O problema é que aquilo que estás a dizer se aplica melhor a outras empresas do que à EA actual. Tens o exemplo da Activision Blizzard, que praticamente vive dos lucros da Blizzard - felizmente é uma das melhores produtoras de sempre e manteve-se uma indivisão independente, portanto merecem todo o lucro que têm - e dos maiores franchises (Guitar Hero e Call of Duty). Basta ver a quantidade de títulos que eles decidiram não publicar para cortar os custos, muitos deles bastante promissores como o Chronicles of Riddick: Assault on Dark Athena (sequela de um dos melhores FPS dos últimos anos), Brutal Legend (vindo do Tim Schafer, nem é preciso dizer muito mais) ou World in Conflict: Soviet Assault (o original foi um dos jogos mais aclamados de 2007). Felizmente outras editoras apostaram nesses jogos, assim como em algumas das empresas que também foram postas à venda (Massive Entertainment por exemplo).
Tens aqui uma quote que explica bem a política deles e o critério utilizado na escolha dos jogos a serem publicados:
Já enumerei várias razões pelas quais a EA não é nenhum "cancro" actualmente, mas se quiseres manter a ideia que tens é contigo. Desde que a nova administração assumiu controlo têm mudado imensas coisas na EA, mas aparentemente continua a ser julgada por aquilo que a administração anterior fez e que deixou a empresa num péssimo estado a nível interno. Basta ver a aposta que têm feito no desenvolvimento de novos IPs, a criação dos EA Partners que promete ser uma das melhores iniciativas a nível da indústria, o cancelamento de títulos que não alcançam o patamar de qualidade pretendido (o Tiberium por exemplo, que podiam perfeitamente ter lançado num estado miserável e ainda assim lucrado) e os riscos financeiros de publicar jogos que não são tipicamente mainstream e não tem garantias de se tornarem franchises (ao estilo da Activision Blizzard).
Todas as empresas estão no mercado para lucrar, não houve nenhum tempo em que se respirava "ar puro" segundo essa definição. Se tentarem ser demasiado ambiciosos e ignorarem os prejuízos que vão tendo, vão simplesmente à falência. Nenhuma delas tem um poço sem fundo de dinheiro que possa utilizar, mesmo as que estão em boas condições financeiras não chegaram lá sem sucesso comercial. Tem de haver um equilíbrio, investir na qualidade e/ou inovação, mas ao mesmo tempo ponderar os riscos e ver se há possibilidade de recuperarem o dinheiro investido. E no que diz respeito ao equilíbrio, certamente que a EA tem feito por isso e tanto o catálogo de jogos que apresentam actualmente como as decisões que têm vindo a tomar são uma boa prova dessa tendência.
Tens aqui uma quote que explica bem a política deles e o critério utilizado na escolha dos jogos a serem publicados:
Como esta tens outras tantas como a Konami, Midway ou Namco, a própria Ubisoft apesar de ter estúdios de ter bons estúdios e desenvolver jogos de qualidade acaba também por lançar dezenas de jogos da treta anualmente, incluindo shovelware."With respect to the franchises that don't have the potential to be exploited every year across every platform, with clear sequel potential that can meet our objectives of over time becoming $100 million plus franchises: that's a strategy that has worked very well for us."
Já enumerei várias razões pelas quais a EA não é nenhum "cancro" actualmente, mas se quiseres manter a ideia que tens é contigo. Desde que a nova administração assumiu controlo têm mudado imensas coisas na EA, mas aparentemente continua a ser julgada por aquilo que a administração anterior fez e que deixou a empresa num péssimo estado a nível interno. Basta ver a aposta que têm feito no desenvolvimento de novos IPs, a criação dos EA Partners que promete ser uma das melhores iniciativas a nível da indústria, o cancelamento de títulos que não alcançam o patamar de qualidade pretendido (o Tiberium por exemplo, que podiam perfeitamente ter lançado num estado miserável e ainda assim lucrado) e os riscos financeiros de publicar jogos que não são tipicamente mainstream e não tem garantias de se tornarem franchises (ao estilo da Activision Blizzard).
Todas as empresas estão no mercado para lucrar, não houve nenhum tempo em que se respirava "ar puro" segundo essa definição. Se tentarem ser demasiado ambiciosos e ignorarem os prejuízos que vão tendo, vão simplesmente à falência. Nenhuma delas tem um poço sem fundo de dinheiro que possa utilizar, mesmo as que estão em boas condições financeiras não chegaram lá sem sucesso comercial. Tem de haver um equilíbrio, investir na qualidade e/ou inovação, mas ao mesmo tempo ponderar os riscos e ver se há possibilidade de recuperarem o dinheiro investido. E no que diz respeito ao equilíbrio, certamente que a EA tem feito por isso e tanto o catálogo de jogos que apresentam actualmente como as decisões que têm vindo a tomar são uma boa prova dessa tendência.