Fim do Roaming

Como disse, isto é dinheiro que os operadores só ganhavam porque eram pagos por congéneres europeus, mas também recebiam dos mesmos congéneres na medida da utilização da rede. Havia operadores em que o negócio do Roaming podia dar lucro, mas logicamente há outros que nem por isso. E isso vai continuar a acontecer, (vai haver quem perca com isto e quem ganhe) sendo que os operadores estão protegidos se as perdas excederem 3% da margem.


No caso da NOS, não sou eu que o digo. É o próprio CEO da companhia que até espera um possível ligeiro aumento de receitas:

"We expect the volume, the traffic from roaming to increase. (...) But in terms of an absolute number in terms of euros that is not a number that is very significant. Yes we expect, not only the volume but probably also the revenues since -- even thoughthe whosale caps are lower, the volume probably will offset that, but the net effect shouldn't be that material."
 
No caso dos países periféricos como Portugal virados para o turismo não estou a ver como vão perder receita. Pelo contrário acho que vão ganhar bastante em receita.

O que poderá haver aqui será um congestionamento das redes de radio em determinadas zonas e a potencial perda de receita por essa via. Quem tiver mais bem preparado para responder a esta carga mais potencial tem de facturar extra.

O tráfego de roaming funciona como os acordos de peering e isto é tudo negociado tal e qual como a internet.

As operadoras é que decidem o que cobram as outras para usar as suas redes. As operadoras que vão ser mais penalizadas vão ser as do centro da europa ou as periféricas nórdicas em que no verão o pessoal vem todo para o sul gastar dados.

Existem operadoras no centro e no norte da Europa que vão ter que ajustar preços por imposição do comportamento dos seus clientes andarem a usar muito tráfego fora da sua rede. As operadoras portuguesas só tem que ajustar o aumento dos preços com mais aumento do lado deles. O mercado vai estabilizar e em termos de facturação não estou mesmo a ver as operadoras em PT perderem com isto.

Estão preocupados com os emigrantes PT a usarem simcards lá fora? Como poderão ter lido a UE certificou-se que a lei que estava iria limitar em muito ou mesmo bloquear esse tipo de usuários.

Vão existir aqueles clientes ( como eu ) que vão gastar dados lá fora por razões profissionais, esses sim gastam geram mais custos de roaming que os habituais. Agora o número de clientes que o fazem será mínimo no total de carteira de clientes. No caso Português o que eles vão gerar extra das operadoras lá de fora será mais que suficiente para cobrir os gastos extra do seus clientes e ainda ficam com lucro no final do balanço.

Por outro lado esta lei europeia vai incentivar a operadoras europeias fazerem aquisições para fora do país de origem. À medida que o mercado de telecomunicações fica mais "único" mais atrativo ficam este tipo de consolidação.

Agora o que pode acontecer aqui é as operadoras Portuguesas quererem facturar mais por duas vidas.
--> Arranja a cabala que isto do roaming vai gerar saldos negativos e tem custos de investimento muito elevados e logo existe necessidade de aumentar os tarifários actuais.
--> Com o tráfego extra das operadoras lá de fora eles ainda acumulam mais algum em faturação.

Isto é muito simples. Basta tentar procurar na impressa estrangeira qual foi o parecer das operadoras Portuguesas ao pessoal de Bruxelas e depois vamos ver as entrevistas na imprensa Portuguesa e é vê-los chorar por causa do roaming.

Perigoso é o pessoal que está na Dinamarca ou na Suécia que em junho fogem milhares de pessoas no verão rumo a Portugal. Essas operadoras é que devem estar preocupadas, não são as Portuguesas.
 
No caso dos países periféricos como Portugal virados para o turismo não estou a ver como vão perder receita.

Simples.. a partir do momento em que deixam de cobrar por uma chamada que tem custos, isso implica perda de receita.

As operadoras é que decidem o que cobram as outras para usar as suas redes.

Isto deixou de ser verdade com a entrada da primeira fase do regulamento a 30 de abril. A comissão europeia definiou limites máximos (bastante reduzidos) para o que as operadoras podem cobrar umas às outras (wholesale cap).

January 2017: the co-legislators agreed on new wholesale roaming rules
The European Parliament and the Council found a political agreement on the new rules to be applied by operators on the wholesale roaming market, based on the proposal made by the Commission in June 2016 (see below). This is the price that operators have to pay each other for using their respective networks abroad in the EU. The new rules on wholesale roaming will be formally adopted by the European Parliament and Council in the weeks to come. This is the last step to be completed before "Roam like at Home" can start on 15 June 2017.
Fonte: https://ec.europa.eu/digital-single-market/en/roaming

Assim, imagina o seguinte exemplo: Vais para espanha e fazes uma chamada que está incluída no teu plafond. O teu operador nacional não recebe nada dessa chamada (a não ser o que já pagaste pela mensalidade do serviço) mas vai ter de pagar X€ à operadora espanhola pela realização dessa chamada. Antes também pagava à operadora espanhola, é verdade.. mas também cobrava ao cliente um valor superior que era lucro. Esse lucro deixa de existir.

O CEO da Vodafone em portugal já veio dizer que a empresa prevê uma quebra de receita na ordem dos 300 milhões, a nível europeu:

Mário Vaz não revelou no entanto, qual o impacto que o fim do roaming vai ter ao nível das receitas da operadora em Portugal. Já ao nível europeu, as perdas do grupo Vodafone na Europa com a com o roaming foram de 150 milhões no ano fiscal de 2016-2017, que fechou em março, e este ano aponta-se para um impacto de 300 milhões.
Fonte: https://www.dinheirovivo.pt/empresas/esta-historia-do-roaming-como-aconteceu-merecia-uma-cadeira/
 
Vamos ver... Pode ser que um aumento exponencial de tráfego compense isso (é provável que sim). É que, mesmo havendo essas tarifas superiores, o consumidor antes evitava consumir em roaming. Agora, não tem razões para isso.
 
Acredito que possa compensar mas a medio/longo prazo. Acho que o cidadão comum continuara um tempo (meses ou ate um ano ou dois) com receio de fazer chamadas em roaming pois foi é uma mentalidade que se criou ao longo destes anos todos com faturas elevadas.

De qualquer maneira... quem fica a ganhar somos nos que finalmente podemos falar a vontade quando vamos de ferias :D
 
@Zeekyword
- Melhor ainda pois é reciproco, havendo balizamento nos tectos máximos que as operadoras cobram entre si, quem tem mais clientes externos conectados à sua rede é quem beneficia mais com isto tudo. Não havendo balizamento poderia haver mais poder negocial entre operadoras. Assim fica mais limitado e as operadoras que tiverem mais simcards externos connectados as suas redes em roaming serão as que irão mais beneficiar desta brincadeira.

Ou seja em Portugal não estou mesmo a ver as operadoras virem a ter balanços negativos. A Vodafone PT e outras irão perder a receita do roaming ( que cobram aos seus clientes), é verdade, mas isso não significa que fica no prejuízo, até porque os simcards que virão de fora e ficam connectados a rede vodafone irão gerar mais receita para cobrir os clientes que estão fora. Se a Vodafone PT cobra menos a clientes da VDF NL connectados à VDF PT do que vice versa? Existem tectos máximos para os dois lados, por isso é só uma questão de reajustar as tarifas. No final do dia quem tem o volume de tráfego positivo face aos seus clientes no estrangeiro está sempre numa posição favorável.

Já a Vodafone como grupo é que poderá ficar no prejuízo. Mas eles também estão presentes em muitos países europeus. Sai receita da PT entra em ES e sai de ES entra na Islandia, sai da islandia entra na italia e por aí a fora. Mas reconheço que no espaço europeu existem operadores que irão ter uma posição menos favorável e vão ter mesmo que aumentar os preços aos clientes finais ou conseguir renegociar as tarifas entre operadoras de modo a anular os desiquilíbrios ( que é o que se pretende ). Agora países periféricos a sul da Europa? Considero que estão numa posição favorável face aos outros. Vão poder deixar de contar com o roaming como fonte de lucro? Sim. Mais ainda poderão lucrar com o roaming de outra foram como foi explicado.

A intenção disto tudo é acabar com o roaming. A finalidade da lei é deixar que o roaming seja um negocio. Isto é, as operadoras deixam de contar deste tipo de facturação para gerar lucro por esta via sem prejuízo dos custos operacionais. Claro que isto é mais fácil de falar do que por em pratica, mas se as operadoras não chegarem a acordo em reduzirem as tarifas entre si no final o que vai acontecer será:
- Aumento das tarifas sobre os clientes porque determinadas operadoras tem mais clientes em roaming do que simcards externos (défice de facturação ). Ou o diferencial em termos de custos dos clientes externos e os roaming é negativo.
- Operadoras continuam a ter saldo positivo porque tem mais clientes externos conectados do que clientes internos no estrangeiro em roaming.
- Operadoras continuam a ter saldo positivo mas continuam a chorar e também aumentam as tarifas sobre os seus clientes ( operadoras tugas ).
- Operadoras acordam novas tarifas entre si de modo a acabar com os desequilíbrios ou baixam os valores entre si ( o que se pretende ).

Reparem que na situação actual para a VDF PT ou MEO o roaming é sempre melhor que qualquer solução que se queira acabar com o mesmo. Eu concordo com isso, pois não só as operadoras cobram a quem está fora, mas também ganham dos simcards externos. Agora uma coisa é dizer que os lucros vão diminuir (concordo), outra coisa é dizer que eles ficam no prejuízo em termos de operacionais. Eu acho que não ficam, a não ser que mostrem que tem um défice ( clientes no estrangeiro consomem 5TB de dados fora e simcards externos consomem apenas 1TB ).

Existe outro elemento especulativo, pois não sabemos como o tráfego irá mudar após estas alterações, mas se os utilizadores Europeus usarem mais dados fora dos seus países com a nova lei, poderemos até falar numa situação em que operadoras que recebam estes simcards externos tenham uma receita superior à situação actual. É uma questão de irmos avaliando os números ano após ano depois da implementação desta nova lei.
 
Fiquei a perceber o mesmo (e estou habituado a ler contratos!) :\

http://www.nos.pt/particulares/telemovel/servicos/Documents/Roaming_NOS_VM.PDF

PREÇOS APÓS ATINGIR O LIMITE ASSOCIADO À POLÍTICA DE UTILIZAÇÃO RESPONSÁVEL 3

3 Condições aplicáveis a clientes com residência habitual ou laços estáveis que impliquem uma presença frequente e significativa em Portugal. Assim, a NOS reserva-se o direito de, perante a existência de comportamentos abusivos nomeadamente a prevalência de consumo ou presença em roaming durante 4 meses, solicitar evidências que demonstrem a existência de um estabelecimento e/ou desenvolvimento de atividades comerciais em Portugal que comprovem uma presença frequente e significativa em território nacional. Sem prejuízo dos limites de volume domésticos aplicáveis, no caso de ofertas que incluam plafond de dados ou tráfego de dados ilimitado, os clientes em roaming têm a possibilidade de, quando viajam periodicamente no EEE, consumir um volume de dados ao preço aplicado em Portugal equivalente ao dobro do volume obtido dividindo o preço global doméstico de retalho dessa oferta, correspondente ao período de faturação, pela tarifa máxima de roaming regulamentada a nível grossista, de € 7,7 (valor sem IVA) por Gigabyte. Em caso de ofertas que incluam simultaneamente serviços móveis e outros tipos de serviços e/ou terminais, o preço doméstico da componente de serviços móveis deve ser determinado tendo em conta o preço (excluindo IVA) aplicado à venda separada dessa componente, se disponível, ou o preço de venda desse tipo de serviços, com as mesmas características, numa base individual.
 
Vou republicar isto que já tinha publicado há uns meses (agora atualizei com novos dados). Então parece que o Roaming na União Europeia "acaba" a 15 de julho de 2017 a Comissão Europeia já apresentou a proposta final da política de utilização abusiva - PUA. Tudo o que diz respeito aos consumidores já está definido. Aqui vai o que consegui perceber da proposta (considero IVA a 23% porque o que nos interessa são os operadores portugueses):


- Numa situação normal, o consumo de dados/voz/SMS em roaming passa a ser taxado ao mesmo preço do operador nacional (se tiverem um plafond de comunicações adicionais desconta do plafond sem custos extra, tal e qual como se estivessem em Portugal)

- Não há limite definido para SMS e chamadas, mas o consumo de dados móveis no estrangeiro vai ter limites e esses limites dependem do que pagam em território nacional:

Limites nos pré-pagos:
Basta dividir por 9,471 o valor em saldo que tenham (em 2017*) quando saírem de Portugal. Se quando iniciarem o roaming tiverem 40€ em saldo, vão ter direito a um máximo em roaming de 40/9,471 = 4,2 GB. Digo "um máximo", porque para lá destes 4,2 GB o operador pode cortar-vos o acesso a dados.

Limites nos restantes tarifários:
Têm de ter em conta o que pagam por mês pelo telemóvel (se estiver dentro de um pacote indissociável M4O, NOS 4, etc. o valor que têm de ter em conta é o preço que o operador tem tabelado para um tarifário equivalente ao vosso em regime isolado - MEO Unlimited, Smart, etc.) e depois dividem por 4,7355 (em 2017**). Se têm um tarifário Kanguru XL e pagam 25€, têm direito em roaming a um máximo de 25/4,7355 = 5,3 GB, antes do operador poder aplicar a PUA.

- A política de utilização começa a ser aplicada na pior das hipóteses, entre outras regras, se durante um período de quatro meses o cliente estiver mais de dois meses fora e simultaneamente se durante os mesmos quatro meses o consumo em Roaming for superior ao consumo no país de origem (o cliente recebe uma mensagem de aviso quando algum destes critérios seja verificado pela operadora duas semanas antes e pode reclamar)

- Quando a política de utilização abusiva é aplicada, passam a acrescer as seguintes taxas por cada comunicação: no máximo +0,03936€ por minuto de chamada de voz, +0,0123€ por SMS, +9,471€/GB (em 2017*) - a taxação é ao KB


Notas:

* Em 2018 passa a dividir-se 7,38 (e não por 9,471), em 2019 divide-se por 5,535, em 2020 por 4,305, em 2021 por 3,69 e em 2022 por 3,075.

** Em 2018 passa a dividir-se 3,69 (e não por 4,7355), em 2019 divide-se por 2,7675, em 2020 por 2,1525, em 2021 por 1,845 e em 2022 por 1,5375.

- Países em que vigora (se até a Islândia está, Brexit não deve ser problema...)


- Considera-se "dia dentro do país" um dia em que o telemóvel se tenha ligado, pelo menos uma vez, a uma antena móvel portuguesa

- Chamadas recebidas também não serão cobradas


- Se o vosso tarifário tiver um plafond de minutos mensal para redes nacionais, por norma os consumos serão descontados do plafond de minutos/SMS para "outras redes"

- As chamadas internacionais (feitas de Portugal para fora) não estão incluídas - não é Roaming


- Os preços em roaming podem voltar a ser cobrados caso o operador registe perdas de receita com o roaming acima de 3% da margem de lucro (lucro/receitas) do negócio móvel - esta interrupção é apenas temporária e se autorizada pelo regulador nacional (de notar que os operadores nacionais pagam aos operadores estrangeiros por cada minuto/SMS/KB consumido pelos seus clientes fora de portas, daí poder haver possível prejuízo)

- Para evitar abusos, já é sabido que os operadores vão poder exigir um comprovativo de residência no país (ou mesmo de relação laboral com o país) ao cliente quando este queira beneficiar da nova política roaming na UE (evita, por exemplo, que os não residentes em Portugal beneficiem no seu país das tarifas portuguesas só por terem adquirido um cartão SIM de uma operadora portuguesa); é proibido ao mesmo cliente comprar cartões SIM para uso quase exclusivo em roaming ou comprar repetidamente cartões SIM para uso em roaming.

https://ec.europa.eu/digital-single-market/en/news/roaming-implementing-regulation
http://ec.europa.eu/newsroom/document.cfm?doc_id=42304
https://ec.europa.eu/digital-single-market/en/frequently-asked-questions-roam-home
http://ec.europa.eu/newsroom/dae/document.cfm?doc_id=42379

Esclarecido!!!!!!! Como sempre, excelente informação @desde99 !

resta saber uma coisa: as operadoras vão ter mecanismos para informar atempadamente a aproximação do LIMITE da PUA (principalmente no que toca aos dados?)
 
@Zeekyword
Ou seja em Portugal não estou mesmo a ver as operadoras virem a ter balanços negativos. A Vodafone PT e outras irão perder a receita do roaming ( que cobram aos seus clientes), é verdade, mas isso não significa que fica no prejuízo

Concordo. Ainda assim, é importante ter em conta que quebra de receita terá implicações. Se eu estou a contar com 20€ por mês e de repente só tenho 15€, o meu poder de compra/investimento/etc é outro. Continuo com saldo positivo, é verdade, mas a minha situação não é a mesma.

Também concordo quando dizes que seremos beneficiados face a outros países com o turismo. Ainda assim, o que não tenho a certeza, é que compense a receita que se perde.

É como dizes, teremos de esperar pelos números dos próximos tempos :)

resta saber uma coisa: as operadoras vão ter mecanismos para informar atempadamente a aproximação do LIMITE da PUA (principalmente no que toca aos dados?)

Está previsto no regulamento que assim seja.
 
Hoje recebi esta mensagem por parte da nos..

A 15/06, com as novas regras Roaming UE, passa a comunicar como em Portugal p/outras redes moveis. Podem aplicar-se limites ao trafego de dados.+info nos.pt/EEE

Continuo a achar que a informação está pouco explícita..
 

E basicamente seguindo esse link fico na mesma, sem saber quanto posso usar, na vodafone ao que parece enviam uma mensagem com o tráfego exacto que tens em roaming, aqui nem o número que deves usar para fazer o cálculo te dão..

Mas já que sou tão inapto gostaria que me informasses de como calcular o saldo que irei ter, dado que nem nos carácteres da sms nem no próprio site consegui obter tal informação
 
O @desde99 ja me tinha ajudado com esta questão em relação à minha internet móvel da MEO, a minha crítica é q tanto a NOS como a MEO continuam a facultar informação que ao fim ao cabo nao esclarece a questão a 100%...
 
O @desde99 ja me tinha ajudado com esta questão em relação à minha internet móvel da MEO, a minha crítica é q tanto a NOS como a MEO continuam a facultar informação que ao fim ao cabo nao esclarece a questão a 100%...
A diferença na NOS é só uma, o divisor. Passas a dividir por 4,7355 (divisor máximo, a NOS neste aspeto é ligeiramente mais forreta que o MEO).

Vê se isto ajuda:
http://ec.europa.eu/newsroom/document.cfm?doc_id=42304
https://ec.europa.eu/digital-single-market/en/frequently-asked-questions-roam-home
http://ec.europa.eu/newsroom/dae/document.cfm?doc_id=42379

Os números só diferem destes porque eu no divisor limitei-me a aplicar o IVA português.
 
A diferença na NOS é só uma, o divisor. Passas a dividir por 4,7355 (divisor máximo, a NOS neste aspeto é ligeiramente mais forreta que o MEO).

Vê se isto ajuda:
http://ec.europa.eu/newsroom/document.cfm?doc_id=42304
https://ec.europa.eu/digital-single-market/en/frequently-asked-questions-roam-home
http://ec.europa.eu/newsroom/dae/document.cfm?doc_id=42379

Os números só diferem destes porque eu no divisor limitei-me a aplicar o IVA português.


"consumir um volume de dados ao preço aplicado em Portugal equivalente ao dobro do volume obtido dividindo o preço global doméstico de retalho dessa oferta, correspondente ao período de faturação, pela tarifa máxima de roaming regulamentada a nível grossista, de € 7,7 (valor sem IVA) por Gigabyte"

Diz valor sem IVA. Não deverias não aplicar o IVA ?

É que portugal não tem só um IVA. As ilhas têm IVA diferente. O que quereria dizer que um cliente das Ilhas exatamente com o mesmo tarifario teria um limite diferente de um cliente do Continente.
 
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