O site NordicHardware obteve acesso a informações sobre uma nova lei de consumo energético que será aplicada em toda a União Europeia. A nova lei exige que as placas gráficas obedeçam a determinadas normas energéticas.
A AMD já fez saber que está preocupada que isto venha a afectar a próxima geração de placas gráficas e que a sua comercialização seja impedida dentro da UE.
Actualmente existem sete especificações para as placas gráficas que vão desde a G1 até à G7. Placas gráficas da categoria G7 têm uma largura de banda de 128 GB/s e actualmente sem um limite superior. A categoria depende do desempenho, neste caso medida em largura de banda da memória. Estas categorias das placas gráficas também vêm emparelhadas com um certo nível de eficiência energética. Se uma placa não obedecer à norma estabelecida pela CE poderá ser retirada de todos os mercados da UE. As regras passarão agora a ser mais apertadas, o que representa uma ameaça às placas gráficas da próxima geração.
A comissão quer impedir as placas gráficas do grupo G7 de passarem acima dos 320 GB/s, ou seja, em teoria, um memory bus de 384 bits ligado à memória a operar nos 6667 MHz ou 512 bits com 5001 MHz. Isto, em princípio, estará dentro do alcance das placas gráficas da próxima geração.
Para além disto, os requisitos para a eficiência energética vão ser mais restritos, neste caso, o consumo energético da placa em relação à sua largura de banda da memória.
Segundo informações de um funcionário da AMD a que o site NordicHardware teve acesso, as actuais placas gráficas serão incapazes de obedecer às novas restrições.
Neste momento o que mais preocupa a AMD é como tudo isto irá afectar as futuras placas gráficas assim que as mudanças entrarem em vigor. As mudanças também irão afectar a NVIDIA.
Inicialmente tudo apontava que as novas restrições iriam entrar em vigor no início de 2013, mas agora parece que tal só irá acontecer em 2014.