É preciso um talento inato?

Concordo com o McFreak!

Sou Engenheiro Informático há quase 4 anos e durante a faculdade ainda dei aulas durante um semestre. Durante esse período. notei perfeitamente que havia pessoas com natural jeito/talento/whatever para facilmente aprender o que eu lhes estava a ensinar e outros que, apesar de se esforçarem, simplesmente não conseguiam raciocinar dessa forma. Durante uns tempos ainda pensei que o problema fosse na forma como lhes estava a passar a informação, mas depois percebi que não.

Creio que é necessário gostar de raciocinar matematicamente! A google, por exemplo, avalia exaustivamente nas entrevistas a capacidade de raciocínio abstracto. É comum fazerem as célebres "perguntas impossíveis" (Quantas bolas de golf cabem num autocarro?).

Resumindo, acho que é necessário gostar e ter algum jeito para raciocinar dessa forma (sendo muitas vezes criativo) e ser um bom programador.
 
Oi,

Para seres muito bom num tema, não basta achares piada, tens que estar obcecado. Ora esse interesse desmesurado não é algo que se escolhe, mas que se sente.

Não é uma questão de quanto tempo demoras a fazer um exercício, mas se ficas contente por ficar horas, dias, semanas, meses, a acordares e a te deitares, nos transportes públicos, e numa disco a pensar como crackar e crackar o exercício.

O que te sugeria é tentares fazer uns programas.
 
Então se calhar é melhor aceitares a opinião de alguém que trabalha na área e lida com programadores no dia a dia.

Claro, se eu leio e posto no fórum é já mesmo para discutir e ouvir opiniões de pessoa com certamente mais experiência do que eu.



Podes achar isso, e eu posso dizer que a minha experiência contradiz essa opinião. Há pessoas que até gostam do que fazem, trabalham horas e horas naquilo, mas não conseguem atingir o patamar de outros que até se dedicam menos.

Quanto à parte de atingir os seus objectivos, cada um tem os seus. Eu falo do ponto de visto do coordenador que tem de lidar com vários e que nota claramente a diferença entre os vários trabalhadores.


Mas continua a ser difícil, por vezes, para uma pessoa avaliar o seu talento ou falta dele para certa coisa. Poderá pensar que não atinge certos objectivos por falta de trabalho ou então mesmo por falta de jeito. Acredito que para pessoas que lidam diariamente com diferentes pessoas dentro da mesma área já seja muito mais fácil distinguir quem realmente se irá destacar e quem não o fará.

No caso do autor deste tópicos, sob que critérios pode ele saber se realmente tem jeito para isso e se vale a pena arriscar anos da sua vida a estudar a área ou não?
 
Não digo que seja fácil para o próprio avaliar o seu talento, agora quem está de fora consegue notar a diferença no dia a dia.

Eu sei, eu percebi isso, nem estava a afirmar que o tinhas dito. Perguntei porque acabo por me encontrar também numa situação semelhante ao do autor do tópico, pelo que o tópico acabou por me interessar também.
 
No caso do autor deste tópicos, sob que critérios pode ele saber se realmente tem jeito para isso e se vale a pena arriscar anos da sua vida a estudar a área ou não?

Pode começar por desenvolver uns mini programas e verificar se gosta daquilo que faz! Se gostar, já é um bom sinal porque significa que vai investir tempo pessoal no desenvolvimento das suas capacidades. Se tem jeito para aquilo, é algo que só passados uns tempos ele poderá avaliar. Poderá pedir a alguém com experiência que lhe faça code review. É normalíssimo que os primeiros programas sejam pouco eficientes e mal modelados, mas se conseguir evoluir e perceber as críticas que são feitas ao seu código, eu diria que é bom candidato a bom programador :)
 
Pode começar por desenvolver uns mini programas e verificar se gosta daquilo que faz! Se gostar, já é um bom sinal porque significa que vai investir tempo pessoal no desenvolvimento das suas capacidades. Se tem jeito para aquilo, é algo que só passados uns tempos ele poderá avaliar. Poderá pedir a alguém com experiência que lhe faça code review. É normalíssimo que os primeiros programas sejam pouco eficientes e mal modelados, mas se conseguir evoluir e perceber as críticas que são feitas ao seu código, eu diria que é bom candidato a bom programador :)

Obrigado pela resposta, era exatamente isso que queria saber. ;)
 
Pode começar por desenvolver uns mini programas e verificar se gosta daquilo que faz! Se gostar, já é um bom sinal porque significa que vai investir tempo pessoal no desenvolvimento das suas capacidades. Se tem jeito para aquilo, é algo que só passados uns tempos ele poderá avaliar. Poderá pedir a alguém com experiência que lhe faça code review. É normalíssimo que os primeiros programas sejam pouco eficientes e mal modelados, mas se conseguir evoluir e perceber as críticas que são feitas ao seu código, eu diria que é bom candidato a bom programador :)
Acho muito dificil ser algo a identificar cedo, até porque o raciocinio abstrato está em claro desenvolvimento, ainda pelos anos da faculdade. Para mim uma boa indicação são as notas a matemática e física (não química) porque são as duas disciplinas do secundário que mais exigem este tipo de raciocinio.
 
Acho muito dificil ser algo a identificar cedo, até porque o raciocinio abstrato está em claro desenvolvimento, ainda pelos anos da faculdade. Para mim uma boa indicação são as notas a matemática e física (não química) porque são as duas disciplinas do secundário que mais exigem este tipo de raciocinio.

As notas de matemática e física são um bom indício sim!

Quando tenho de fazer uma entrevista técnico a algum candidato, normalmente utilizo problemas do Project Euler :)
 
Eu diria a força de vontade e gosto por programar são essenciais. Já conheci colegas que eram muito bons a matemática por exemplo e mudaram de curso porque odiavam programar.

Mesmo que uma pessoa trabalhe muito imo, será sempre complicado ser melhor que as pessoas que têm esta vontade e este gosto, a não ser que as mesmas sejam preguiçosas.

A questão é, imaginaste o resto da vida a programar?
 
Masato,

Lê este artigo:

http://www.cs.mdx.ac.uk/research/PhDArea/saeed/paper1.pdf

A introdução é particularmente interessante, porque cita outros trabalhos sobre o assunto, mas as experiências também são úteis como exemplos das capacidades necessárias para programar. De resto, como já outras pessoas disseram, acho que o melhor que tens a fazer é programar e aprender o mais que puderes, até à altura em que tiveres de decidir.
 
Discussão interessante :)

Eu acho que posso dizer que "trabalho na área" à muito tempo, mas ao contrário do McFreak, não lido diariamente com pessoas que trabalham na área; não da maneira que ele provavelmente lida. Portanto, a minha opinião vale o que vale.

Eu acho que programar, sim, é uma arte. É preciso algum talento natural? Talvez, talvez não. Mas é como tudo... É algo que exige esforço e muita paciência. Uns conseguem aprender as coisas facilmente, outros têm mais dificuldade. Esses que têm mais facilidade em aprender, talvez se safem melhor. Não significa que com muito trabalho e estudo os outros não consigam também se safar.

Eu acho que, seja em que área for, uma coisa muito importante é o gosto pelo que se faz. Isso irá ajudar bastante. Quanto mais não seja para quando se estiver a trabalhar não se pensa naquilo como trabalho, mas como estar a fazer o que se gosta no tempo livre, se é que me percebem. Acaba por ser uma forte motivação. Portanto, um conselho que tenho aqui é, aprender a programar nas mais diversas linguagens e tenta fazer coisas que aches interessante tu conseguires fazê-las. Se ao tentares fazê-las gostares do que estas a fazer, é bom sinal. Se não gostares... Bem, lá está, não significa que não consigas ser bom programador na mesma. Mas se não gostas assim tanto, se calhar devias seguir outra coisa...

Eu posso dar aqui o meu exemplo... Quando comecei a programar pela primeira vez (no 1º ano do secundário), posso dizer que não gostei nada daquilo, mesmo nada. E tive nega no 1º período. No 2º melhorei e já tive positiva e no 3º melhore mais um bocado, mas nada de especial. Passei à disciplina mas sem grande destaque, foi só mais uma disciplina, não achei grande piada a coisa. Durante as férias grandes, apeteceu-me, por vontade própria, aprender PHP. Achei piada ao fazer sites dinâmicos, pois já os tinha feito estaticamente e gostava de fazer sites. Gostei imenso de programar em PHP, cativou-me bastante e foi isso que me impulsionou para a programação. A partir daí comecei a ver a coisa com outros olhos e comecei realmente a gostar de programar. A odiar umas linguagens e a venerar outras, coisas de geeks. E não digo que sou um guru, mas acho que no geral, me safo bem. Como vês, comecei mal, mas agora até sei umas coisas. Como é que isso aconteceu? Estudo? Gosto pela coisa? Muito esforço e dedicação? Talento? Eu diria que um bocadinho de cada... :)

Queria só fazer mais uma observação aqueles que mencionaram as notas de matemática/física. Discordo bastante dessa opinião. Não digo que esse tipo de avaliação seja completamente descartada mas não acho que deva ter assim tanto peso na decisão de um candidato a um emprego ou não. Porque há excepções. Eu percebo que a ideia em ver ser uma pessoa é minimamente capaz a matemática/física é somente uma, capacidade de raciocínio (se bem que há temas de programação que realmente exigem conhecimentos matemáticos, como computação gráfica, por exemplo). Mas é bem possível uma pessoa ter dificuldades matemáticas e mesmo assim safar-se bastante bem em programação. O tipo de problemas é diferente e o raciocínio é diferente (no geral), não conseguir fazer uma coisa não invalida a outra, na minha opinião.

E mais uma vez falo do meu caso... Vocês dizem que as notas de matemática/física são um bom indicio? Se vissem as minhas acho que ficavam desiludidos... E depois? Não me contratavam SÓ por causa disso? Acho que isso seria um pouco injusto e não queria dizer que eu fosse mau programador ou não fosse bastante competente. Porque na realidade, se depois fossem ver as minhas notas a disciplinas de programação/informática, se calhar pensavam duas vezes. Não estou aqui para me gabar nem nada do género, só estou a contra-argumentar essa opinião, com factos, e nada melhor do que a própria experiência.

E isto já é um pouco off-topic, mas na minha opinião, ninguém se devia basear nas notas de alguém para o contratar ou não. Deveriam ser feitos testes e perguntas relacionados com a área para qual a pessoa se está candidatar. Porquê? Porque a realidade é que os profs universitários fazem o que lhes apetece e eu posso dizer que a diversas disciplinas merecia notas bem melhores do que as que tive. Como exemplo curto, tive um prof que durante as apresentações de trabalhos estava ao telefone, pouco ligou à apresentação e depois no final atira notas à sorte; sem qualquer tipo de justificação. Entre outros problemas que surgem num curso superior que fazem com que as notas individuais e a média final raramente demonstre a capacidade de uma pessoa em determinada área. Mas isto é só o que eu acho...

P.S: Este texto deve estar cheio de erros e frases que façam pouco sentido (a nível de semântica :P), perdoem-me, mas estou cheio de sono e não estou com paciência para escrever em condições e fazer uma correcção.
 
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Discussão interessante :)

Eu acho que posso dizer que "trabalho na área" à muito tempo, mas ao contrário do McFreak, não lido diariamente com pessoas que trabalham na área; não da maneira que ele provavelmente lida. Portanto, a minha opinião vale o que vale.

Eu acho que programar, sim, é uma arte. É preciso algum talento natural? Talvez, talvez não. Mas é como tudo... É algo que exige esforço e muita paciência. Uns conseguem aprender as coisas facilmente, outros têm mais dificuldade. Esses que têm mais facilidade em aprender, talvez se safem melhor. Não significa que com muito trabalho e estudo os outros não consigam também se safar.

Eu acho que, seja em que área for, uma coisa muito importante é o gosto pelo que se faz. Isso irá ajudar bastante. Quanto mais não seja para quando se estiver a trabalhar não se pensa naquilo como trabalho, mas como estar a fazer o que se gosta no tempo livre, se é que me percebem. Acaba por ser uma forte motivação. Portanto, um conselho que tenho aqui é, aprender a programar nas mais diversas linguagens e tenta fazer coisas que aches interessante tu conseguires fazê-las. Se ao tentares fazê-las gostares do que estas a fazer, é bom sinal. Se não gostares... Bem, lá está, não significa que não consigas ser bom programador na mesma. Mas se não gostas assim tanto, se calhar devias seguir outra coisa...

Eu posso dar aqui o meu exemplo... Quando comecei a programar pela primeira vez (no 1º ano do secundário), posso dizer que não gostei nada daquilo, mesmo nada. E tive nega no 1º período. No 2º melhorei e já tive positiva e no 3º melhore mais um bocado, mas nada de especial. Passei à disciplina mas sem grande destaque, foi só mais uma disciplina, não achei grande piada a coisa. Durante as férias grandes, apeteceu-me, por vontade própria, aprender PHP. Achei piada ao fazer sites dinâmicos, pois já os tinha feito estaticamente e gostava de fazer sites. Gostei imenso de programar em PHP, cativou-me bastante e foi isso que me impulsionou para a programação. A partir daí comecei a ver a coisa com outros olhos e comecei realmente a gostar de programar. A odiar umas linguagens e a venerar outras, coisas de geeks. E não digo que sou um guru, mas acho que no geral, me safo bem. Como vês, comecei mal, mas agora até sei umas coisas. Como é que isso aconteceu? Estudo? Gosto pela coisa? Muito esforço e dedicação? Talento? Eu diria que um bocadinho de cada... :)

Queria só fazer mais uma observação aqueles que mencionaram as notas de matemática/física. Discordo bastante dessa opinião. Não digo que esse tipo de avaliação seja completamente descartada mas não acho que deva ter assim tanto peso na decisão de um candidato a um emprego ou não. Porque há excepções. Eu percebo que a ideia em ver ser uma pessoa é minimamente capaz a matemática/física é somente uma, capacidade de raciocínio (se bem que há temas de programação que realmente exigem conhecimentos matemáticos, como computação gráfica, por exemplo). Mas é bem possível uma pessoa ter dificuldades matemáticas e mesmo assim safar-se bastante bem em programação. O tipo de problemas é diferente e o raciocínio é diferente (no geral), não conseguir fazer uma coisa não invalida a outra, na minha opinião.

E mais uma vez falo do meu caso... Vocês dizem que as notas de matemática/física são um bom indicio? Se vissem as minhas acho que ficavam desiludidos... E depois? Não me contratavam SÓ por causa disso? Acho que isso seria um pouco injusto e não queria dizer que eu fosse mau programador ou não fosse bastante competente. Porque na realidade, se depois fossem ver as minhas notas a disciplinas de programação/informática, se calhar pensavam duas vezes. Não estou aqui para me gabar nem nada do género, só estou a contra-argumentar essa opinião, com factos, e nada melhor do que a própria experiência.

E isto já é um pouco off-topic, mas na minha opinião, ninguém se devia basear nas notas de alguém para o contratar ou não. Deveriam ser feitos testes e perguntas relacionados com a área para qual a pessoa se está candidatar. Porquê? Porque a realidade é que os profs universitários fazem o que lhes apetece e eu posso dizer que a diversas disciplinas merecia notas bem melhores do que as que tive. Como exemplo curto, tive um prof que durante as apresentações de trabalhos estava ao telefone, pouco ligou à apresentação e depois no final atira notas à sorte; sem qualquer tipo de justificação. Entre outros problemas que surgem num curso superior que fazem com que as notas individuais e a média final raramente demonstre a capacidade de uma pessoa em determinada área. Mas isto é só o que eu acho...

P.S: Este texto deve estar cheio de erros e frases que façam pouco sentido (a nível de semântica :P), perdoem-me, mas estou cheio de sono e não estou com paciência para escrever em condições e fazer uma correcção.

Ninguém falou em contratar (ou não...) alguém com base nas notas! Apenas são um indicador da capacidade de raciocínio analítico da pessoa em causa! Na contratação de uma pessoa, devem ser testadas todas as suas capacidades!
Uma das perguntas que me fizeram numa entrevista recente para uma empresa de top mundial foi para dizer COM PRECISÃO qual o ângulo dos ponteiros do relógio quando são 15:15! Fazem-se esse tipo de perguntas porque este tipo de raciocício é uma componente importantíssima em programação!

Resumindo, não sou apologista de contratar alguém pelas suas notas mas, para mim, também não basta ser bom programador! Creio que é necessário ter uma boa capacidade de raciocínio, porque é essa capacidade que te permite decompôr problemas complexos em problemas mais simples, característica fundamental na informática!
 
Masato,

Lê este artigo:

http://www.cs.mdx.ac.uk/research/PhDArea/saeed/paper1.pdf

A introdução é particularmente interessante, porque cita outros trabalhos sobre o assunto, mas as experiências também são úteis como exemplos das capacidades necessárias para programar. De resto, como já outras pessoas disseram, acho que o melhor que tens a fazer é programar e aprender o mais que puderes, até à altura em que tiveres de decidir.

E um blog post interessante sobre esse paper: http://www.codinghorror.com/blog/2006/07/separating-programming-sheep-from-non-programming-goats.html

Da minha experiência com programadores e não programadores (embora nunca tenha sido um manager ou coisa parecida) acho que é preciso _alguma coisa_ para se conseguir ser programador: no mínimo, uma boa capacidade de raciocinio abstracto. Conseguir ver o que ainda não está lá, e imaginar como se pode criar isso. Conseguir ter várias ideias na cabeça e os respectivos fios condutores. Capacidade de adaptação a novas ideias e modelos (já perdi a conta ao número de programadores que conheci que são incapazes de grokkar programação funcional, ou até coisas mais simples como ponteiros e ponteiros para ponteiros...). Ter a vontade de procurar soluções até acontecer aquele "click", por mais penosa e frustrante que a experiência possa ser (o prazo a aproximar-se e o problema ainda por resolver...). Ter um gosto por descobrir como as coisas funcionam e, se calhar até mais importante, porque não estão a funcionar e como as corrigir.

Se isto é um talento inato ou algo que se possa aprender não sei, provavelmente depende de cada um. Como já foi dito não há nada como experimentar e ver se é mesmo aquilo que queres! :)
 
Essa pergunta dos ponteiros tem rasteira. Precisas de saber qual é o 0. Se for 12:00, como os angulos são medidos ao contrario dos ponteiros do relógio, são -90º dos minutos e -90º das horas, desculpem o offtopic xD. Já agora aproveito para dizer que os vários comentários de utilizadores como McFreak chamaram a atenção para que realmente é necessário algum 'talento' mas continuo a usar isso dentro de aspas xD, só porque ainda não trabalho (em ambiente profissional):)
 
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Essa pergunta dos ponteiros tem rasteira. PRecisas de saber qual é o 0. Se for 12:00, como os angulos são medidos ao contrario dos ponteiros do relógio, são -90º dos minutos e -90º das horas, desculpem o offtopic xD

Se calhar, expressei-me mal.... A pergunta não tem qualquer rasteira! É o ângulo que o ponteiro das horas faz com o ponteiro dos minutos quando são 15:15
 
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Se calhar, expressei-me mal.... A pergunta não tem qualquer rasteira! É o ângulo que o ponteiro das horas faz com o ponteiro dos minutos quando são 15:15
Olha que se calhar tem rasteira, à primeira vista somos tentados a dizer zero graus, mas se for para ser com precisão, como referes, então está errado, são 7,5 graus.
 
Olha que se calhar tem rasteira, à primeira vista somos tentados a dizer zero graus, mas se for para ser com precisão, como referes, então está errado, são 7,5 graus.

Claro que tem de ser com precisão, caso contrário seria uma pergunta idiota!
Eu não considero que seja uma rasteira porque toda a gente sabe que o ponteiro das horas se desloca ao longo da hora!
Como tal, sim são 7.5º!
 
Tinha tal rasteira que caiste na minha esparrela a diferença para o ponteiro das horas seria -97,5º quem é k se ia lembrar disso num entrevista -.-'?
 
em todas as áreas é preciso ter talento inato e muito gosto por aquilo que se faz. Se não tiveres jeito para jogar á bola, mesmo que treines dia e noite muito dificilmente irás ser um jogador de 1º liga. É preciso ter jeito para a coisa.

Posso te dizer por experiência própria, que desde a 1º aula de programação nunca tive dificuldades em programar, fui sempre aluno de 18,19,20. Já nas outras cadeiras era um aluno mediano, em matemáticas então era 10 e 11 com sorte =P por isso associar matemáticas e fisicas a programação é totalmente errado, na minha opinião.
Tive muitos colegas que tiravam grandes notas em todas as cadeiras e em programação eram uma nódoa, e esforçavam-se imenso.

Trabalho em desenvolvimento de software há +/- 5 anos, e nota-se a léguas quem tem jeito e quem só está ali porque não conseguiu ir para onde realmente queria, ou por outra razão qualquer.
Posso-te dizer também que para mim estudar programação, não era estudar porque me divirtia imenso a fazer programas no tempo da escola/faculdade, por isso não era aquele "castigo" ter que estudar.
Nas primeiras aulas vais logo perceber se aquilo é a tua praia ou não ;)
 
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