Existe uma noção de um MMORPG em que tenho andado a pensar e não compreendo porque nunca se lembraram de a aplicar...
Um MMO, nem ter que ser, obrigatoriamente em forma de RPG, em que a nossa presença no mundo em questão fosse permanente, como se tratasse de um jogo de gestão, basicamente a nossa experiencia de jogo era dividida entre duas fases, a assistida e a automática.
A titulo de exemplo, podíamos criar uma certa agenda para a nossa personagem, em que ela dormia, trabalhava, treinava (se fosse o caso), estudava, basicamente em que não fosse necessário a nossa presença no jogo para a personagem evoluir, e, não só isso mas também a personagem em si seria visível, por terceiros, a efectuar essas mesmas tarefas.
Um jogo em que a nossa evolução não estivesse inteiramente dependente do tempo que dedicamos ao mesmo mas à forma como a personagem em si geria o seu tempo, um jogo em que os jogadores não eram penalizados por não se dedicarem ao mesmo, digo, até, um jogo que permitisse dois tipos de controle, um assistido e um remoto.
Imaginemos, então, que podiamos ligar-nos á nossa conta, via HTTP, e dar certas ordens, ver o estado da nossa personagem, falar com outras personagens, cuidar do correio, outras coisas afins, isso iria permitir aumentar a complexidade do jogo ao introduzir coisas como evolução baseada no tempo de treino de cada personagem, uns escolheriam dedicar-se à parte física, outro aos estudos, outros à parte económica, e dai em diante.
Claro que, tudo isso, iria, no final, servir para melhorar a experiência no jogo em si, na versão presencial do jogo, isso iria dar lugar a um RPG extremamente complexo que, no entanto, não iria requerer uma dedicação, isto é, não uma dedicação activa do jogador.
Outra coisa que sempre me chateou foi que um ataque de uma espada de um tipo de nível 1 ser igual à de um tipo de nível 10, a introdução de uma certa modificação no estilo, na velocidade visual, no controle, na técnica em si, iria aprofundar, substancialmente, a experiência de jogo, uma pessoa não estaria, apenas, a ver, nos registos do dano infringido, a diferencia na evolução da personagem... estaria a "senti-la".
Outra coisa seria aprofundar os diferentes planos de existência, seria uma forma muito pratica de aumentar a area do jogo em si sem, realmente, aumentar a área de jogo, como a introdução da noção de um dark e light world, á semelhança do Metroid Prime 2, ou zonas em vários pontos do tempo, o Sonic CD seguiu essa linha de pensamento, porque não um MMO?
Apenas algo com que gosto de queimar o tempo...