Departamento Tolerancia Zero

Confundir alhos com bugalhos.
Os operadores fazem o que milhares de empresas fazem que é classificar os seus clientes e até é alvo de cadeiras semestrais em n cursos universitários. Se o histórico de determinado cliente aponta que é recorrentemente aldrabão, é despoletado um procedimento que será validado convenientemente e mais não faz do que acender o vermelho no semáforo do cliente, da mesma forma que a EDP ou a GALP acendem o vermelho quando um cliente é mau pagador ou activam outro vermelho no semáforo da vigarice quando viciam contadores. Não há inclusão do cliente numa lista de aldrabões.
Quando o cliente é meliante, não tem que deixar de ser cliente, tem é que ser identificado para prevenir a aldrabice. Qualquer empresa que dispense os aldrabões está a contrariar o seu propósito e a trair os accionistas.

Querer limitar o direito das empresas classificarem os clientes é proteger os aldrabões.
 
Se calhar os tribunais também deviam ter listas dessas e as empresas de telecomunicações eram as primeiras a entrar na lista.
Quem está a confundir alhos com bugalhos és tu: estás a comparar listas criadas com enquadramento legal e reguladas por uma entidade fiscalizadora com uma lista oculta dependente dos humores de não se sabe bem quem...
 
Se calhar os tribunais também deviam ter listas dessas e as empresas de telecomunicações eram as primeiras a entrar na lista.
Quem está a confundir alhos com bugalhos és tu: estás a comparar listas criadas com enquadramento legal e reguladas por uma entidade fiscalizadora com uma lista oculta dependente dos humores de não se sabe bem quem...
E com esta de meteres tribunais ao barulho meteste mais uns ingredientes ao barulho para além dos alhos. Nota-se à distância que tens algumas coisas contra este tipo de empresas mas neste caso não tens razão nenhuma...
 
E com esta de meteres tribunais ao barulho meteste mais uns ingredientes ao barulho para além dos alhos. Nota-se à distância que tens algumas coisas contra este tipo de empresas mas neste caso não tens razão nenhuma...
Ele tem é toda a razão. Os maiores burlões estão dentro destas empresas e não fora:
http://www.rtp.pt/play/p2283/e222729/sexta-as-9
http://www.asbeiras.pt/2017/01/opiniao-comunicacoes-electronicas-a-arvore-das-patacas/

Fica só o aparte que não tem nada a ver com o tópico, mas porque é bom lembrar de que tipo de gente estamos a falar.
Claro que isso não desculpa alguns comportamentos que uma minoria de clientes tem para com estas empresas - e esses eu e qualquer pessoa sensata condenamo-los fortemente.
 
Empresas que "toleram" aldraboes, estao bem uns para outros incluindo os accionistas

e os aldraboes que se está aqui falar nao é por falta pagamentos, esses existe procedimentos claros e regulados. Corte serviço fim 60 dias e entrada na lista devedores com conhecimento do mesmo


dar exemplos de contadores viciados , quando isso é um crime e empresa tem agir ou é cúmplice da pratica, nao é criar listagens negras internas
 
Na tolerância 0 Só é feito o flag no cliente após análise de histórico por uma equipa responsável. E para chegar a esse "status" é preciso ser um miminho de pessoa (Cliente com cerca de 30/40 contactos ao mês e extremamente mal educados)

Existe também um de tolerância 2 que consiste nos cliente que estão constantemente a ligar a pedir uma equipa técnica no local sem razão aparente.


Os clientes marcados com flag cliente T0 podem rescindir sem cobrança de fidelização na verdade.

O meu marido tem alguns processos contra esta operadora por questões como estas com vários clientes.
Viola varios pontos das leis de comunicações electrónicas, segundo li num rascunho qualquer quando ele fazia os processos.
Estranho como existe gente que possa defender isto.
Empresas que fazem justiça pelas próprias mãos num estado de direito? Sério ?

Sim, pode ser que seja biunívoco. Mas olhando para tudo o que vejo hoje tendo a achar que a relação contratual nas telecomunicações é sempre desequilibrada, e em 99% dos casos sempre em favor da operadora.

Por outro lado, o cliente ao telefone não está em condições de ameaçar na mesma medida a operadora, uma entidade amorfa. Se bem percebo, aquilo de que estamos a falar neste tópico é de um conjunto de clientes que, por serem incómodos/desagradáveis, a operadora reserva-se ao direito de os maltratar violando uma série de disposições legais.


É isto mesmo que acontece neste departamento, é gente com carta branca para maltratar clientes e violar uma série de disposições legais.
 
Última edição pelo moderador:
Este tipo de atendimento existe em todos os operadores, acham mesmo que é exclusivo da nos?

Nenhum cliente chega a ele facilmente.
 
A Meo pelo menos também o tem...não percebo a indignação, se vocês conhecessem a realidade não pensariam da mesma maneira.

1. Estamos a falar normalmente de cartões recarregáveis portanto a hipótese de cancelar o contrato cai logo por terra.

2. Estamos a falar de pessoas quem alguns casos ligam para não falar sobre nada que não seja insultar e que o fazem sistematicamente há mais de dez anos, sim 10 anos.

3. Isso dos clientes aldrabões até é um caso menos grave, mas acho normal haver uma flag quando já se comprovou por audições de chamadas que andou a mentir para tirar proveito.
Nas operadoras existe sempre a possibilidade de efetuar créditos dando o benefício de dúvida ao cliente, neses casos obviamente isso não ia acontecer, naturalmente que se houver erra da operadora será corrigido na mesma sendo cliente marcado ou não, não há é créditos excecionais.
 
A Meo pelo menos também o tem...não percebo a indignação, se vocês conhecessem a realidade não pensariam da mesma maneira.

1. Estamos a falar normalmente de cartões recarregáveis portanto a hipótese de cancelar o contrato cai logo por terra.

2. Estamos a falar de pessoas quem alguns casos ligam para não falar sobre nada que não seja insultar e que o fazem sistematicamente há mais de dez anos, sim 10 anos.

3. Isso dos clientes aldrabões até é um caso menos grave, mas acho normal haver uma flag quando já se comprovou por audições de chamadas que andou a mentir para tirar proveito.
Nas operadoras existe sempre a possibilidade de efetuar créditos dando o benefício de dúvida ao cliente, neses casos obviamente isso não ia acontecer, naturalmente que se houver erra da operadora será corrigido na mesma sendo cliente marcado ou não, não há é créditos excecionais.
Os contratos nos cartões pré-pagos também podem ser rescindidos amigavelmente. O que a operadora devia fazer era cumprir a Lei. Retaliar nunca é uma atitude séria.
 
Há uma questão: Se determinado(s) cliente(s) não interessa(m) à empresa (claramente identificados como incumpridores, incorrectos e abusivos), porque é que a empresa o(s) mantém como cliente(s)? É masoquismo empresarial?

Nao vi ninguém neste tópico a defender o comportamento abusivo, incorrecto, fraudulento, até potencialmente ilícito de seja quem for! Mau comportamento não se corrige com mau comportamento. Os fins não justificam os meios. Do mesmo modo que não vi ninguém a afirmar que os operadores de call center/loja têm de ser saco de pancada. Já a empresa obrigar os seus colaboradores a segurarem este tipo de clientes é algo que me incomoda.
Portugal é sim um estado de direito com primado da Lei. A justiça é aplicada em local próprio => tribunal, e não é feita por mão própria.
Ter uma empresa, seja ela qual for, a transformar o relacionamento com um cliente num inferno porque ele é um filho da pi é tudo menos sinal de profissionalismo e ética. Foi uma besta a fazer o pedido da pizza vai levar com molho extra de fluidos humanos como vingança. O quê?... não estava mesmo a pedi-las? :nonono2:

Parece que há uma necessidade de manter estatísticas do n.º de clientes. Se a empresa tem a certeza de que a razão está do seu lado pode, e deve, dizer não. O cliente pode requerer (e pagar) uma auditoria externa, requerer a intervenção do ministério público, entrar em litigância e levar a mesma a tribunal se discordar da empresa. Mas a empresa não desce ao nível do desrespeito nem responde na mesma moeda. Uma empresa tem mais responsabilidades e deveres do que um cliente!!
A empresa tem a faca e queijo nas mãos: contratos quase blindados pelos vários juristas da mesma, gravações e cópias de todas conversas e documentos assinados, dados técnicos da qualidade do serviço e do consumo detalhado dos clientes (a empresa sabe quase tudo o que fazemos online, o que vemos na tv, com quem falamos ao telef/telem, horas, para onde viajamos,...), têm meios para despistagem técnica de eventuais falhas, departamentos de qualidade,... e facilidade de contratar advogados e litigar. Mas depois têm de criar uma task force para lidar com um grupo de clientes que não querem ser clientes nem sabem ser clientes?

A tolerância a este tipo de "pequenas" vinganças, retaliação e olho por olho dente por dente é o que permite a existência de departamentos de contencioso com métodos de funcionamento muito discutíveis (apesar de operados por juristas e nalguns casos até advogados), alegada promiscuidade com agentes de execução e empresas/agentes de cobranças difíceis/cobradores de fraque com uso de ameaças físicas e até mesmo violência; contornando a Lei de forma descarada.
Já só falta emitirem mil ciclos no volume máximo durante a chamada se a conversa não agradar ou fazer um upgrade de firmware nas boxes para estragarem as TVs a que estejam conectadas ou emitirem ruído a frequências não detectadas para causar dor de cabeça, como vingança por o cliente ser intragável.

Conheço vários exemplos, maus exemplos, de clientes que fazem uso do livro de reclamações porque a funcionária da loja não sorri, porque não lhe reservou a melhor mesa, porque o ar condicionado estava muito frio/quente, porque a gelataria não tinha o sabor de gelado favorito, etc Nos operadores de telecoms: livro de reclamação porque o ator favorito morreu na série/filme, porque o operador não lhe desejou bom Natal,...
E o pior que possam imaginar, mas isto não confere à empresa o direito de retaliar e se vingar sendo rude com o cliente. Se não está satisfeita termina o contrato. Sim ele poderá ir para outro operador, mas se repetir o comportamento não terá muitas hipóteses, pois não tem assim tantos operadores para ser um jerk. E um dia terá de parar de ser abusivo ou deixa de ter serviços de telecom.

Se todos os dias um agente comercial de um dos operadores bater-me à porta, ou telefonar, e acordar o meu filhote e incomodar-me com ofertas não solicitadas, isso não me dá o direito de lhe dar um murro na cara nem despejar um balde de água fria por cima, nem de o ofender ou ser abusivo com ele (embora vontade não deva faltar). Tenho de lhe dizer para não voltar a fazer e se reincidir chamar a polícia e fazer uma denúncia.

Ou cumprimos a Lei ou não cumprimos, não há meio termo.
 
Há uma questão: Se determinado(s) cliente(s) não interessa(m) à empresa (claramente identificados como incumpridores, incorrectos e abusivos), porque é que a empresa o(s) mantém como cliente(s)? É masoquismo empresarial?

Nao vi ninguém neste tópico a defender o comportamento abusivo, incorrecto, fraudulento, até potencialmente ilícito de seja quem for! Mau comportamento não se corrige com mau comportamento. Os fins não justificam os meios. Do mesmo modo que não vi ninguém a afirmar que os operadores de call center/loja têm de ser saco de pancada. Já a empresa obrigar os seus colaboradores a segurarem este tipo de clientes é algo que me incomoda.
Portugal é sim um estado de direito com primado da Lei. A justiça é aplicada em local próprio => tribunal, e não é feita por mão própria.
Ter uma empresa, seja ela qual for, a transformar o relacionamento com um cliente num inferno porque ele é um filho da pi é tudo menos sinal de profissionalismo e ética. Foi uma besta a fazer o pedido da pizza vai levar com molho extra de fluidos humanos como vingança. O quê?... não estava mesmo a pedi-las? :nonono2:

Parece que há uma necessidade de manter estatísticas do n.º de clientes. Se a empresa tem a certeza de que a razão está do seu lado pode, e deve, dizer não. O cliente pode requerer (e pagar) uma auditoria externa, requerer a intervenção do ministério público, entrar em litigância e levar a mesma a tribunal se discordar da empresa. Mas a empresa não desce ao nível do desrespeito nem responde na mesma moeda. Uma empresa tem mais responsabilidades e deveres do que um cliente!!
A empresa tem a faca e queijo nas mãos: contratos quase blindados pelos vários juristas da mesma, gravações e cópias de todas conversas e documentos assinados, dados técnicos da qualidade do serviço e do consumo detalhado dos clientes (a empresa sabe quase tudo o que fazemos online, o que vemos na tv, com quem falamos ao telef/telem, horas, para onde viajamos,...), têm meios para despistagem técnica de eventuais falhas, departamentos de qualidade,... e facilidade de contratar advogados e litigar. Mas depois têm de criar uma task force para lidar com um grupo de clientes que não querem ser clientes nem sabem ser clientes?

A tolerância a este tipo de "pequenas" vinganças, retaliação e olho por olho dente por dente é o que permite a existência de departamentos de contencioso com métodos de funcionamento muito discutíveis (apesar de operados por juristas e nalguns casos até advogados), alegada promiscuidade com agentes de execução e empresas/agentes de cobranças difíceis/cobradores de fraque com uso de ameaças físicas e até mesmo violência; contornando a Lei de forma descarada.
Já só falta emitirem mil ciclos no volume máximo durante a chamada se a conversa não agradar ou fazer um upgrade de firmware nas boxes para estragarem as TVs a que estejam conectadas ou emitirem ruído a frequências não detectadas para causar dor de cabeça, como vingança por o cliente ser intragável.

Conheço vários exemplos, maus exemplos, de clientes que fazem uso do livro de reclamações porque a funcionária da loja não sorri, porque não lhe reservou a melhor mesa, porque o ar condicionado estava muito frio/quente, porque a gelataria não tinha o sabor de gelado favorito, etc Nos operadores de telecoms: livro de reclamação porque o ator favorito morreu na série/filme, porque o operador não lhe desejou bom Natal,...
E o pior que possam imaginar, mas isto não confere à empresa o direito de retaliar e se vingar sendo rude com o cliente. Se não está satisfeita termina o contrato. Sim ele poderá ir para outro operador, mas se repetir o comportamento não terá muitas hipóteses, pois não tem assim tantos operadores para ser um jerk. E um dia terá de parar de ser abusivo ou deixa de ter serviços de telecom.

Se todos os dias um agente comercial de um dos operadores bater-me à porta, ou telefonar, e acordar o meu filhote e incomodar-me com ofertas não solicitadas, isso não me dá o direito de lhe dar um murro na cara nem despejar um balde de água fria por cima, nem de o ofender ou ser abusivo com ele (embora vontade não deva faltar). Tenho de lhe dizer para não voltar a fazer e se reincidir chamar a polícia e fazer uma denúncia.

Ou cumprimos a Lei ou não cumprimos, não há meio termo.

E já paraste para pensar que um cliente, sendo chato ou não, ele tem contrato valido? E a operadora e obrigada por lei a cumprir esse contracto? Nao tenhas duvidas que muitos clientes eram posto a correr por vontade das operadoras, mas por lei elas não podem fazer isso, pois por mais chato, arrogante, mal educado, "aldrabão" que o cliente seja, isso não e motivo por lei para rescindir um contracto!

Achas que uma operadora pode muito bem desligar os serviços sem prestar qualquer justificação tendo contrato em vigor?? Claro que nao, isso seria uma infração da lei e ia logo a tribunal e teria de indenizar o cliente, da mesma forma que temos de indenizar a empresa caso não pagamos as facturas com contacto em vigor.

Eu sou a favor desse tipo de departamento, pois esse mesmo cliente sabe muito bem que da mesma maneira que a operadora esta protegida pelas leis, ele também esta. E esses clientes sabem muito bem que a maioria das vezes que liga, não existe qualquer tipo de problema, apenas ligam para tentar baixar os preços dos serviços, criando eles próprios os problemas para justificar a chamada.

Pessoas que avariam boxes e router de proposito para ter novos aparelhos sei eu de muitos e tudo isso causa prejuízos as operadoras, pois tem que oferecer um novo aparelho, tem de se deslocar um funcionário de proposito a casa dessa pessoa para resolver um problema que o próprio cliente causou para ficar beneficiado.

Se eu acho certo ter esse tipo de departamento, claro que não, pois se todos fossem bem educados, civilizados e bem intencionados, isso nem era preciso existir, mas como sei com que tipo de pessoas as operadores (e nao so) tem de lidar, sou a favor que se crie um departamento para tratar dessas situações e clientes mais complicados.
 
Justiça pelas próprias mãos, portanto. É o que defendes @dodi280?

O que não é correto é atender um cliente de tal maneira mal que o faça rescindir o contrato. O contrato pode sempre ser rescindido por acordo entre as partes. Ou ainda nestes e noutros casos:
"12.6. A NOS poderá rescindir o Contrato mediante notificação prévia ao
Cliente efetuada com uma antecedência mínima de 8 (oito) dias (salvo
quando a lei imponha outro prazo, caso em que será esse o aplicável),
nos seguintes casos:
a) inobservância grave ou reiterada, pelo Cliente, das disposições legais,
regulamentares ou contratuais aplicáveis ao Contrato;
b) mora do Cliente igual ou superior a 20 (vinte) dias no caso de Clientes
não consumidores;
c) prestação pelo Cliente de falsas declarações sobre elementos que a
NOS considere essenciais, prévia ou posteriormente à celebração do
Contrato, incluindo a prestação de falsas declarações no
preenchimento do Formulário;
d) inobservância das Condições de Acesso ao Serviço;
e) nos demais casos previstos nas Condições Específicas do Serviço."
http://www.nos.pt/particulares/outr...Gerais_e_Especificas_Servico_de_Televisao.pdf
 
@desde99

Isso e tudo muito bonito e provar que o cliente esta a cometer essas coisas?? O único que consegue provar e falta de pagamento, pois de resto todas as outras infracções tem que ir para tribunal e vai ter de ser feitas provas que o cliente fez algo de ma fé.

Existe muitas formas de avariar um aparelho eletrônico sem que se deixe sinais, deves saber disso e muitas outras pessoas sabem disso também e algumas dessas pessoas fazem algumas "batotas" para receberem equipamentos novos, e como uma empresa vai provar em tribunal que o cliente fez de proposito?? Impossível. Uma operadora não se vai correr o risco de levar com um processo por injuria e calunia de uma coisa que tem certeza que o cliente fez, mas não tem como provar, logo e obrigado a manter esse individuo como cliente, mesmo sabendo que e aldrabão. E como se faz isso? Classifica o cliente como TZ e a partir daquele momento tudo que ele pede a resposta e não e tudo que ele avariar repõe um equipamento igual ou pior.

Esta descansado que esse departamento não vai a tua casa te dar uma carga de porrada, te chamar nomes, te ameaçar ou coisas do gênero, apenas vão tratar como uma pessoa que não faz falta e não vai mais lhe fazer as vontades.

Isso não tem nada a ver com justiça com as próprias mãos e não me venha colocar palavras na boca como fizeste no inicio do teu post, pois a operadora não esta a fazer justiça, pois fazer justiça era colocar os valores dos prejuízos na factura e o cliente ter que pagar e calar, mas não podem... a operadora não esta a fazer nada que a lei não permita, pois esse tipo de departamentos existem em todo o tipo de grandes empresas.

Vou dizer mais uma vez, se acho correcto, claro que não, em um lugar decente as pessoas não fariam coisas do gênero e não seria preciso um departamento desses, mas sei como as pessoas são e sei que e um mal necessário para manter alguma ordem, sou a favor, mesmo não achando correcto.
 
a operadora não esta a fazer nada que a lei não permita
Se dizes que eles, se fossem a tribunal, não conseguiriam provar então isto ainda é mais grave do que imaginei. Estão a castigar e a aplicar procedimentos internos sem provas. Isso de ter certeza e não ter provas não sei o que é, ainda para mais numa relação contratual entre uma pessoa coletiva e consumidores. Eu posso desconfiar que a esposa anda a trair, mas só posso dizer isso porque convivo com ela todos os dias e mesmo assim muitas vezes é uma acusação sem fundamento.

Não venhas dizer que cumprem a Lei. É que pelo menos a lei que regula os call centre é claríssimo que não cumprem:
https://forum.zwame.pt/threads/departamento-tolerancia-zero.986858/#post-14570464
 
Se dizes que eles, se fossem a tribunal, não conseguiriam provar então isto ainda é mais grave do que imaginei. Estão a castigar e a aplicar procedimentos internos sem provas. Isso de ter certeza e não ter provas não sei o que é, ainda para mais numa relação contratual entre uma pessoa coletiva e consumidores. Eu posso desconfiar que a esposa anda a trair, mas só posso dizer isso porque convivo com ela todos os dias e mesmo assim muitas vezes é uma acusação sem fundamento.

Não venhas dizer que cumprem a Lei. É que pelo menos a lei que regula os call centre é claríssimo que não cumprem:
https://forum.zwame.pt/threads/departamento-tolerancia-zero.986858/#post-14570464

Amigo, vou explicar um caso que sei, pois conheço o técnico que foi atender a situação.

Uma pessoa efectua a instalação de um novo pacote. Passados uns meses liga a reclamar que queria mudar a box, pois já existia uma box melhor e tal e a resposta foi que a box era só para novos clientes e que não poderia trocar, pois a box estava a trabalhar na perfeição, coincidentemente a box queimou passados uns dias... Ora, foi la o técnico e realmente a box estava queimada, la tiveram que trocar e colocaram uma igual a que ele tinha...

No mesmo dia, esse cliente ligou a pedir a box nova, pois já que trocaram, que colocassem uma nova. A resposta foi a mesma, que a box era só para novos clientes, resultado. Passados mais uns dias, a box nova queimou.

Mandaram la o mesmo técnico, no qual finalmente puseram uma box nova do novo modelo, pois já estavam a ver com que tipo de cliente estavam a lidar.

Passados uns meses, e lançado um novo router para novos clientes e alguns actuais com pacotes mais caros. Esse mesmo cliente liga para a operadora e pede para trocarem o router pelo novo e explicam que e só para pacotes superiores, pois o pacote dele não dava direito a trocarem o router, resultado, passado uns dias o router queimou. Coincidência, não?

Onde uma empresa consegue provar que o cliente queimou de proposito os aparelhos?? Levar uma situação dessas a tribunal e queimar mais dinheiro por causa do mesmo cliente, para isso mais vale colocar a parte e dificultar a vida ate que ele se farte e vá embora, pois a operadora não pode fazer mais nada.

Agora, diz-me... O que fazer com um cliente assim?? Tratar como os clientes normais, que pagam as facturam e só reclamam quando existe mesmo problemas?

Ja viste o prejuízo que um cliente desses da a uma empresa? substituir 3 ou 4 aparelhos, deslocações, estar sempre a ligar ao apoio a pedir para baixar o preço que ele mesmo aceitou pagar, ligar a inventar problemas para receber descontos...

E como esse existem vários e acho muito bem tratar eles da maneira como eles tratam a fornecedora de serviços.
 
Se a empresa acha que a responsabilidade é do cliente deveria obrigar o cliente a pagar um equipamento novo, situação aliás prevista nos preçários - estraga um equipamento propriedade da empresa, tem de pagar e não proceder à troca gratuita. A empresa pode muito bem pôr o cliente em tribunal num caso como esses se ele não restituir o montante. E depois o tribunal logo verá se o cliente é culpado ou não.

Eu já percebi que és a favor desse tipo de sistema. Respeito isso. Há muita gente a pensar da mesma maneira, mas eu não acho que seja à margem da Lei que as coisas se resolvem.
 
Este tópico acaba por levar a lado nenhum porque por mais que se digladiem, ninguém vai dar o braço a torcer.

Não há ilícito na classificação de clientes e é um procedimento comum e habitual.

O que é invulgar e moralmente condenável, não juridicamente, é meterem o pé na argola dizendo ao cliente que o departamento X existe e o vai contactar. Por outro lado, até pode ser uma etapa em que o aldrabão/vigarista é alertado, como quem não quer a coisa, que foi topado...
 
Depois de ler os vários pontos de vista que por aqui foram escritos nem sei como classificar quem defende a NOS e as outras operadoras nestes casos de tratamento diferenciado (negativamente) a certos clientes por causa de uma classificação que alguém internamente se lembrou de aplicar sem que seja possível, como alguns referem, comprovar certos "acontecimentos".

Em primeiro lugar vivemos num Estado de direito, logo qualquer acusação que nos seja dirigida temos sempre o direito de defesa e contra-argumentação e, pelo que percebi, a norma é manter esse estatuto confidencial, não permitindo assim ao cliente defender-se/argumentar.

Em segundo lugar quem julga não pode, em momento algum, ser uma das partes interessadas no conflito, senão entramos num regime ditatorial em que as decisões têm apenas um sentido e a isenção é coisa que não existe.

Mais ainda me choca que se "justifique" este tipo de atitude com hipotéticos gastos com tribunais quando a NOS é a primeira a expor-se a estes gastos com processos de injunção junto de clientes, sem qualquer base legal quer pelo expirar de prazos (6 meses), quer porque essa dívida nem sequer existir e falo com conhecimento de causa de alguns casos em que as chamadas foram constantes a pressionar ilegalmente os clientes com dívidas inexistentes e comprovadas, num dos casos, com uma declaração da própria empresa, emitida no final do contrato, e que estabelecia que não existiam dívidas. Então para isto a empresa já pode gastar uma fatia dos milhões de euros que lucra todos os anos, mas para colocar em tribunal os clientes "indesejados/manhosos" já não existe essa possibilidade?

Quando o cidadão abdica do Estado de direito e da liberdade que este lhe permite, mal está a sociedade em que habita e tristemente parece-me ser este o caminho que alguns utilizadores estão a querer seguir/justificar.

P.S.: Só uma breve achega ao caso das boxes e routers queimados que foi mencionado, existe uma base de dados da EDP onde ficam registados os casos de sobretensão que podem provocar danos nos aparelhos electrónicos, por zona, para que possam responder a reclamações sobre este tipo de situações.
Portanto se a NOS quiser é muito fácil pedir essa informação junto da EDP e comprovar assim que, não tendo existido flutuação da corrente na zona onde habita o cliente, o aparelho só pode ter queimado por deficiências na instalação eléctrica do cliente ou por mau uso da box/router, nada de complicado mas claro que ser "juíz/juri e carrasco" é sempre melhor e não dá trabalho nenhum.
 
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