Tens guia de transporte aceite pela transportadora em que refere TV modelo X ? Isso será uma aceitação por parte deles do material que estava contido na caixa, mesmo que não tenham conferido.
Deverás ter acesso porque só assim é que sabes se algum componente foi substituído (o que significa que esse componente, especificamente, passará a ter dois anos de garantia).Gostava aqui de esclarecer uma questão, quando um produto é reparado ao abrigo da garantia eu posso ter acesso ao relatório de reparação? A loja indica que houve reparação mas quase por favor, pois o artigo estava com mau uso, mas o artigo continua com defeito.
Deverás ter acesso porque só assim é que sabes se algum componente foi substituído (o que significa que esse componente, especificamente, passará a ter dois anos de garantia).
Não sei, contudo, se existe legislação e qual que os obriga a fornecer os detalhes da reparação (no limite, se for num concelho com julgado de paz, podias escrever para eles dando-lhes um período de tempo - 1 semana por exemplo - para te responderem sob a ameaça de recorreres ao tribunal para obteres essa informação).
Isso do favor em reparar das duas uma: ou há mesmo mau uso (que teriam de provar) e aí fizeram, de facto, um favor ou então que se lixem com a conversa do mau uso e só têm mesmo é de reparar.
Obrigado pela ajuda. É resposta da treta mesmo, é um rato gaming de computador, não foi barato, e nem 1 ano tinha quando foi para garantia, as borrachas laterais, onde se pousa o polegar, descolam imenso e libertavam bastante cola para as minhas mãos. O rato voltou e continua com uma das partes de borracha levantada, e até as borrachas são as mesmas. No forum da marca diz que não há peças de reparação/reposição destas borrachas que é efectuada troca de rato.
Edit: A loja diz que já vendeu imensos e que nunca aconteceu algo igual ao meu caso, eu fui ao forum da marca, e há mais gente a relatar o mesmo problema.
E, contudo, são os primeiros na linha de responsabilidade por serem mais fáceis de accionar. Só se descartam se os clientes deixarem.As lojas são logo as primeiras a descartarem se do problema
Quando corre bem, sim. Mas os direitos que temos junto do comerciante são superiores, nomeadamente a reparação e substituição (essa também no produtor), mas também a redução do preço ou resolução do contrato (devolução do aparelho).É preferível ir directamente ao fabricante, a loja é apenas um intermediário que na maioria dos casos só faz ainda pior.
O facto de seres cliente habitual ou não para eles é igual, és apenas mais alguém que gasta lá dinheiro.
há uns tempos atrás neste tópico creio um user tambem viu se entalado com um artigo qualquer de valor elevado, mas era amigo do chefe de loja...
No meio disto tudo ainda há uma questão agravante, o rato só me foi entregue 32 dias depois. Voltei lá a loja e já fiz reclamação no livro de reclamações, digital e escrito. Disseram que teria de deixar o rato novamente para garantia, não sei se deixo ou não.
Edit: Antes que me digam algo, eu sei, ao final de 30 dias deviam-me ter resolvido a situação. Eu como sou cliente habitual deixei passar, nunca pensei que seria atendido desta forma.
Eu sei, tem toda a razão. Vou tentar ajuda perante a marca. Se nada feito vou voltar lá as vezes que forem necessárias.
Era melhor ser via loja porque:
- se quiserem reparar é bom que fique resolvido porque à terceira já não lhes davas hipótese e pedias o dinheiro de volta.
- se trocarem o aparelho ficas com mais dois anos de garantia (isso também via marca) mas tens a resolução do contrato sempre nos direitos disponíveis (coisa que não tens via marca)
Não concordo, mas aqui depende sempre do artigo.
Normalmente as lojas têm sempre terceiros de vão de escada que supostamente estão lá para reparações etc.
Terceiros esses que na maioria dos casos não estão credenciados pela marca a mexer no quer que seja.
Quando mexem, estragam mais do que arranjam e quando o cliente em desespero decide levar o artigo juntamente com a folha de reparação dessa empresa associada à loja a um reparador oficial, a marca descarta-se pois a empresa que lá andou a mexer e a estragar o que tinha salvação, não é credenciada.
O cliente fica literalmente pendurado.
O erro é mudar e não manter sempre a loja como reparadora porque à terceira avaria já não vai para reparar. Vai directo para devolução do dinheiro (resolução do contrato). Eu não aceito que um aparelho tenha 3 avarias e tenha de levar com a 3ª reparação.
Além disso, se for gente que tem terceiros de vão de escada, é provavelmente uma loja com grande probabilidade de cometerem erros legais na argumentação, enquanto que as marcas têm os advogados que facilmente arranjam uma porcaria processual qualquer num julgado de paz, com o intuito do caso nem ser julgado ou que atacam a nossa petição por excepção e por impugnação sem que nós (eu, pelo menos) saiba o que tenho de fazer.
Há o mito dos 30 dias mas na verdade não acontece nada (para o consumidor) se isso não for cumprido.
Eles são obrigados a repor a conformidade no prazo de 30 dias mas se não cumprirem a única coisa que arriscam é uma coima. Coima essa:
- Se tu reclamares oficialmente (o que foi o caso)
- Se a ASAE mexer uma palha nessa reclamação (duvidosos)
- E sem que a coima reverta um cêntimo para ti
Há o mito que no fim de 30 dias têm imediatamente de devolver ou trocar. Isso é tanga. Não são obrigados a nada.
A pessoa fica, na mesma, com o problema e tem de continuar a aguardar ou accionar judicialmente para ter o problema resolvido (o que pode levar meses, claro).
Além disso, só mais uma nota: tu foste lá ao 30º dia ? É que eles não são obrigados a avisar a pessoa.
O erro é mudar e não manter sempre a loja como reparadora porque à terceira avaria já não vai para reparar. Vai directo para devolução do dinheiro (resolução do contrato). Eu não aceito que um aparelho tenha 3 avarias e tenha de levar com a 3ª reparação.
Além disso, se for gente que tem terceiros de vão de escada, é provavelmente uma loja com grande probabilidade de cometerem erros legais na argumentação, enquanto que as marcas têm os advogados que facilmente arranjam uma porcaria processual qualquer num julgado de paz, com o intuito do caso nem ser julgado ou que atacam a nossa petição por excepção e por impugnação sem que nós (eu, pelo menos) saiba o que tenho de fazer.