PS Dino Crisis

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Dino Crisis foi lançado no ano de 1999 para Playstation pela Capcom, tendo saído posteriormente uma versão para a Dreamcast. Criado pelo mesmo diretor de Resident Evil, Shinji Mikami, o jogo segue os passos de RE diferenciando apenas o antagonista, que agora ao invés de zombies, são dinossauros. Pequeno pormenor que, para um miúdo de dez anos com uma panca valente por dinossauros, como eu, fazia toda a diferença.

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Tendo como personagem principal Regina, o jogo conta a história de uma unidade de resgate chamada S.O.R.T., que tem de ir a uma ilha desconhecida chamada Ibis. O cientista Edward Kirk, o maior especialista mundial em pesquisas energéticas, aparentemente morreu há três anos atrás, devido a uma experiência que correu mal. Mas, na verdade, o génio da ciência está vivo e trabalha com um grupo de pesquisa numa ilha isolada, conduzindo trabalhos que se podem vir a revelar muito perigosos para a humanidade.


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Quando o governo descobre, envia um grupo para trazer Kirk de volta a seu país de origem. Os agentes saltam de pará-quedas (um deles - Cooper - morre logo no começo, ao aterrar e ser engolido por um T-Rex) e descobrem que o lugar está cheio de dinossauros, e que quase todos os trabalhadores foram mortos. Ao encontrarem o Dr. Kirk, o cientista revela -lhes que a sua pesquisa, a Third Energy é capaz de transportar objetos e seres para qualquer tempo, e que a razão para aqueles dinossauros estarem ali é porque dependendo da quantidade de energia empregada é possível até mesmo viajar no tempo. Regina e sua equipa, Gail e Rick, devem resgatá-lo e voltarem à salvo para o Continente. Há três finais para este jogo, sendo uma delas uma incineração de 25% da ilha Ibis. O argumento do jogo é bastante bom, valendo bem a pena andar pela ilha à procura dos documentos deixados pelos cientistas, de forma a podermos aprender mais um pouco sobre o mundo que nos rodeia e a Third Energy.


Vindo de quem vem, não é de estranhar que Dino Crisis vá "roubar" muitas mecânicas de jogo a Resident Evil. Os movimentos e controlo da personagem são precisos embora a ação seja um pouco lenta. Quanto à artilharia pesada, o jogo tem poucas armas, mas compensa com o elevado número de munições espalhado pelo cenário e pela possibilidade de misturar determinadas armas com certas munições. É possível também atirar dardos para atordoar os lagartos gigantes. As cores representam o nível e o efeito, variando de um simples sonífero até um veneno que, em poucos instantes, mata o dinossauro.


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Mas o que distingue este jogo dos demais são mesmo os dinossauros, tão apreciados por tantos jogadores. Assim, ao longo da demanda, podemos encontrar diversas raças destes sáurios, entre os quais os Velociraptor, Pteranodon, Therizinosaurus, Compsognathus e por último, mas não menos importante, o terrível Tyrannosaurus Rex. Porém, só há um T-Rex durante todo o jogo, que equivale ao Nemesis de Resident Evil 3, pois com apenas uma dentada ele pode matar a personagem Regina.

Destaque também para o excelente ambiente de jogo que a Capcom conseguiu criar. Tal como nos melhores filmes de monstros, inicialmente o jogador só tem acesso a breves relances dos dinossauros. A excelente sequência de introdução é muito misteriosa e revela muito pouco daquilo que espera o jogador, e os nossos primeiros encontros com os lagartos gigantes equivalem a pouco mais do que ruídos, seguidos da descoberta de material destruído.


Assim como em Resident Evil 2, os inimigos muitas vezes são tantos que chegam a cercar o personagem principal. Além disso, muitas vezes os cenários são muito fechados, o que faz com que seja muito difícil de enfrentar tantos dinossauros de uma só vez. Muitas vezes a melhor opção é mesmo fugir, mas nem isso é sempre simples, pois muitas vezes os dinossauros perseguem Regina pelos cenários do jogo, demonstrando uma excelente IA para a época. Para além de excelentes perseguidores, os dinossauros sabem partir janelas e portas, condutas de ventilação, entre outros, de forma a poderem estar mais perto da sua eventual refeição (Regina).

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Dino Crisis foi alvo de uma excelente sequela, ainda na PS1, mas o terceiro capitulo, lançado na Xbox foi desastroso, e, desde então a Capcom nunca mais pegou nesta excelente serie. Eu sou mais um dos que gostaria de ver um Dino 4 na atual geração, com um grafismo à altura. E fazem falta neste meio mais jogos de dinossauros.

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Análise Revista Oficial PlayStation nº51, Dezembro 1999







Especial "Raptortástico", Revista Oficial PlayStation nº 49, Setembro 1999













Dino Crisis, Retro Gamer nº 118

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Cheap as Chips - Dino Crisis, Retro Gamer nº 96

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De acordo com um leak/hack recente, acho que podemos tirar o cavalinho da chuva :wscared:

Capcom's Game Release Plans for the Next Four Years Leaked By Hackers
https://gamerant.com/capcom-new-games-leak-four-years-hack/

According to the document the following games are in the making:

  • Resident Evil Outrage - Q4 2021
  • Dragon's Dogma 2 - Q2 2022
  • Street Fighter 6 - Q3 2022
  • Rockman (Mega Man in English) Match - Q3 2022
  • Resident Evil 4 Remake - Q4 2022
  • Onimusha New Work - Q4 2022
  • Monster Hunter 6 - Q2 2023
  • Biohazard Apocalypse - Q3 2023
  • Super Street Fighter 6 - Q4 2023
  • Final Fight Remake - Q2 2024
  • Power Stone Remake - Q3 2024
  • Ultra Street Fighter 6 - Q4 2024
  • Resident Evil Hank - Q4 2024

Milking à série RE ainda está para continuar... Provavelmente (muito) é uma opinião nada popular, mas preferia um bom remake ou reboot ao Dino Crisis do que ao RE. Embora adore os RE clássicos, consigo gostar ainda mais dos dois Dino Crisis.
 
Embora goste bastante de RE clássico, tanto que para mim a série RE morreu com o 4 (que joguei, mas...), os Dino Crisis foram para mim jogos que elevaram os ingredientes já presentes na série RE a outro patamar. Uma fórmula já testada e aprovada, mas com muito mais acção e sem tantos momentos de marasmo.

Tem-se visto algum movimento nas redes sociais a pedir o regresso da série.
 
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