Discussão Evolução (ou não) dos ISPs em Portugal.

O que a ANACOM pode fazer? Infelizmente as ultimas intervenções da Anacom para regular o mercado têm sido fiascos atrás de fiascos, nos tarifários móveis temos a aberração dos tarifários consoante a idade, "ah tem 25 anos paga 20€, você tem 26 paga 30€.."Mexeram nos períodos de fidelização o que também não deu em nada porque as operadoras defenderam-se pedindo preços astronómicos pelos tarifários sem fidelização, continuando as operadoras a fidelizar clientes por mais 24 meses, porque aceitaram a "oferta" de um novo canal ou de mais 10Mb de velocidade.


Um operador novo para mexer com a concorrência? Também não me parece viável porque iria usar as linhas dos outros operadores ficando logo à partida limitado nas opções de "oferta".

Infelizmente não vejo nada de bom para o futuro das telecomunicações em Portugal, nomeadamente para os clientes, o que nos espera são preços mais elevados e piores serviços de ano para ano..

Só agora é que reparei neste tópico.

Já houve alguém com a ideia de realizar uma petição pública? Com as seguintes finalidades:
  1. Tornar o acesso à Internet um serviço essencial;
  2. Acesso à Internet em todo o território nacional sobre Redes de Nova Geração, nomeadamente sobre Fibra Ótica;
  3. Prática de preços concorrenciais ajustados;
  4. Ajuste dos preços;
  5. Ajuste dos serviços;
  6. Livre acesso / obrigação de cedência ao acesso à Redes de Nova Geração que foram confidenciadas peloFundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER);

  7. Criar uma lista com pés e cabeça;
  8. etc.
Obviamente que a coisa teria de ser bem feita. Não poderá ser alguém que mora em zonas rurais ao qual não tem acesso à Internet sobre Fibra Ótica e, que está todo ressabiado por não ter um serviço decente e só quer ver os ISP entalados (eu sou um desses). Como também não pode ser uma pessoa que mora numa zona urbana à qual tem acesso a todos os serviços e o que pretende ver solucionado são outras situações.

O momento oportuno para "atacar" as operadoras e que se faça "justiça" é agora. É enquanto anda a novela dos "ISP em Portugal amuados com a Autoridade Nacional de Comunicações" (basicamente é o mesmo que amuar por levar uma multa por ter sido apanhado a conduzir ao telemóvel e ficar todo indignado e como tal apresentar queixa nos tribunais, Bruxelas, e até à senhora minha mãe e achar que tenho toda a razão).

Se não formos nos a mexer-nos, nada vai mudar.

Quanto às "ameaças" de saída do mercado, desinvestimento, isso não é assim tão linear. Empresas com tal impacto na sociedade não podem só porque "amuam" fechar portas. Aí, estaria a União Europeia a pedir justificações.

Acho que pensar e avançar com a Petição Pública talvez seja a opção mais acertada que temos em mãos...

QFaSFzY.png


Cumps
 
Só agora é que reparei neste tópico.

Já houve alguém com a ideia de realizar uma petição pública? Com as seguintes finalidades:
  1. Tornar o acesso à Internet um serviço essencial;
  2. Acesso à Internet em todo o território nacional sobre Redes de Nova Geração, nomeadamente sobre Fibra Ótica;
  3. Prática de preços concorrenciais ajustados;
  4. Ajuste dos preços;
  5. Ajuste dos serviços;
  6. Livre acesso / obrigação de cedência ao acesso à Redes de Nova Geração que foram confidenciadas peloFundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER);

  7. Criar uma lista com pés e cabeça;
  8. etc.
Obviamente que a coisa teria de ser bem feita. Não poderá ser alguém que mora em zonas rurais ao qual não tem acesso à Internet sobre Fibra Ótica e, que está todo ressabiado por não ter um serviço decente e só quer ver os ISP entalados (eu sou um desses). Como também não pode ser uma pessoa que mora numa zona urbana à qual tem acesso a todos os serviços e o que pretende ver solucionado são outras situações.

O momento oportuno para "atacar" as operadoras e que se faça "justiça" é agora. É enquanto anda a novela dos "ISP em Portugal amuados com a Autoridade Nacional de Comunicações" (basicamente é o mesmo que amuar por levar uma multa por ter sido apanhado a conduzir ao telemóvel e ficar todo indignado e como tal apresentar queixa nos tribunais, Bruxelas, e até à senhora minha mãe e achar que tenho toda a razão).

Se não formos nos a mexer-nos, nada vai mudar.

Quanto às "ameaças" de saída do mercado, desinvestimento, isso não é assim tão linear. Empresas com tal impacto na sociedade não podem só porque "amuam" fechar portas. Aí, estaria a União Europeia a pedir justificações.

Acho que pensar e avançar com a Petição Pública talvez seja a opção mais acertada que temos em mãos...

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Cumps

Confirmo, eu estou mais que ressabiado.
 
Confirmo, eu estou mais que ressabiado.

Deixa lá, não és o único. Eu já ando nisto há mais de 10 anos.
Até desenho da expansão da rede GPON já o fiz e simplesmente, ignoram-me com respostas já pré fabricadas.

uma petição pública pouco ou nada faz.

Como referi, teria de ser algo com pés e cabeça. Bem fundamentado, bem justificado.

Com a atual situação, do estado de emergência em que é obrigatório o teletrabalho, a falta de existência de acessos à Internet funcionais impossibilita muitos cidadãos. Temos muito por onde pegar e que devidamente justificado, além do Estado ter de dar respostas, também as próprias operadoras o teriam de fazer.

Cumps
 
acho uma vergonha os tarifários que temos ao nível da internet no telemovel, muitos paises já têm ilimitado pelo preço que eu tenho 3GB. Espero que a ANACOM não desista de exigir mais concorrência.
 
9 em cada 10 famílias têm televisão por subscrição
No 3.º trimestre de 2020 (3T2020), 9 em cada 10 famílias dispunham do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição (TVS), um crescimento de 3,6 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre homólogo (3T2019).

O número de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TVS atingiu os 4,2 milhões, mais 167 mil (+4,1%) do que no trimestre homólogo. Trata-se do maior crescimento anual em termos absolutos verificado desde o final de 2015.

O crescimento do serviço de TVS deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH), que registaram mais 270 mil assinantes face ao trimestre homólogo (+14,6%), atingindo 2,1 milhões de assinantes. Este crescimento resultou não só da captação de novos clientes, mas também da transferência para FTTH de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes.

Desde 2018 que a FTTH tem sido a principal forma de acesso a este serviço. No 3T2020, a FTTH ultrapassou a barreira dos 50% do total de assinantes (50,3%), seguindo-se a televisão por cabo (31,5%), o DTH (10,8%) e o ADSL (7,4%).

No 3T2020, a MEO – Serviços de Comunicações e Multimédia (MEO) foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TVS mais elevada (39,9%), seguindo-se o Grupo NOS com 39,4%, a Vodafone Portugal – Comunicações Pessoais (Vodafone) com 17,0% e a NOWO Communications (NOWO) com 3,6%.

A Vodafone e a MEO foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao mesmo período do ano anterior, tendo as suas quotas aumentado 1,0 p.p. e 0,4 p.p., respetivamente. Por outro lado, diminuíram as quotas do Grupo NOS (-1,0 p.p.) e da NOWO (-0,3 p.p.).
infografiaTVS3T2020.png
Fonte
 
Artigos para quem tiver tempo, paciência e queira puxar um pouco pelo cérebro e aprofundar mais a questão.

Plano de Ação para a Transição Digital
De A a Z, os principais eixos de atuação e medidas do Plano de Ação para a Transição Digital
As 12 medidas prioritárias do Plano de Ação para a Transição Digital

É tudo muito bonito mas, continua a existir infoexclusão nas zonas remotas. 3G / 4G não são soluções como estando mais que comprovado. Cada vez mais, são disponibilizados serviços online pelo estado e, o mesmo nada faz no sentido de melhorar as condições nos acessos às redes de nova geração. Não são só as operadoras que são culpadas, o estado também tem uma quanta parte de incompetência nesta meteria.

Para quem "não tem mesmo nada que fazer":
https://canal.parlamento.pt

Basta pesquisarem por "comunicações" que há bastante matéria / informação.

Cumps
 
É tudo muito bonito mas, continua a existir infoexclusão nas zonas remotas. 3G / 4G não são soluções como estando mais que comprovado. Cada vez mais, são disponibilizados serviços online pelo estado e, o mesmo nada faz no sentido de melhorar as condições nos acessos às redes de nova geração. Não são só as operadoras que são culpadas, o estado também tem uma quanta parte de incompetência nesta meteria.

o 5G é suposto acabar com isso, e não só em Portugal, mesmo paises ricos como os EUA sofrem desse problema. Agora cabe ao regulador exigir que cubram todo o pais, porque senao o fizer eles nao vão por antenas em curral das burras. Tem de ser uma contrapartida de poderem fazer dinheiro com o serviço em Lisboa ou no Porto.
 
E se houver essa fusão como fica a situação de cá relativo ao 5G? A MasMovil é nova entrante e tem direito ao roaming nacional, já a VDF tem um bom espectro de todas as gerações..
 
Boas malta, não sei se este é o tópico mais indicado para isto mas ontem saiu umas noticias sobre Bruxelas terem instaurado uma infração contra vários países de UE, incluindo Portugal, sobre as novas regras de telecomunicações.
https://www.rtp.pt/noticias/economi...car-regras-de-telecomunicacoes-da-ue_n1294961

Com estas regras será que o preço das telecomunicações irão baixar? Pelo que está ai, têm 2 meses para as aplicarem.
 
Boas malta, não sei se este é o tópico mais indicado para isto mas ontem saiu umas noticias sobre Bruxelas terem instaurado uma infração contra vários países de UE, incluindo Portugal, sobre as novas regras de telecomunicações.
https://www.rtp.pt/noticias/economi...car-regras-de-telecomunicacoes-da-ue_n1294961

Com estas regras será que o preço das telecomunicações irão baixar? Pelo que está ai, têm 2 meses para as aplicarem.
Com tanta texto nem percebi, o que essas regras tem a ver com a diminuição de preço das telecomunicações?
 
Com tanta texto nem percebi, o que essas regras tem a ver com a diminuição de preço das telecomunicações?

Porque falam em mercados mais competitivos, Dai que pretendia saber se poderiam influenciar no preço das comunicações.

"Na nota de imprensa hoje divulgada, Bruxelas salienta que esta legislação "moderniza o quadro regulamentar europeu para as comunicações eletrónicas, para melhorar as escolhas e os direitos dos consumidores, por exemplo, assegurando contratos mais claros, qualidade dos serviços e mercados competitivos"."
 
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