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Actualmente a desenvolver para 14 plataformas de jogo distintas, a Electronic Arts acredita num futuro diferente para o mundo das consolas. "Queremos uma plataforma standard, aberta, que é muito mais fácil do que ter cinco plataformas que não são compatíveis", referiu Gerhard Florin, director de marketing da EA.
Neste sentido, Florin acrescentou ainda que "não tenho a certeza por mais quantos anos é que teremos consolas dedicadas – podemos estar a falar de 15 anos". Para o futuro, a EA acredita na crescente importância dos servidores de jogos descarregados para o PC ou até mesmo nas Set-Top Boxes, aparelhos que recebem sinais digitais e os enviam para o televisor. "Não é preciso uma Xbox 360, uma Wii ou uma PS3 – o consumidor nem se iria aperceber da plataforma em que estaria a jogar", concluiu Florin.
Nick Parker, consultor de jogos, partilha da mesma opinião do executivo da EA. Para ele, o futuro dos jogos não deverá passar pelas consolas dedicadas, pese embora a concorrência entre elas tenha contribuído para os avanços da tecnologia. Para Parker, Sony, Nintendo e Microsoft estão a correr o risco de serem ultrapassadas por nomes como a Apple.
"Os jogos serão distribuídos pela Internet. Poderá nem haver necessidade para uma PlayStation 4 ou outras consolas dedicadas", confessou Parker. Para este consultor, as empresas Sony, Microsoft e Nintendo poderiam fornecer os seus serviços e hardware a outras empresas, passando a concentrar-se na oferta de licenças e conteúdos para uma única Set-Top Box. "Poderia haver um canal Nintendo, um canal PlayStation e um canal Xbox na Set-Top Box", concluiu Nick Parker.
Fonte: BBC News
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