Yggdrasil
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Todos conhecemos as diferenças entre os três maiores mercados mundiais de videojogos - Japão, América do Norte e Europa. Essas diferenças levam a que sejamos tratados de forma diferente, consoante o país onde vivemos.
Quem vive no Japão tem acesso a milhares de jogos produzidos por estúdios japoneses [que nos seus respectivos casos, são lançados primeiro no Japão e só depois no ocidente], mas o acesso a jogos ocidentais é mais limitado. Quem vive na América do Norte tem talvez uma situação mais equilibrada, uma vez que há alguns títulos japoneses que não chegam à Europa mas a que os norte-americanos têm acesso. Por outro lado, os jogos estão disponíveis apenas em inglês.
Quem vive na Europa frequentemente está em desvantagem, já que além de ter acesso a um catálogo de jogos muito mais limitado tem actualmente uma probabilidade elevada de pagar muito mais por uma consola e pelos jogos [parcialmente devido ao actual valor elevado do euro face ao dólar], mas também tem de esperar mais tempo pelos jogos devido à necessidade de converter o jogo para o formato PAL e, em muitos casos, traduzir o texto e até mesmo dobrar os diálogos para francês, alemão, castelhano, italiano e, em alguns casos, holandês e português (e talvez ainda outras). Juntamente com a existência de várias filiais das produtoras em vários países europeus, o resultado é que temos acesso aos jogos mais tarde e pagamos mais por eles.
A minha pergunta é então esta: uma vez que diferentes regiões do globo recebem tratamentos diferentes, acham plausível a ideia de se criar um mercado global de videojogos? Algo que implicasse a produção de um jogo único, com o inglês como lingua franca, a lançar nas três principais regiões e sem receber nenhum tratamento adicional além da possibilidade de utilizar a norma PAL em simultâneo com a possibilidade de utilizar a norma NTSC.
Vamos especular - imaginem um Final Fantasy. A Square-Enix em vez de o lançar primeiro no Japão, depois nos EUA e depois na Europa, em vez de traduzir os textos do japonês para o inglês e depois para as línguas europeias, utilizaria o mesmo produto para todo o Mundo, limitando-se a traduzir os manuais de instruções e utilizando as suas representações na América do Norte e Europa apenas para o distribuir e, sempre que possível, minimizar as diferenças de preço entre as três regiões sempre que esteja ao seu alcance.
Acham isto possível? Porquê? Ou porque não?
Quem vive no Japão tem acesso a milhares de jogos produzidos por estúdios japoneses [que nos seus respectivos casos, são lançados primeiro no Japão e só depois no ocidente], mas o acesso a jogos ocidentais é mais limitado. Quem vive na América do Norte tem talvez uma situação mais equilibrada, uma vez que há alguns títulos japoneses que não chegam à Europa mas a que os norte-americanos têm acesso. Por outro lado, os jogos estão disponíveis apenas em inglês.
Quem vive na Europa frequentemente está em desvantagem, já que além de ter acesso a um catálogo de jogos muito mais limitado tem actualmente uma probabilidade elevada de pagar muito mais por uma consola e pelos jogos [parcialmente devido ao actual valor elevado do euro face ao dólar], mas também tem de esperar mais tempo pelos jogos devido à necessidade de converter o jogo para o formato PAL e, em muitos casos, traduzir o texto e até mesmo dobrar os diálogos para francês, alemão, castelhano, italiano e, em alguns casos, holandês e português (e talvez ainda outras). Juntamente com a existência de várias filiais das produtoras em vários países europeus, o resultado é que temos acesso aos jogos mais tarde e pagamos mais por eles.
A minha pergunta é então esta: uma vez que diferentes regiões do globo recebem tratamentos diferentes, acham plausível a ideia de se criar um mercado global de videojogos? Algo que implicasse a produção de um jogo único, com o inglês como lingua franca, a lançar nas três principais regiões e sem receber nenhum tratamento adicional além da possibilidade de utilizar a norma PAL em simultâneo com a possibilidade de utilizar a norma NTSC.
Vamos especular - imaginem um Final Fantasy. A Square-Enix em vez de o lançar primeiro no Japão, depois nos EUA e depois na Europa, em vez de traduzir os textos do japonês para o inglês e depois para as línguas europeias, utilizaria o mesmo produto para todo o Mundo, limitando-se a traduzir os manuais de instruções e utilizando as suas representações na América do Norte e Europa apenas para o distribuir e, sempre que possível, minimizar as diferenças de preço entre as três regiões sempre que esteja ao seu alcance.
Acham isto possível? Porquê? Ou porque não?