Exemplo recente de más comparações e má prática informativa.

Minguno

Power Member
Raramente abro a página do Sapo mas, ...
Hoje, ou melhor agora, acabo de abrir e pus-me a ver o menu Tecnologia e às vezes quando abro esse menu e sigo os links fico pior que tomate e furioso .

O nível com que se trata GNU/Linux por cá serve não poucas vezes para subliminal-mente comparar e quase troçar a bom troçar do mesmo e no entretanto riem-se , suponho eu.

São abundantes estes tipos de artigos assim tipo forno quente, não sei bem porque dedicam-se a esta info dentro e na comunidade PT dedicada a analisar ou vender informação tecnológica ou dedicada a ela como informante de na área de ..., mas chegamos ao fim de cada leitura e conteúdo 0 e se fossemos usuários normais pensaríamos que o que o Srº. tal escreveu é certo ou pelo menos assim o julgamos porque dele fazemos que é gente informada para nos informar.

colocamos o escrito na página -> Ref: http://tek.sapo.pt/opiniao/artigo/o...dows_chegou_ao_macos_e_ao_linux-44372okp.html
"Durante anos, fui dos que defendi que o Windows não era um sistema operativo intrinsecamente menos seguro que os outros ou, pelo menos, não era essa a razão pela qual todos os dias surgiam novos vetores de ataque, descoberta de novas vulnerabilidades ou novas ameaças.

O meu argumento não ia ao ponto de dizer que o Windows era mais seguro do que o MacOS, por exemplo (para sermos sinceros, foi preciso chegarmos ao Service Pack 2 do Windows XP para a Microsoft levar a segurança no desktop a sério), mas simplesmente que o MacOS não era mais seguro do que qualquer outro sistema operativo para desktops. Na realidade, há até quem alegue que é o menos seguro de todos os sistemas operativos, seguido pelo… iOS; mas para o contexto deste artigo nem precisamos de ir tão longe. Bear with me…

Então porque é que o Mac batia o Windows 100 a zero em termos de ameaças? Porque o Windows bate o Mac 10 a 1 em vendas. E apesar de parecer que os hackers têm todo o tempo livre do mundo, o dia tem na verdade 24 horas: o tempo deve ser gasto a fazer coisas (mesmo que pouco legítimas) que provoquem o máximo de dano; poucos eram os que se preocupavam em tomar como alvo um sistema operativo usado por cerca de 10% das pessoas que em todo o mundo usam computadores pessoais.

Ainda assim, de vez em quando lá surgem uns problemas com Macs – sendo que de cada vez que tal acontece, percebe-se que não só os utilizadores mas a própria Apple estão mal preparados para lidar com as ameaças. Já quando o assunto é o Linux, parece não haver sequer argumento: este é – garantem-nos – um sistema operativo “à prova de bala”. Ninguém o usa como sistema operativo de desktop (à excepção, provavelmente, dos que utilizam máquinas Linux para criar malware para outras plataformas…), mas não faz mal: os vírus ali não entram!

Fast forward para 2015 e vivemos num mundo diferente. O Windows continua a ser usado pela esmagadora maioria dos utilizadores de computadores pessoais, mas a plataforma MacOS tornou-se, ainda que marginalmente, mais popular – e começa a ser vítima de cada vez mais problemas de segurança. E, quanto ao Linux, muito embora as previsões de que iria finalmente “descolar” enquanto sistema operativo desktop jamais se materializassem, algo aconteceu – algo chamado Android.

Para muitos fãs do sistema operativo criado por Linus Torvalds, o Android representa a vitória do Linux por portas travessas, uma vez que a plataforma da Google foi na verdade criada a partir do Linux. Mas, se fosse eu, não iria por aí: é que clamar que o Linux ganhou a guerra dos sistemas operativos por causa do Android traz consigo uma outra vitória menos agradável: a da falta de segurança.

Hoje, mais de 90% das vulnerabilidades conhecidas para dispositivos móveis (considerando iOS, Android, Windows Phone e “outros”) afetam dispositivos Android. Na verdade, um relatório citado pela Computerworld durante o MWC 2014, colocava esta percentagem em… quase 100%!

Onde é que eu quero chegar com tudo isto? Simples: que não há sistemas operativos 100% seguros e que a frequência, quantidade e/ou gravidade das vulnerabilidades está sobretudo relacionada com a popularidade de cada um deles. O problema, neste momento, é que o tipo de ameaças que temos hoje desde há muito que deixou de consistir em “vírus”; praticamente nenhuma das modernas ameaças de segurança modernas são vírus informáticos no sentido rigoroso do termo (no sentido de que não “infectam” ficheiros nem se “auto-replicam”). Contudo, não deixam de ser mais graves por causa disso, bem pelo contrário.

O problema tem também a ver com a forma como usamos os nossos computadores. Na esmagadora maioria dos casos (em todos, no que diz respeito a dispositivos móveis….), estamos online a partir do momento em que nos ligamos, e isso torna-nos mais vulneráveis. O nosso sistema operativo será tão seguro quanto o seu elo mais fraco e esse pode nem ser o próprio OS mas o browser, uma extensão do browser, um leitor multimédia, o interpretador de Java, o plug-in de Flash…

Há moral nesta história. E a moral é que não nos devemos sentir seguros só porque usamos o sistema operativo X, Y ou Z. A segurança vem da nossa abordagem aos perigos potenciais, das nossas práticas, da nossa atitude online, da forma como usamos os dispositivos.

É que quanto mais seguros estivermos da suposta invencibilidade do dispositivo/plataforma que usamos, menos seguros estamos na realidade.



(*) António Eduardo Marques foi jornalista entre 1984 e 2007. Lançou as revistas Exame Informática e BiT e é autor de vários livros sobre o Windows para a editora Centro Atlântico."

Nada a pontar o Android realmente tem parte Linux, mas tem uma prática horrivel que é impingirem a montes blobs tanto em sistema como em serviços .

Já no campo da segurança o senhor esqueceu-se de referir e bastava uma linha - que a segurança em tudo o que é suporte tecnológico reside em coisas muito mais simples como sejam código e práticas, ora nas práticas toca a cada um, já no código a porca torce o rabo , se um código não é de acesso aberto aumenta não só a possibilidade de se usar falhas dele de forma não publicitada, como aumenta a possibilidade de haver muitas falhas uma vez que o código foi projectado e escrito por uns quantos secalhar (2 ou 3 pessoas) ; ora ao invés se o código for aberto aumenta a possibilidade de haver mais olhos a ver o mesmo código a encontrar falhas e mitigá-las , assim como aumenta a publicitação de tais falhas por canais massivos e portanto muito maior nível de atenção.

Claro está que código aberto não significa em sí mais segurança , pode ser um programa que não seja revisionado por muitos e portanto se forem 2 ou 3 secalhar tem falhas mas ao ser aberto há realmente a possibilidade de ser mais seguro, e demarco, - a possibilidade de ser mais seguro é intrínseca a ele ser aberto a outros olhos que não um núcleo fechado de programadores . Tal qual o exemplo que R.Stallman cita do aluno que leva para escola um bolo (software) e tem de divulgar(abrir) a todos a receita(código) e ela vai melhorando com o tempo com os outros alunos da escola a fazerem a sua melhoria ...

Outra coisa que eu não entendo é porque me dá a sensação que ele nos quer dizer a todos - Vá comprem mais uns Apple e Windows que isto no fundo é tudo o mesmo;

Eu acho que não é bem assim e chamar o Android ao assunto é um sem assunto porque deveria saber que as práticas naquele tipo de sistema são lesivas dele mesmo uso massivo de firmware tanto em sistema como em serviços adjacentes ao sistema e volto a demarcar - como em serviços adajacentes (que são o ganha pão daquele tipo de uso) - e portanto haverá então um aumento da possibilidade de ter falhas tal como tem e mais terá a continuarem a fomentar código e firmware fechado nele.
Vejam -> http://www.gnu.org/philosophy/android-and-users-freedom.en.html
http://www.linux-magazine.com/Online/News/How-Much-Linux-Is-in-Android
http://lifehacker.com/how-secure-is-android-really-1446328680
http://www.somoslibres.org/modules.php?name=News&file=article&sid=2911

E depois é uma coisa balofa a notícia em sí - compara-nos o Windows e Apple com o Android que é Linux e diz-nos que usam o Linux em máquinas para criar malware para todos?
- Perdão! wtfck - usam Linux mais WIndows , por isso o windows até acelera mais já que os crackers e black-hack(t)ers se dedicam a criar malware e crackar hoje em dia no sentido de fazer passar despercebido o seu engenho e até dedicam tempo a afinar o windows para que ele não levante suspeitas no espectro de serviços tomados (algo que nem a casa mãe não se lembrou de fazer ), muitos deles vendem por milhares tal serviço de dados usurpados ou máquinas para anonimato.

Ah!!! e no ínicio diz-nos que o windows não tem porque ser intrinsecamente menos seguro - há formas de fazer do windows uma parede intransponível ou quase - mas isso significaria torná-lo aos olhos de um usuário normal algo de inoperacional.
Ele é intrinsecamente inseguro e isto está ao nível do hacker básico porque simplesmente usa muitos blobs e código fechado mal mantido com serviços que facilitam a vida aos mesmos hackers.
Atreveu-se a comparar a Apple com a Microsoft e diz que o Windows era mais inseguro porque o MAC era menos vendido ( ora toma lá uma opinião de peso) , secalhar também ajuda que o WIndows mantem mal o código que já tem e na MAC existem mais cuidados com isso ...

Já o GNU/Linux (que ele é homem da área mas nem sabe a designação certa) usa um Kernel que milhões podem ler estudar e sugerir (o quê) - melhorias - em forma de código mesmo a Microsoft o faz e usa um espectro de ferramentas em forma de software livre que tem código que segue o mesmo principio e portanto milhões o podem lêr e alterar, sugerir portanto melhorias a funções e falhas.
Algo que só acontece com licenças livres e tende a não acontecer com as fechadas que a Microsoft usa por exemplo , mas disto no tal artigo nem se menciona que é para não ficar mal visto logo de principio.

Enfim eu acho que às vezes os profissionais da área e críticos podiam tentar fazer melhor e pelo menos não gozarem com a nossa inteligência e não se perdia nada se em vez de nos falar de que o melhor contra a insegurança é sentir a segurança de um bom sistema operativo (que pelo que lí a ele lhe parece o windows ), nos falasse sobre os firmware à força incutidos junto de fabricantes de ref. e que são obrigados a não libertar o código sob pena de não venderem, ou que não querem fazer tal por monopólios já estabelecidos e que ninguém faz nada para que possa haver implantação de alternativas livres nas mesmas arquitecturas e serviços, era tempo ganho e talvez melhor conteúdo informativo e divulgador, só que isso o Sr. não faz porque se calhar depois não entrava tanto na área dele que é mais desinformar.

Esta notícia que aqui divulgo em forma de exemplo fez-me lembrar também um que há tempos vi que dizia que Linux era um browser mas mais seguro ....

Eu não saberia por onde lhe pegar ao descrito naquele artigo , o único lugar de reunião seria saber que não há 100% sistemas com segurança per si depende do acto mais código mesmo em GNU/Linux há bugs conhecidos que não são aproveitados ou nem se usam porque se sabe o que fazem e resultaria estúpido usá-los porque todos saberiam que estava a ser usado , há um caso desses que eu lí no passado em que o código em si tem esse problema e não é fácil mitigar porque tapa de um lado e abre no outro, também se junta a isso que se sabe que em GNU/Linux é dificil manter malware já que o código (sempre que aberto e não blobs) é revisto por muitos e tapado e claro o Kernel vai subindo e cada melhoria fica lá se há nova falha haverá possibilidade de tapar e voltamos ao mesmo esquema e ciclo ( abre - fecha em pouco tempo = semanas) - é dificil manter malware para GNU/Linux a não ser que o Kernel esteja desactualizado em demasia e mesmo assim com guias de patch pode-se tapar - Porquê? - se o código é aberto e se pode tapar - faz-se tão simplesmente ,algo que claro como não podia deixar de ser não conta para informar ao estilo TEK.

A diferença na possibilidade de aumentar a segurnça de um entorno computacional seja em que sistema for reside na capacidade dos que o usam em o poder entender e poderem eles estudar, rever, bifurcar código , tão simples como isso - código aberto aumenta ou não essa possibilidade?

Penso que sim e se todos pensarem como eu fica a pergunta - a informação / conteúdo da notícia tem algum sentido?

Provavelmente = 0 , porque a publicam - para vender o que têm de vender , tão simples como isso.




Fica o exemplo e o conteúdo deste tópico chama-vos a participarem nele com notícias que vejam em que se nomeie GNU/Linux com infundado sentido e sem qualquer fundamentação para uso comparativo com outros sistemas, ao mesmo tempo ajuda os usuários a saber escolher fontes de bom saber e saberem distinguir certas coisas que por cá são tomadas desta mísera forma. E assim podemos também reunir um bom périplo de anedotas destas e no fim até podemos dar um prémio anual - do pior do ano na área desinformar GNU/Linux ou algo do género.
 
Última edição:
Esse artigo é pura e simplesmente lixo. E destaco só a razão mais óbvia, porque não estou numa de perder tempo com palhaçadas. Então ele no início desculpa o coitadinho do Windows por ser alvo da maioria das vulnerabilidades porque é o SO que a maioria do pessoal usa no desktop e os criminosos só têm 24h num dia. Mas esqueceu-se de dizer o mesmo no caso do Android, que é igualmente o SO dominante no mobile.

Hmm porreiro pá.
 
É ignorante, não há outro adjectivo.

Como diz o comentador, ele pensa que as falhas que existem no Windows, são só as que são tornadas públicas, e o mesmo para Mac e Linux.

Obviamente que existem N falhas que não são tornadas públicas para os 3 SO's, especialmente no Windows. Porque são valiosas no mercado negro, porque são encontradas por "mercadores negros"...

A efectiva segurança dos 3 SO's é uma incógnita.

A diferença é que o Linux tem provas dadas de ser seguro.

Mas é claro, um bom SO não é suficiente, as aplicações têm de ter segurança, e, é claro, têm de ser configuradas por pessoas que saibam o que estão a fazer.

Devia ter vergonha, com aquela idade, e mentalemente ainda é um puto com guerras Nintendo vs Playstation...
 
Todos os SO's tem vulnerabilidades (e estão também relacionadas com a cota do mercado), estando o Windows em 1º, OSX em 2º e Linux em 3º. Muitas das vulnerabilidades são independentes ao SO utilizado.

Se realmente querem ver vulnerabilidades e o que muitas delas fazem aconselho este site. ;)
 
Todos os SO's tem vulnerabilidades (e estão também relacionadas com a cota do mercado), estando o Windows em 1º, OSX em 2º e Linux em 3º. Muitas das vulnerabilidades são independentes ao SO utilizado.

Se realmente querem ver vulnerabilidades e o que muitas delas fazem aconselho este site. ;)


Esse site é muito mau para veres estatísticas, porque vês muitas falhas a contar para SO's, e muitas vezes o programa nem sequer faz parte do SO! E ás vezes nem é da empresa que faz o SÓ.

Além disso, é muito utilizado na comunidade Linux.

No caso de closes source como Apple e Microsoft, sabes o que é que acontece se comunicares um bug a estes? Ninguém fica a saber de nada, nem esse organismo!

Depois, quando corrigem, a Apple e a Microsoft diz "corrigimos isto", e é aí...

E a Apple ainda vai fazendo isso, a Microsoft é mais esperta e agora nem diz nada...
 
Esse site é muito mau para veres estatísticas, porque vês muitas falhas a contar para SO's, e muitas vezes o programa nem sequer faz parte do SO! E ás vezes nem é da empresa que faz o SÓ.

Além disso, é muito utilizado na comunidade Linux.

No caso de closes source como Apple e Microsoft, sabes o que é que acontece se comunicares um bug a estes? Ninguém fica a saber de nada, nem esse organismo!

Depois, quando corrigem, a Apple e a Microsoft diz "corrigimos isto", e é aí...

E a Apple ainda vai fazendo isso, a Microsoft é mais esperta e agora nem diz nada...
Esse site serve para ver vulnerabilidades. Quem tiver a curiosidade de ver o que afecta o quê (se possível), basta ir aí. O programa pode não fazer parte do SO mas utiliza recursos do mesmo, daí a menção do SO.

A Microsoft tem um centro especializado em encontrar vulnerabilidades, é normal serem mais calados.
 
Esse site serve para ver vulnerabilidades. Quem tiver a curiosidade de ver o que afecta o quê (se possível), basta ir aí. O programa pode não fazer parte do SO mas utiliza recursos do mesmo, daí a menção do SO.

A Microsoft tem um centro especializado em encontrar vulnerabilidades, é normal serem mais calados.

Acabei de explicar o assunto.
 
A segurança de sistemas depende mais dos métodos + procedimentos que de ser este ou aquele SO, por isso mesmo eu apontei acima que se o código de algo é aberto pode ser mais estudado e portanto melhorado ou mesmo tapar falhas.

As estatísticas podem não ser muitas vezes de todo fiáveis e isto conta para GNU/Linux como para outros , por exemplo por heranças poderiamos ter código não revisto que tornaria um software det . em vulneravel e que o sistema usa e para o usar procura a herança tornando assim o mesmo software ou o seu uso uma possivel vulnerabilidade não detectada depende exactamente do estudo de códigos e ir fazendo as guias de conhecimento.

Depois há tb vulnerabilidades induzidas de propósito para quem conhece o código e a sua execução as quais podem ser aproveitadas estão lá por querer.

Há tb as comunidades Hack underground que movem muita informação não classificada seja em que sistema for.

Portanto nem em WIndows, nem Apple, nem GNU/Linux estamos seguros no entanto há métodos que ajudam a aumentar a segurança por exemplo o uso de código aberto aumenta a possibilidade que qualquer um pode ter para estudar o código e testar sem barreiras e melhorar em todos os aspectos, no GNU/Linux temos tb o conhecimento de procedimentos e sua publicação sem ser em livros dedicados pagos (que acontece noutros mas no GNU/Linux existe como informação dada) e um longo etc, nós até podemos ter um sistema GNU/Linux muito vulnerável mas ele tenderá sempre por métodos e práticas a ser aquele que mais hipóteses tem de nos oferecer maior segurança já que podemos nós participar no código e ajudar outros.

Por outro lado há comunidades de código seguro onde se pretende ajudar a escrever e manter código mais seguro no fundo pretende o mesmo que é com mais olhos e ajudas ter código mais seguro.

No fundo é isso e claro há muitas listas de seguimento tipo secure.
Os cursos de segurança informática e Web estão na moda assim como serviços.
 
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