Cuba com Linux próprio

Algum argumento em especial ?
Nem é preciso fazer muita utilização da cabeça. Um atrasado mental chega à conclusão que a diversidade de um SO aberto serve propositos especificos, caso seja necessário e está sobre constante "selecção natural" e "survival of the fittest".

O que é relevante na Teoria da Evolução é relevante na diversidade de distros, sua manutenção, extinção e criação.
 
Última edição:
Aqui estava-se a discutir o facto de os governos estarem a gastar dinheiro em software proprietário enquanto podiam guardar algum e utilizar software livre. Este é que é o raciocíno, não se A é melhor que B.

E tu antes de gastar dinheiro não ponderas o que é melhor e o que é pior?
Freeware mesmo custando 0€ pode ter uma relação custo/beneficio inferior a software pago.
Remeto-te também o post nº18 do jatbas, e vais ver que está tudo relacionado.
 
Nem é preciso fazer muita utilização da cabeça. Um atrasado mental chega à conclusão que a diversidade de um SO aberto serve propositos especificos, caso seja necessário e está sobre constante "selecção natural" e "survival of the fittest".

O que é relevante na Teoria da Evolução é relevante na diversidade de distros, sua manutenção, extinção e criação.

Dado o tipo da tua resposta, esta é a última vez que vou responder às tuas opiniões.

Diversidade de SO's é uma coisa.
Exagero é outra.
Não vejo utilidade em 500 distros medianas, enquanto podia ter 50 excelentes.
Se tu vês utilidade, fixe para ti. Tens a tua opinião, eu tenho a minha.


john silva disse:
...
Para mim
o Linux é melhor pois satisfaz todas as minhas exigências.
...
"Melhor" ou "pior" vai depender dos gostos pessoais
...
:x2:

favas disse:
E tu antes de gastar dinheiro não ponderas o que é melhor e o que é pior?
:x2:

O software livre é uma solução.
Mas nem sempre é a melhor.
Pode ser que a partir de certo ponto comecem a encaminhar as coisas nesse sentido.
Mas como já disse, é uma mudança muito grande (ate pelas dependências do software específico) para ser feito de ontem para hoje.
 
Se numa repartição do estado existirem vários computadores que servem apenas para se usar o Office, enviar e receber mails e pagam por um SO+Office+antivirus, para mim é dinheiro muito mal gasto.
Se somarmos a isso o facto de muito software desenvolvido para o estado são web-based, ou seja, introdução de dados através do Browser.... a dimensão da estupidez toma proporções épicas.
Se tivermos em conta que existem casos que se usa programas tipo AutoCAD, aí já posso afirmar que a escolha do Windows é a escolha correcta.
Como vêm, a escolha do mais correcto depende da utilização que se vai dar. Se somarmos a isso as centenas de milhares de euros que se investe no desenvolvimento de programas para o Estado, poderiam muito bem fazê-lo para um sistema Livre e gratuito como o Linux.
Um dos pontos que defendo é uso de formatos standard e livres de qualquer restrição por parte dos seus proprietários, daí o uso do formato odt, Ogg Vorbis, etc.. deveriam ser adoptados pela UE por serem multiplataforma e não dependem de nenhuma multinacional monopolista...
Não se trata de um sentimento anti-MS, é apenas pedir um pouco mais de justiça social.
 
Dado o tipo da tua resposta, esta é a última vez que vou responder às tuas opiniões.

Diversidade de SO's é uma coisa.
Exagero é outra.
Não vejo utilidade em 500 distros medianas, enquanto podia ter 50 excelentes.
Se tu vês utilidade, fixe para ti. Tens a tua opinião, eu tenho a minha.
Como indiquei, um atrasado mental chega à conclusão que as distros podem ser especializadas para um contexto. Pegar numa já existente e fazer adaptação da mesma, de modo a que bibliotecas e funções não necessárias desaparecerem para que se torne mais eficiente é extremamente util.

Repeat ad infinitum.

Se existem uma quantidade de pessoas que fazem "Ubuntus extreme dildo edition", isso é outra coisa. De qualquer maneira não vai haver comunidade para suportar essa distro, porém as distribuições serão compativeis uma com as outras. Way to go.
Os developers o que ganharam com isso? Experiência em o que "não fazer".
Selecção natural funcionou, e mais uma vez saiu tudo a ganhar.

Essas "50" distribuições excelentes é completamente ridiculo. Podia estar aqui o dia todo a enumerar distros que são excelentes para o contexto que servem.

O mesmo não se pode dizer de código fechado. É o mesmo, fica o mesmo. E se não ficar o mesmo tem que se crackar e mesmo assim fica o mesmo.

De qualquer maneira os cães ladram e a caravana Linux passa.
 
Depois zangam-se as comadres e acaba-se o suporte a uma distro, lá se têm que mudar XX.XXX máquinas e isso trás custos elevados, isto esperando que não existam incompatibilidades no software desenvolvido para trabalho.

Então qual é a solução? Criar uma equipa (ou empresa) que continue o desenvolvimento de um sistema operativo seguindo normas para que outras equipas (ou empresas) possam continuar a desenvolver software compatível com esse sistema operativo (como acontece com o Windows).

Mas aqui vamos ter que pagar alguma coisa para garantir o seu desenvolvimento. Hmm... Vamos passar a pagar à Canonical para garantir o desenvolvimento continuado respeitando prazos e fornecendo suporte para as instalações de Ubuntu tornando-o assim numa plataforma viável num meio empresarial/governamental?

E será que realmente iria sair mais barato que actualmente as licenças para o Windows?
 
Depois zangam-se as comadres e acaba-se o suporte a uma distro, lá se têm que mudar XX.XXX máquinas e isso trás custos elevados, isto esperando que não existam incompatibilidades no software desenvolvido para trabalho.
Não concordo e posso-te dar um exemplo prático fazendo primeiro uma pequena introdução.
Basicamente existem dois grandes package managers, deb e rpm, contudo mesmo dentro desses pacotes cada distro poderá ter a sua maneira de tratar a informação. Contudo, a portabilidade entre package managers existe e dependendo da distribuição Linux em questão, não haverá em princípio grandes problemas.
Ainda à pouco por estupidez minha, estraguei o meu SO, o tempo que demorei a recuperar tudo tendo instalado o SO de raiz foi inferior a uma hora e ficou TUDO exactamente como estava antes. Para isso, em muito contribuiu ter uma partição /home independente de tudo o resto. Se isso tivesse acontecido no Windows, perderia uma tarde de trabalho.

Resumindo, mudar de distribuição é quase garantido que será muito menos penoso e difícil do que mudar de versão de Windows, e fala alguém que anda à mais de uma década nisto..... Ainda recentemente a minha esposa foi OBRIGADA a comprar um portátil com o Vista por já não existirem licenças XP e o programa de facturação deixou de trabalhar....
Achas que ficará mais caro ??? Estás errado, a filosofia do Linux é bem diferente e vemos distribuições actuais a suportar hardware antiquíssimo quando nem no próprio XP isso acontece...
Agora tira as tua ilações.
 
Excelente novidade. Só peca por tardia para os cubanos.
Ainda não conheço Sabayon, mas agora estou com curiosidade ;-)
Hasta la victoria, siempre!


Offtopic:

Quem desconta todos os meses uma parte tão grande dos pequenos salários, sabe perfeitamente qual seria o sistema que gostavam de ver nessas repartições estatais...

E maior parte dos que defendem software proprietário americano, usam-no e adoram-no, sem alguma vez o ter comprado. Medo de aprender e de conhecer...
 
Depois zangam-se as comadres e acaba-se o suporte a uma distro, lá se têm que mudar XX.XXX máquinas e isso trás custos elevados, isto esperando que não existam incompatibilidades no software desenvolvido para trabalho.

Então qual é a solução? Criar uma equipa (ou empresa) que continue o desenvolvimento de um sistema operativo seguindo normas para que outras equipas (ou empresas) possam continuar a desenvolver software compatível com esse sistema operativo (como acontece com o Windows).

Mas aqui vamos ter que pagar alguma coisa para garantir o seu desenvolvimento. Hmm... Vamos passar a pagar à Canonical para garantir o desenvolvimento continuado respeitando prazos e fornecendo suporte para as instalações de Ubuntu tornando-o assim numa plataforma viável num meio empresarial/governamental?

E será que realmente iria sair mais barato que actualmente as licenças para o Windows?

A compatibilidade e a interoperabilidade são conceitos caros ao mundo do software livre.

Esse comentário reflecte uma maneira de pensar característica do software proprietário. De facto, aí se por hipótese uma empresa que desenvolve um determinado sistema operativo (quem diz sistema operativo, pode dizer um componente essencial para o sistema ou para a interoperação com outros componentes) desaparecer, "morrem" as máquinas que correm o produto, "morrem" aplicações as que estiverem dependentes do produto, e é preciso mudar milhares de máquinas...

No SL o software não é propriedade das empresas, não está irremediavelmente ligado a nenhuma empresa em particular. É um modelo diferente. Não se adquire o software em si, mas sim serviços ligados ao software.

Se uma "empresa" decidir abandonar determinado software, quaisquer outros são livres de pegar nele e desenvolvê-lo e suportá-lo (e ganhar dinheiro com isso). Isto é algo que não é possível com software proprietário/comercial. (o freeware inclui-se aqui... por favor não confundam freeware com software livre, como acontece muitas vezes e ainda neste mesmo tópico).

Não quer dizer que não haja lugar tanto para o software livre como para o software proprietário. Mas são dois modelos, duas maneiras diferentes de pensar o negócio.
 
Depois zangam-se as comadres e acaba-se o suporte a uma distro, lá se têm que mudar XX.XXX máquinas e isso trás custos elevados, isto esperando que não existam incompatibilidades no software desenvolvido para trabalho.

Euardomaio, vais me perdoar mas não percebo a tua afirmação.

como é possivel que o suporte a distro de linux "open source" termine? isso é uma contradição de termos.
A possibilidade de suporte universal no "mundo gnu/linux" é uma das consequencias da liberdade permitida pelo "freesoftware" e "open source" (a este respeito vide Stalmann ou Bruce Perens, por exemplo). Por outras palavras, quem dá suporte à distro A tb é capaz de dar suporte à distro B ou C.

Ops, o underground909 antecipou-se.
 
Acho que ele se estava a referir ao facto de a empresa ou equipa principal no desenvolvimento da distro, por algum motivo, desaparecer acaba-se o suporte à distro. De facto tem alguma razão, há uns tempos, o desenvolvimento do Gentoo esteve um pouco parado porque houve um problema qualquer na equipa.

Mas isso é raro acontecer e se houverem empresas associadas ao projecto, ainda mais raro é. Red Hat, Canonical, não estou a ver essas duas a sairem do mercado tão cedo. :P

E temos distros como a Debian, começou em 1993 e passados 14 anos ainda está aí de boa saúde.

E o John Silva também tem razão, se a instalação do Linux for feita como deve ser, poderemos mudar de distro à vontade e ter ali o sistema como estava antes. Também já andei por aí a mudar de distro em distro mantendo a partição /home intacta e nunca tive problemas. Achei fantástico até, reinstalar o SO e ter ali as definições sem ninguém lhes mexer. :D
 
Última edição:
Sinceramente o que acho é que devia de haver 2 ou 3 distros mais mainstream e outras mais de nichos. Neste momento de certa forma já existe isto... com Ubuntu, Fedora e openSUSE por exemplo. Penso serem as 3 mais usadas em Desktop (tirando as variantes e as baseadas em cada uma delas).
 
Sinceramente o que acho é que devia de haver 2 ou 3 distros mais mainstream e outras mais de nichos. Neste momento de certa forma já existe isto... com Ubuntu, Fedora e openSUSE por exemplo. Penso serem as 3 mais usadas em Desktop (tirando as variantes e as baseadas em cada uma delas).
Com que propósito?
 
Com que propósito?
Facilidade de suporte e standards. Porque ao menos com Windows é tudo igual. Só vai mudando um pouco de versão para versão. Já com Linux para dar suporte completo há que haver alguma especialização dependendo da versão utilizada!
 
Última edição:
Na minha opinião Cuba agiu correctamente ao modificar um sistema de origem GNU\Linux de acordo com as suas necessidades, optimizando assim o fluxo de trabalho...

Penso que todas as pessoas deveriam optar pelo sistema operativo que fosse de encontro as suas necessidades. Quantas pessoas usam Windows para fazer simples tarefas de produtividade, quando poderiam fazer o mesmo com um simples e grátis distribuição de Linux?

É tudo uma questão de adaptar os recursos as suas necessidades, de modo a optimizar o desempenho.
 
Ainda à pouco por estupidez minha, estraguei o meu SO, o tempo que demorei a recuperar tudo tendo instalado o SO de raiz foi inferior a uma hora e ficou TUDO exactamente como estava antes. Para isso, em muito contribuiu ter uma partição /home independente de tudo o resto. Se isso tivesse acontecido no Windows, perderia uma tarde de trabalho.

Gostava de introduzir o meu discurso, referindo que por razões que se prendem com as minhas funções profissionais, sou MCITP - Entreprise (enveredei por certificação junto da Microsoft) e, confesso que em termos de sistemas para utilizador final, falo com maior conhecimento de causa em sistemas Windows que em Gnu/Linux.

Não obstante de tal facto, sou também aspirante a licenciado em Engenharia Informática (2º ano), apaixonado pela informática desde muito jovem e, desde muito cedo, que inicie o meu contacto com o mundo GNU/Linux (antes mesmo deste "boom" recente - sou do tempo em que era "obrigatório" compilar à pata o kernel para o actualizar - hoje acto completamente desnecessário para 90% das distros que por aí andam).

Só queria referir que, em relação ao restauro, se a partição criada para a directoria /home, foi o grande trunfo, o mesmo procedimento pode ser feito com igual facilidade num sistema Windows. Refiro ainda que o Windows Vista inclui uma ferramenta para executar o mesmo procedimento de restauro, ferramental qual te trata do backup dos dados, reposição do sistema e reposição dos dados.

Por outro lado, concordo 100% contigo quando referes que casos são casos. Onde trabalho (PME com 2 escritórios e cerca de 25 colaboradores) somos bastante "abertos" a sistemas. Com bastante orgulho meu, ultrapassámos a dependência da Microsoft. Muito porque nos dedicamos a marketing e publicidade (criativos = Apple), facto que curiosamente facilitou o processo - é ideologia global (ainda que errada) que Mac não tem problemas. Daí expor outros sistemas que tenham a mesma origem (UNIX) possam também ser simples e fiáveis.

Concordo 100% quando afirmas que existem muitas funções, nomeadamente secretariado, função pública, ... em que se podem perfeitamente utilizar alternativas GNU/Linux.

No entanto, discordo veemente em dois pontos - em primeiro lugar, passo-me quando me dizem que Windows, por ser um sistema de código fechado, é um sistema estático e fraco. Pelo amor de Deus, ainda que a população desconheça o mundo GNU/Linux, mal de mim em acreditar que o que se diz deste sistema fosse efectivamente verdade, o mercado não actuaria e virar-se-ia para GNU/Linux. Windows é um sistema completo e de elevada qualidade, com bastante mais qualidade que imensas distros com que já lidei.

Em teor de investimento, tenho por experiência própria que o investimento necessário na alternativa GNU/Linux, só é compensatória a longo prazo. E explico-te porquê (elacções que tirei da minha experiência profissional):


  • Do lado de quem administra, são sistemas mais complexos - mais difíceis de planear, mais difíceis de implementar, mais difíceis de manter. Aqui, sem nenhuma sombra de dúvidas, existe uma necessidade tremenda de formação.
    Eu não migro os servidores que tenho para GNU/Linux porque, simplesmente não sei como os gerir. Estou a falar de uma PME que representa, garantidamente, a esmagadora maioria do nosso tecido empresarial.
    Vou à Rumos e pedem-me 1.600€ só para me iniciarem no Red Hat. Não dei pela licença do Windows Server 2003 SBS, 500€ na altura penso... Fiz a instalação e configuração do sistema, sem praticamente antes ter tocado num sistema Windows Server.
    As nossas (antigas) firewall's corriam Debian e tive de pagar 800€ a uma empresa especializada para mas instalarem e me darem uma ensaboadela em IPTables e Shorewall (e isto foi feito "off-the-budget"). Actualmente já temos firewall's "à séria" da Cisco, mas isso é outra história.
    Em quantos anos iria eu rentabilizar este investimento na minha formação (isto obviamente da perspectiva da empresa, eu por mim tirava a formação - só tenho a ganhar).
    E depois, encontrar soluções gratuitas para Exchange (até agora só corri uma à altura - o Zimbra e a versão estável é paga), encontrar alternativas para Sharepoint, com a mesma qualidade, ...?


  • Em segundo lugar, penso que estão a neglegenciar um facto importantíssimo para quem planeia uma migração para GNU/Linux, nomeadamente nas máquinas cliente - todo o ser Humano é resistente, por natureza, à mudança.
    Era excelente se eu pudesse, durante a noite, desintalar Windows das máquinas e instalar GNU/Linux. Nem quero imaginar o "drama" que seria de manhã. Acredita que toda a gente ia encontrar 1001 problemas no sistema, acredita que nem a adaptação iriam tentar.
    A solução? Formação, formação, formação. Eu, por cada "pacote" de formação, pago 700€ à Rumos, por formando. Uma licença do Vista, custa-me 150€, uma licença para MS Works --> upgrade Office Std custa-me cerca de 200€...
    O Vista tem quantos anos de vida estimados? 5, 6? Só quando sentir a necessidade de mudar de sistema é que teria proveitos em ter migrado essa pessoa para GNU/Linux. E tenho a gestão de tudo centralizada - vejo que computadores estão desactualizados, vejo que AV's estão desactualizados, quero implementar uma nova restrição, crio uma GPO, etc, etc, etc.

Queria ainda acrescentar que, neste momento, somos uma realidade estável, financeiramente saudável e, inclusive, em expansão - onde existe margem para este investimento (que está a ser feito, mediante as nossas possibilidades). O mesmo provavelmente não se poderá dizer de grande parte das empresas no nosso país.

Sem dúvida que GNU/Linux é uma alternativa muito válida. Sem dúvida que a Microsoft necessita desesperadamente de concorrência "à séria". Sou confesso aficionado do Open Source, cá em casa é tudo corrido a GNU/Linux (só o meu PC também tem XP).

No entanto, até que exista uma adaptação ao sistema, até que este se torne maduro o suficiente para se tornar simples (e o Ubuntu veio inovar de forma extrema nesta área), até que haja um carola que invente uma campanha de marketing para mudar mentalidades (inventem um Steve Jobs, nunca vi utilizadores tão "cegos" como quem utiliza Mac), até que as marcas "de peso" da área, se convertam ou, no mínimo, possibilitem a alternativa para os seus produtos, até tudo isto acontecer vamos necessariamente assistir a um processo de transição lento, ainda que incontornável, na minha opinião.

E sim, os Magalhãezitos e os E-Escolas deveriam vir todos com este sistema - de pequenino é que se torce o pepino. :)

Já disse o que tinha a dizer, agora já me podem bater! :D

Abraço!

PS - Desculpem o testamento.
 
proactiv32, é a tua experiência e ninguém tem que te bater por isso ! :D
Como afirmei, há casos e casos e cada um terá de ser estudado para ver a melhor solução.
Da MS até considero que o melhor que eles têm nem sequer é o SO, é o pacote Office e como sabemos, nem todas as ferramentas lá contidas foram originalmente criadas por eles. Não é uma crítica, é um facto embora eles pegaram nesse conjunto de programas e continuaram a desenvolvê-lo muito bem.
Não me vou alongar mais em relação à MS pois é muito offtopic, mas sei que eles seriam obrigados a desenvolver SO's bem melhores do que têm actualmente se o share fosse maior.

Creio que as medidas que o Brasil, Cuba, China, Rússia etc.. estão a tomar em relação ao Linux são na minha perspectiva as mais correctas. Não será por anti-Americanismo, são factores bem reais e estão relacionados com investimentos que têm de ser feitos agora para que no futuro se possam tirar dividendos. Alguém tem que o fazer e nada melhor do que aproveitar a recessão mundial para por mãos-à-obra.
É uma questão de lógica ! As novas tecnologias inicialmente poderão ser caras mas com o passar do tempo baixam drasticamente. Mesmo que o Linux seja gratuito tem custos relacionados com essa aposta, mas mesmo que sejam elevados (o que eu duvido), num futuro muito próximo serão completamente insignificantes e as pessoas estarão completamente adaptadas.
Lembrem-se que ainda não à muito tempo as pessoas para executarem determinados programas teriam de aprender o básico do DOS. Além disso, algumas empresas continham o Unix com vários terminais ( teclado mais monitor ) e tanto quanto eu sei, as pessoas trabalhavam normalmente e não eram necessários técnicos especializados para processar um texto ou fazer uma folha de cálculo.
Alguém se lembra do Lotus 1 2 3 ? Pois, o "pai" do Excell e acreditem que para mexer nele exigia algum conhecimento mas como já disse, as pessoas adaptavam-se.
Nem vou muito longe .... conhecem o AS400 ? Ainda hoje é muito utilizado e não vejo ninguém a queixar-se...

Quanto aos custos de investimento no Brasil na maior rede virtual feita até hoje, aqui está o link para poderem ver e tirar as vossas conclusões:
http://www2.userful.com/company/linux-desktop-virtualization
http://www.desktoplinux.com/news/NS2824724304.html

No link seguinte, existe mais um artigo interessante:
http://duartes.org/gustavo/blog/post/why-brazil-loves-linux
 
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