois atrás. Foi uma experiência pejada de altos e baixos, com promessas que não me materializavam ou ficavam pela metade, empenho geralmente tépido, de repente três passos atrás, a seguir hype train agora é que é. O mercado simplesmente reagiu defensivamente a estes altos e baixos, associado à imagem pouco abonatória que a MS criou na computação pessoal durante anos.

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Porque então não dominou o Unix também os PCs? Por uma coisa apenas, ... apps.
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E é assim que o tech inferior pode destronar uma superior. A little to slow, a little too late.
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O primeiro contacto que as pessoas tiveram com os benefícios desta arquitectura, mesmo não sabendo, foi o iPhone. Isto que parece um computador, O quê? Funciona 24x7*, não há ecrãs azuis, nem é preciso ligar e desligar porque encrava recorrentemente .... condição necessária para que pudesse apreciar tudo o resto no iPhone. Pouco tempo depois a Google contrata o Ken Thomson tendo já comprado o Android (Andy Rubin) há alguns anos atrás. Rubin que tinha trabalhado na Apple antes de formar a empresa Android, o que a Google comprou. Interessante não? Faz pensar um pouco se isso não contribui para que a Google tivesse conseguido reagir ao iPhone da Apple muito mais rapidamente do que a Microsoft pena não ser tão optimizado como a concorrência. Nesta matéria partilha algumas coisas com o Windows.

Below the surface(no pun intended) nas entranhas, o runtime enviroment presente no Android é menos óptimo. Felizmente não estamos a falar de elementos estáticos, houve melhorias, limpezas de dependências relacionadas com retrocompatibilidade, o ART(android runtime) e o JIT(just in time compiler), melhorias na gestão da heap/stack e garbage collection, etc.

Na parte visível do sistema, acho o paradigma no iOS mais alarmante, suplantado talvez por enquanto através da força bruta do seu hardware.

Falo por experiência, sinto que o Snapdragon 670 do 3a, que tem uma performance sintética em single core similar a um A8X da Apple, corre o Android P e Q com uma ligeireza que por exemplo um iP6/iPad2 não conseguem atingir de nenhuma forma no iOS 12. Isto deveria fazer soar os alarmes em Cupertino. Sinto o iOS a ficar com excesso de peso de forma desproporcional. Eu próprio sinto alguma apreensão nesta beta 1 do iOS 13, ok ok é muito cedo para começar a tirar ilações mas dá-me laivos da beta 1 do iOS 11, talvez sejam demasiadas alterações de uma só vez para a Apple, espero estar errado, espero que tenham aprendido com o erro que é apressar o desenvolvimento de software, como por exemplo aconteceu com a implementação do APFS nas ultimas builds do iOS 10 onde tinha graves problemas de normalização unicode, ou o próprio iOS 11 que in a nutshell nasceu torto e morreu torto. Não queria que o iOS 14 fosse um iOS 12(trim the fat edition) all over again. Uma implementação tik tok não é boa ideia em software(prefiro um ritmo mais pausado onde se dá mais ênfase à consistência do que é implementado/apresentado).

Já que falas no Rubin, tenho seguido o que ele tem feito com o Essencial Phone. Estive por uma nesga para comprar um, mas as dúvidas na sustentabilidade do projecto deixaram-me de pé atrás. Nonetheless tem-se revelado um exemplo de um projecto do género bem implementado, apesar de algo estagnado em termos de hardware. Com a onda criada pelo 3a e terminais chineses na Europa, tenho dúvidas que consigam encontrar investidores para uma próxima iteração. É pena.

Nadella sabe bem o mercado que o Windows aborda é um nicho comparativamente e que potencialmente com o crescimento do Android e as capacidades de engenharia da Google, a combinação Apple / Google, e a egemonia da presença do Unix (variantes) em todas a outras área tinham força suficiente para engolir o Windows nas secretárias das pessoas. Sabe tanto que resolve abraçar o Linux no interior do Windows como o Open Source. Se a MS não o fizesse-se iria mais o Windows mais tarde ou mais cedo iria ser engolido. Quem sabe, o que falta para fazer o Windows X, é mesmo o Cutler sair de lá.

Não iria ser engolido, vai ser(ou está já a ser), é só uma questão de tempo. O paradigma da computação pessoal está a mudar galopantemente, e deixa só esta geração que cresceu apegada ao Windows desaparecer para isto ser completamente enterrado na sua irrelevância(nem dura tanto). Muitos vão dizer, ah mas quando surgirem os foldables em força o Windows é que é, quando o problema inicial nem era o hardware. Nesta fase nem a madre Teresa em forma de foldable cometia tal milagre.

O Nadella é um génio do malabarismo, undermine a continuidade e competitividade do antigo modelo da MS para depois vir dizer I told you so. E ainda leva uma salva de palmas, dois ou três títulos frontais na Forbes, e aproveita para fazer umas massas com mais um book sobre o zen das formigas e mais que tais.

EDIT: A minha experiência com os dispositivos macOS e iOS é a seguinte em 13 anos.

macOS: Tive um problema com a memória no MBR de 2009, foi apenas substitui-la, aproveitei para fazer upgrade de 4GB para 16GB. No actual, tive no display, a Apple já 2 anos depois da garantia substitui sem custos. Tenho um Mac mini de 2009 até hoje sem espinhas. Freezes e Reboots espontâneos e inesperados contam-se pelos dedos de uma mão.

Tirando o MBPr TB 2016 que já foi duas vezes para mudar as teclas(Apple Care) e que acabei por vender por essa razão(teclado), e um MBPr 15" 2015 que mudou o painel LCD porque o de origem sofria de manchas amarelas no backlight, nunca tive problemas de maior nos restante que possuí. Desde dois iMacs, MBP 15" de 2009(simples fan gripada fora da garantia, comprei uma pelo ebay e substitui) e MBPr 13" de 2013(que mantenho ainda hoje, máquina infernal zero problemas e ainda com uma autonomia muito boa). Lidei também de perto com um Mac Pro 1st gen e um trash can, sem problemas.

Quanto ao software(macOS), já tive a minha quota parte de problemas(que foram resolvidos), mas a experiência no geral é bastante positiva. Por exemplo o MBPr de 2013 nunca sofreu uma reinstalação de raiz desde que o comprei com o Mountain Lion(está com o Mojave) e está pejado de todo o tipo de software que uso para trabalho(que poderia eventualmente afectar a estabilidade do sistema).

iOS: iPhone 3G deixou de ser usado de velho, rigorosamente assinalar. 3GS e 4S aspas aspas. iPhone SE, a garantia foi usada para trocar o display pois notei umas zonas amareladas nas bordas 2 meses mais tarde (problema de cozedura provavelmente), partir daí sem problemas. iPhone X 1.5 sem quaisquer problemas. Apple TV 4K nunca tive nenhum problema. iPad 1, iPad 2 deixaram de ser usados de velho. iPad 3, em pano bom cai a nódoa, um limão cheio de problemas, fui lento a agir. iPad Pro 10.5 2017 e iPad 2018 sem problemas. Airports sem problemas.

O 3GS ainda o uso, foi a minha chave de entrada no mundo iOS e guardo essa experiência com algum saudosismo. Sinceramente os seguintes disseram-me muito pouco, tive entretanto um 5 que também apesar de não desiludir não deslumbrou(ficou todo descascado no alumínio, problema crónico do modelo preto). Já o 5S deixou um legado, com o TouchID e o primeiro SoC 64bits, guardo um ao lado do 3GS. A partir daí tive um 6S(fiz trade-in para o 3a) e um 7(que despachei), ambos bons mas o 6S pecou por constar no lote de baterias defeituosas e sinceramente nunca teve uma autonomia suficiente para mim, e o 7 que apesar de timidamente melhor tinha um chipset de rede Intel que sofria de uma captação GSM atroz face ao Qualcomm do 6S. Ainda tentei convencer-me a um XR mas não avancei, essencialmente pelo custo e características, para além de que prefiro de longe o Touch ID neste formato.

O oposto dos problemas que descreveste com Nexus e Pixel e dos que tive com o Surface. Por outro lado, desde de 2007 não sei o que são Blue Screens, como disse, contam-se pelos dedos de uma mão. O que me leva a concluir, que se houver nesta marca fenômenos do género algo se passa no hardware, é garantia e pronto. Mas como podes ver, em tantos anos, foi necessário acionar muito pouco.

Nos Nexus foi turbulento mas depois proporcionaram uma experiência OK(Nexus 7 e 10). No Pixel, tive o 2(pequeno fabricado pela HTC) que ainda está com um familiar e até hoje anda contente(o 2 XL fabricado pela LG era mais problemático), tenho um 3 que para lá do painel OLED da LG miserável(a todos os níveis) também não teve problemas até hoje(mas quero-o despachar ASAP pois sei que é problemático e antes que lhe dê uma macacoa), e um 3a que segue as passadas do 2 em termos de experiência painless.

Sim leio relatos de pessoas como uma série de problemas (mesmo colocando a questão do teclado do MBR actual de lado). Daí querer que não ser representativo dada a quantidade incrível que são produzidas unidades deste conjunto de tão poucos modelos. Não há nada comparável. Uma centena de milhar mesmo um 76 milhões (vendas iOS de 2018) é o suficiente para entupir a Internet com reports e encher as Apple Stores de suporte dos maiores centros urbanos do mundo. Portanto não se pense que devo ser caso único também.

Sofre de problemas crónicos, que advêm de erros de concepção como qualquer outra marca(umas vezes pior outras melhor). É impossível estar a par disto tudo, mas por exemplo tens o caso do NFC errático em todas as unidades do iPhone X produzidas antes de Abril de 2018(pesquisa iPhone X suica problem), que a Apple nunca acknowledge e que foi mais tarde descoberto(através de um bulletin que circulava internamente na Apple) que esta implementou silenciosamente uma correcção na board das unidades produzidas após essa data(iPhone X rev-B). É só um exemplo. Ainda dentro do X tens o acknowledgement público do touch errático. Lá está, é um 1st gen product com todo o risco que acarreta.

Resta aguardar que tecnologia resulta do projecto secreto que o Bill Gates está a trabalhar com a Microsoft. Digo isto, sem nenhuma ironia, são rumores que andam a circular há alguns anos.

Acredito quando vir com os meus próprios olhos. Até lá são fantasias dispersas por um par de "Rubinos".

Abraço, responderei em breve à PM ;)
 
Acabam por ser pontos com alguma consideração válida,

Pessoalmente já não consigo aceitar que fabricantes forneçam dispositivos com problemas sistémicos óbvios. Considero um comportamento de muito má fê junto dos clientes. Fico mesmo chateado.

A única coisa que pode atenuar é mesmo o possível desconhecimento ou um erro de julgamento na altura (mais tarde passado meses é outra coisa como descrevi). E isto para compras futuras. Creio que isto não se aplica a este caso, na medida que foi recorrente.

Em matéria de preços baixos em bons dispositivos só lamento que a Apple consiga produzir um iPad 2019 com qualidade que tem por 320 euros mas não "consiga" produzir um iPhone a preço equivalente.

e isto prolongou-se até ao ano passado com o Pixel 3.

O Pixel 3 não tem o MSRP propriamente baixo (já nem falo no XL). O que sugere uma atitude comportamental da empresa nesta matéria que não me agrada. A excepção parece ser o último, o Pixel 3a, não a regra.

É complicado resumir esta questão num par de factores. Tens realidades que começaram mal e têm vindo a melhorar e outras que tiveram inícios sólidos mas quando saíram da sua zona de conforto começaram a evidenciar problemas. Por um cem número de razões.

Creio que não foi isso que fiz se leste com atenção.

Concordo contigo, não fosse a questão dos teclados recorrente e mal resolvida(ainda em 2019). Foi uma das traits do SJ que remained na Apple, you are holding it wrong. Não obstante não serve de razão para generalizar que todos os produtos v1 são limões, tens muitos exemplos positivos, é também uma questão de quantificar o risco e empenho de quem está por detrás do produto.

Considero a situação MBPr de 2016 em diante ao nível do teclado inaceitável. Tanto que saltei toda esta geração. E creio mesmo que a imagem de qualidade da marca foi bastante afectada por isso.

Quando à expressão "you are holding it wrong" saiu-lhe mal mas creio que o SJ aprendeu com isso.

lawsuits fortemente mediatizados aqui no US

Como dizes bem, uns não são todos. Os media adoram a Apple. Não me recordo de nenhum caso de tribunal tão mediática da concorrência. Até parece que a concorrência não os tem ... o que acontece é que fica tudo na mesma nesses casos. Tipicamente só cria programas do género caso haja riscos de danos materiais ... caso contrário fica o cliente com o problema a arder com um dinheiro.

Como sugerias que estes casos fossem tratados pela empresa? Garantia de 6 anos para tudo? Basta a concorrência fazer isso que ele

Pessoalmente considero que na altura o WP até tinha alguma superioridade em alguns campos.

Concordo. Como dizes e bem tinham muitas outras insuficiências que acabavam por anular as vantagens.

Falo por experiência, sinto que o Snapdragon 670 do 3a, que tem uma performance sintética em single core similar a um A8X da Apple, corre o Android P e Q com uma ligeireza que por exemplo um iP6/iPad2 não conseguem atingir de nenhuma forma no iOS 12. Isto deveria fazer soar os alarmes em Cupertino.

Creio que poderia ser melhor. No entanto a Apple tem feito optimizações com impactos que posso facilmente constatar na prática do iPhone SE em diante.

Por outro lado acho injusto comparar um dispositivo lançando em 2014 com o lançado em 2019 (5 anos depois) dessa forma. Pese embora possa haver uma ou outra métrica semelhante, a performance global do dispositivo em matéria de hardware não depende apenas do CPU, olha RAMs mais rápidas já faz a diferença em máquinas deste tipo. Pese embora não estranhe a exigência no contexto da Apple pois por diversas vezes tem surpreendido pela positiva.

Na parte visível do sistema, acho o paradigma no iOS mais alarmante, suplantado talvez por enquanto através da força bruta do seu hardware.

Pelo que descreveste não vejo alarme algum.

mas por exemplo tens o caso do NFC errático em todas as unidades do iPhone X produzidas antes de Abril de 2018(pesquisa iPhone X suica problem),

Tenho conhecimento desse problema e no Japão e China. Creio que a Apple se quiser entrar nesses mercados tem que fazer melhor. Se lá vivesse considerava a situação inadmissível, iria para outras opções.

Tirando o MBPr TB 2016 que já foi duas vezes para mudar as teclas(Apple Care) e que acabei por vender por essa razão(teclado), e um MBPr 15" 2015 que mudou o painel LCD porque o de origem sofria de manchas amarelas no backlight, nunca tive problemas de maior nos restante que possuí. Desde dois iMacs, MBP 15" de 2009(simples fan gripada fora da garantia, comprei uma pelo ebay e substitui) e MBPr 13" de 2013(que mantenho ainda hoje, máquina infernal zero problemas e ainda com uma autonomia muito boa). Lidei também de perto com um Mac Pro 1st gen e um trash can, sem problemas.

Quanto ao software(macOS), já tive a minha quota parte de problemas(que foram resolvidos), mas a experiência no geral é bastante positiva. Por exemplo o MBPr de 2013 nunca sofreu uma reinstalação de raiz desde que o comprei com o Mountain Lion(está com o Mojave) e está pejado de todo o tipo de software que uso para trabalho(que poderia eventualmente afectar a estabilidade do sistema).

Vou correr o risco de especular no que vai na tua cabeça pois por alturas do iPad 3 passou-se precisamente o mesmo comigo. Depois de anos com uma experiência muito feliz tanto com macOS como com o iOS, como disse, saiu-me um limão no iPad 3 (o primeiro Retina, lá está 1st gen de algo crucial). Se fores verificar a Apple nesse ano faz uma coisa inédita, lança o iPad 3 em Março e o iPad 4 em Novembro do mesmo ano. Claramente estava mal desenhado para a resolução. Conheço pessoas que indo directamente a uma Apple Store conseguiram a troca dentro da garantia, mas não havia em PT e esse ano não viajei. Resultado, tive que engolir o sapo e fiquei com ele (durou-me muito tempo, olha usou o meu mais novo com 4 anos na altura).

Fiquei de tal forma desampontado, detesto engolir sapos, que vai de volta, comecei a preparar uma mudança para ecossistema do Windows de volta, tendo eu jurando em 2007 que não mais. Mas o potencial era difícil de ignorar e calhava bem com o meu estado de espirito na altura. Vai SP2 e um Lumia 920. O SP2 com os problemas que descrevi, a MS não aceitava de volta pois havia passado dois meses com a MS a prometer que com fixes no software tudo seria resolvido. Estava de tal forma desapontado com a Apple, pensei. Ok Gen 2, a Gen 3 é que é. Olha que belo, em vez de engolir um sapo tive que engolir vários sapões. E só não engoli mais porque parei por aí!!!!!

Voltei para os dispositivos Apple em 2015 depois de um interregno de 3 anos, mas agora não vou quebrar a regra de nunca comprar a gen 1 que entende-se ser um salto no desconhecido em matéria de Hardware. Mesmo da Apple. Daí, não adquiri o MBr de 2016 devido ao teclado ser tão diferente (estive quase quase), e ainda bem.

Creio que te passa algo semelhante. Porque o que relatas parece-me que, contas feitas a Apple te deu e te dá uma experiência muito melhor tudo somado e subtraído. Tens é que ultrapassar essa do MBr de 2016 que te desapontou tanto. Mas tens que conseguir enquadra isso no meio da tua experiência directa que descreves como muito positiva.

Comigo é com isto que o tanto o Surface como o Windows Phone competiu e qualquer outra coisa que a MS faça no futuro tem que competir.

PS. E não comprei o iPad Pro de 2018 mas certamente irei o de 2020 :)

Abraço.
 
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@AudigyMaster se andam a competir pelo melhor design internamente e se ganhou aquela traseira super feia, imagino sem competição..

Sem competição tens coisas como a horrível monocelha do Pixel 3 XL :D

Quanto à traseira, realmente não lhe dá à beleza, subjectivamente falando.

Talvez se estranhe e depois se entranhe, talvez seja essa a ideia ao anunciar com tanta antecedência(ou para legitimizar de alguma forma que foram "os primeiros" se a Apple anunciar algo semelhante em Setembro).

Acho no entanto a traseira à semáforo do iPhone X(S) ainda menos apelativa, portanto já não irem atrás disso é positivo(para mim).

De certa forma compreendo a jogada à copycat, tendo em conta os rumores relativamente ao iPhone XI(apesar de ter sido o Huawei Mate 20 a ser o primeiro a materializar esse design quadrado, se não estou em erro), querem de certa forma aproximar-se visualmente de modo a dar um ar de familiaridade no caso de transição para a sua plataforma. Já o fazem na UI do Android. Shameless but efective. Pena que copiem este aspecto, well já estou como o outro, podia ser pior...
 
Olha este a dar uma de MS. Enfim, o que vem aí, Android Redstone e Android Anniversary. Trocam doces por outra coisa qualquer porque os números está fora de moda. Até parece que o Marketing da MS deixou de o fazer ... tretas.

Estas coisas nao passam de manobras de Marketing. Façam lá o trabalho técnico bem feito e sem espinhas porque isso não interessa nada na prática para o cliente final. Menos reboots para fazer update security patch’s por mais tempo, opimo siga ...
 
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Thurrott talks about Bill Gates, Microsoft History, Windows Phone, Fold-blue Surface, iPad Pro.

Eu não gosto dele por que é um troca tintas mas na escritas, está sempre certo fazendo manobras de 180 conforme o contexto. Mas quando fala tipicamente foge-lhe a boca para a verdade.


EDIT: Ele não percebe o que se está a passar com o iPad OS e como as alterações feitas são os alicerces de algo que vai mudar muita coisa.

Para terem a ideia do que creio que vem aí nos próximos dois anos. Os meus miúdos usam iPad na escola fazerem uma série de trabalhos. Mas tipicamente quando chega a hora de escrever ensaios na secretária me pediam para usar o mac devido ao teclado e rato.

Com o iPad OS deixam de precisar. E eu bem como muita gente, pela primeira vez, por 320 euros (promo) não tens só um Tablet mas um computador de secretária que não só dá para fazer tudo o que tipicamente dá para fazer num computador na secretária mas até corre aplicações gráficas como o Fortnite ou Photoshop em alta resolução (retina). Coisas que que se engasgam totalmente num Surface Go. Tudo com uma suavidade e performance nunca antes vista num portátil PC de preço semelhante.
 
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EDIT: Ele não percebe o que se está a passar com o iPad OS e como as alterações feitas são os alicerces de algo que vai mudar muita coisa.

Para terem a ideia do que creio que vem aí nos próximos dois anos. Os meus miúdos usam iPad na escola fazerem uma série de trabalhos. Mas tipicamente quando chega a hora de escrever ensaios na secretária me pediam para usar o mac devido ao teclado e rato.

Com o iPad OS deixam de precisar. E eu bem como muita gente, pela primeira vez, por 320 euros (promo) não tens só um Tablet mas um computador de secretária que não só dá para fazer tudo o que tipicamente dá para fazer num computador na secretária mas até corre aplicações gráficas como o Fortnite ou Photoshop em alta resolução (retina). Coisas que que se engasgam totalmente num Surface Go. Tudo com uma suavidade e performance nunca antes vista num portátil PC de preço semelhante.

Resumindo, aquilo que a MS anda a tentar à anos com os Surface?
 
Com POIs desses, quem precisa de Google Maps :D
Não vês que foi uma foto que um indivíduo tirou à bridge ali naquele local á beira rio plantado? :P

Entretanto a minha utilização, nas últimas 24 horas.
O WhatsApp a perder importância a favor de 2 das opçõe: - Line e Telegram. Espero até ao fim do ano erradicar dos meus contactos o hábito do WhatsApp:hehehmn:

y4me-itgUhXsK-aKpxcjrsPcZoyfvhhHm_zmDUPTVJE6letCATz6XiDIiviCJLNkCke0ElspsQwjhaKp5u94aktk48GcgJt8kQ6oSBOk4ifWvfa_vbgvWUeXYC6dyOrS0wsnaE2sS91lSkFrRq-zrwmJWhZdPY0L0eZoKmDgEhuOWc0CfOT5jpMATTXUlZgevdQ34_AEcEUhNpGG-45Yhd6FA
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Ainda falta dar um empurrãozinho ao Viber e ao GroupMe, sobretudo a este último que no que toca à gestão de arquivos é um must. Embora não dê para fazer chamadas merece um lugar de destaque aqui nas opções ao WhatsApp.
Mas isto com calma chega lá...Ainda faltam uns 6 meses ;)
 
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Eu também gostava, tudo o que mete Facebook aborrece-me.

Mas as pessoas que conheço gostam de living on the edge. Já tentei Telegram, Signal... mas ninguém muda.
 
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Fechado a novas mensagens.
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