MMO Entrevistadores a recusar jogadores de WoW

Pegando por um exemplo anterior, era o mesmo que ires a uma empresa e dizerem-te "não queremos cá pretos a trabalhar". Não só é uma ofensa, como também é um acto de discriminação, punível pela lei portuguesa e pelas leis do trabalho.

Quando ao jogar WoW, não sei se pode ser considerado discriminação assim, mas lá que é imoral e pouco ético, lá isso é.
 
O que me faz confusão é ainda haver pessoas em pleno século XXI que ficam indiferentes e se for preciso ainda incentivam este tipo de atitude.
 
Discriminação é rejeitar alguém pelo seu pensamento, convicções ou formas de ser ou estar por questões sociais, ideológicas ou outras.

Rejeitar alguém por rejeitar a vida em prol de um mundo virtual só pode ser uma boa atitude. Também existem empregos que necessitam que sejam mostrados os cadastros criminais. Quem tiver cadastro está a ser discriminado?

É por causa disso que existem requisitos e necessidades específicas para ser um candidato a um emprego. E se se não cumprir não tem direito a poder exercer a função.

Selecção Natural. É a lei do mais forte, habil ou capaz para uma determinada função

Considerar esta situação como discriminação é perfeitamente anedótico
 
Quem joga WOW e mesmo assim consegue dormir 8<>10 horas por dia acho que não afecta o trabalho/estudos do dia a dia, agora quem joga wow e dorme menos de 8..7 horas afecta e não me venham dizer que não porque já senti isso bem na pel.

Depois do almoço com 4 ou 5 horas dormidas a cair para o lado quase a olhar para o monitor a contar os virus do PC...:joker::joker:

Felizmente já não me acontece isso, deixei e jogar mesmo por isso , estava a colocar a minha vida pessoal para traz por causa de um jogo, e sim eu quando jogo é para ser o melhor possivel logo tinha de jogar mto... não fui capaz de ser casual logo abandonei.. e vai para quase 6 meses sem WOW ...

ESTOU CURADO!!! :D:D:D
 
Já aprendi (a muito custo) o quando afecta dormir mal... E a recuperação é dificil.

Neste momento, consigo conciliar tudo e ainda ter as minhas 8 horas de sono diárias :)
 
N estás sujeito? Isso dizes tu...se carregas baldes de massa n trabalhas por conta própria. Se não trabalhas por conta própria tens de levar com juizos de maravilha em cima. A questão é que na redacção levas com os juizos, no andaime alem de levares com os juizos podes levar com mais umas quantas coisas em cima....::kfold:

Trabalhar por conta própria não significa não fazer nada. Sou muito activo nas minhas obras. Se calhar há quem me chame construtor civil. Eu gosto de me chamar trolha porque trabalho ao lado dos meus contratados. Ando de capacete em cima do andeime a levantar o balde da massa e a pôr tijolo. Dou-me bem com toda a gente e não sou chefe filho da p***. Encaro o meus contratados como colegas de profissão e não me coloco nenhum nivel acima deles.

A minha empresa é produtiva e para o ser não preciso de afastar jogadores de WOW, de escolher raças ou religiões nem de proibir quem quer que seja de fumar ou outras coisas ridiculas desse genero.

Também podia dizer: "ah jogas wow?! então não te quero cá porque te deitas tarde e depois não rendes a meter cimento." Mas só estaria a ser ridiculo ao fazê-lo.

É tudo uma questão de empatia que se cria com as pessoas e de forncer um bom ambiente no local de trabalho onde as pessoas não estejam por frete mas porque se sintam bem. Se calhar muitas dessas pessoas que estão no trabalho a sonhar com o wow logo à noite é porque se sentem aborrecidas com o que fazem. Apesar de ser um trabalho fisicamente muito duro posso garantir-te que o ambiente nas minhas obras é de boa disposição. E mesmo assim produz-se...e esta? Feito raro hein...
 
É claro que toda a gente que responder a este tópico, se jogar wow, vai dizer que jogar não influência nada, etc..

Claro que influencia, por experiência própria. Desde dias a raidar até às tantas da manhã para no dia a seguir aparecer no trabalho todo roto, ou sair mais cedo do trabalho para ir raidar.

Se fosse recrutador, isso seria facilmente um ponto de selecção (entre outros claro).

O que me faz confusão é ainda haver pessoas em pleno século XXI que ficam indiferentes e se for preciso ainda incentivam este tipo de atitude.
É a mesma coisa que preferir pessoas com licenciaturas, ou pessoas que tenham participado em actividades sociais no secundário...
 
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Epa, eu acho que estás a comparar o incomparável, mas pronto.

Porque? São factores que POSSIVELMENTE influenciam o desempenho da pessoa no trabalho.
Não é por uma pessoa ser licenciada que é necessariamente melhor, não é por participar em associações de alunos que é necessariamente melhor, não é por jogar WoW que é necessariamente pior.

Jogar a serio WoW influencia o desempenho no trabalho, e como empresário, penso ser perfeitamente legítimo preferir pessoas que não jogam. Há pessoas que jogam pouco é verdade, mas é legitimo não arriscar, tal como não arriscam contratar uma pessoa sem licenciatura.
 
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Jogar a serio WoW influencia o desempenho no trabalho, e como empresário, penso ser perfeitamente legítimo preferir pessoas que não jogam. Há pessoas que jogam pouco é verdade, mas é legitimo não arriscar, tal como não arriscam contratar uma pessoa sem licenciatura.
Eu cá nunca contrataria um gajo do tunning porque há fortes possibilidades de serem saloios broncos e não aparecerem no emprego porque ou se estoiraram numa street race qualquer ou foram dentro. É claro que podem ser pessoas normais mas o melhor é não arriscar.
Tenho piercings e uma tatuagem por acaso também acho legítimo não me contratarem porque posso ser uma drogada qualquer, é claro que também posso não ser mas o melhor é não arriscar.
Jogo WOW e sou licenciada com uma boa média e fui sempre uma pessoa responsável, mas como jogo WOW o melhor é não arriscar.
gogo empresários do século 21 e a viva a descriminação!

Peço desculpa se firo susceptibilidades mas ainda me custa certas mentalidades em gente nova :sad:
 
Eu cá nunca contrataria um gajo do tunning porque há fortes possibilidades de serem saloios broncos e não aparecerem no emprego porque ou se estoiraram numa street race qualquer ou foram dentro. É claro que podem ser pessoas normais mas o melhor é não arriscar.
Tenho piercings e uma tatuagem por acaso também acho legítimo não me contratarem porque posso ser uma drogada qualquer, é claro que também posso não ser mas o melhor é não arriscar.
Jogo WOW e sou licenciada com uma boa média e fui sempre uma pessoa responsável, mas como jogo WOW o melhor é não arriscar.
gogo empresários do século 21 e a viva a descriminação!

Peço desculpa se firo susceptibilidades mas ainda me custa certas mentalidades em gente nova :sad:

Tudo dito :mad:
 
Eu cá nunca contrataria um gajo do tunning porque há fortes possibilidades de serem saloios broncos e não aparecerem no emprego porque ou se estoiraram numa street race qualquer ou foram dentro. É claro que podem ser pessoas normais mas o melhor é não arriscar.
Se uma pessoa numa entrevista me confessasse que participava em street racing ilegal isso seria um ponto negativo contra ele sem duvida. Sendo street racing uma actividade perigosa e nocturna, penso que seria normal.

Tenho piercings e uma tatuagem por acaso também acho legítimo não me contratarem porque posso ser uma drogada qualquer, é claro que também posso não ser mas o melhor é não arriscar.
Piercing e tatuagens não estão estatisticamente relacionados com droga. Como tal não seria muito normal ter isso em conta. Se estivessem, seria um ponto negativo sem duvida.

Jogo WOW e sou licenciada com uma boa média e fui sempre uma pessoa responsável, mas como jogo WOW o melhor é não arriscar.
Não contratar uma pessoa SÓ porque joga WoW não faz sentido. Jogar WoW contar como UM factor negativo para mim faz. Quem te está a entrevistar não faz ideia se és viciado ou não. Há tantas coisas que são ditas em entrevistas que influenciam a decisão final, às vezes parece que não têm consciência disso.

Mas ja agora faço uma pergunta. Nunca te deitaste tarde a raidar, tipo duas da manhã numa noite de semana? É que há muita gente que o faz, aliás eu já o fiz e posso-te garantir que teve impacto no meu trabalho no dia seguinte.
 
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Se uma pessoa numa entrevista me confessasse que participava em street racing ilegal isso seria um ponto negativo contra ele sem duvida. Sendo street racing uma actividade perigosa e nocturna, penso que seria normal.
Se uma pessoa numa entrevista te confessasse que participava numa actividade ilegal fosse ela qual fosse não devia ser muito esperto e isso sim era razão para ser excluida

Piercing e tatuagens não estão estatisticamente relacionados com droga. Como tal não seria muito normal ter isso em conta. Se estivessem, seria um ponto negativo sem duvida.
Para ti se calhar não mas para muita gente é e é ainda razão para não se contratar muita gente por esse país fora.


Deitar tarde a jogar wow, xadrês ou por ter saído à noite com amigos não é uma questão de vicio no jogo mas sim do sentido de responsabilidade de cada um.
 
Se tas a entrevistar um gajo que diz ser homossexual, e tu por acaso achas te muito macho... Não é apenas um ponto negativo, vais logo riscalo, e isso é descriminação, o mesmo é aqui.

Alguém dizia, quem contrata tem direito de definir parâmetros, mas pelo que sei ao abrigo da lei, não podes excluir pessoas de cor e raças diferentes, nem de gostos sexuais diferentes, isso é descriminação e punível por lei. Sendo assim acho que excluir uma pessoa imediatamente porque joga wow é uma vergonha.

Atenção, uma coisa é uma atribuição de um ponto negativo numa entrevista, outra coisa é excluir logo essa pessoa.
 
Se uma pessoa numa entrevista te confessasse que participava numa actividade ilegal fosse ela qual fosse não devia ser muito esperto e isso sim era razão para ser excluida
Estranho, nunca excluiria alguém por sacar música da internet.

Para ti se calhar não mas para muita gente é e é ainda razão para não se contratar muita gente por esse país fora.
É uma questão de adaptação. Antes também não se excluiria alguém por jogar online.

Deitar tarde a jogar wow, xadrês ou por ter saído à noite com amigos não é uma questão de vicio no jogo mas sim do sentido de responsabilidade de cada um.
É uma questão de vicio sim. A diferença entre o xadrez e o WoW é que ninguém fica viciado no xadrez (ou pelo menos poucas pessoas). Por outro lado, muitos jogadores (especialmente ex-jogadores) admitem que o WoW era um vicio.

Os vicios têm um problema, tapam a racionalidade, e tornam as pessoas mais responsáveis do mundo uns irresponsáveis. Se algo não tolda a racionalidade não é um vicio. Considero-me uma pessoa bastante responsável, mas o vicio tapava-me completamente a razão.

E o que não faltam por aí são viciados (assumidos) no WoW, portanto não é uma percentagem estatisticamente irrelvevante.
 
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Se tas a entrevistar um gajo que diz ser homossexual, e tu por acaso achas te muito macho... Não é apenas um ponto negativo, vais logo riscalo, e isso é descriminação, o mesmo é aqui.
Dado que o facto de ele ser homosexual não tem qualquer influência na realização das suas tarefas, sim seria descriminação.

Sendo assim acho que excluir uma pessoa imediatamente porque joga wow é uma vergonha.
A partir do momento em que consegues argumentar que estatisticamente as pessoas que jogam WoW têm mais propensão para dormir pouco, deixa de ser descriminação.

Atenção, uma coisa é uma atribuição de um ponto negativo numa entrevista, outra coisa é excluir logo essa pessoa.
Exacto, concordo com o ponto negativo, não concordo com ser motivo de exclusão.
 
Estranho, nunca excluiria alguém por sacar música da internet.
Mas devias, ou as actividades ilegais que praticas são "aceitáveis" e as outras não?

É uma questão de adaptação. Antes também não se excluiria alguém por jogar online.
Antes quando? quando não havia jogos online? Sim é uma questão de adaptação ao progresso não ao retrocesso.

É uma questão de vicio sim. A diferença entre o xadrez e o WoW é que ninguém fica viciado no xadrez (ou pelo menos poucas pessoas). Por outro lado, muitos jogadores (especialmente ex-jogadores) admitem que o WoW era um vicio.

Os vicios têm um problema, tapam a racionalidade, e tornam as pessoas mais responsáveis do mundo uns irresponsáveis. Se algo não tolda a racionalidade não é um vicio.
Uma coisa é demitires uma pessoa que chega sistematicamente atrasada e tem um rendimento inferior ao desejado seja lá porque razão fôr. Outra coisa completamente diferente é excluir alguém por ter um hobby específico. Alguém que beba regularmente também corre o risco de se tornar alcoolico mas não vejo ninguém a não ser contratado porque sai á noite para tomar uns copos.
Não estou a recriminar que se exclua uma pessoa viciada em algo que possa ser prejudicial ao seu desempenho, mas acho imoral que seja descriminada uma pessoa que tem um hobby que para alguns é viciante. É uma questão de maturidade e responsabilidade sim. Alguém que trabalhe e teime em raidar até às tantas é um irresponsável. Ninguém te obriga a raidar nem a ser um viciadinho. Se queres ter um emprego e ser levado a sério então ou jogas a horas em que não interfira como o teu desempenho no dia seguinte ou então não jogas. Temos pena mas quem não tem capacidade para gerir as duas coisas tem que escolher.
Dizer que és contra a exclusão imediata mas que sim consideras um ponto negativo é puro lirismo. Deixa cá ver o gajo fuma é um ponto negativo, o gajo tem namorada pode não querer fazer horas extra é um ponto negativo, o gajo joga wow deve ser um viciadinho é um ponto negativo. Ficas rapidamente com pontos negativos que acentam que nem uma luva em muita gente normal.
 
Estranho, nunca excluiria alguém por sacar música da internet.


É uma questão de adaptação. Antes também não se excluiria alguém por jogar online.


É uma questão de vicio sim. A diferença entre o xadrez e o WoW é que ninguém fica viciado no xadrez (ou pelo menos poucas pessoas). Por outro lado, muitos jogadores (especialmente ex-jogadores) admitem que o WoW era um vicio.

Os vicios têm um problema, tapam a racionalidade, e tornam as pessoas mais responsáveis do mundo uns irresponsáveis. Se algo não tolda a racionalidade não é um vicio. Considero-me uma pessoa bastante responsável, mas o vicio tapava-me completamente a razão.

E o que não faltam por aí são viciados (assumidos) no WoW, portanto não é uma percentagem estatisticamente irrelvevante.

Apesar de compreender os teus pontos de vista não concordo com todos. Mas creio que o WOW não tem uma percentagem de jogadores mundiais assim tão relevantes para ser feito qualquer juizo sobre quem o joga.

Estamos a falar de 11 milhões de jogadores a nivel mundial dos quais provavelmente a maior parte estão no grupo de não-trabalhadores.

Não acho bem por isso que se decida o possivel futuro de alguem numa empresa baseando-se no facto de jogar wow ou não.

Quantos milhões de alcoolicos existem por todo o mundo? E de viciados no jogo? E de fanáticos religiosos? E toxicodependentes? Etc.

Se calhar faria mais sentido nas entrevistas tentarem saber isto. O gajo que trabalha ao teu lado pode ser um viciado no jogo (casinos e afins) e a eficácia dele no trabalho PODE estar a ser afectada pelo seu vicio como pode não estar. Como é obvio obter estas informações sobre as pessoas é complicado para não dizer na maioria dos casos impossiveis.

É que vocês estão a partir do principio errado. Estão a partir do principio que um viciado no WOW não é produtivo. E isso pode nem acontecer. Vocês estão a dar exemplos próprios mas lembrem-se que nem todos somos iguais.

Posso dar o exemplo do meu mecânico. Ele só trabalha bem bêbedo. E não estou a gozar. falo muito a sério. Se não estiver com a cardina anda ali a arrastar-se e não faz nada. Portanto ele só é produtivo sobre o efeito da sua droga. Já eu bêbedo não sirvo pra nada.

O meu ponto de vista é este. Há muitas condicionantes, muitos "ses" pelo meio para sequer se achar que um viciado de WOW é á partida um mau trabalhador e não produtivo. Falo do vicio do WOW como falo de outro qualquer.

Mas compreendo o ponto de vista de uma entidade empregadora. Não podem arriscar e esperar pra ver como será o trabalhador. E foi por isso que referi em cima que se calhar deveriam tomar mais atenção a outras coisas com estatisticas a nivel mundial bem mais relevantes do que uma pequena percentagem dos 11 milhões de pessoas que joga wow.
 
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