Técnica Fotografar a via láctea

600/16 (10mm em aps-c canon)=40s
600/28 (18mm em aps-c canon)=21s

mas podes sempre estender o tempo sempre mais um bocado. Anyway, vou fazer teste, visto que ainda só usei a minha 10mm.

Aqui está o teste, tirada à 10 minutos.

7600215822_190f51e659_b.jpg


Tirada com 30s de exposição a 18mm, o resto da meta data podem ver aqui http://www.flickr.com/photos/76254135@N04/7600215822/meta/in/photostream

Não vejo arrastamento nada de especial, está dentro do aceitável, pelo menos para mim.

7600288100_59b3996d7c_b.jpg


Uma com ISO 3200 meta com bastante mais PP, neste caso com a poluição luminosa até é melhor meter a ISO 1600, porque a ISO 3200 até tenho de baixar um pouco a exposição na edição, as estrelas capturas as mesma. Portanto isto subir ISO mais que 1600 só ficas é com mais ruído, nada mais. Podem ver que basta abusar um pouco mais no PP que a imagem fica toda c*gada. Então imaginem a 6400. É por isso que só as full frame servem para este tipo de fotografia.

Um aparte, estas lentes geralmente não tem nada marcado na corpo da lente para focar no infinito manualmente. Caso da Nikkor 18-55, focar automaticamente as estrelas por e simplesmente não dá. O que fazer é, pelo menos a maneira mais util. É utilizar o live view, fazer zoom numa estrela e focar manualmente que foi oque eu fizm, convem o foco já estar perto do infinito ou não se vê nenhuma estrela, depois é só ajustar.
 
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ele nao pergunto sobre como fotografar, mas sim como editar.

@Ignis: ISO1600 é mais que suficiente para capturar as estrelas, que são perfeitamente visiveis a olho nu, mas o que esta em causa é captar a via lactea sem arrastamento nas estrelas.

nao são apenas as FF que servem para este tipo de fotografia, por alguma razao a canon lançou a 60Da :)
 
A ISO 1600 até capturas mais estrelas do que vês a olho nu, elas estão lá, só que depois precisas de PP para se verem melhor. Via lactea ou estrela, acho que está tudo dentro do mesmo saco, o arrastamento é igual para qualquer astro ou aglomerados, menos a estrela norte. Mas a 60da é para capturar outro espectro, infravermelho ou isso.

Radiomusic era mais isto: http://lmgtfy.com/?q=astrophotography+post+processing
 
O único local onde eu até hoje consegui ver a via láctea foi nuns montes ao lado da Póvoa de Lanhoso. Ia a fazer uma caminhada nocturna nesses montes e conegui ver perfeitamente. Não sei a localidade. Íamos na direcção ao gerês e víamos a Póvoa de Lanhoso do nosso lado esquerdo, numa funda.
 
o problema é capturar a luz da via lactea que nao tem nem de perto nem de longe a mesma magnitude das estrelas visiveis a olho nu. ou seja precisas de mais tempo ou mais sensibilidade para a captares. se aumentas o tempo introduzes arrastamento, pelo que tens de subir o ISO.
 
o problema é capturar a luz da via lactea que nao tem nem de perto nem de longe a mesma magnitude das estrelas visiveis a olho nu. ou seja precisas de mais tempo ou mais sensibilidade para a captares. se aumentas o tempo introduzes arrastamento, pelo que tens de subir o ISO.

Já ouveram users aqui que disseram que viram a via lactea a olho nu. Com a poluição luminosa perto das cidades é impossivel de vê-la e nem a camera a vai captar, nem que uses iso 25000. A poluição simplesmente esconde essas outras estrelas. É por isso que usarem ISO 1600 ou 3200 é a mesma coisa, porque estás apenas a ampliar essa poluição. Em locais escuros em que já dê para ver, a 1600 conseguias captar a via lactea já que ela é visível a olho nú. Claro que ir para 6400 era o ideal, mas com estas maquina não dá.
 
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A propósito:

Há uma festa de estrelas à sua espera no céu mais transparente de Portugal

As luzes também trazem a escuridão. Ajudaram-nos a afastar o medo, revelaram ameaças no meio das trevas, provavelmente ofereceram a oportunidade de contarmos histórias uns aos outros, na aurora da humanidade, quando o homem descobriu o fogo e atrasou a noite. Mas hoje, depois da electricidade que inundou as cidades, a luz escondeu o céu estrelado e fechou a janela que a humanidade sempre teve para o universo. Nas duas próximas noites, na região do Alqueva, combatem-se estas novas trevas: haverá a primeira Star Party Alqueva.

Esta ideia nasceu no Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e está inserida no programa Ciência Viva no Verão, que em Julho, Agosto e Setembro tem mais de 1700 actividades de carácter científico por todo o país. "Vamos levar dois telescópios e vamos [ver estrelas] para um local com o céu muito escuro", diz Filipe Pires, astrofísico do CAUP.

Nesta sexta-feira, a festa será a partir das 23h, perto da vila de Monsaraz (não confundir com Reguengos), a pouco minutos da Casa Saramago, numa região com oliveiras milenares. No sábado, a festa começará às 13h na Herdade do Esporão, em Reguengos de Monsaraz, que inclui almoço, jantar, visita às adegas, prova de vinhos, mas também a tertúlia O Céu é o Nosso Limite, que antecede a observação das estrelas e dos planetas. Há um limite de cem inscrições, mas quem quiser pode aparecer para ver o céu.

"O objectivo da festa é que as pessoas conversem, convivam, troquem experiências, falem sobre o equipamento [de observação] que têm", explica Filipe Pires. Os organizadores não esperam uma enchente. "Podemos dar atenção às pessoas", diz Pires. Poderão ser vistas constelações de Verão, como as do Escorpião, Cisne, Lira e Águia ou a famosa Ursa Maior. A Lua está em começo de ciclo (lua nova) e isso é determinante para tirar proveito deste céu único.

A região do Alqueva foi a primeira em todo o mundo a obter a classificação de Destino Turístico Starlight, no final de 2011. Este galardão, que reconhece a qualidade do céu escuro de uma região, é atribuído pela Fundação Starlight, criada pelo Instituto de Astrofísica das Canárias, com apoio da UNESCO, da União Astronómica Internacional e da Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas. A fundação promove a astrofísica, o turismo que se pode fazer à noite e defende o património associado à astronomia e ao céu nocturno. "Esta classificação atesta a qualidade do céu, mas também a qualidade do destino no que toca a uma oferta mais directa da astronomia, observação de estrelas e passeios nocturnos", explica Apolónia Rodrigues, presidente da Genuineland, uma associação de turismo rural e sustentável na Europa.

Apolónia Rodrigues coordena o projecto do Alqueva como destino para apreciar as estrelas, chamado reserva Dark Sky Alqueva, que é uma aposta conjunta da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo, da Empresa de Desenvolvimento de Infra-Estruturas do Alqueva, do Turismo Terras do Grande Lago Alqueva e da Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores, além de juntar os municípios de Alqueva, Portel, Reguengos de Monsaraz, Moura, Mourão e Barrancos, que se comprometeram a controlar a poluição luminosa.

"Os globos de iluminação [candeeiros redondos] são altamente ineficazes, 80% da luz vai para o céu", diz Apolónia Rodrigues, apontando este como um dos exemplos mais gritantes de iluminação pública que desperdiça electricidade, que tem um custo nos bolsos dos contribuintes (estima-se que a iluminação pública em Portugal tenha custado 170 milhões de euros em 2011) e ajuda a inviabilizar o acesso ao céu para as observações astronómicas. Há outras situações que podem ser melhoradas: como a iluminação dos monumentos ou os candeeiros mal colocados.

No Alentejo do Alqueva, a parca população e um ambiente pouco poluído permitem uma atmosfera limpa e uma noite escura. Por ano, a região tem em média 286 noites sem nuvens. Miguel Claro, astrofotógrafo convidado pela Genuineland para fotografar o céu do Alqueva, confirma a qualidade do céu. "Monsaraz foi o sítio em que medi a zona mais escura, com maior capacidade de visualização de estrelas menos brilhantes", diz. "Numa imagem que tirei com um único disparo [de dez segundos de exposição], apanhei a galáxia Andrómeda. Não é preciso esforço nenhum para a ver, é impressionante."


[cont.]

fonte

Quem estiver para os lados do Alentejo ..
 
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Ignis, acho que concordas que com o mesmo tempo de exposição é impossivel captar a mesma luz com ISO3200 do que com ISO1600...

agora não percebo a tua relação entre ISO e estrelas que sao visiveis a olho nu... pq então pq nao se usa antes ISO 800? ou ISO 400 ou ISO 100? ou tudo o que for visivel a olho nu pode ser capturado a ISO1600? :) olha que não é nenhum ISO magico... senão era por ISO1600 a f/32 1/4000 e tinhas uma imagem super focada e super sharp de todo o universo...

Se usares ISO3200 a via lactea vai ficar realçada com o dobro da luminosidade de ISO1600 (para o mesmo tempo de exposição). esse dobro pode ser a diferenca entre ser visivel ou imperceptivel. ou simplesmente entre ser espectacular ou razoavel... é preciso jogar com as variaveis e avaliar resultados...

e sim, obviamente que se existe poluicao luminosa, nao e por usar um ISO elevado que passas a captar a via lactea, apenas passar a captar mais poluição... agora se não existe poluição luminosa, quanto maior o ISO mais luminosa ira ficar a via lactea (mas obviamente que tb ganhas ruido).
 
Ignis, eu sou um desses users que viu a via láctea a olho nu, não como está na foto mas percebi que havia ali qualquer coisa fora do normal. Quando fui fotografar não foi com a intenção de apanhar a via láctea mas sim ver se conseguia fazer o mesmo que se vê pela net. Quando falo a olho nu, não é ver como por ex. se vê na minha foto mas sim o céu todo cheio de pontos e entre esses pontos uma espécie de "linha", logo conclui que era a via lactea e parece que não me enganei.

Mas o grave problema é a focagem, como o Ben Canales diz. Sobre o ISO muitos dizem que deve estar estupidamente alto mas é bom saber as limitações da nossa maquina.
 
Boas,

Já agora aproveito o tópico para perguntar uma coisa porque penso que não se justifica criar um: Penso que por vezes e para evitar o arrasto se usam uns suportes apra as máquinas com motores que seguem o movimento da terra, alguém me sabe dizer o nome desses tipo de suportes? Pergunto por curiosidade se eventualmente investisse o meu tempo/dinheiro numa coisa dessas seria para fazer e não para comprar, mas não consigo encontrar bons termos de pesquisa.

Thz!
 
Confesso que também não percebo nada do assunto, mas penso que as keywords para fazer a pesquisa que queres devem andar à volta de: astrophotography motorized mount
 
Yap, de facto esqueci-me de procurar pelo termo mais básico, estava a procurar por stars e sky em vez de astrophotography. Já me apontou para outros nomes que depois posso usar para pesquisar, pelos poucos preços está fora de questão comprar seja o que for, mas um dia destes talvez investigue o como fazer um.

Obrigado.
 
Numa aldeia perto da covilhã, no meio do mato onde não há luzes também é visivel a via lactea. Tirei umas fotos mas as estrelas ficam arrastadas. Tenho de pesquisar melhor acerca disto.
 
Numa aldeia perto da covilhã, no meio do mato onde não há luzes também é visivel a via lactea. Tirei umas fotos mas as estrelas ficam arrastadas. Tenho de pesquisar melhor acerca disto.
Não há muito que pesquisar. Meter câmara no tripé, apontar, usar 18mm ou menos, focar no infinito, escolher tempo de exposição de 20 segundos e tirar a foto. Obviamente tendo o cuidado de não abanar a máquina. Depois no modo manual deixas os 20 segundos e escolhes o ISO e abertura a gosto.
 
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