PlayStation Everybody's Gone to the Rapture (The Chinese Room, Santa Monica Studios)

A minha análise ao jogo será publicada amanhã, mas confesso que a minha experiência não diverge muito daquilo que já se sabe. Não é um jogo para todos, mas é uma boa experiência para quem gosta de outro tipo de jogos para além dos habituais AAA e títulos de acção.

Reviews com notas interessantes e a refletir o que já esperava deste jogo.

Apenas gostaria de perceber se, a nível da velocidade de exploração, a qual, pelo que percebi, é única, sem possível de "fast walking", a lentidão que falam é efetivamente... demasiado "slow walking"... isto é, comparativamente a um "Vanishing of Ethan Carter" que tem a possibilidade de andarmos mais rapidamente com o R2, a lentidão que falam neste não se poderá tornar, digamos, exasperante?
 
Diria que o grande ponto negativo do jogo é mesmo a velocidade de exploração, já que não existe forma de andar mais depressa.

Em zonas com mais edifícios e coisas para explorar, a velocidade do andar é indiferente. Mas em certas zonas transitórias (quando se passa de uma área da cidade para a outra) ou em locais mais remotos e fora do caminho principal, torna-se algo frustrante não poder andar mais depressa.

Outro ponto negativo é a impossibilidade de gravar manualmente. Como os auto saves são bastante separados uns dos outros, ou avanças até chegares ao próximo auto save ou perdes o progresso feito.

Tirando estes dois pontos, o jogo é bastante bom. E dado que não existe propriamente contacto directo com outras personagens (por razões de spoiler, não vou explicar o porquê), Everybody's Gone to the Rapture é um jogo estranhamento humano. Descobrir o que se passou naquela cidade e perceber como era a relação entre os seus habitantes é uma experiência muito boa.
 
@Daimon Obrigado pelas impressões dadas e fico a aguardar a review, mas, pelo menos, já me esclareceste nos pontos que tinha mais dúvidas...

No aspeto da velocidade do andar, o "Vanishing..." estava muito bem feito, pois permitia 2 abordagens de velocidade no andar distintas... pena que não exista aqui essa opção. Quanto aos save points, salvo alguns jogos que implementam sistemas integrados que implicam tensão e suspense para chegar a um ponto de gravação como parte da narrativa (Alien Isolation, por exemplo), acho que a norma deveria ser o "save anywhere", mas frequentemente, essa situação não acontece...

Pelos aspetos positivos que li, acho que vou dar um volta até este cenário "idílico" de Inglaterra :wink:
 
@bluept Pré-order só na PSN US, na store PT não está prevista a existência de pré-order, mas supostamente, vai na mesma dar para efetuar a compra com o desconto de 20% para membros PLUS (para compras efetuados num prazo de 2 semanas)
 
GameSpot - 9/10
It's a wonderful example of what games can achieve narratively while presenting minimal physical engagement and tasking player imagination with the rest. That sense of futility never leaves you, but whether or not you cling to the story's threads of hope is entirely up to you; no happy ending is forced on you... just an ending. The moral of the story is whatever you think it is, and there's no wrong way to feel as you sift through its bright, empty world. And while I had my moments of frustration in navigation, that didn't stop it from dazzling me. I left Shropshire exhausted, spent, and utterly impressed by The Chinese Room's magnificently crafted journey, both in how it brought me to its conclusion and the conclusion itself.

Polygon - 7/10
It's a bit surprising that a game where you literally never see another person has the most humanity of anything I've played this year. And that makes it all the more unfortunate that a few of the design choices — the walking speed in particular — pushed me away and weakened my experience. Everybody's Gone to the Rapture has some incredible, down-to-earth stories to share, emotional stuff that transcends its end-of-the-world scenario. But, not unlike any of the game's characters, you'll have to see past its flaws before you can learn to love it.

GamesRadar - 4.5/5
Everybody’s Gone To The Rapture is brave, it’s challenging, and it’s essential. How The Chinese Room has managed to convey this level of narrative artistry, while simultaneously offering us the freedom to dig through it’s characters’ lives so freely, is beyond me. It has to be experienced to be believed.

GameInformer - 7/10
Gamersyde - 5/5
EGM - 7.5/10
VentureBeat - 96/100
ShackNews - 7/10
usgamer - 5/5
PSN Stores - 4/5
God is a Geek - 9/10
PushSquare - 9/10
PlayStation Universe - 6.5/10
PlayStation Lifestyle - 8/10
 
Finalmente já pude testar durante 30 minutos este jogo e as primeiras impressões são muito positivas...

Efetivamente, este é o cenário pós-apocalíptico mais calmo e sereno que vi retratado... muitos pormenores visuais muito bem retratados, excelentes detalhes audio e vozes de grande qualidade e sobretudo um ambiente muito imersivo e que nos faz querer descobrir o que se passou... e depois aquela integração dos eventos que nos revelam alguns detalhes do que se terá passado está muitíssimo bem feita... fiquei positivamente surpreendido, pois estar a ver gameplay em vídeos youtube torna-se muito diferente quando estamos a experimentar e a vivenciar o jogo...

A nota menos positiva vai para a falta de uma opção que nos permita andar mais depressa (tal como acontece no The Vanishing of Ethan Carter), na medida em que, apesar de ser um jogo para estar relaxadamente a ser descoberto, deveria permitir opcionalmente um andar mais rápido quando pretendessemos... para já, foi a única situação que merece o meu reparo...

Um pequeno aparte, que foi uma boa surpresa para mim, que adquiri o jogo na PSN US: o jogo tem legendas em PT, permitindo ter o áudio original e as legendas em PT o que é sempre positivo...

Apesar de ser uma pena a compressão com que os screenshots ficam quando tirados da PS4 que retiram um pouco da beleza gráfica da paisagem, deixo-vos aqui um screenshot ingame que tirei logo na fase inicial do jogo:

CMH_whb_Wc_AA6_Oum.jpg



Edit:

@Daimon Parece que as críticas unanimes à falta de uma opção de velocidade mais rápida no andar foi ouvida pelos developers.

Afinal a opção existe, mas foi esquecida de ser mencionada na explicação/fotografia dos controlos do DS4 (!). Basta deixar carregado o R2 e a velocidade aumentará, após alguns segundos. Não é o ideal, mas será melhor que nenhuma opção

DiaSw3Q.png


Toda a explicação aqui: http://www.thechineseroom.co.uk/blog/blog/a-few-bumps-on-landing

So Rapture is out finally, after three long years, and the critical reception has been amazing. One thing that is coming back however is the walk speed and lack of sprint function, and actually we’ve got a confession to make.
You can sprint in Rapture. Hold down R2 and it builds to sprint speed over a couple of seconds.
And that deserves an explanation. So here goes: there was a mess-up. And we’re really sorry about that.

if you need to backtrack or get around more quickly, hold down R2 – it’ll take a few seconds before you are running fully, but it will speed your movement up.

Muito bom!
 
Última edição:
Desconto do Plus já está activo. Fica por €15.99 na store PT.

Tenho que ver algumas reviews para ver se compro ou não.

Na store canadiana sem desconto plus ficou-me em 13 euros e qq coisa, quando fiz pre order há 2 semanas atrás.

E tive direito a um tema dinâmico.

Finalmente já pude testar durante 30 minutos este jogo e as primeiras impressões são muito positivas...

Efetivamente, este é o cenário pós-apocalíptico mais calmo e sereno que vi retratado... muitos pormenores visuais muito bem retratados, excelentes detalhes audio e vozes de grande qualidade e sobretudo um ambiente muito imersivo e que nos faz querer descobrir o que se passou... e depois aquela integração dos eventos que nos revelam alguns detalhes do que se terá passado está muitíssimo bem feita... fiquei positivamente surpreendido, pois estar a ver gameplay em vídeos youtube torna-se muito diferente quando estamos a experimentar e a vivenciar o jogo...

A nota menos positiva vai para a falta de uma opção que nos permita andar mais depressa (tal como acontece no The Vanishing of Ethan Carter), na medida em que, apesar de ser um jogo para estar relaxadamente a ser descoberto, deveria permitir opcionalmente um andar mais rápido quando pretendessemos... para já, foi a única situação que merece o meu reparo...

Um pequeno aparte, que foi uma boa surpresa para mim, que adquiri o jogo na PSN US: o jogo tem legendas em PT, permitindo ter o áudio original e as legendas em PT o que é sempre positivo...

Apesar de ser uma pena a compressão com que os screenshots ficam quando tirados da PS4 que retiram um pouco da beleza gráfica da paisagem, deixo-vos aqui um screenshot ingame que tirei logo na fase inicial do jogo:

CMH_whb_Wc_AA6_Oum.jpg



Edit:

@Daimon Parece que as críticas unanimes à falta de uma opção de velocidade mais rápida no andar foi ouvida pelos developers.

Afinal a opção existe! Basta carregar no R2 e a velocidade irá aumentar após alguns segundos. Não é o ideal, mas será melhor que nenhuma opção

DiaSw3Q.png


Toda a explicação aqui: http://www.thechineseroom.co.uk/blog/blog/a-few-bumps-on-landing





Muito bom!

Secalhar vão acabar por lançar um patch para corrigir isso.

Mal se carregue no r2, ele começa a correr logo.
 
@Daimon Parece que as críticas unanimes à falta de uma opção de velocidade mais rápida no andar foi ouvida pelos developers.

Afinal a opção existe! Basta carregar no R2 e a velocidade irá aumentar após alguns segundos. Não é o ideal, mas será melhor que nenhuma opção

DiaSw3Q.png


Toda a explicação aqui: http://www.thechineseroom.co.uk/blog/blog/a-few-bumps-on-landing



Muito bom!

Pois, é que no jogo não existe nada que indique essa opção, e carregar nos botões (sim, experimentei todos os botões mesma) não fazia nada.

Fui então experimentar o "sprint", mas a crítica à velocidade do movimento mantém-se. A tal "sprint function" como eles chamam é apenas um andar um pouco mais rápido.

EDIT:

Aqui está a velocidade de "sprint".

 
Última edição:
Bem, estou completamente rendido a este jogo/narrativa interativa/experiência sensorial/whatever...

:n1qshok::n1qshok: Os momentos que fazem a ponte entre as personagens/histórias são momentos únicos onde tudo se interliga de modo soberbo...

screenshot ingame de um destes momentos na 1ª interligação na igreja, onde fiquei boquiaberto com o que estava a ver/ouvir :n1qshok::

CMKOqC9WwAAISz7.jpg:large

Uma excelente experiência...diferente, sem dúvida (não é, com toda a certeza, para todo o público), mas com muita qualidade, para este estilo de jogo...

É isto que me diverte imenso no gaming... esta diversidade de experiências tão diferentes (seja a andar, por exemplo, aos tiros em Los Santos, ou a voar pelos céus soturnos de Gotham City, ou em momentos de absoluta contemplação e relaxamento com uma narrativa interativa, como este "Everybody´s Gone to Rapture")...
 
Já joguei umas horas, não estava a contar que o mapa fosse tão grande... muito bom!

Pena mesmo o caminhar ser tão lento, mesmo com o R2 pressionado - deviam corrigir um patch.

Estou a gostar bastante, mas agora depois de umas horas já estava-se a tornar muito monótomo o jogo...

Praticamente não tem intereção nenhuma, excepto abrir portas/portões, ligar rádios e activar os pontos de luz.

Podiam ter metido uns puzzles pelo meio e uns colecionáveis interessantes de se apanhar.

Mas no geral estou a gostar bastante, diferente do habitual e com muita exploração para fazer.

P.S

Não há perfil de audio para os headphones oficiais certo?
 
Concordo com o Street, uns puzzles ali metidos não faziam mal nenhum tal como o vanishing of ethan carter.

De resto para quem gosta do genero e algo diferente tem aqui um bom jogo.
 
Neste caso, os títulos publicados anteriormente pelos "The Chinese Room" (o "Dear Esther" e o "Amnesia: A Machine For Pigs"), também primavam por ser jogos/experiências onde se ia descobrindo e explorando o mundo e as histórias que ele continha... acabando por existir uma ténue fronteira entre gameplay puro e narrativa interativa...

Este jogo mantém-se na mesma linha de narrativa, onde estamos limitados a uma interação que vale sobretudo pela descoberta (é engraçado fugir do caminho principal por onde nos conduz a luz, para descobrir pequenos detalhes/pedaços da história em zonas mais escondidas), numa envolvência entre a qualidade visual e a envolvência sonora que provoca esta imersão.
 
Ao fim de duas horas de jogo, o que posso dizer? Um Must Have sem dúvida, por vezes paro a olhar as paisagens a ouvir trechos de musica que transformam a narrativa em algo mais...muito mais... uma sensação de tranquilidade que nunca tinha tido num jogo. Mais um exclusivo PS4 que vai passar ao lado de muita gente, trata-se de um jogo diferente tal como o Beyond que para mim foi o melhor da geração PS3 juntamente com o Last of Us.
 
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