Sim, mas aquilo que o strobe explicou não acontece no exemplo que tu deste. Se estiveres a olhar através de um buraco, o diâmetro do mesmo influência o teu campo de visão.
Diafragma?
- Autor do tópico Andre_pais
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Sim, mas aquilo que o strobe explicou não acontece no exemplo que tu deste. Se estiveres a olhar através de um buraco, o diâmetro do mesmo influência o teu campo de visão.
kadeR
I quit My Job for Folding
numa lente sim...
agora no exemplo que deste do bidom ou la o que era, nao esta correcto.
Andre_pais
Power Member
Eu nao percebo é como tenho o mesmo campo de visão com um buraco mais pequeno. vamos defenir 50mm. Estou dentro de um barril e vejo um buraco grande. Imaginar só.
Agora vou fechar esse mesmo buraco. Aonde, é que eu vejo o mesmo que via com o o barril aberto?
É isso que não percebo. A luz não bate nas laminas do diafragma/Barril ?
O exemplo dos olhos, se eu semicerrar os olhos vou ficar com a visão mais escura sobretudo em cima e em baixo, mas isto é devido ás pestanas. Se eu fechar ainda mais os olhos fico com área preta (palpebra).
Logo, o fechar os olhos não pode ser visto como um exemplo porque quando eu fecho o diafragma nas fotos não me aparece área escura nenhuma.
Mas pronto, muito obrigado pela vossa ajuda desde já. Era só uma curiosidade minha...
Agora vou fechar esse mesmo buraco. Aonde, é que eu vejo o mesmo que via com o o barril aberto?
É isso que não percebo. A luz não bate nas laminas do diafragma/Barril ?
O exemplo dos olhos, se eu semicerrar os olhos vou ficar com a visão mais escura sobretudo em cima e em baixo, mas isto é devido ás pestanas. Se eu fechar ainda mais os olhos fico com área preta (palpebra).
Logo, o fechar os olhos não pode ser visto como um exemplo porque quando eu fecho o diafragma nas fotos não me aparece área escura nenhuma.
Mas pronto, muito obrigado pela vossa ajuda desde já. Era só uma curiosidade minha...
A lente não funciona exactamente como tu estás a pensar. Tu estás a focar-te no que acontece exteriormente ao teu olho e não internamente. Se colocares um cartão com um furo à frente da lente, obviamente também lhe vais cortar campo de visão.
Atenta bem no post do strobe e repara que a luz, ao inverter a imagem, torna-se convergente e cruza-se no ponto central. São esses feixes que são importantes para o campo de visão e focagem. Ao fechares o diafragma em volta, não afectas esses feixes.
Para teres um exemplo melhor, deixa-te fica no escuro absoluto durante algum tempo (15s) e depois acende uma luz e olha para os teus olhos. Devem estar quase todos pretos, com um risco fino em volta.
A seguir, vai à rua, olha para algum sítio muito brilhante e depois vê-te novamente ao espelho. Vais verificar que agora tens o olho quase todo fechado.
Em nenhuma destas situações perdes campo de visão, pois não?
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Andre_pais
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Já sabia disso do olho, mas também não sei como funciona.
No exemplo do strobe a luz concentra-se num ponto, e é aí que está o diafragma.
Neste exemplo da wikipedia é ao contrário...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d3/Diaphragm.svg
No exemplo do strobe a luz concentra-se num ponto, e é aí que está o diafragma.
Neste exemplo da wikipedia é ao contrário...
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d3/Diaphragm.svg
Isto está mesmo difícil! Mas no secundário já não se ensinam os rudimentos mais elementares de óptica?
Estão a falar de coisas diferentes. Mas compreende-se que ao tentar "simplificar demasiado" acabe por se cair em erros.
A analogia do homem dentro do barril falha pois o "sensor" (= os olhos do homenzinho) seria demasiado pequeno como para representar o campo de visão da "câmara". Imaginem uma SLR com um sensor de 1mm de lado.
No entanto, a analogia é boa para explicar que quanto mais pequeno o buraco, menos luz entra. Mas para isso existem imensas outras: afinal é para isso que existem estores, persianas, etc. O problema é que em nenhum dos casos estamos a "formar uma imagem" do que está lá fora.
Para entender como é que de um buraquinho pequeno podemos obter uma imagem muito maior, há que perceber que os raios de luz, depois de passarem pelo buraquinho, passam a ser todos "divergentes", como se a abertura fosse um projector de cinema que projecta a imagem sobre um ecrã que na realidade é o sensor.
Como já disse, este é o princípio de funcionamento das camaras pinhole. Como não têm lente, o campo de visão nestas máquinas depende apenas da distancia entre a abertura e o plano onde se projecta imagem. Mas como a abertura é muito pequena, entra também muito pouca luz e por isso são necessárias exposições muito longas.
Então e porque não se fazem pinholes com buracos maiores para apanhar mais luz? Porque ai então não teriamos uma imagem "focada". É ai que entram as lentes: permitem usar aberturas maiores e "focar" a imagem.
Não é ao contrário. E eu não "desenhei" um "ponto". O boneco da wiki está é bastante mais elaborado e o seu diafragma está maior (mais aberto). Eu só pretendi explicar a inversão da imagem. Como podes ver, no boneco da wiki a imagem também fica invertida.
Estão a falar de coisas diferentes. Mas compreende-se que ao tentar "simplificar demasiado" acabe por se cair em erros.
A analogia do homem dentro do barril falha pois o "sensor" (= os olhos do homenzinho) seria demasiado pequeno como para representar o campo de visão da "câmara". Imaginem uma SLR com um sensor de 1mm de lado.
No entanto, a analogia é boa para explicar que quanto mais pequeno o buraco, menos luz entra. Mas para isso existem imensas outras: afinal é para isso que existem estores, persianas, etc. O problema é que em nenhum dos casos estamos a "formar uma imagem" do que está lá fora.
Para entender como é que de um buraquinho pequeno podemos obter uma imagem muito maior, há que perceber que os raios de luz, depois de passarem pelo buraquinho, passam a ser todos "divergentes", como se a abertura fosse um projector de cinema que projecta a imagem sobre um ecrã que na realidade é o sensor.
Como já disse, este é o princípio de funcionamento das camaras pinhole. Como não têm lente, o campo de visão nestas máquinas depende apenas da distancia entre a abertura e o plano onde se projecta imagem. Mas como a abertura é muito pequena, entra também muito pouca luz e por isso são necessárias exposições muito longas.
Então e porque não se fazem pinholes com buracos maiores para apanhar mais luz? Porque ai então não teriamos uma imagem "focada". É ai que entram as lentes: permitem usar aberturas maiores e "focar" a imagem.
Não é ao contrário. E eu não "desenhei" um "ponto". O boneco da wiki está é bastante mais elaborado e o seu diafragma está maior (mais aberto). Eu só pretendi explicar a inversão da imagem. Como podes ver, no boneco da wiki a imagem também fica invertida.
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Andre_pais
Power Member
Então mas vejamos uma coisa. Uma lente programada para "dar" uma imagem no rolo/sensor com diâmetro de 35mm. Uma lente normalíssima.
Se eu fechar o diafragma, os raios 3,2 e 1 não vão acabar mais próximos? O círculo de imagem final não será mais pequeno?
Ai! O Newton deve estar a estrabuchar na cova!
O círculo de imagem é do mesmo tamanho. Numa lente a imagem ficará mais escura. Numa pinhole, a imagem será mais escura mas mais nítida.
No meu boneco, por simplicidade e porque o ASCII não dá para mais, só representei os raios de luz que estão em linha recta entre um ponto no objecto e imagem projectada por esse ponto no plano focal. Esses são os únicos raios que podem ser aproveitados numa pinhole (na realidade não é só "um raio de luz" mas sim um feixe cónico cujo vértice está no ponto de origem e que "cabe" na abertura).
O que as lentes fazem é aproveitar "todos os outros" raios de luz que de outra maneira ou se perderiam ou interfeririam com a imagem de outros pontos e concentra-os na projeção desse ponto. Sem lente, os raios continuariam a divergir e assim a imagem do ponto ficaria "desfocada"
Da wiki:
EDIT: este boneco pode dar a ideia que o "último raio" aproveitado pela lente é aquele que está mais abaixo. Na realidade, o último está abaixo desse, e ao passar pela lente será dobrado para cima de modo a "acertar" no sítio certo.
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