Decrypter
What is folding?
Notícia interessante que li num fórum.
Sem fazer qualquer tipo de critica minha , apenas achei que seria bom mostrar-vos isto .
Sem fazer qualquer tipo de critica minha , apenas achei que seria bom mostrar-vos isto .
Fonte: http://imasters.uol.com.br/artigo/8661O windows, como conhecemos, vai acabar. A Microsoft deve focar suas ações de desenvolvimento em soluções online e softwares de uso direto na web, lugar promissor para as próximas gerações de softwares.
Um grupo de especialistas americanos (mais precisamente os consultores Michael Silver e Neil MacDonald, The Gartner Group), reunidos no evento Windows is collapsing("O Windows está desmoronando") ocorrido em Las Vegas, setenciou a tendência, baseada em análises do cenário atual.
É certo que previsões apocalípticas desse tipo devem ser avaliadas e analisadas com moderação. O Gartner Group construiu fama e fortuna com uma eficiente rede de consultores, analistas e empresas; com a proposta de oferecer, dia após dia, dados e análises de mercado, auxiliando na tomada de decisões de diversos seguimentos.
Longe de tomar suas análises como as verdades mais absolutas, também não podemos deixar de considerar suas opiniões e conceitos sobre o mercado.
O cenário dos softwares na atualidade
Analisando o mercado, conclui-se que há uma forte tendência para o software online. A possibilidade de um ambiente poderoso e polivalente via web ,com todas as ferramentas e arquivos acessíveis, de qualquer parte do planeta, é muito atraente para todos os profissionais.
Sendo assim, podemos assistir o sucesso de serviços como o google docs (suíte de escritório, totalmente online e gratuita) e a recente adesão do gigante photoshop (da Adobe) ao software online, com uma versão limitada do programa rodando no site (Adobe Photoshop Express).
Ao mesmo tempo, temos a desastrada trajetória do Windows Vista, que ganhou resistência e antipatia de diversos usuários ao exigir muito do hardware de uma máquina, oferecendo nada (ou quase nada) em troca, se comparado a versão do XP, essa sim, muito mais estável após anos de atualizações de segurança e diversos Services Packs (atualmente, a empresa reconheceu a possibilidade de manter o XP, caso haja demanda).
A beleza do visual aero é um argumento pouco convincente para justificar investimentos tão altos em upgrades ou, até mesmo, em trocas de máquinas.
É com base numa tendência forte, pronunciada como o provável futuro do mercado de softwares, que as maiores produtoras do mundo estão desenvolvendo versões online de seus aplicativos, afastando a eminente preocupação de perder a chance de acompanhar o crescimento e uma nova maneira de distribuir suas aplicações.
Microsoft amarga queda de 6%
De acordo com diversas notícias, a Microsoft teve uma queda de 6% na bolsa de valores, trazendo uma perspectiva pessimista para o mercado, pouco habituado às quedas da gigante do software propietário.
Há uma especulação corrente no mercado que atribui a queda ao vista e seu fracasso de vendas. O fato é que a maior parte dos usuários do XP está relutante em migrar, pois não conseguem ver, efetivamente, argumentos claros e objetivos que justifiquem a dispendiosa atualização de seu sistema operacional.
Se isso é um sinal da decadência do windows, não se sabe. O fato é que, aos poucos, o sistema operacional está deixando de ser a "galinha dos ovos de ouro" da empresa, que em diversos outros seguimentos tem conseguido sucesso e crescimento em vendas.
Cabe citar que a tentativa de comprar a yahoo, sem sucesso, pode ter "raspado" a credibilidade da empresa e de seus rumos gerenciais, demonstrando que algo não correu como imaginado por Ballmer. Curiosamente, a yahoo tem surpreendido o mercado com aumento de lucros, de receitas e do valor de suas ações, numa provável "volta por cima". Assim, a possibilidade de sucesso na compra da empresa por Ballmer e sua equipe torna-se cada vez mais e mais distante.
O fim do Windows
Pode ser um grande exagero, porém é impossível deixar de analisar tantas evidências de que o mercado está sendo radicalmente transformado. Muitos seguimentos já tiveram que lidar com as mudanças trazidas pelo exponencial crescimento da internet, agora é a vez das gigantes do software proprietário.
Não acredito no fim do windows da maneira como foi sentenciado, mas sim numa mudança de rumos, de plataforma de operação e de distribuição do sistema operacional. Ou as empresas se adaptam a essa nova realidade, ou ficam de fora de um novo rumo que o mercado está tomando, baseado no sucesso das tais novas soluções de distribuição de software perante aos usuários e consumidores, de uma maneira geral.
Não há a possibilidade de uma empresa como essa perder o bonde da história e ficar a deriva. Os próximos capítulos desta série trarão, seguramente, muitas novidades, onde o principal ganhador será o usuário.
Pelo menos, é isso o que esperamos.