Engenharia Informática

A matemática não será assim tão dificil, ainda para mais agora com tantos recursos pela internet fora. Eu tive vários colegas que vinham de cursos profissionais e não tiveram matemática A e passaram as cadeiras e também tive colegas que vierem de ciências e espetaram-se ao comprido nas matemáticas.

É tudo uma questão da qualidade de estudo
 
Acho essa ideia interessante. No entanto, gostaria de desmitificar uma questão que ouvia no passado em relação entre a feup e o isep. A nivel de emprego costuma-se dar preferência a estudantes vindo da feup? Existe algum tipo de 'diferença/distinção'?. Dito isto, não é minha intenção ofender ninguém, nem tão pouco começar um debate entre qual será a melhor das duas. Honestamente, a mim tanto me faz ser uma ou outra. Apenas gostava de esclarecer isso.

Honestamente acho que essa ideia actualmente é mais boato que outra coisa.... Talvez no passado fosse verdade porque havia uma ideia que um politécnico não daria competências necessárias, mas agora os cursos tanto numa instituição como noutra são tão parecidos que não há muita diferença a não ser nas horas de componente prática. (Tanto que está em curso a permissão para os politécnicos passarem a chamar-se Universidades de Ciências Aplicadas ou Universidades de Tecnologias).

Actualmente as empresas querem é alguém que "sabe fazer". Se fores bom no que fazes e tiveres um bom estágio ou até uma boa tese que possa ser aplicada no mundo do trabalho, já é meio caminho andado para teres emprego.
Também tudo depende do tipo de emprego que queiras. Pelo que tenho visto o pessoal da feup vai muito para área de investigação.

Um debate sobre feup-isep / UP-IPP vai sempre existir, são instituições rivais, mas actualmente o que se comenta sobre ambas é baseado em factos que já não fazem qualquer sentido. Ambas são excelentes instituições.
 
Honestamente acho que essa ideia actualmente é mais boato que outra coisa.... Talvez no passado fosse verdade porque havia uma ideia que um politécnico não daria competências necessárias, mas agora os cursos tanto numa instituição como noutra são tão parecidos que não há muita diferença a não ser nas horas de componente prática. (Tanto que está em curso a permissão para os politécnicos passarem a chamar-se Universidades de Ciências Aplicadas ou Universidades de Tecnologias).

Actualmente as empresas querem é alguém que "sabe fazer". Se fores bom no que fazes e tiveres um bom estágio ou até uma boa tese que possa ser aplicada no mundo do trabalho, já é meio caminho andado para teres emprego.
Também tudo depende do tipo de emprego que queiras. Pelo que tenho visto o pessoal da feup vai muito para área de investigação.

Um debate sobre feup-isep / UP-IPP vai sempre existir, são instituições rivais, mas actualmente o que se comenta sobre ambas é baseado em factos que já não fazem qualquer sentido. Ambas são excelentes instituições.

Concordo, ambas têm um excelente nível de ensino. Vou canditar-me aos dois cursos nas duas instituições para assim ter mais possibilidades de entrar.
 
Tens que ser mais especifico, existem muitos e para diversas áreas. Mas vai vendo alguma coisa sobre licenciaturas em ciências de computadores e eng. informática para teres uma ideia.
 
@VegetaNatal permite-me discordar.
O facto de um curso falar e ter cadeiras de hardware não é uma perca de tempo. Muito pelo contrário.

Entender uma arquitectura de hardware ajuda em muito a perceber como as coisas acontecem o que levará a um melhor profissional. Saber como um Interrupt funciona, como funciona um DAC e um ADC (conversores de digital para analógico e o contrário) que considero muito relevante para desenvolver drivers, codecs e software de compressão (portanto: programar), ou como o endereçamento de memória funciona e quais as limitações dos diversos componentes que constituem a plataforma para a qual vais desenvolver o que quer que seja é muito importante.

É por muitos se estarem a borrifar para isto que existe por aí software a consumir cada vez mais recursos (hardware)... Variáveis mal dimensionadas, bem como bases de dados...

Eu considero que um formado em Informática que conhece hardware é uma mais valia perante outro que tem visão de túnel (e apenas conhece programação). Estes últimos tendem a ser mais limitados e orientados a uma tarefa específica.

MAS é apenas a minha opinião... e vale o que vale.
 
Aprender a repetir uma fórmula é diferente de a compreender. Para compreender as coisas é necessário entender de onde vieram e o que levou à sua evolução.

Se consideram que chega saber arrastar: bom para vocês

Para mim, esquecer o hardware é como na medicina esquecer a anatomia. Bastaria apenas estudar sintomas e associar os mesmos a doenças... era muito mais rápido formar médicos assim, não?

@Sanhs Han, se queres um conselho muito honesto:
Apenas estás no 10º ano. Não sei em que área. A programação não é assim tão glamorosa como possas pensar. Não sei o que entendes por "programação", mas esse termo é tão lato como:
- programar robots;
- programar autómatos;
- desenvolver jogos (e aqui nos jogos há tanta coisa...)
- desenvolver aplicações médicas;
...

Acredita que há muita coisa pela qual te podes interessar na "programação". Ou podes até estar enganado, e vires a detestar programação. A não ser que saibas muito bem o que pretendes fazer penso que o melhor é mesmo um curso de EI (com todas as componentes, desde micro processadores a economia, não esquecendo o desenvolvimento de software). Usa os primeiros 2 a 3 anos para criar as melhores bases que conseguires (e aproveita e bebe copos pelo caminho - forma-te como pessoa e não só academicamente) e no ultimo ano da licenciatura, começa a focar-te no que realmente te interessou. No mestrado aplica-te mesmo na tua paixão.

Não tentes encurtar caminho... acho que não vale a pena.
 
Não diria que o curso em questão tem uma componente de electrónica muito forte.

Eu fiz esse mesmo curso no IST e tirando a cadeira de Sistemas Digitais e Arquitectura de Computadores nenhuma outra foca electrónica.

Não concordo que faça sentido ignorar a área porque no mestrado podes fazer especialização em sistemas embebidos e aí convém que tenhas conhecimento mínimo sobre electrónica

O curso entretanto foi reestruturado e acho que até removeram uma destas cadeiras.
 
@dagas46 pergunto: e não achas que o conteúdo dessas cadeiras é relevante? Quanto mais não seja para dar as bases para se conseguir aprender mais.... e compreender outras no desenvolvimento de software (que não seja apenas arrastar coisas)
 
Só referir uma coisa: Eu não estudei no IST, mas sim no ISEL. Lá a componente de hardware (quando estudei) era muito elevada. Mas sempre as considerei muito interessante.
 
informatica só :P

hardware é para os de electrotécnica, vai para um curso que só tenha um foco e não cursos com a mistura dos dois... não sei se é o caso deste... mas pelo nome
sei que um de Aveiro tem as duas juntas e acho que é uma perca de tempo andar com a parte de hardware, visto que não existe muita procura em portugal...
é que depois vais para o mercado e os que só deram a parte de software passam-te a frente...
outra coisa que te tens que focar é os cursos que te preparam para o mercado e não cursos que dão coisas do século passado porque tem lá docentes que tem o tacho deles e não querem aprender coisas novas...
depois na fase do recrutamento vão ver se tens experiência académica em x e y... se tiveres em coisas da idade da pedra é mau :(
é a pura verdade na fase de recrutamento... é a media e a experiência a académica nas programações em procura no mercado...

LOL :)
 
Dar modulacao de ondas, Multiplexagem na frequencia, saber o que certos componentes fazem as ondas sinosoidais, filtros passa baixo, etc etc... estou a falar de eletronica em hardware / telecomunicacoes etc etc... existem ai cursos que tem mistura dos 2... apenas dizia que nao e preciso ir para cursos onde nao se aprofunde muito a parte de eletronica... pois no mercado do trabalho ninguem vai querer saber que saibas essas coisas na area de programacao e so javas, javascript, etc, etc... pelo menos do que tenho visto...

Concordo.
 
Boas Malta :)
Tenho uma questão que se levanta algumas vezes na minha cabeça.
Sou trabalhador estudante do curso de EI, acabei agr o primeiro semestre. Na vossa opinião é preferível acabar o curso o curso com uma média mais baixa em 3 anos ou acabar em 4 ou 5 mas seccionar as cadeiras para conseguir estudar mais e logo ter melhores notas?
Já agr, o meu background em matemáticas é muito pouco o que fiz foi estudar durante 1 ano matemática A concorri aos M23 tendo sido selecionado.
Tenho 27 anos e na altura larguei os estudos por volta dos 18.

Vamos lá responder ao jovem que toda a gente o ignorou:

- Tirei EI em part-time tbm como trabalhador estudante e o meu objectivo era tirar o curso o mais rapidamente possível: consegui em 5 anos. MAs tu tens 27 e eu já tinha 33 quando entrei. Força nisso ! PS: consegui média de 14 (ok, era um politécnico) :D
 
Vamos lá responder ao jovem que toda a gente o ignorou:

- Tirei EI em part-time tbm como trabalhador estudante e o meu objectivo era tirar o curso o mais rapidamente possível: consegui em 5 anos. MAs tu tens 27 e eu já tinha 33 quando entrei. Força nisso ! PS: consegui média de 14 (ok, era um politécnico) :D
Obrigado pela resposta. Tiras te EI em part time como assim? Repartis te o curso? Em que politécnico tiras te?
 
Obrigado pela resposta. Tiras te EI em part time como assim? Repartis te o curso? Em que politécnico tiras te?

Trabalhava full-time durante o dia e ía à noite para o Politécnico de Setúbal. O problema é que ao contrário por exemplo do ISEL, que tem todas as cadeiras do curso em pós-laboral, em Setúbal só havia 2/3 e as restantes tinha de as fazer na mesma sem nunca ter ido a uma aula. Custou mas consegui.
 
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