Fire Emblem: Path of Radiance é um jogo da famosa série Strategy RPG da Nintendo, desenvolvido pela Intelligent Systems para a Nintendo GameCube. É o primeiro e único jogo da saga para este sistema, além de ser o primeiro jogo da serie não portátil a sair do Japão. Também é o primeiro da série que apresenta gráficos tridimensionais, e vozes para as personagens. E para os fãs do género, é sem dúvida um dos melhores jogos de sempre, oferecendo personagens memoraveis, um enredo empolgante e que nos deixa sempre o desejo de saber mais e uma jogabilidade viciante que nos faz dizer "vá deste vez é que é a sério, apenas mais uma missão e desligo a consola". E fazemos mais duas ou três.
Um dos pontos fortes do jogo é, sem dúvida, o seu excelente e envolvente enredo. A história desenvolve-se no continente fictício de Tellius. Ike é o filho de Greil, o líder de uma banda de mercenários conhecidos como "Mercenários de Greil". Pouco depois de Ike começar a trabalhar no grupo de mercenários do pai, Daein, um poderoso reino, invade Crimea, de menor poder militar. Ike e um pequeno grupo, preocupados, decidem investigar, mas após um combate com um grupo de soldados de Daein encontram uma rapariga inconsciente, que tazem para a sua base e descobrem ser Elincia, a princesa de Crimea. Os mercenários de Greil decidem protegê-la e levá-la até Gallia, o reino dos laguz felinos, que é aliado de Crimea.
No entanto, uma emblemática personagem chamado Cavaleiro Negro encontra Greil e, em combate derrota-o sem dificuldades, após lhe pergunta sobre a localização do medalhão e não receber a resposta que queria por parte do mercenário. Ike tenta salvar o pai mas nada consegue fazer face a tão poderoso adversário. Antes de morrer, Greil lhe pede a Ike que não tente vinga-lo.
Os mercenários de Greil, comandados agora pelo jovem Ike, começam uma longa viagem que os levará a percorrer todo o continente, com o objectivo de derrotar ao rei de Daein, Ashnard, e devolver a Elincia o trono de Crimea. Durante a viagem, os escuros motivos de Ashnard para iniciar uma guerra se revelam, assim como o significado e poder do "medalhão de Lehran". O grupo de Ike terá assim que superar os antigos ódios entre Laguz e Beorc e derrotar ao Cavaleiro Negro de forma a poder restaurar a paz e o equilíbrio à outrora pacifica Tellius.
Fire Emblem: Path of Radiance apresenta o mesmo estilo de jogo que os jogos anteriores, onde o jogador movimenta os seus personagens por um tabuleiro durante seu turno, e o inimigo ataca durante o seu turno, ao bom estilo clássicos dos RPGs de estratégia. As unidades ganham experiência após cada combate, e podem subir de nível e melhorar suas estatísticas. As personagens de nível 10 ou superior podem mudar de classe (por exemplo, de "Mago" a "Sábio"), o que geralmente comporta um aumento maior das estatísticas, e a possibilidade de usar novas armas.
Não obstante, este jogo inclui várias novidades em relação aos títulos anteriores. Apresenta novas classes como os laguz, que podem permanecer transformados em animais (felinos, aves ou dragões) durante alguns turnos, mas na sua forma humana são mais débeis.
As unidades que alcançam o nível 20 podem ser promovidos automaticamente subindo um nível; diferente nos jogos de GBA, que era necessário utilizar um objecto específico para mudar de classe. Além disso, Path of Radiance inclui uma Base antes de cada combate, onde o jogador pode administrar os objectos, ver conversas de apoio entre as personagens, receber informação, entregar experiência adicional e outorgar habilidades. Também se pode aceder às lojas para comprar ou vender armas, e existe a possibilidade de forjar armas personalizadas de vários tipos.
Fire Emblem: Path of Radiance é um dos grandes jogos do seu tempo, sendo fundamental para quem gosta de jogos desafiantes (mantém-se neste jogo a máxima da serie que um personagem após morrer não pode voltar a ser ressuscitado), com uma boa história e com uma jogabilidade simples, divertida e diversificada. Hoje em dia já pode ser complicado encontrar o jogo à venda por preços decentes, mas acreditem que vale bem a pena o esforço. Um clássico.
(não me importei na altura porque vi que ele foi para "tactitian" e permaneceu no jogo, acabei por me arrepender pois fez-me falta um bom mage a maior parte do jogo) e no capítulo 26 perdi o Kieran por falta de paciência de começar de novo (também Paladins é que não falta).
