EU cripples future graphics cards

Acho que é uma boa medida aplicada de maneira horrorosa. Era mais útil impor uma obrigação de aumento da eficiência consumo/performance (por exemplo obrigar a descer o consumo 10-15% entre gerações).

Mas concordo pelo facto de achar um exagero monstruoso ter gráficas com TDPs de 200+ watts.
 
A malta devia procurar informação antes de começar a acender as tochas e ir buscar as forquilhas para a caça às bruxas do costume.

Em primeiro lugar, estas notícias "exclusivas" são tão exclusivas que fazem referência a um relatório preliminar de 2005, que é de acesso público! Ignoram completamente o que foi feito em 2007. E em 2009. E, curiosamente, esta medida foi sendo deixada para segundo plano...

Em segundo lugar, mesmo neste relatório a EU não decidiu simplesmente implicar com as placas gráficas. Esta é uma medida no meio de milhentas outras, sob a alçada de um plano geral para diminuir o consumo energético na união.

Em terceiro lugar, a medida faz todo o sentido. Concordo que a aplicação nos moldes descritos é uma aberração (e terá sido por isso que não foi avante? ;)), mas não é uma aberração menor ter placas gráficas a atingir picos de 300W de consumo.

Enfim, caimos foi todos que nem patinhos nesta manobra de publicidade do site...
 
- Quanto é que consume actualmente um sistema - visto que o x58 também é guloso,.. - com a mesma performance que um i7 920+ 6gb ram 1866mhz em triple channel?

Acho que a chave aqui é "mesma performance".
Estamos a falar de um nicho que não quer comprar, anos mais tarde, um sistema com a mesma performance so porque gasta menos... Quer simplesmente comprar algo com mais performance, e é saudavel que o possa fazer.
procurar mais performance no top end, acaba por levar na mesma a melhor eficiencia no main stream... procurar levar as preocupações da eficiencia ao top end, faz pouco sentido, porque vai ser sempre limitar o desempenho maximo daquilo que a tecnologia pode produzir (e eventualmente vai produzir na mesma, porque o mercado europeu, não é o mercado mundial).
 
É pá grande palhaçada, se eles preocupassem tanto com o consumo, que se virem para outro lado, admite-se por exemplo um televisor LCD a consumir mais de 200w? com tanta tecnologia hoje em dia...

Existe inúmeros equipamentos a consumir muito mais que as gráficas.

Enfim é o que pertencer a UE só palhaços que lá andam, nunca devíamos ter entrado.
 
Querem estatismo ficam com os resultados.
Por exemplo no sistema PAL certos fabricantes das câmaras foto com vídeo limitam gravar mais que 30 minutos seguidos porque os impostos aumentam, obra da UE.
 
Que raio de disparate ate mandei 5 asneiras para o ar -.-

Ridiculo.
Limitar consumo energetico é uma coisa que até acho bem.
Agora limitar a largura de banda?
Por amor de deus!
 
Última edição:
Li sobre o assunto aqui: http://pcguia.sapo.pt/2012/10/12/pl...ecer-a-determinadas-normas-energeticas-na-ue/

O site NordicHardware obteve acesso a informações sobre uma nova lei de consumo energético que será aplicada em toda a União Europeia. A nova lei exige que as placas gráficas obedeçam a determinadas normas energéticas.
A AMD já fez saber que está preocupada que isto venha a afectar a próxima geração de placas gráficas e que a sua comercialização seja impedida dentro da UE.
Actualmente existem sete especificações para as placas gráficas que vão desde a G1 até à G7. Placas gráficas da categoria G7 têm uma largura de banda de 128 GB/s e actualmente sem um limite superior. A categoria depende do desempenho, neste caso medida em largura de banda da memória. Estas categorias das placas gráficas também vêm emparelhadas com um certo nível de eficiência energética. Se uma placa não obedecer à norma estabelecida pela CE poderá ser retirada de todos os mercados da UE. As regras passarão agora a ser mais apertadas, o que representa uma ameaça às placas gráficas da próxima geração.
A comissão quer impedir as placas gráficas do grupo G7 de passarem acima dos 320 GB/s, ou seja, em teoria, um memory bus de 384 bits ligado à memória a operar nos 6667 MHz ou 512 bits com 5001 MHz. Isto, em princípio, estará dentro do alcance das placas gráficas da próxima geração.
Para além disto, os requisitos para a eficiência energética vão ser mais restritos, neste caso, o consumo energético da placa em relação à sua largura de banda da memória.
Segundo informações de um funcionário da AMD a que o site NordicHardware teve acesso, as actuais placas gráficas serão incapazes de obedecer às novas restrições.
Neste momento o que mais preocupa a AMD é como tudo isto irá afectar as futuras placas gráficas assim que as mudanças entrarem em vigor. As mudanças também irão afectar a NVIDIA.
Inicialmente tudo apontava que as novas restrições iriam entrar em vigor no início de 2013, mas agora parece que tal só irá acontecer em 2014.
 
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