mbarbedo
Power Member
É daquelas coisas, até podem mandar uma foto com o aparelho a boiar dentro de água mas isso juridicamente não prova que foste tu que lá meteste a água. E o ónus da prova está por lei do lado deles, eles têm mesmo que provar a tua culpa.
Como se sabe que não foi alguém dentro da empresa reparadora que deixou cair água em cima do aparelho? Como se sabe que não deixaram eles o aparelho num local húmido? Como se sabe que quando compraste o aparelho essa humidade não existia já dentro do aparelho?
Dê por onde der têm que o provar. Não é por mostrarem o defeito que o defeito é automaticamente atribuído a alguém, nem de perto nem de longe. E se não for possível atribuir de forma taxativa a origem do defeito a alguém não há prova e não há facto, como tal tem o aparelho que ser reparado ao abrigo da garantia legal.
Goste-se ou não se goste é a lei que assim manda que seja.
Note-se que quando digo "atribuir de forma taxativa a origem do defeito a alguém" não é provar que foi o Zé Manel das Osgas, Cartão do Cidadão número xxxxxxxxx que meteu ou deixou meter água dentro do aparelho, refiro-me antes a por exemplo provarem que o liquido foi parar dentro do aparelho em determinado espaço temporal; se o fizerem cientificamente pois aí está a culpa atribuída a alguém.
A quem? A quem tinha a posse do aparelho durante esse período de tempo.
Não estou a dizer que não sejas culpado ou que sejas, quando escrevo isto não é com a intenção de ensinar alguém com culpa a enganar um reparador, simplesmente é daquelas coisas em que me limito a transmitir o que a lei diz.
Na faculdade de direito ensinam-nos verdades cruéis que são coisas simples de base a nível jurídico, uma dessas aplica-se bem aqui que é de que a verdade não interessa rigorosamente para nada e apenas interessa aquilo que se consegue provar, seja mais verdade ou menos verdade (usam-se termos 'moralmente flexíveis' de "mais" ou "menos" verdade e não os termos "verdade" ou "mentira"); e relativamente à minha explicação é outra base que diz que não interessa rigorosamente para nada se gostamos muito de uma lei ou não gostamos nada dela, apenas interessa que é por essa lei que temos que nos guiar e temos que a cumprir.
Como de praxe tenho o necessário em "- Como proceder caso te recusem a garantia legal de um bem por alegado mau uso do bem por tua parte?" em Questões frequentes sobre garantias para consumo.
Como se sabe que não foi alguém dentro da empresa reparadora que deixou cair água em cima do aparelho? Como se sabe que não deixaram eles o aparelho num local húmido? Como se sabe que quando compraste o aparelho essa humidade não existia já dentro do aparelho?
Dê por onde der têm que o provar. Não é por mostrarem o defeito que o defeito é automaticamente atribuído a alguém, nem de perto nem de longe. E se não for possível atribuir de forma taxativa a origem do defeito a alguém não há prova e não há facto, como tal tem o aparelho que ser reparado ao abrigo da garantia legal.
Goste-se ou não se goste é a lei que assim manda que seja.
Note-se que quando digo "atribuir de forma taxativa a origem do defeito a alguém" não é provar que foi o Zé Manel das Osgas, Cartão do Cidadão número xxxxxxxxx que meteu ou deixou meter água dentro do aparelho, refiro-me antes a por exemplo provarem que o liquido foi parar dentro do aparelho em determinado espaço temporal; se o fizerem cientificamente pois aí está a culpa atribuída a alguém.
A quem? A quem tinha a posse do aparelho durante esse período de tempo.
Não estou a dizer que não sejas culpado ou que sejas, quando escrevo isto não é com a intenção de ensinar alguém com culpa a enganar um reparador, simplesmente é daquelas coisas em que me limito a transmitir o que a lei diz.
Na faculdade de direito ensinam-nos verdades cruéis que são coisas simples de base a nível jurídico, uma dessas aplica-se bem aqui que é de que a verdade não interessa rigorosamente para nada e apenas interessa aquilo que se consegue provar, seja mais verdade ou menos verdade (usam-se termos 'moralmente flexíveis' de "mais" ou "menos" verdade e não os termos "verdade" ou "mentira"); e relativamente à minha explicação é outra base que diz que não interessa rigorosamente para nada se gostamos muito de uma lei ou não gostamos nada dela, apenas interessa que é por essa lei que temos que nos guiar e temos que a cumprir.
Como de praxe tenho o necessário em "- Como proceder caso te recusem a garantia legal de um bem por alegado mau uso do bem por tua parte?" em Questões frequentes sobre garantias para consumo.
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