SNES Donkey Kong Country

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Aqui está o tópico de uma trilogia bem importante no catalogo da SNES!



Donkey Kong Country


Donkey Kong Country (Super Donkey Kong no Japão) foi produzido pela Nintendo e desenvolvido pela Rare, sendo lançado a 25 de Novembro de 1994, tendo sido o primeiro jogo da serie que não foi diretamente produzido ou dirigido por Shigeru Miyamoto, que confiou plenamente nas capacidades da Rare para fazerem um grande jogo com a sua personagem favorita.

Donkey Kong Country foi um autêntico fenómeno na sua época, vendeu a astronómica soma de 9,3 milhões de cópias a ajudou de forma decisiva a SNES a ultrapassar a Mega Drive em vendas, de forma a tornar-se a rainha das 16 Bits. O que tinha DKC de especial? Como jogo de plataformas, a SNES tinha alguns que, no seu todo, eram superiores a DKC, seja pela jogabilidade, originalidade ou level design, mas DKC inovou esteticamente, levando a SNES até aos seus limites.

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Durante a era dos 16 Bits, por muito que os programadores tentassem simular o 3D na visão bidimensional, as personagens davam sempre a impressão de serem sprites achatados, não sendo o resultado final muito apelativo. No entanto, DKC apesar de continuar como um sprite, foi utilizada a inovadora técnica da pre-renderização,que foi inserida no cartucho de 32 Megas através da tecnologia Advanced Computer Modeling (ACM).

Genyo Takeda (mente por trás do comando da N64) viu uma demonstração de um jogo de boxe que utilizava a ACM, e ficou de tal forma espantado com a tecnologia que propôs ao então presidente da Nintendo, Hiroshi Yamauchi, que se criasse um jogo com base nela. A escolha recaiu em Donkey Kong, o famoso símio da Nintendo, que já andava há uns anos desaparecido dos videojogos.

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Donkey Kong tinha um grafismo excecional para a época. A natureza parecia viva, os cenários eram fantásticos e o céu aberto mostrava alterações climatéricas ao longo do nível. Inimitável na altura. E se o brilhantismo gráfico levava a SNES até aos seus limites o que dizer do áudio? Absolutamente fantástico, com musicas de tal qualidade, que pareciam vindas de um CD, e não de um cartucho.

Tecnicamente DKC era um autêntico prodígio, e todos os que tiveram a sorte de lhe pegar no final de 1994 ficaram completamente incrédulos com o feito da Rare. Numa altura em que muitos jogadores já salivavam pelo grafismo 3D que as vindouras Saturn e PlayStation prometiam e o jogo do símio mais famoso dos videojogos demonstrava que ainda havia muita vida e muito sumo para espremer na velhinha Super Nintendo

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O jogador poderá escolher entre Donkey e Diddy Kong para seguir sua jornada. Donkey Kong é bastante forte e possui um movimento especial que pode arrancar cachos de banana de algumas árvores. Como ponto negativo, é um personagem um pouco lento. Já Diddy Kong é o mais veloz e seu pulo é mais alto comparado ao de Donkey. Porém, não possui nenhum golpe especial.

Outra das características da jogabilidade mais apreciadas pelos fãs era o facto de, em situações especificas, ser possível recorrer à ajuda de alguns animais da selva. Assim, aparecem na série Rambi (rinoceronte), Expresso (avestruz), Enguarde (peixe-espada), Winky (sapo), e Squawks (papagaio), que dão mais cor e variedade aos níveis em que aparecem. Sem dúvida uma excelente adição!

Começar o jogo com 50 vidas: Ir para File Select Screen, meter o cursor sob Erase Game e carregar B, A, R, R, A, L. Agora escolher um dos ficheiros

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Donkey Kong Country 2

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Donkey Kong Country 2: Diddy's Kong Quest (Super Donkey Kong 2 no Japão) é o segundo jogo da série e também foi desenvolvido pela Rare e produzido pela Nintendo, sendo lançado a 5 de Dezembro de 1995.

As novidades relativamente ao primeiro prendem-se, sobretudo, com a jogabilidade, que é mais variada, sendo as principais inovações a presença das "Moedas Banana", que são usadas para comprar informações e ajudas dos Kongs no jogo, os níveis de bónus estão mais detalhados, sendo que quando são completados ganha-se "Kremkoins", moedas com o desenho do rosto de K. Rool (se apanharmos quinze destas moedas, desbloqueamos um nível do Mundo Perdido, o aparecimento de um joguinho interno estilo quiz, onde o prémio são balões de vida.

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DKC 2 foi uma boa sequela, mas não trouxe nada de novo ao que o primeiro DK trouxe, mas portou-se muitíssimo bem em termo de vendas. Mais uma vez, destaque para a fabulosa banda sonora do jogo.

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Donkey Kong Country 3




Donkey Kong Country 3: Dixie Kong's Double Trouble! (Super Donkey Kong 3 no Japão) é o terceiro e último jogo da série, sendo naturalmente desenvolvido pela Rare e produzido pela Nintendo, tendo o seu lançamento ocorrido a 22 de Novembro de 1996.


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Ao contrário do jogo anterior, que possuía um tema de piratas, este apresenta um tema que mistura ficção científica com a jogabilidade do primeiro jogo da série. Porém, ao contrário de DKC1, DKC3 apresenta cenários de jogo mais baseados nos das regiões do norte da Europa, tendo inclusive a presença de ursos, que desempenham um papel importante no jogo . Espalhadas pelos níveis, há "Moedas de Urso", que desempenham as mesmas funções das Moedas de Banana do jogo anterior. As Moedas de Bónus desempenham a função das Kremkoins de DKC2, mas desta vez as Moedas DK possuem função diferente: pegue todas para poder ganhar um veículo novo no aluguer de barcos de Funky.

DKC3 foi mais do mesmo, mas com muita qualidade, sendo um dos últimos grandes jogos da SNES, que fechou com chave de ouro o percurso desta mítica consola.


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The Nintendo Archives, janeiro 2018


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