Multi Final Fantasy XIII (Square Enix)

Depois de ter ido ao fim XV, só me fez gostar mais ainda do XIII.

Isto.

Eu acho que o problema da linearidade do XIII foi da forma como foi feita. O FFX também é linear, mas tinha aqueles momentos no qual entravas em cidades e tinhas acesso a lojas e interagias com NPC's. O FFXIII isso não se podia aplicar porque eles eram de certa forma fugitivos, mas podia ter vilas ou assim. Isso e a forma como explicar a mitologia - a forma de explicar o que é os falcie, o l'cie e o sieth, é absurda e força-te a ir ao datalog. O Type-0 nessa forma foi muito mais eficaz.

O Final Fantasy XIII é um excelente jogo, mas algumas decisões a nível de design, fizeram que fosse um Final Fantasy menos memorável.

 
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Platinei com 154h de gameplay...à que dizer que algumas horas foram passadas em stand by enquanto dormia...save points distantes uns dos outros.

Fora isso e o farming um pouco excessivo, passou-se bem.
 
Final Fantasy 13: Xbox One X Enhanced - And The Best Version Yet

The recent arrival of Final Fantasy 13 on Xbox One is a simply brilliant addition to the backwards compatible library. And for X owners at least, the transformation is astonishing: what was originally the least preferable version of the game is now by far and away the best way to play it. Better still, it also sees Microsoft going the extra mile to bring an enhanced experience to users, to the point where the line blurs significantly between backwards compatibility and a bespoke remastering effort.

 
Estive a jogar isto novamente na minha One X (passando pela segunda vez desde que joguei pela primeira vez em 2013 numa PS3). Mudei ligeiramente de opinião...

Foi uma entrada polémica na série Final Fantasy, pois voltou a mudar a abordagem da série sobre o combate e abandonou velhas tradições para contar uma história futurista sobre o destino de uma forma menos eficaz que as entregas anteriores. Até hoje, os fãs reagem de uma forma bastante bipolar. Olhando para trás, uma década depois, revela-se um jogo com cicatrizes, mas ao qual merece uma reavaliação crítica. Final Fantasy XIII melhorou com o tempo tal como aconteceu com Final Fantasy XII?

Vou confessar algo: Tal como toda a gente, tinha um Hype do catano sobre FFXIII. A Square tinha entregue vár
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ios títulos de excelência e gosta de entrar em grande quando chega uma nova geração de consolas. Final Fantasy VII rebentou com toda a indústria dominada pelos jogos de plataformas. Final Fantasy X entregou-nos uma estória altamente emocional de uma forma cinematográfica nunca vista antes e a décima terceira entrega não podia ficar atrás. Ah e o marketing estava excelente.

O conceito central da estória, que envolvia máquinas semelhantes a deuses carregando o elenco de personagens do jogo com uma busca aparentemente impossível, foi ofuscado por várias terminologias que muitas vezes ficavam inexplicáveis. O que é um fal’Cie? O que é um l’Cie? Qual era a natureza exata do Sanctum, a teocracia religiosa que perseguia os nossos heróis? Essas coisas foram explicadas de passagem, mas era fácil perder o controlo sobre o trama. Confesso que em Final Fantasy X conseguiram explicar os conceitos de Spira de uma forma muito mais eficaz do que em FFXIII.



Final Fantasy XIII é uma história sobre pessoas. Pessoas que mentem umas para as outras, pessoas que são levadas ao limite. A coisa mais heróica que cada protagonista faz é aceitar quem elas são, com todas as contradições e consequâncias que isso implica. Essa reconhecimento é o que concede a cada um deles a poderosa habilidade de invocar Eidolons, salvadores espirituais que também são motocicletas e espadachins. Cada protagonista chega a um ponto de desespero, e a solução para salvar a si mesmo (e, em última análise, o mundo) é aceitar que eles também têm falhas. E sim, eles acabam salvando o dia e abrindo seu próprio caminho, mas Final Fantasy XIII está menos preocupado com as ações cruas da trama que ocorrem e muito mais interessado nos processos pessoais que levam ao seu clímax. É um jogo emocional, que levou muitos jogadores ávidos por aventura a evitar o que consideravam olhar para o umbigo. Olhando para trás na história do jogo, no entanto, está claro para mim que o elenco de Final Fantasy XIII age de uma maneira profunda devido às suas circunstâncias extremas.

Outra reclamação frequente que ouço sobre o jogo diz respeito à sua estrutura. Conversar com os fãs sobre Final Fantasy XIII costuma provocar uma acusação: é uma experiência extremamente linear. Isso é verdade apenas na medida em que recursos como o mapa-mundo foram removidos e a capacidade de retroceder é cortada quando o enredo impulsiona os personagens de uma área para outra ou então divide o grupo inteiramente. No entanto, o consenso comum é que Final Fantasy XIII é um jogo de corredores. Um jogo onde pressionas um botão e ocasionalmente lutas em um sistema de combate excessivamente automatizado. Dentro do contexto da série naquele ponto, essa é uma acusação um tanto desconcertante. Final Fantasy X, que eu sugiro que está entre os jogos de RPG mais coerentes e bem montados de todos os tempos, geralmente apresenta o mesmo nível de design e estrutura de corredor de Final Fantasy XIII, mas a interacção com o mundo tal como conversar com pessoas, ter acesso a lojas conseguir disfarçar isso. O jogo anterior, Final Fantasy XII, tinha áreas para explorar e missões paralelas, mas muitas vezes se restringia. O sistema de combate daquele jogo enfatizou a IA da equipa de programação para jogar de forma mais automatizada. Da sexta geração de consolas para adiante, Final Fantasy foi restrito em estrutura. Não iria realmente sair disso até Final Fantasy XV de 2016 - mas também se provou que por ter mais liberdade não quer dizer que seja um melhor jogo.

Tudo isso para dizer que, embora Final Fantasy XIII tenha sido tão frustrante que literalmente desisti de jogá-lo da primeira vez, um exame mais detalhado revela que seu maior crime não foi um desvio radical das normas da série. Muitos de seus elementos estruturais foram testados em beta em jogos anteriores. O combate semiautomático é uma versão um pouco mais ativa do piloto automático de Final Fantasy XII. O sistema de melhoramento do Crystarium, onde os jogadores desbloqueiam nós que concedem bónus, não era tão diferente do Sphere Grid do Final Fantasy X. Não, o crime de Final Fantasy XIII não foi ser de alguma forma magicamente diferente de tudo o mais. O seu pecado era simplesmente não ser o que os jogadores queriam.

Final Fantasy XIII é um jogo difícil de se avaliar. As suas ideias estão parcialmente formadas, e o seu coração é maior do que sua capacidade de fornecer uma experiência cuja jogabilidade complementa a estória.
 
Eu gostei bastante do jogo,e na altura comprei no lançamento

Adorei os locais visitados, as personagens e sobretudo a banda sonora (a revista Smash dá nota fraca no Som por não ter áudio japonês e o som does passos???)

Os termos da história gerou-me alguma confusão sim, e ao tentar relembrar hoje da mesma tenho alguma dificuldade na verdade
 
Bendinta retrocompatibilidade da Microsoft. Também sofreu uma verdadeira remaaterização, pelo menos a nível gráfico.
Na Switch é que era. Sonhar não custa.

Entretanto lá fui tirar o pó à PS3.

A recomeçar este que já não me lembrava de nada.
 
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