Discussão Estudo prospetivo de cenários e modelos alternativos de gestão do espectro - convite aberto

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A ANACOM aprovou, por decisão de 12 de janeiro de 2017, o lançamento de um estudo aplicado de investigação e desenvolvimento, na área de engenharia, com o objetivo de analisar cenários e modelos alternativos de gestão do espectro, em particular o que envolve o conceito de Licensed Shared Access (LSA) na faixa dos 2,3–2,4 GHz.

Tratando-se de um tema com particular relevância para os fabricantes de equipamentos e fornecedores de soluções para redes de comunicações móveis, em especial através da tecnologia Long Term Evolution (LTE), considera-se de mútuo interesse a promoção da partilha de experiências, know-how e diferentes perspetivas sobre o assunto em apreço.

A abordagem metodológica, a delinear em articulação com os fabricantes e fornecedores de soluções de redes LTE, operadores móveis e de televisão a operar em Portugal e com unidades de investigação e desenvolvimento (I&D) nacionais, deverá permitir explorar e adquirir, a partir de uma sólida base experimental, conhecimento acerca das tecnologias e das inter-relações entre os diversos intervenientes nos processos associados à implementação do modelo LSA, em que se incluem mecanismos de controlo e gestão das utilizações de espectro e, em particular, as perspetivadas.

Mais concretamente, pretende-se avaliar se, de que forma e em que extensão, sistemas incumbentes (Programme Making and Special Events - PMSE) e sistemas móveis terrestres com tecnologia LTE são passíveis de coexistir na faixa dos 2,3-2,4 GHz, tendo em conta as particularidades de cada um deles.

Experiências semelhantes em curso noutros países têm vindo a demonstrar a importância e o carácter estratégico dos resultados a extrair deste tipo de estudos, que se complementam mutuamente pela diversidade de soluções inovadoras propostas e testadas.

Além do mais, estes estudos têm-se mostrado fulcrais para o desempenho das funções regulamentares que estão cometidas às autoridades reguladoras nacionais, no âmbito da gestão do espectro, em cenários futuros previsíveis, devidamente alinhados com as decisões tomadas pela Comissão Europeia nesta matéria. Não obstante, e tratando-se de uma experiência piloto, eventuais conclusões dela resultantes não vinculam a sua aplicação futura, sendo, isso sim, uma mais-valia para o desenvolvimento de um apurado sentido crítico relativamente aos paradigmas e tendências emergentes ao nível europeu.

Atendendo ao impacto estratégico que a participação de parceiros provenientes da indústria pode vir a gerar, com evidente benefício para o resultado final a atingir, a ANACOM convida todas as empresas que desenvolvam a sua atividade ao nível do projeto, conceção e produção de equipamentos LTE e fornecimento de soluções de redes de comunicações para redes móveis LTE, para se associarem ao consórcio que irá desenvolver este estudo. Incluem-se, neste âmbito, empresas que disponham de soluções de bases de dados e repositórios para LSA, controladores LSA, terminais móveis LTE Time-Division Duplex (TDD), estações de base (eNode-B’s) e demais blocos de rede LTE TDD (com possibilidade de operação segundo os modelos de LSA).

Havendo necessidade de criar cenários de teste com complexidade controlada, o número de empresas fabricantes de equipamentos a integrar nesta parceria deverá ficar limitado a um máximo de três, sendo que, pelo menos, uma delas deverá dispor de soluções tecnológicas de bases de dados específicas para LSA e que, pelo menos, duas delas deverão dispor de terminais móveis LTE TDD e restantes elementos de rede LTE que permitam implementar o modelo LSA. Caso seja excedido o número máximo admissível de candidatos, será usado como critério de seleção e desempate a ordem de resposta ao convite.

Neste sentido, as empresas interessadas que cumpram os requisitos de elegibilidade mencionados no convite, deverão manifestar, até 4 de outubro de 2017, a sua intenção de participar neste estudo, através de correio eletrónico, para o endereço [email protected], nomeando, desde logo, um representante (ponto de contacto) para futuras diligências.

Info: https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1417740
 
gastar dinheiros em estudos? APROVADO

gastar dinheiro em meter o pessoal a passar em pente fino as irregularidades dos operadores e demais ? REPROVADO

não digo que não seja preciso estes estudos, mas primeiro tinham a obrigação de obrigar os ISP's a cumprir a lei a risca, so depois disso pensar nisto....
 
Isto é apenas para a Anacom e as suas congéneres europeias darem uma opinião sobre as bandas a libertar para o 5G. Ou seja, é mesmo necessário fazer isto com tempo e com o input de todos os intervenientes (neste caso os fabricantes) para não ser feita asneira. Também é para isto que a Anacom existe :)

Na minha opinião, acho bem a escolha dos 2,3Ghz caso não interfira com os 2,4GHz e evite a tomada de assalto ao espetro RF (450Mhz, 600Mhz, etc...) em detrimento da TV digital.
 
Isto é apenas para a Anacom e as suas congéneres europeias darem uma opinião sobre as bandas a libertar para o 5G. Ou seja, é mesmo necessário fazer isto com tempo e com o input de todos os intervenientes (neste caso os fabricantes) para não ser feita asneira. Também é para isto que a Anacom existe :)

Na minha opinião, acho bem a escolha dos 2,3Ghz caso não interfira com os 2,4GHz e evite a tomada de assalto ao espetro RF (450Mhz, 600Mhz, etc...) em detrimento da TV digital.

e porquê que só há esses espectros??? e entre os 1000 e os 2000??? e os 700mhz tb estão livres... usados para grande alcance em países com menos densidade tipo Rússia EUA Brasil, Canadá...
 
e porquê que só há esses espectros??? e entre os 1000 e os 2000??? e os 700mhz tb estão livres... usados para grande alcance em países com menos densidade tipo Rússia EUA Brasil, Canadá...

Por cá, os 700Mhz vão ser passados para os operadores de telemóveis em breve.
Quanto às restantes frequências que mencionas está tudo cheio que nem um ovo, confere aqui: https://www.fmv.se/Global/Verksamhet/Frekvensförvaltning/REF 5_1_ ECC Frekvensplan_ERCREP025_110621.pdf
 
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