Engenharia Informática

Olá a todos. Acabei o 1.º ano de Engenharia Informática na ESTG de Leiria e tenho de escolher um ramo para o próximo ano. Tenho dois à disposição: Sistemas ou Tecnologias de Informação.
Sabem qual deles está a ter mais saída neste momento ou é mais fácil entrar no mercado de trabalho?
Obrigado.

Acabei este ano a licenciatura e escolhi o ramo SI.
Um é mais focado para redes o outro mais para base de dados. Em termos de saídas é igual... Escolhe o que gostares mais
 
Acabei este ano a licenciatura e escolhi o ramo SI.
Um é mais focado para redes o outro mais para base de dados. Em termos de saídas é igual... Escolhe o que gostares mais
Obrigada pela tua opinião. Como estou a fazer um estágio de verão e têm falado que SI tem mais saída neste momento, fiquei com dúvidas. Como o ramo de TI tem mais sobre cloud, IoT e Cibersegurança, pareceu-me interessante.
 
Boas a todos e Bom ano de 2022!

Após ler os posts das últimas 30 páginas para ver "o que por aqui se passava", e na esperança de ainda poder existir atividade neste tópico pois tem andado "sossegadito", gostaria de obter a vossa opinião sobre um desafio a que me vou propor!

Vou me inscrever na preparação da UAb para prova de acesso M23 de matemática com o propósito de ingressar na Engenharia Informática!

Quanto ao que pretendo com este post...

Tenho 43 anos e atualmente trabalho na empresa onde me encontro há 9 anos, a profissão que desempenho nada tem que ver com a área de informática, embora tenha dentro da mesma departamentos de Cyber-Security e desenvolvimento e manutenção de software relacionados com a navegação aérea. Também com um filho pequeno a única hipótese viável que encontro é mesmo o curso da Universidade Aberta.

As minhas motivações passam por adorar computadores no que respeita a hardware (já desde os velhinhos 286 onde trocar ram era um castigo pois quase era preciso um alicate para retirar as memórias), ainda hoje nunca me ocorreria comprar um pc "feito", portanto passar 8h+ em frente a um monitor não me é desconhecido embora tenha zero experiência em programação, ter uma enorme vontade de há anos ter uma formação académica e saber que "tenho cabeça" para isso (sem querer parecer presunçoso), e também a possibilidade de dar uma vida ainda melhor ao meu filhote via maior progressão profissional na empresa onde me encontro ou mesmo de prosseguir com novos desafios. Não me encontro numa má situação profissional, pelo que a "promessa de ficar rico" com a área de informática não é o que me motiva... Dito isto, se a minha situação melhorar será apenas a "cereja no topo do bolo"

Como referi não tenho experiência em programação de qualquer tipo, e mesmo não sendo um ás da matemática tenho um "factor de luxo" que é ter um irmão com condições de me dar um excelente apoio dado a matemática ser uma das cadeiras que leciona no IPL.

Parece-vos loucura alguém fora da área com 43 anos de idade estar a pensar em prosseguir com esta cruzada?
Será irrealista pensar que acabando o curso com 46-47 anos poderei ter alguma oportunidade profissional que não na empresa onde me encontro atualmente, por melhor que tenha adquirido conhecimentos durante o curso?

Obrigado pela vossa paciência em ler estas minhas "dúvidas existenciais", e qualquer feedback será valioso e respeitado pois o que pretendo não são "festinhas no ego" a dizer me algo que pareça ser o que quero ouvir.
 
Aplaudo a tua decisão mas tenho que apresentar certos "avisos" em relação ao estudar após os 30 na área de Engenharia, eu aproximo-me dos 40 e diria que estou há 10 anos para tentar concluir o meu curso, entre o emprego que tenho e obrigações pessoais / familiares tem sido complicado conseguir completar sequer uma só cadeira, curso esse o qual comecei há 18 anos, e vou elaborar baseando-me na minha experiencia e na experiencia de amigos e colegas na mesma situação que eu..

Já lá algures que estudar após os 40 não dá, e compreendo essa posição, aos 40 já acumulaste várias obrigações e "bagagem" que vão dificultar consideravelmente a tua capacidade para estudar, estudar vai além de teres as horas livres (as poucas horas livres se trabalhas 8 horas por dia), é ter as horas livres do trabalho e do resto da tua vida, teres as horas livres depois de fazeres o jantar / almoço para a tua família, as lidas da casa, os eventos familiares e sociais, não só é ter o tempo como ter a capacidade de concentração que o estudo em Engenharia requer.

Dito isto não digo que seja impossível, ou difícil até, depende muito de pessoa para pessoa, há quem acorde ás 07:00 para trabalhar, vai ter aulas das 18:00 ás 23:00 e faz todas as cadeiras, conheço casos de sucesso, claro que esses casos de sucesso moravam sozinhos e não tinham que lidar com mais ninguém, jantavam sempre na cantina da faculdade ou apenas levavam uma sandes e o almoço era outra sandes..

Claro que também vai depender imenso do tipo de trabalho que tens, eu sou pago para ser insultado por clientes, e entre o momento que início sessão na maquina virtual do meu trabalho até ao momento que a encerro não paro um único momento, estou constantemente a "lutar" por fechar mais casos, é a diferença entre ganhar o salario mínimo nacional e levar um extra de 300 / 400 € ao final do mês (devido à forma "cruel" como o sistema de prêmios do meu trabalho opera, ou matas-te para levar os 300 / 400 € extra ou não levas nem metade, é um sistema de "tudo ou nada"), por outras palavras, o trabalho drena-me por completo, razão pela qual eu tive que mudar para o horário pós laboral e estudar de manhã, assim não me estou a "sabotar" ao ir para as aulas já completamente "drenado da vontade de viver".

Depois, dentro do curso em si, terás que te mentalizar muito bem.. e isto é importante que isto resulta em 50% do pessoal que entra no meu curso pisgar-se no segundo ano, vais ter imensas cadeiras que não têm utilidade nenhuma e que só lá existem para encher palha e para aumentar o numero de ECTS do curso, algumas cadeiras fazem-se bem, outras são simplesmente ridículas, então as de Matemática são "hilariantes" do quão inúteis são, e tenho um excelente exemplo de "como tenho razão".. quando entrei no meu curso há 18 anos (Ciência de Computadores) haviam 5 cadeira de Matemática, Calculo I e II, Analise Infinitesimal I e II e Probabilidade e Estatística, 18 anos depois só restaram Matemática I e II (que são muito.. mas muito mais fáceis que Calculo) e Probabilidade e Estatística (que antigamente os exames eram por extenso, agora são por resposta múltipla e no exame de recurso as respostas erradas não descontam).

Por outro lado aceito que CC é diferente de EE, CC é mais focado em teoria / logica e isso é algo que realmente irrita-me solenemente e detesto, por sua vez moro a 50m da FCUP, e com a minha vida actual, pré-pandemia isto é, é a diferença entre conseguir tirar um curso ou desistir da idéia por completo, que perder duas horas com transito por dia simplesmente não dá.


Isto tudo para dizer que é muito "bonito" as pessoas que dizem "ah, porque é que não tiras o curso à noite?", porque essas pessoas tiraram o seu curso com 18 anos, sem nenhuma preocupação na vida deles, com os pais vivos / saudáveis e empregados, com o dia inteiro para estudar e ter uma boa vida social que até complementa o seu estudo.. não sabem o que é não poder ter vida social, ter que escolher entre estudar ou poder passear, estares a perder horas e horas com cadeiras para as quais olhas para elas e sabes que nunca mais na vida irás sequer tocar na matéria dada.. com 18 anos é na boa, com 40 e 15 anos de experiencia é "só podem estar a gozar com a minha cara"..

Já ponderei inscrever-me num bootcamp.. mas 5000 € é muitíssimo dinheiro para quem ganha o SMN e todos os locais que encontro que dão esse tipo de formação parecem-se com esquemas de pirâmide, isso e tirei uma formação CCNA e MSCE há 10 anos atras, adiantou-me de corno, "não contratamos sem licenciatura", "não tem experiencia"..



Dito isto tudo, estas são as minha sugestões do pouco que aprendi,

- "Negoceia" com a tua família um período de estudo por dia, durante certas horas por dia tu "não existes naquela casa", não há "podes vir cá só por um momento" ou "é uma coisinha rápida", de uma hora ate certa hora tu estás inacessível, é como que se estivesses a trabalhar em casa e devem respeitar o teu tempo (e silencio) com a mesma importância,

- Não estudes no mesmo local onde jogas / relaxas, vais acabar por sentir-te estressado ao jogar / "relaxar" e não vais conseguir fazer nada direito, vais estar a estudar mas a pensar em quereres relaxar e vais estar a "relaxar" e a pensar que devias era mas é estar a estudar,

- Avalia o "verdadeiro tempo livre" que tens e inscreve-te nas cadeiras em conformidade, em media são uma a duas horas livres por dia por cada cadeira, isto sem contar com o período de estudo para os exames e para projetos, se consegues ter "verdadeiramente" umas 5 horas livres por dia (fora as horas "gastas" em aulas) poderás considerar inscrever-te no curso em regime total, já menos do que isso o melhor é ponderar um regime parcial, mais vale acabar o curso em 6 anos do que entrares em burnout no segundo ano.. é este o "grande erro" de muitos, acharem que ter 6 horas livres do trabalho ser idêntico a ter 6 horas livres para estudar..
 
Última edição:
Bolas @Morais que desanimo! talvez seja melhor mudares de curso!?

@David B: apesar da visão do @Morais muito dantesca, tem no seu conteúdo muita informação válida. Eu regressei aos 37 (pai de uma criança de 3 anos) para a faculdade para terminar a licenciatura em Eng Inf. e Comp.. Nessa altura faltavam-me 3 cadeiras obrigatórias, tese e uns tantos ECTs que me fizeram fazer mais duas cadeiras. Portanto, para 5 cadeiras e uma tese, demorei 2 anos.

Foram tempos dolorosos, de sacrifício (não apenas meu, mas também da minha esposa). Fez-se. Tirei muito proveito. Não me trouxe mais valias profissionais, pois já estava na área. Olhando para trás, hoje não me sinto capaz de o fazer (42 anos).

Conselhos:
1. Estabelece objetivos realistas (objetivos ambiciosos trazem frustrações muito grandes);
2. Cria horários de trabalho fora escola (eu deixei de ter almoços. todos os dias da semana, o pessoal ia almoçar e eu sacava da sandes e abria a maquina virtual para fazer os trabalhos da faculdade; quase todos os serões eram passados com o portatil no colo enquanto fazia os trabalhos);
3. faz contas. Com propinas a rondar os 1000 eur/ano numa publica (uma licenciatura = 3K se fizeres tudo à primeira) facilmente se começa a justificar os 5K de um bootcamp;

Nota: li que escreveste sobre hardware. Por isso, cuidado com o curso que escolhes. Programar e montar PCs são coisas completamente distintas. Então se formos para o desenvolvimento de hardware (coisa rara cá em PT)... Um curso de Engenharia Informática incide muito em programação pois é o que mais saída tem. Mas normalmente tem também cadeira de redes, cadeiras de sistemas digitais, cadeiras de base de dados, alguns têm de [micro]eletrónica...
 
Pah, os meus pais acabaram o secundario e depois foram tirar os cursos superiores de raiz (a minha mãe com mestrado incluido e o meu pai so licenciatura) e já tinham os dois mais de 45 anos.
E ambos trabalhavam das 9h-18h com trabalhos stressantes.
Tudo se faz com vontade mas também eu e a minha irmã já estavamos na faculdade e não era preciso dar-nos tanta atenção
 
Caramba! Mesmo um enorme obrigado pelo tempo que me dedicaram nas vossas respostas!!!

@Morais, Fenomenal, respondeste tal e qual da forma que eu pretendia... Sem "paninhos" o que desde já agradeço...
De facto, levantas muitas questões bastante sólidas, e a que grande parte já dediquei o pensamento, claro que sem a experiência que partilhas pois nunca tentei nada assim. Tenho ainda assim o apoio da minha mulher e o meu filhote com 4 anos logicamente ainda não compreenderá estes tempo futuros de menor disponibilidade da minha parte, ainda assim penso que ainda darei mais valor aos nossos "tempos de qualidade"! Tento vê-lo como um incentivo em vez de um obstáculo que bem sem que essa sim será uma visão que necessitará de alguma prática :P

Sei que vai ser difícil, daí não estar a colocar ideias pré feitas na minha cabeça de vai correr tudo que é um espetáculo nem que acabarei facilmente no tempo previsto de 3 anos, não vou estar com pretensões de que vai ser tudo fácil... Ainda assim tenho fatores na minha vida que me auxiliam atualmente a ter vindo a ponderar este desafio.
Um desses fatores é precisamente o tipo de trabalho que desempenho atualmente, até ao princípio de 2020 eu tinha muitas deslocações pelo continente e Arquipélago da Madeira, onde pelo menos 6 a 7 dias por mês não estava em minha casa com a família, e embora o meu relacionamento fosse maioritariamente com colegas da mesma empresa nesses locais...Conseguiam por vezes tornar-se em "clientes bem chatos" :P Desde o princípio de 2020 mudei de funções e não tenho mais deslocações, e não lido com mais ninguém que não sejam colegas de trabalho, uma vantagem face à situação que descreveste do teu trabalho, e que felizmente é raro deparar me com situações que me queimem a paciência, podem surgir mas raramente acontece. Consigo também ter alturas do ano mais "paradas" e tendo um gabinete apenas para mim também será um luxo nos dias mais apertados de estudo... Fecha-se a porta e olá sossego hehe.

Batalhei bastante desde os 20 anos para também maior parte das vezes ver apenas o tal SMN ao fim do mês. Felizmente, aos 34 anos entrei na empresa onde trabalho, e conheci uma realidade algo rara na realidade nacional para alguém com as minha habilitações... Sempre certinho e a horas com progressão de carreira bem estipulada, portátil, telemóvel, seguro de saúde, direito a um dia por mês por acordo de empresa que embora raramente faça uso desse a verdade é que não é preciso qualquer justificação para o ter... Enfim um emprego de que não me posso queixar e posso dizer que a única relação que agora tenho com o SMN é o facto de este ser quase o mesmo valor dos meus descontos mensais, como já aqui foi referido, não ganho uma fortuna mas a carga de impostos aos que não fujo nem com um cêntimo é um abuso para a classe média :(

Quanto a "cadeiras para encher chouriço", tenho uma visão um pouco particular pois em tudo estas existem e parece que já estamos dormentes relativamente às mesmas, pelo que encaro-as como tirar um penso rápido lol rápido para não doer tanto, embora compreendo perfeitamente a que te referes... Além de nos darem uma carga desnecessária bem diferente do tal "penso".

Concordo plenamente com a questão que referes sobre o pessoal que diz "porque não tiras à noite" e embora acredite que o façam com a melhor intensão do mundo apenas acresce peso às decisões que temos que tomar e sim, maior parte das vezes dito por pessoal que o fez "na altura certa".

Bootcamp, admitindo a minha ignorância nem sei bem o que é, tenho de ir ver, mas entendendo que será uma forma alternativa de formação... Tem o mesmo peso ou mais que uma licenciatura? São reconhecidos pelos empregadores ou é mais uma coisa de "valorização pessoal"? Pergunto pois como refere o @cconst realmente os valores equiparam se mas acredito que neste caso seja tipo um pagamento único em vez de "suaves" prestações...

Quanto a negociações de tempo com a família, acredito que serão suaves, pois vemos isto tanto como um aumento de auto estima que melhora a disponibilidade mental bem como uma eventual possibilidade de evolução da que todos beneficiaremos... Um tipo caso de "taking one for the team"! :)

Local de estudo... Será partilhado entre local de trabalho e escritório que montei em casa... Também jogo no escritório mas posso sempre alternar entre secretária da minha mulher e a minha para não existirem tentações... Mudo as luzes de ambiente para modificar a atmosfera (brincadeira lógico)... Queria evitar de ir para a sala mas em última instância... Foi mais uma boa dica da tua parte, esta e a questão de avaliar bem o real tempo livre para estudar!

Agora pego eu no "touro"... Esse teu último paragrafo... Incorrendo o risco de parecer um bocado zen, não alimentes o que não te empurra para a frente, de facto como explicas tens aí um ódio de estimação devido a anos de frustrações com esse percurso, enterra isso onde nem as toupeiras lá cheguem e acaba o curso por ti, apenas por ti que é no que terás de te focar, e tal como eu se após tirar o curso não encontre uma situação mais vantajosa que a que tenho atualmente no meu trabalho, que se lixe, a valorização pessoal trabalha por caminho estranhos, quem sabe até não tenhas mais sucesso no que fazes atualmente pelo simples facto da tua auto estima ter melhorado por um desafio ultrapassado!!

Abraço e tenho de te dizer que alguém que dedicou do seu tempo para me responder como respondeste, com clareza e bem articulado... Deixa que o curso te odeie a ti depois acabares com ele :P
 
Bolas @Morais que desanimo! talvez seja melhor mudares de curso!?

@David B: apesar da visão do @Morais muito dantesca, tem no seu conteúdo muita informação válida. Eu regressei aos 37 (pai de uma criança de 3 anos) para a faculdade para terminar a licenciatura em Eng Inf. e Comp.. Nessa altura faltavam-me 3 cadeiras obrigatórias, tese e uns tantos ECTs que me fizeram fazer mais duas cadeiras. Portanto, para 5 cadeiras e uma tese, demorei 2 anos.

Foram tempos dolorosos, de sacrifício (não apenas meu, mas também da minha esposa). Fez-se. Tirei muito proveito. Não me trouxe mais valias profissionais, pois já estava na área. Olhando para trás, hoje não me sinto capaz de o fazer (42 anos).

Conselhos:
1. Estabelece objetivos realistas (objetivos ambiciosos trazem frustrações muito grandes);
2. Cria horários de trabalho fora escola (eu deixei de ter almoços. todos os dias da semana, o pessoal ia almoçar e eu sacava da sandes e abria a maquina virtual para fazer os trabalhos da faculdade; quase todos os serões eram passados com o portatil no colo enquanto fazia os trabalhos);
3. faz contas. Com propinas a rondar os 1000 eur/ano numa publica (uma licenciatura = 3K se fizeres tudo à primeira) facilmente se começa a justificar os 5K de um bootcamp;

Nota: li que escreveste sobre hardware. Por isso, cuidado com o curso que escolhes. Programar e montar PCs são coisas completamente distintas. Então se formos para o desenvolvimento de hardware (coisa rara cá em PT)... Um curso de Engenharia Informática incide muito em programação pois é o que mais saída tem. Mas normalmente tem também cadeira de redes, cadeiras de sistemas digitais, cadeiras de base de dados, alguns têm de [micro]eletrónica...

Obrigado @cconst, de facto como expliquei acima, não vi a visão do @Morais como dantesca mas como o que ele sentiu/sente na sua experiência que em alguns campos difere da minha... Tu com 42 não te sentes capaz eu com 43 hmmm... LOL A sério sei que me vai custar mas acabando com sucesso sei que me vou sentir bastante melhor do que se nem sequer tentar e como já me encontro em contra-relógio é agora ou nunca.

Agradeço mesmo os conselhos que dás e principalmente a nota que colocas... Eu bem sei que sempre fui mais virado para o hardware, mas tenho consciência e é o meu objetivo "mergulhar" na programação. Após concluída essa fase, não se mas sim quando 💪, logo poderei nessa altura ponderar algum mestrado/pós graduação que me possa dar alguma ambivalência no que gosto e no que queira aprender ;)

O ser humano sempre foi um "animal" de objetivos e embora possas não ter tidos mais valias ao nível profissional acredito que tal tenha acontecido a nível pessoal ;)
 
Pah, os meus pais acabaram o secundario e depois foram tirar os cursos superiores de raiz (a minha mãe com mestrado incluido e o meu pai so licenciatura) e já tinham os dois mais de 45 anos.
E ambos trabalhavam das 9h-18h com trabalhos stressantes.
Tudo se faz com vontade mas também eu e a minha irmã já estavamos na faculdade e não era preciso dar-nos tanta atenção
Boas...

Presumo que ainda não tenhas filhos com essa tua última frase hehehe
Os filhos serão sempre alvo da atenção dos pais nem que tenham 50 anos ;)

Agora mais a sério, entendi perfeitamente onde querias chegar, e sim eu com um pequenote longe da faculdade com os seus 4 anitos vai ser mais difícil, mas por outro lado quem sabe não me dê mais força para o ajudar no percurso que depois ele queira seguir... Sim, sou mais do tipo de ver o copo meio cheio.

Obrigado pela força com o relato sobre os teus pais!!!
 
@David B, o teu relato é bastante inspirador e motivador ao mesmo tempo. Espero que consigas trilhar o caminho que tanto ambicionas.

Até ao primeiro confinamento fruto da pandemia, trabalhava num hotel do qual fui despedido. Gostava do que fazia, verdadeiramente e queria continuar.

Com o despedimento, pensei que talvez fosse melhor seguir outra área. Tentei Informática e entrei no CTeSP de Desenvolvimento para a Web e Dispositivos Móveis. O primeiro semestre correu bem, na medida em que tive bastante sucesso. O que é que aconteceu para que desistisse no segundo semestre? Desmotivei, porque apesar de até fazer bem os exercícios, os projetos que eram pedidos, não sentia prazer nenhum no que estava a fazer. E a ideia de estar a construir um percurso em que ia ficar horas em frente de um monitor começava a definhar-me.

Saí do curso porque achei que devia encontrar algo que me permitisse interagir mais com as pessoas. Regressei à hotelaria e estou a frequentar um curso nessa área. Eu gosto de hotelaria, apesar de me obrigar a sair da minha zona de conforto. Claro que é muito mais confortável ficar sentado em frente de um monitor ao invés de lidar diariamente com o público. Muitas vezes dou comigo a pensar: "que tolice, estavas numa área onde podias ter um bom emprego, e vieste enfiar-te dentro do charco". E penso: "será que devia regressar ao curso de informática?". Programação não é mesmo uma área que me cative, independentemente de ter capacidades ou não para a mesma. Sou depressivo, e não consigo lidar com a ideia de ficar "preso" a um computador a fazer algo que nem sequer me preenche o ego.

Deixo-vos esta pergunta: dentro da Informática, há áreas com boa empregabilidade para além de Programação? E há formações/cursos para essas áreas?
 
@David B, o teu relato é bastante inspirador e motivador ao mesmo tempo. Espero que consigas trilhar o caminho que tanto ambicionas.

Até ao primeiro confinamento fruto da pandemia, trabalhava num hotel do qual fui despedido. Gostava do que fazia, verdadeiramente e queria continuar.

Com o despedimento, pensei que talvez fosse melhor seguir outra área. Tentei Informática e entrei no CTeSP de Desenvolvimento para a Web e Dispositivos Móveis. O primeiro semestre correu bem, na medida em que tive bastante sucesso. O que é que aconteceu para que desistisse no segundo semestre? Desmotivei, porque apesar de até fazer bem os exercícios, os projetos que eram pedidos, não sentia prazer nenhum no que estava a fazer. E a ideia de estar a construir um percurso em que ia ficar horas em frente de um monitor começava a definhar-me.

Saí do curso porque achei que devia encontrar algo que me permitisse interagir mais com as pessoas. Regressei à hotelaria e estou a frequentar um curso nessa área. Eu gosto de hotelaria, apesar de me obrigar a sair da minha zona de conforto. Claro que é muito mais confortável ficar sentado em frente de um monitor ao invés de lidar diariamente com o público. Muitas vezes dou comigo a pensar: "que tolice, estavas numa área onde podias ter um bom emprego, e vieste enfiar-te dentro do charco". E penso: "será que devia regressar ao curso de informática?". Programação não é mesmo uma área que me cative, independentemente de ter capacidades ou não para a mesma. Sou depressivo, e não consigo lidar com a ideia de ficar "preso" a um computador a fazer algo que nem sequer me preenche o ego.

Deixo-vos esta pergunta: dentro da Informática, há áreas com boa empregabilidade para além de Programação?

Business analyst, RH, Product Owner. Ainda existem algum roles, de gestão, que não implica automaticamente programar
 
Deixo-vos esta pergunta: dentro da Informática, há áreas com boa empregabilidade para além de Programação? E há formações/cursos para essas áreas?

Arquitectura de soluções (traduzi só para dar mais enfâse). Redes. Administração de sistemas (praticamente tudo relacionado com suporte datacenter).

depois, área da cloud: migração para hyperscalers - azure, gcp, aws, etc
Gestão de cloud, etc.
 
@David B, o teu relato é bastante inspirador e motivador ao mesmo tempo. Espero que consigas trilhar o caminho que tanto ambicionas.

Até ao primeiro confinamento fruto da pandemia, trabalhava num hotel do qual fui despedido. Gostava do que fazia, verdadeiramente e queria continuar.

Com o despedimento, pensei que talvez fosse melhor seguir outra área. Tentei Informática e entrei no CTeSP de Desenvolvimento para a Web e Dispositivos Móveis. O primeiro semestre correu bem, na medida em que tive bastante sucesso. O que é que aconteceu para que desistisse no segundo semestre? Desmotivei, porque apesar de até fazer bem os exercícios, os projetos que eram pedidos, não sentia prazer nenhum no que estava a fazer. E a ideia de estar a construir um percurso em que ia ficar horas em frente de um monitor começava a definhar-me.

Saí do curso porque achei que devia encontrar algo que me permitisse interagir mais com as pessoas. Regressei à hotelaria e estou a frequentar um curso nessa área. Eu gosto de hotelaria, apesar de me obrigar a sair da minha zona de conforto. Claro que é muito mais confortável ficar sentado em frente de um monitor ao invés de lidar diariamente com o público. Muitas vezes dou comigo a pensar: "que tolice, estavas numa área onde podias ter um bom emprego, e vieste enfiar-te dentro do charco". E penso: "será que devia regressar ao curso de informática?". Programação não é mesmo uma área que me cative, independentemente de ter capacidades ou não para a mesma. Sou depressivo, e não consigo lidar com a ideia de ficar "preso" a um computador a fazer algo que nem sequer me preenche o ego.

Deixo-vos esta pergunta: dentro da Informática, há áreas com boa empregabilidade para além de Programação? E há formações/cursos para essas áreas?
O meu primeiro trabalho a sério como IT foi como IT Support de uma cadeia de hotéis. Fazia de tudo, desde ajudar os clientes com alguns dos problemas (Wifi nos dispositivos ou com as TVs) até a tratar de equipamentos nos Datacenters ou upgrades de Software grandes. Antes de sair estava como IT Manager para Portugal e tinha várias propriedades para "gerir". Não estava sozinho, tinha um equipa que me ajudava com as partes de administração de sistemas, redes e segurança, projetos e também suporte aos utilizadores e equipamentos. Como gostas de hotelaria talvez fosse uma boa opção, já que (no meu caso pelo menos) não passada o tempo todo à frente do PC, acaba várias vezes por estar no terreno, seja a instalar/configurar ou pelo menos a validar que as coisas estavam como queria. Acabava por falar com várias pessoas, desde Front Office, BackOffice, F&B, Contabilidade, Housekeeping, Manutenção e Administração.

Acabei por sair no pico da pandemia, por motivos fora da parte de IT. Gostava do que fazia, aprendi um pouco de todos os sectores de um hotel, desde um check-in até como a malta do F&B/Cozinha prepara as coisas para grandes almoços ou jantares. Um grande senão deste ramo do IT é que, dado a um hotel estar a funcionar 24/7 podes ter que estar de prevenção vários dias e isso vai te trazer bastante cansaço sem quase notares.

Neste momento estou a trabalhar para uma multinacional no ramo das telecomunicações, pois é o que efetivamente estudei e estou bastante contente com tudo até agora (algo bastante recente). Eu deixei o curso de Engenharia de Telecomunicações e Informática no IST praticamente a meio (altura bastante complicada e só andava a patinar em vez de conseguir fazer as cadeiras) e quando deixei o curso fui tirar um CTeSP também de Telecomunicações e Informática. Diria que um curso na Universidade não é algo extremamente necessário na Informática, mas dá uma certa ajuda.
 
@s0ldier, se não for indiscrição, onde fizeste esse CTeSP e como foi a tua entrada no mercado de trabalho? Fizeste o estágio e conseguiste ofertas sem muita dificuldade?

Isto tendo em conta que Redes até foi uma cadeira que gostei durante o semestre em que estive no curso.
 
@s0ldier, se não for indiscrição, onde fizeste esse CTeSP e como foi a tua entrada no mercado de trabalho? Fizeste o estágio e conseguiste ofertas sem muita dificuldade?

Isto tendo em conta que Redes até foi uma cadeira que gostei durante o semestre em que estive no curso.
Fiz o CTeSP no ISTEC, ainda tem lá o mesmo curso. A entrada no mercado de trabalho foi relativamente fácil, ainda tive umas entrevistas sem sucesso, porque eram em Lisboa e eu queria algo na zona do Algarve. Fiz o estágio na DECSIS e talvez passados 3/4 meses comecei a trabalha na hotelaria no Algarve. Acredito que tenha tido um pouco de sorte, porque procuravam alguém para a parte técnica e não se importavam com a experiencia. Alias, alguns dos meus colegas lá também começaram lá sem qualquer experiencia de trabalho. Nisso tenho de tirar o chapéu ao meu antigo diretor que era 5*.

O Curso no ISTEC permite-te equivalência a 1,5 anos do curso de engenharia de informática, se for algo que pretendas. Quando o fiz metade das cadeiras já as tinha feito no IST e foram despachadas num instante. Outra vantagem que tive é que mal acabei o curso com as cadeiras de redes podia fazer o CCNA da Cisco pois eles davam-te desconto se o fizesses pela escola. Acabei por não fazer na altura, porque achei que não iria utilizar e podia tirar o mesmo mais tarde, hoje em dia fico contente por não ter gasto os 200 ou 300€ para o exame, pois nunca mais toquei em Cisco e não é algo que note que me tenha faltado mesmo depois de ter saído e ter estado 10 meses desempregado.

Gostei bastante do Curso, apesar de notar que havia certas matérias que a escola não conseguia dar devidamente por falta de equipamentos, mas nada que comprometesse a coisa. Foi um curso bastante prático e dá umas boas bases tanto na parte de informática (programação, sistemas operativos, bases de dados) como na parte de redes e hardware. Ajudou ter feito metade do curso no IST mas não achei o curso complicado, pois é muito virado para a prática (o que gosto) enquanto que no IST levava com carradas de coisas teóricas, onde acabava por me lixar e algumas coisas práticas onde me safava.

Se tiveres alguma questão especifica de alguma coisa, força! Posso não me recordar de tudo, porque já fiz o curso há alguns anos, mas overall penso que consiga responder.
 
Boas a todos e Bom ano de 2022!

Após ler os posts das últimas 30 páginas para ver "o que por aqui se passava", e na esperança de ainda poder existir atividade neste tópico pois tem andado "sossegadito", gostaria de obter a vossa opinião sobre um desafio a que me vou propor!

Vou me inscrever na preparação da UAb para prova de acesso M23 de matemática com o propósito de ingressar na Engenharia Informática!

Quanto ao que pretendo com este post...

Tenho 43 anos e atualmente trabalho na empresa onde me encontro há 9 anos, a profissão que desempenho nada tem que ver com a área de informática, embora tenha dentro da mesma departamentos de Cyber-Security e desenvolvimento e manutenção de software relacionados com a navegação aérea. Também com um filho pequeno a única hipótese viável que encontro é mesmo o curso da Universidade Aberta.

As minhas motivações passam por adorar computadores no que respeita a hardware (já desde os velhinhos 286 onde trocar ram era um castigo pois quase era preciso um alicate para retirar as memórias), ainda hoje nunca me ocorreria comprar um pc "feito", portanto passar 8h+ em frente a um monitor não me é desconhecido embora tenha zero experiência em programação, ter uma enorme vontade de há anos ter uma formação académica e saber que "tenho cabeça" para isso (sem querer parecer presunçoso), e também a possibilidade de dar uma vida ainda melhor ao meu filhote via maior progressão profissional na empresa onde me encontro ou mesmo de prosseguir com novos desafios. Não me encontro numa má situação profissional, pelo que a "promessa de ficar rico" com a área de informática não é o que me motiva... Dito isto, se a minha situação melhorar será apenas a "cereja no topo do bolo"

Como referi não tenho experiência em programação de qualquer tipo, e mesmo não sendo um ás da matemática tenho um "factor de luxo" que é ter um irmão com condições de me dar um excelente apoio dado a matemática ser uma das cadeiras que leciona no IPL.

Parece-vos loucura alguém fora da área com 43 anos de idade estar a pensar em prosseguir com esta cruzada?
Será irrealista pensar que acabando o curso com 46-47 anos poderei ter alguma oportunidade profissional que não na empresa onde me encontro atualmente, por melhor que tenha adquirido conhecimentos durante o curso?

Obrigado pela vossa paciência em ler estas minhas "dúvidas existenciais", e qualquer feedback será valioso e respeitado pois o que pretendo não são "festinhas no ego" a dizer me algo que pareça ser o que quero ouvir.
Oi, gostava de primeiro dar-te o meu Background. Tirei curso no técnico quando acabei o secundario, comecei a trabalhar na Deloitte quando estava só com a tese por fazer e depois nunca mais acabei. Tenho trabalhado na área desde então.

Gostava que pensasses em várias coisas.

1. Para algumas profissões, é preciso tirar um curso para exercer a profissão (médico, enfermeiro, juiz, eng civil,...), para trabalhar na área de informática não é preciso um curso, havendo vontade de aprender é possível chegar tão longe na carreira como um licensiado (é meio mentira porque há empresas que registrigem candidaturas)

2. Uma licensiatura é um investimento de tempo e dinheiro. Como qualquer investimento, devias ponderar os prós e os contras desse investimento e também as alternativas.

3. Eu adorei tirar o meu curso, mas acho que ia gostar muito mais ter tirado agora com 30 e tal anos, depois de ter alguma experiência de vida e de trabalho. Aprender é mesmo fixe e quando temos 19 anos queremos é andar nos copos.

3.1 as universidades não conseguem estar 100% actuais por isso informa-te que o que vais aprender ainda faz sentido nos dias de hoje (ou dá-te bases para o que se usa hoje).

3.2 relacionado com o 2, se o objectivo for aprender não há alternativas que ofereçam algo que tu valorizes mais do que um curso superior que vai ser sempre um pouco genérico de mais?

4. Mudar de carreira é sempre um passo lixado, especialmente se não houver skills transferíveis. Eu trabalho em BI se quiser começar a fazer mobile, apesar de saber programar e apanhar bem as coisas, provavelmente levaria uma talhada de uns 50% ou mais (atenção que já ganho bastante bem) a não ser que fosse para uma posição mais de gestão e menos de programação.

5. A idade, só posso falar por mim, e nunca rejeitei ninguém por ser mais velho, novo, homem ou mulher. Agora que há diferenças há e o teu objectivo devia ser capitalizar essas diferenças. Ter experiência de vida é super importante, principalmente em trabalhos criativos como programação é.

6. Se eu estivesse na tua posição agora é sabendo o que eu sei hoje. E o objectivo fosse mudar de carreira, eu começava a trabalhar na área já! Num projecto pessoal, num projecto open source, qq coisa. Eu quando quero aprender uma coisa nova, a melhor maneira para mim é sempre começar a fazer. Tenho um problema (por mais simples que seja) e uso uma tecnologia nova para o resolver. Não percas tempo para esperar pelo início de um semestre ou o que seja.

6.1 se o que tu queres mesmo é aprender, procura um curso online ou presencial focado no que tu queres aprender. Há montes de recursos disponíveis, não te fiques só nos à borla. Há conteúdos pagos excelentes.

6.2 se quiseres ter uma experiência no ensino superior procura tb pós graduações na área. Tem o melhor dos dois mundos e a probabilidade dos teus colegas serem mais "compatíveis" em termos de idade, experiência de vida, etc tb são maiores.
 
Boas @juveleo85!
Realmente eu fico sempre pasmado com a excelente boa vontade que por cá encontro, já ando cá pelo zwame vai para 10 anos, e posso dizer que "gente parva" existe em todo o lado, mas felizmente deparo me mais vezes com contributos válidos e quase sempre bastante úteis... O teu não é exceção pelos melhores motivos até pela forma como o estruturaste o que agradeço desde já. Obrigado!

Explicando um pouco a minha situação, e porque se justifica para mim tirar um curso superior de partida, é que na "pior" das hipóteses mesmo que eu acabe por me manter na minha empresa onde para já não desempenho funções compatíveis com EI, uma formação académica que atualmente não possuo (tive menos juízo que tu e ao 19 era só mesmo os copos e nada de curso lol), abre-me as portas para uma progressão automática de carreira mais alargada, para dar uma ideia falamos de 7 níveis salariais.
Não será este o motivo mais nobre que me levou a prosseguir com este objetivo, mas como referi existe vantagem em investir neste percurso vs cursos não académicos. Dito isto tenho um bom motivo para ser mais resiliente face à natureza mais genérica de um curso superior. ;)

O que acabei de dizer acaba também por tocar no teu ponto 4, onde efetivamente mudar de carreira tem pontos positivos mas também muitos negativos, mas faço-o por uma questão de valorização pessoal e que me traz a possibilidade de caso não venham a existir no futuro ofertas melhores que me façam ponderar tal mudança, pelo menos permite-me avançar mais onde estou ;)

Quanto ao ponto 3.1, obrigado pelo "heads-up" ficarei atento a essa questão da pertinência/atualidade do curso em questão com a ideia presente que efetivamente este tipo de curso não conseguirá nunca acompanhar curricularmente a evolução contínua da área, mas que pelo menos como bem referiste me dê bases para os tempos correntes.

Se bem entendi, no ponto 5 pretendes passar-me a ideia para eu não ver necessariamente o "tirar o curso aos 43 anos de idade" como uma desvantagem, mas sim como algo que eventualmente até me poderá ajudar pela experiência de vida obtida até então, certo? (Se for isso... Ufa! lol)

No ponto 6 dás-me uma dica fantástica que muito agradeço, porquê ficar parado à espera do início, ou até mesmo do fim, do curso para "pôr mãos à obra"?!... Até agora, e desculpem me não saber aprofundadamente o que vou dizer, mas do pouco que pude conhecer até agora tem-me agradado a ideia de programação Front-End e Back-End... Já que nunca toquei em programação posso efetivamente começar por alguns projetos simples, de certeza que pela net encontrarei o suficiente para me iniciar.

O que referes no final quanto às faixas etárias, por motivos profissionais irei optar pela Universidade Aberta, espero que mais para o bem que para o mal pois ainda vivemos numa altura com algum preconceito face ao ensino online, e creio que me encontro precisamente na média das idades dos alunos desta universidade o que elimina eventuais alcunhas estilo "Cota" :D

Obrigado pelo teu tempo!
 
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