Alguém conseguiu ter algum serviço deles (como um cartão de dados móveis) sem ter de dar uma fotocópia do CC?
Este é um caso clássico onde podiam validar a identidade com uma assinatura digital, que tem valor legal e informação suficiente para "irem atrás" do cliente se for preciso, e em vez disso escolheram a pior das opções, a de recolher sete vezes mais informação do que precisam e depois andam com ela ao pontapé em fotos, tablets Android (portanto Google), e-mails e WhatsApp.
Passei pelo stand do Strada Outlet, e o rapaz que lá está disse que sem me copiarem o CC não podem fazer nada, e não há nenhum meio alternativo. Perguntei se o podia rasurar, e ele disse que não (mas já vi neste tópico relatos em contrário), mas que no limite podia ir buscar um documento semelhante no site das finanças ou da segurança social, mas não me soube dizer que documento é, e este iria incluir a mesma quantidade de informação do CC, incluindo até a foto. Ou seja, mantém-se o excesso, e não conheço nenhum documento nem na AT nem na SS que inclua a foto (nem sei para que querem tanto a foto, não estou propriamente a criar um passe para o autocarro...)
Nos últimos anos perguntei aos três - Vodafone, Altice e NOS - se existe algum tarifário, que podia até ter apenas 200 MB, que por até 5€ por mês me permita ter conectividade secundária para no caso da minha ligação principal em casa ir abaixo conseguir pelo menos conseguir fazer alguns SSHs. A NOS nunca se dignou a responder-me (e nos balcões foi um circo - ninguém sabia de nada, nem mesmo sobre os tarifários promocionais que apareciam nas publicidades deles); já a Vodafone e a Altice responderam ambas que estes cenários existem apenas para clientes empresariais e têm um custo mais elevado (que pode baixar, mas só se for numa escala maior, não para um cartão ou dois), e para clientes particulares consideram que não faz sentido e portanto não têm nenhum tarifário assim.
A Digi está a vender por 4€ muito mais do que eu estava à procura, e resolve uma necessidade que os outros ISPs ignoraram.
Torna-se muito difícil ter pena deles agora, quando decidiram sempre o que é que faz ou não sentido aos outros, e o cliente só tem de comer e calar. A Digi está em boa posição para mudar isto, mas está a arriscar-se a morrer à nascença se no meio do hype inicial continuarem a fazer tábua rasa da proteção de dados.