Desenvolvimento de jogos

Webmasterrr

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Boas, eu tenho 18 anos e estou acabar um curso profissional de programação equivalente ao 12º ano e estou em vésperas de fazer exames nacionais para ir para a universidade mas o que queria era entrar num curso de desenvolvimento de jogos mas já estive a ver e não existe o que queria saber e se cá em Portugal existe algum curso a nivel superior parecido ou se e melhor ir estudar para fora visto que e disto que quero fazer a minha vida.

Obrigado
 
Já agora também estou interessado, pois também estou interessado em seguir essa área.
No entanto, não estou num curso profissional pois quero entrar na universidade.

Para onde entrar para conseguir competências na área do desenvolvimento de videojogos?
na Edge já vi pessoal a "recrutar" programadores, mas que competências são necessárias?É alguma especialização?
 
Já agora também estou interessado, pois também estou interessado em seguir essa área.
No entanto, não estou num curso profissional pois quero entrar na universidade.

Para onde entrar para conseguir competências na área do desenvolvimento de videojogos?
na Edge já vi pessoal a "recrutar" programadores, mas que competências são necessárias?É alguma especialização?
Engenharia Informática? Gostava de seguir essa área também.
 
Pois eu não gostaria de ser nem game designer, nem jornalista de videojogos.

Os primeiros arriscam-se a fazer jogos da caca só porque tem melhor hipótese de serem comercialmente viáveis e moderadamente lucrativos.
Não pensem que a trabalhar nisto em Portugal irão ter muitas hipóteses de fazerem um AAA. (Com um bocadinho de sorte escapam-se a fazer jogos para telemóveis...mas daí para cima...)

Assim do pé para a mão, o único português que "conheço" que teve sucesso a produzir jogos, é o mui saudoso Tiago Sousa que trabalha na Crytek (sim sim, meus amigos, para quem não sabia, o Far Cry e o Crysis tem mãozinha portuguesa no desenvolvimento)
Mas o caso do Tiago foi um lucky strike mesmo para a altura, até porque o ambiente era favorável (o começo de uma nova e re/evolucionária geração tecnológica), e foi a Crytek que o abordou a ele e não ao contrário.
As coisas a correrem exactamente da mesma forma hoje em dia, e tenho sérias dúvidas de que a história se repetisse.


Já os jornalistas de jogos tem a ingrata tarefa de terem de jogar tudo e mais alguma coisa sem muita escolha na matéria, de empreitada, acabá-los em poucas semanas sem grande hipótese de tirarem gozo prolongado da tarefa, para depois terem a azia de opinar de forma informada e efusiva (positiva ou negativamente), para que o artigo prenda a atenção do leitor ao ponto de os manterem interessados no artigo, de forma a ponderarem a aquisição do numero seguinte.

Isto lá é vida!?

No momento em que a diversão passa a ser um dever e a rotina da qual depende a nossa remuneração e sustento, perde-se grande parte do gosto pela tarefa.

Não há viagens ás E3, e ás GDCs e e outras que tais que compensem as grandes secas que um gajo vai apanhar quando chegar a casa.

Qual a área do desenvolvimento de jogos que interessa?

Que interessa.....ou que interessam a ele?

Se for a primeira, então o trabalho mais sério e duro (e sem dúvida nenhuma o mais bem remunerado...mas também o mais secante...) é na função de programador.

Artistas gráficos 2D e 3D "quase que se compram ao kilo em qualquer esquina de qualquer parte do mundo", já um bom programador vale o seu peso em ouro, e são quase que "reféns" das empresas que tudo fazem para os manter nos quadros.

Os engenheiros de som costumavam ser os parentes pobres da produção de jogos.
Hoje em dia, numa época onde a alta definição anda de mãos dadas com o som ao mesmo nível, tornaram-se no terceiro vértice do triângulo da produção de jogos.
 
Pois eu não gostaria de ser nem game designer, nem jornalista de videojogos.

Os primeiros arriscam-se a fazer jogos da caca só porque tem melhor hipótese de serem comercialmente viáveis e moderadamente lucrativos.
Não pensem que a trabalhar nisto em Portugal irão ter muitas hipóteses de fazerem um AAA. (Com um bocadinho de sorte escapam-se a fazer jogos para telemóveis...mas daí para cima...)

Assim do pé para a mão, o único português que "conheço" que teve sucesso a produzir jogos, é o mui saudoso Tiago Sousa que trabalha na Crytek (sim sim, meus amigos, para quem não sabia, o Far Cry e o Crysis tem mãozinha portuguesa no desenvolvimento)
Mas o caso do Tiago foi um lucky strike mesmo para a altura, até porque o ambiente era favorável (o começo de uma nova e re/evolucionária geração tecnológica), e foi a Crytek que o abordou a ele e não ao contrário.
As coisas a correrem exactamente da mesma forma hoje em dia, e tenho sérias dúvidas de que a história se repetisse.


Já os jornalistas de jogos tem a ingrata tarefa de terem de jogar tudo e mais alguma coisa sem muita escolha na matéria, de empreitada, acabá-los em poucas semanas sem grande hipótese de tirarem gozo prolongado da tarefa, para depois terem a azia de opinar de forma informada e efusiva (positiva ou negativamente), para que o artigo prenda a atenção do leitor ao ponto de os manterem interessados no artigo, de forma a ponderarem a aquisição do numero seguinte.

Isto lá é vida!?

No momento em que a diversão passa a ser um dever e a rotina da qual depende a nossa remuneração e sustento, perde-se grande parte do gosto pela tarefa.

Não há viagens ás E3, e ás GDCs e e outras que tais que compensem as grandes secas que um gajo vai apanhar quando chegar a casa.



Que interessa.....ou que interessam a ele?

Se for a primeira, então o trabalho mais sério e duro (e sem dúvida nenhuma o mais bem remunerado...mas também o mais secante...) é na função de programador.

Artistas gráficos 2D e 3D "quase que se compram ao kilo em qualquer esquina de qualquer parte do mundo", já um bom programador vale o seu peso em ouro, e são quase que "reféns" das empresas que tudo fazem para os manter nos quadros.

Os engenheiros de som costumavam ser os parentes pobres da produção de jogos.
Hoje em dia, numa época onde a alta definição anda de mãos dadas com o som ao mesmo nível, tornaram-se no terceiro vértice do triângulo da produção de jogos.

Palavras sábias.
 
No vosso caso não optaria por um curso tão específico quanto esse (programador de jogos). Ainda para mais, não sei se estão a pensar ir para o Estrangeiro, porque cá vai ser muito difícil. E mesmo lá fora é complicado, mas nada que a força de vontade não resolva.

Talvez um mais abrangente como Eng.Informática, porque depois, por qualquer motivo, caso queiram parar de trabalhar na indústria de jogos e ir para outro sítio qualquer, torna-se num problema.

Vocês ao longo da vossa vida vão mudar a maneira de ver as coisas, os vossos interesses, os vossos gostos. Quem sabe se daqui a poucos anos já estarão a pensar em fazer outra coisa que nada tem a ver com jogos?

Ponderem bem antes de se meterem num curso. Por isso vos digo que um curso como a Eng.Informática ou Ciências da Computação (Porto e Braga) irá dar-vos uma maior possibilidade de escolhas, e poderão sempre ir para a indústria de desenvolvimento de jogos se assim o desejarem.
 
É Engenharia Informática o curso que quero tirar, mas ainda vou ter de esperar uns aninhos. Pelo que ouvi dizer e pelo que li agora, parece-me a melhor opção.
 
pelo que tive a ver um curso especializado em videojogos e bastante completo não pondo só a possiblidade de enverdar por esse caminho mas também noutras areas relacionadas com produção, programação, animação, design de fases e criação de modelos 3D. Este curso pode ter uma grande saída profissional visto que é preciso saber um pouco de tudo para se conseguir criar um jogo. E engenharia informatica era a minha 1ª opçao mas tenho uma amigo que esta no 3 ano e diz que engenharia informatica nao devia ter tanta teoria como tem e ter mais exemplos praticos para preparar melhor para o mundo de trabalho apesar da programação ser a vertente mais estuda nessa area, e um curso de videojogos iria exactamente trazer mais exemplos praticos e uma maneira diferente de ver as coisas, de maneira a conseguir abrir melhor as nossas mentes para termos ideias diferentes e investirmos num comercio quanda vez mais competitivo e interessante. Para alem que este curso sem duvida dar-ia um imenso prazer de frequentar. Mesmo sabendo que os gostos mudam, ha coisas que nao mudam tais como o gosto e curiosidade que temos desde muito cedo a descobrir as coisas que gostamos. E eu tenho a certeza que me daria a mim muito mais prazer fazer um jogo do que jogar um jogo apesar de serem coisas completamente diferentes.

Mas infelizmente portugal neste assunto ainda esta muito atrasado como em muitas outras coisas, mas do que tive a pesquisar o que consegui encontrar sobre este assunto foi isto:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=1041186

talvez nao falte muito para um curso destes surgir... assim espero.
 
Boas, eu sei que este topico está morto mas enfim, estamos noutros tempos em que já há uma empresa de jogos nortenha por isso:

Neste momento estou a desenvolver um jogo, mas sei muito pouco sobre...:
Estou agora a acabar o 12º ano profissional de programação e gostava de saber se alguém agora conhece uma faculdade / universidade que seja mais indicada para desenvolvimento de jogos mais a termos de programação?
 
Boas, eu sei que este topico está morto mas enfim, estamos noutros tempos em que já há uma empresa de jogos nortenha por isso:

Neste momento estou a desenvolver um jogo, mas sei muito pouco sobre...:
Estou agora a acabar o 12º ano profissional de programação e gostava de saber se alguém agora conhece uma faculdade / universidade que seja mais indicada para desenvolvimento de jogos mais a termos de programação?
Há engenheria em desenvolvimento de jogos digitais (site): http://www.est.ipca.pt/index.php?mo...r_op=view_page&PAGE_id=117&MMN_position=66:29

sobre o tema (cursos de jogos e assim) tens estes tópicos também:

http://forum.zwame.pt/showthread.php?t=652297
http://forum.zwame.pt/showthread.php?t=650385
http://forum.zwame.pt/showthread.php?t=647675
 
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