Deixa-me ver se eu entendi: temos dois exames diferentes, de duas disciplinas diferentes (em que a B parece-me ridícula), e no entanto ambas são aceitas para a mesma coisa?? (leia-se, cursos que peçam "Matemática").
Acho isso muito estranho, para além de ser uma injustiça do camandro
Correctíssimo, não estás a ver mal a questão - é mesmo assim que funciona. Podes confirmar em
http://www.acessoensinosuperior.pt/pdfs/tabB_guia.pdf (Matemática é o 16).
Mas isto tem outra consequência engraçada, que é permitir que um aluno do agrupamento de Artes, por exemplo, que nunca tenha tido contacto com Física ou outra disciplina semelhante possa entrar numa Engenharia exactamente nas mesmas condições em que um aluno do Científico-Natural entra.
O sistema de acesso ao ensino superior português está cheio de falhas e, na minha opinião, esta nem sequer é a mais grave.
Tens razão nao fazia a minima ideia... mas muito obrigado... entao no natal ja sei vou mudar para um curso tecnológico... talvez para electrónica pois é o que tem vagas la na prof. herculano de carvalho... (ja agora, ja alguem andou la?? e fixe???
Tem cuidado, não vá a faculdade a que quiseres concorrer exigir Físico-Química como específica que (pelo menos fiquei com essa ideia) não faz parte dos tecnológicos.
Que palhaçada. Acham que ao meter mais gente na faculdade aumentam a qualidade do ensino e não percebem que é ao contrário. Deviam ser mais exigentes, para o ensino ter mais qualidade, para os profissionais serem mais competentes no futuro.
A ideia parece estar a ser mesmo essa.
Por exemplo, a FEUP, que sempre teve Matemática e Física como específicas na maioria dos cursos, este ano permite concorrer a Electrotecnia, Informática e Industrial e Gestão com Matemática e Físico-Química ou Matemática e Português.
Suspeito que um dos grandes motivos desta alteração, foi o facto de no ano passado terem tido vagas sobrantes em Electrotecnia, coisa que na FEUP não acontecia há uns bons anos, penso eu. Dá a impressão que o objectivo é entupir as faculdades com alunos, a ver se o Estado não deixa de injectar fundos.