Dúvidas Hippo Gumstick ou Cube C30?

strikereg disse:
O que estás a dizer é como se eu, tendo duas folhas vermelhas com tons ligeiramente diferentes, as conseguisse diferenciar mais facilmente com uma em cada canto da casa em vez de sobrepostas uma sobre a outra :)
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Mas aí estás a comparar sentidos diferentes, que trabalham de maneira bem diferente. E dou-te um exemplo de comparação directa (rápida, como dizes) em que os nossos olhos enganam-te: a passagem de um lugar muito claro para um escuro mas que após uns valentes segundos de habituação, mostra-te que afinal o quarto nem é tão escuro e consegues ver algumas coisas.

Os nossos sentidos enganam-nos (e são facilmente enganados, com aqueles truques de ilusões ópticas e auditivivas). Aquela habituação que o danimoca fala (sem entrarmos na questão de ouvirmos a diferença ou não) tem sentido, porque efectivamente os nossos ouvidos trabalham assim. Basta pensar no volume um pouco mais alto que o que ouvimos normalmente. Ouvimos um bocado assim e os nossos ouvidos já se habituaram àquilo (que antes era imenso). Se pusermos no volume normal (aquele a que ouvimos sempre), vamos achar que está mais baixo que o normal.

É por isso que muito disto tudo (seja audio, seja coisas relacionadas com vídeo) é complicado pois mete "variáveis" (os nossos sentidos) que não funcionam de maneira igual em toda a gente e que não funcionam de uma maneira perfeita (no sentido científico da coisa)
 
eradumvelhinho disse:
Mas aí estás a comparar sentidos diferentes, que trabalham de maneira bem diferente. E dou-te um exemplo de comparação directa (rápida, como dizes) em que os nossos olhos enganam-te: a passagem de um lugar muito claro para um escuro mas que após uns valentes segundos de habituação, mostra-te que afinal o quarto nem é tão escuro e consegues ver algumas coisas.

Os nossos sentidos enganam-nos (e são facilmente enganados, com aqueles truques de ilusões ópticas e auditivivas). Aquela habituação que o danimoca fala (sem entrarmos na questão de ouvirmos a diferença ou não) tem sentido, porque efectivamente os nossos ouvidos trabalham assim. Basta pensar no volume um pouco mais alto que o que ouvimos normalmente. Ouvimos um bocado assim e os nossos ouvidos já se habituaram àquilo (que antes era imenso). Se pusermos no volume normal (aquele a que ouvimos sempre), vamos achar que está mais baixo que o normal.

É por isso que muito disto tudo (seja audio, seja coisas relacionadas com vídeo) é complicado pois mete "variáveis" (os nossos sentidos) que não funcionam de maneira igual em toda a gente e que não funcionam de uma maneira perfeita (no sentido científico da coisa)
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Eu percebo o que dizes, mas acho muito importante algo que falha nos exemplos que dás: é que não estamos a comparar coisas diferentes (escuro vs claro), estamos a comparar coisas iguais. Como comparar melhor coisas iguais senão lado a lado?

Para imagem, comparar coisas diferentes ou iguais lado a lado vai dar ao mesmo. No som há o factor habituação, mas só ao comparar coisas diferentes.

O exemplo das ilusões ópticas lembrou-me esta.
É difícil ver que a cor é a mesma nos 2 quadrados. Qual a melhor forma de ver se realmente é diferente? Sobrepor os 2 quadrados: as dúvidas desaparecem.
 
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Sim, mas estás a comparar coisas diferentes. Nessas ilusões tratam-se de coisas novas que se vêem em poucos minutos e chegas por isso lá através de uma comparação directa. Mas se tiveres um padrão, não necessitas (ou podes não necessitar) de uma comparação directa.

Se tiveres um quadro lá em casa e olhares para ele todos os dias, sabes perfeitamente como é que ele é. Se eu chegar lá um dia e der uma pequena pincelada (uma coisa pequena, tipo uma nuance de uma cor) dás pela diferença porque aquilo foge do padrão a que estavas habituado. E nem precisas de ver o original. Se só tivesses visto o quadro por meros segundos e depois visses o ourto, se calhar não davas pela diferença (é tão pequena que só chegas lá usando um padrão). Eh pá! É difícil de explicar, mas é só para dizer que os dois métodos estão correctos.

E aquilo de ouvir a música durante um mês (julgo que nem é preciso tanto) é mesmo isso. É estabelecer um padrão, que fica tão vincado que a haver uma diferença nele (por mínima que seja), uma pessoa nota.
 
Pessoalmente não consigo lembrar-me do som de memória, apenas consigo lembrar-me dos pormenores mais marcantes, tipo ouvir-se bem um instrumento numa determinada passagem ou o som ser mais ou menos bass-heavy, etc. Portanto, pormenores menos marcantes passam-me ao lado.

Aqui há uns meses tive um Sony A828. Depois comprei um Cowon i9 e vendi o Sony (ainda tive os 2 algum tempo). Daquilo que me lembrava, ambos os leitores tinham um som "ela-por-ela", se calhar com o Sony a dar-lhe mais no bass.

Entretanto adquiri um sony A829 (igual ao A828 mas com 16GB), e este fim de semana estive a compará-los lado a lado, ligando os phones ora num, ora no outro. Só assim fiquei a saber que o som afinal é bem diferente de um para o outro. O bass não é assim tão distinto, as diferenças pareceram-me estar sobretudo nos médios. Bom mas eu tb sou um noobie nestas coisas.
 
eu adoro o cowon e ouco com o preset BBE VIVA.

Som muito equilibrado:D

Mas queria um leitor pequeno para desporto so para por PLAY ALL SHUFFLE

COm bom som e que tivesse um volume fixe:D

estou entre o clip+, fuze e hippo
 
eradumvelhinho disse:
Sim, mas estás a comparar coisas diferentes. Nessas ilusões tratam-se de coisas novas que se vêem em poucos minutos e chegas por isso lá através de uma comparação directa. Mas se tiveres um padrão, não necessitas (ou podes não necessitar) de uma comparação directa.

Se tiveres um quadro lá em casa e olhares para ele todos os dias, sabes perfeitamente como é que ele é. Se eu chegar lá um dia e der uma pequena pincelada (uma coisa pequena, tipo uma nuance de uma cor) dás pela diferença porque aquilo foge do padrão a que estavas habituado. E nem precisas de ver o original. Se só tivesses visto o quadro por meros segundos e depois visses o ourto, se calhar não davas pela diferença (é tão pequena que só chegas lá usando um padrão). Eh pá! É difícil de explicar, mas é só para dizer que os dois métodos estão correctos.

E aquilo de ouvir a música durante um mês (julgo que nem é preciso tanto) é mesmo isso. É estabelecer um padrão, que fica tão vincado que a haver uma diferença nele (por mínima que seja), uma pessoa nota.
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Percebo, mas continuo a achar que a pincelada no quadro era ainda mais notória se os quadros estivessem lado a lado e te pedissem para encontrar a diferença. Podias encontrá-la de outra forma, mas esta era a mais simples.

Com uma agravante, no caso do som nem seria um quadro lado a lado, seriam 2 pequeníssimos segmentos do quadro lado a lado, com o único intuito de encontrar diferenças.

Dizes que nas ilusões são "coisas novas que se vêem em poucos minutos e chegas por isso lá através de uma comparação directa". Então mas que diferença esperas entre MP3 e FLAC? A única coisa que podes encontrar são pequenas diferenças, coisas novas como um prato de bateria que soa diferente, como uma secção mais cheia e preenchida, um baixo que não desaparece tão rapidamente.

Peço desculpa pela teimosia, mas continuo na minha de que a melhor forma de comparar algo é a comparação directa e imediata.
Foobar + ABX comparator é uma boa solução.

Não digo que o nosso cérebro não se confunda e não consiga encontrar diferenças que são mesmo muito pequenas, mas se não consegue no momento, não percebo como pode conseguir com audições desfasadas.

Bem, mas isto já está bastante off-topic, e acho que já existem uns tópicos sobre o assunto, se calhar é melhor continuar por aí.

Edit: Aqui, por exemplo.
 
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Voltando ao tema, um primo meu comprou o C30 e chegou na 3ªfeira, ontem e hoje andamos a fazer testes ;)
Último testes às cegas: carregamos 10 musicas em FLAC iguais no Gumstick e no C30 e colocamos a tocar em modo shufle, ligamos duas extensões de cabo, colocamos dentro de uma caixa os dois ficando as pontas fêmeas na parte de fora da caixa. E ...
Ligamos dois earphones Hippo VB e ouvimos, ouvimos e ouvimos ...
No final cada um escolheu uma das pontas, e ...
Surpresa, escolhemos ambos o Gumstick, eu pelo palco e definição de médios/agudos e o meu primo gostou da separação de instrumentos.

Já encomendei mais um gumstick, quem quiser comprar um C30, envie-me um PM que tenho o dele à venda. beijinhos
 
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