Sim, claro, estou completamente de acordo.
Estou a testar uma unidade de um amigo (daí não ter podido escolher uma outra mais económica eheh)
A comparação que estou a fazer é com o meu Marantz SR7009 que, apesar de já algo ultrapassado, entrega uma qualidade muito boa. Por exemplo, em termos de sonoridade para música, não fica em nada atrás. Mas em filmes, ui, a coisa muda (e muito!) de figura!
Conheço o Marantz de dentro para fora e de fora para dentro, já testei 1000 e uma coisas em termos de calibração, settings, etc. Por isso sei bem do que é capaz.
Quando o comprei, o salto qualitativo em relação ao Pioneer que tinha (VSX 923) foi enorme!
Diria que estou a vivenciar algo semelhante agora.
A questão com o Marantz é que por mais coisas que tenha testado ao longo dos anos (e foram muitas as combinações de settings que testei!), nunca consegui atingir aquele patamar em que dissesse assim: "OK, não preciso de mexer mais no som! Satisfaz-me plenamente como está!". Claro que há sempre coisas que, dependendo do humor, do dia, etc, sentimos necessidade de mexer, mas esses settings normalmente são alterações on the fly e não alterações de fundo.
Havia sempre qualquer coisa que não me soava totalmente bem. Ou era o grave que em certas alturas me parecia descontrolado/boomy, noutras era pouco presente, ou os diálogos não eram muito audíveis, ou faltava dinâmica, não conseguia obter uma performance (mais ou menos) constante/semelhante do sistema entre os vários tipos de conteúdos...
Sentia necessidade de estar sempre a" tweakar". E isso chateia-me.
Sou daqueles tipos que gosta do "set-it-and-forget-it" e com o Marantz, não o consegui fazer.
Penso que o Audyssey acabou por não funcionar na minha sala.
Lá está, se o Marantz permitisse utilizar a app, talvez conseguisse obter resultados diferentes, mas não podendo, estou limitado ao que o software consegue fazer no AVR.
Com o ARC foi chegar, correr, fazer algumas correções et voilà!
O que mais me impressionou até agora foi a clareza, a dinâmica e a integração do grave. É fantástico ter o sistema a funcionar como se as colunas e o sub fossem apenas 1!
E é algo que só se reconhece quando realmente o ouvimos. Eu pensava que anteriormente o sub estava bem integrado... Agora posso dizer que não. Estava bom! Sem dúvida alguma! Mas como está agora, é realmente outra coisa.
É que apesar de poderoso, está super controlado!
Quando oiço algo ali nos -30db a -26db a experiência já é muito boa em termos de se "sentir" o grave.
Subindo o volume, claro, tudo ganha mais corpo e profundidade.
E finalmente sinto o "chest bump" de que há tanto tempo ando à procura, sem que para isso tenha de ter o sistema a tocar a volumes muito altos. Nos -20db já se sente e bem!