Discussão Four-Thirds [Rumores & Notícias]

O sensor da GH1 tem 14MP (versus os 12MP da G1) mas também é maior do que o sensor da G1. Se repararem o sensor da GH1 não é um sensor de tamanho 4/3 clássico. Eles fizeram isso para poder fazer 3 modos fotográficos diferentes (com rácios diferentes) sempre com 12MP reais, sem fazer cropping, ou seja, usando diferentes partes do sensor para fazer 16/9, 4/3 ou 2/3, o que é de louvar. Se fizerem as contas, este sensor tem a mesma densidade de pixeis que a G1, ou seja, seja qual for o modo usado ela deve ter, no mínimo, a mesma capacidade de lidar com o ISO alto que a G1.

Com isto só queria dizer que a guerra dos MP não voltou, pelo menos não neste exemplo.


wtf? a GH1 tem um sensor 4/3...

Apenas faz esses modos como qualquer outra maquina.
 
lol exactamente, o tamanho do sensor e o mesmo, ela simplesmente faz "croping" no sensor para ele fazer os varios modos....
 
lol errado, é um sensor maior, tem a mesma densidade do da G1 de 12MP, mas com 14MP, logo a área é maior para permitir que os crops de 16:9 e 3:2 tenham 12MP, em modo 4:3 as lentes usam a parte central do sensor e as fotos também têm 12MP, lol.

Entao para ter a mesma densidade fizeram o quê? aumentaram o sensor? Acho isso bastante estranho...
 
Suponho que se trata da mesma característica introduzida com a LX3:

AR43.jpg


Tenho curiosidade em saber o que "há" nas zonas a cinzento
 
O sensor é maior que 4/3, podem confirmar em qualquer site da área. Em modo 4/3 a área do sensor usada é 4/3, como as outras 4/3, mas nos outros modos a câmara usa outras partes do sensor para poder manter a diagonal e os 12MP reais, coisa que nenhuma outra dSLR faz. O sensor pode ter 14MP reais mas a câmara apenas usa 12MP em cada modo e a GH1 é vendida como uma 12MP, que é o usado na realidade. O mais importante é que cada pixel do sensor tem o mesmo tamanho que os da G1.
 
A Panasonic está a apostar brutalmente neste formato... Esta camara é muito interessante... E as lentes estão constantemente a aparecer.. E as lentes Panasonic / Leica são tradicionalmente melhores do que as Olympus, que já de si são fantásticas..


Se isto continuar assim, ou a Nikon e Canon começam a pensar em formatos micro ou arriscam-se seriamente a perder um segmento de mercado que poderá vir muito bem a substituir as SLR's entry level..
 
O sensor é maior que 4/3, podem confirmar em qualquer site da área. Em modo 4/3 a área do sensor usada é 4/3, como as outras 4/3, mas nos outros modos a câmara usa outras partes do sensor para poder manter a diagonal e os 12MP reais, coisa que nenhuma outra dSLR faz. O sensor pode ter 14MP reais mas a câmara apenas usa 12MP em cada modo e a GH1 é vendida como uma 12MP, que é o usado na realidade. O mais importante é que cada pixel do sensor tem o mesmo tamanho que os da G1.

Na dpreview diz que o sensor tem a mesma área do que a E-620 por exemplo.
 
O sensor, no modo 4/3 tem a área de qualquer sensor 4/3... Os outros pixels não são usados e por isso é como se não existissem para todos os efeitos...



Já agora deixo uma pergunta.. A máquina vai fazer os crops usando sempre 12 MP.. Até ai tudo bem.. Mas esses crops são feitos logo ao nivel do sensor, ou é no processador de imagem?

É que se for no processador de imagem fic no ar a questão, será que fotografando em RAW dá para ir buscar os 14 MP nativos do sensor?

Pergunto isto porque como é sabido, devido à forma como é formada a cor nos sensores excepto os Foveon, as máquinas fazem sempre um ligeiro crop às fotos nas laterais por questões de qualidade e porque são precisos 3 photosensores para formar um pixel, nem todos os pixels entram na imagem final.. Dai a diferença entre os photosensores do sensor e os pixels efectivos.. Mas com alguns conversores RAW não oficiais consegue-se ir buscar esses pixels.

Na minha D70s por exemplo, se fotografar em JPG, ou se usar um conversor RAW da Nikon, acabo com imagens a 3008*2000.. No entanto usando por exemplo o Bibble Pro, as imagens saem com 3028*2002.. E usando por exemplo o UFRaw, consigo JPG's com 3039*2014...


É obvio que nos 14MP os cantos com algumas lentes, ou nas zoom em algumas distancias focais, podem ficar com bastante vinhetagem visto o sensor ultrapassar as dimensões oficiais.. Mas seria interessante saber se em RAW se consegue ir buscar toda a informação do sensor e depois cada um fazer o crop à sua maneira...
 
É que se for no processador de imagem fic no ar a questão, será que fotografando em RAW dá para ir buscar os 14 MP nativos do sensor?

Partilho a tua curiosidade. Daí eu ter dito que gostava de saber o que está na "zona cinzenta" do esquema. Suspeito que seja área "morta" (sem pixeis), pois eles não serão precisos em nenhum dos "crops". Ou seja, até podias ir buscar os 14 MPix, mas isso ia dar-te uma imagem que não é "rectangular".
 
Panasonic Interview @ dpreview

pequeno excerto:
(...)
We agree completely, we don't think it's an issue at all how you get the performance you want as long as the results are good, but to many purists this is hard to swallow. So when you're designing a lens now you're designing it partly optically and partly digitally?
- Yes. Of course we work closely with the lens engineers. But Leica doesn't allow us to use digital corrections, so that's why there are no Leica lenses for the Micro G system. But of course, we have a plan with Leica as part of the roadmap.
(...)
 
Olympus m4/3 @ Photo Imagagin Expo

Talvez ainda hoje se conheça o segundo corpo da linha m4/3 :D:D:D (especula-se uma E-450)



Uma photo com as antigas máquinas dos anos 60-80, as Pen da Olympus. São half-frame (18x24mm), uma especie de equivalente ao m4/3 da época:




E btw as próximas lentes a ser lançadas pela panasonic, uma macro e outra pancake:
 
Última edição:
A passo e passo vão construindo compactas que dão para trocar de lente... lol Mas ainda bem que não vão acabar com o 4/3, assim não obrigam os clientes que procuram uma SLR a sério a trocar de sistema.
Boas tardes.

Acho muito interessante este tipo de máquinas, pois gosto muito de fotografar pelo EVF por causa do Live View. Acho que dá uma precisão bestial estar a ver como é que a foto vai sair. É mais fácil para se conseguir uma exposição correcta, porque isto de confiar no metering nem sempre funciona. Para quem não é um guru em fotografia acho que este sistema é bastante vantajoso e flexível, pois também dá para mudar de lentes. E depois isto não é um sensor de uma compacta. É práticamente do mesmo tamanho dum sensor duma SLR "normal". Não dá para comparar a qualidade de imagem dum sensor destes com o de uma compacta.

Para que preços é que vão estas máquinas?

Cumprimentos,
CA
 
Primeiro que tudo, numa SLR com live-view também podes ligar o LV no LCD. Ter LCD e EVF para mim é redundante e perde-se as vantagens do OVF.

Além disso, se achas que o metering não dá para confiar, o LCD/EVF ainda menos, acredita. Já usei desde corpos muito fracos (ex: E-330) a corpos de topo (ex: D3) e nenhuma é fiável ao ponto de se controlar a exposição pelo LCD. Aliás, ainda me lembro de há cerca de um ano ter feito uma sessão com a E-330, em que me guiei pelo LCD porque o OVF era um burcado de agulha, e o LCD da máquina estava-me a mostrar tudo alguns 2 stops acima do que estava na realidade.

Depois lembra-te que há máquinas com metering melhor que outras, mas no final, a única coisa mais fiável que o metering da máquina são fotómetros ou o próprio histograma depois de tirares a foto.
 
Talvez o EVF seja mais preciso que o LCD? Digo isto porque já tive (e ainda tenho) máquinas com EVF e eram muito precisas. Uma delas é a Sony F717.

Cumprimentos.
 
A diferença é que o EVF está abrigado num buraco e o LCD não (apesar de haver acessórios para usar o LCD como EVF). De qualquer forma repito, o metering é mais preciso e mais preciso que o metering só o histograma ou um fotómetro dedicado.
 
Se a tendência é acabar com o OVF, só vem comprovar ba minha teoria de que ver pelo EVF é mais vantajoso do que ver pelo OVF (Live View, histograma, etc). É que olhar pelo LCD com luz do dia, não tem nada a ver com um EVF, pois neste vê-se melhor, mesmo com esses sun shades para LCD. Mas se calhar sou só eu que penso assim... Pessoalmente agrada-me a ideia de uma SLR com um EVF (e se vierem a evoluir, tanto melhor).

Cumprimentos
 
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Se a tendência é acabar com o OVF, só vem comprovar ba minha teoria de que ver pelo EVF é mais vantajoso do que ver pelo OVF (Live View, histograma, etc). É que olhar pelo LCD com luz do dia, não tem nada a ver com um EVF, pois neste vê-se melhor, mesmo com esses sun shades para LCD. Mas se calhar sou só eu que penso assim... Pessoalmente agrada-me a ideia de uma SLR com um EVF (e se vierem a evoluir, tanto melhor).

Cumprimentos

A tendencia é essa em máquinas compactas e nos segmentos baratos... Porque é MUITO mais barato aproveitar as capacidades live-view dos sensores actuais e simplesmente por um EFV, que não passa de um segundo LCD de menor qualidade/tamanho e com um oculo para espreitar. Do que fazer uma mirror box, com mecanismos capazes de aguentar 100 ou 200 mil actuações, colocar um pentacristal de qualidade, e um focusing screen de qualidade..

Alem disso a ausencia de uma mirro box permite colocar as lentes mais proximas do sensor, o que torna a sua construção mais barata porque não precisam de ter desenhos retofocais..

Por fim como é obvio a ausencia de uma mirror box permite que as máquinas sejam bem mais pequenas..


De qualquer forma, nos segmentos um pouco mais acima não existe qualquer indicador que os OVF venham a ser abandonados em favor dos EFV. Aquilo que se presencia com as máquinas tipo m4/3 não é uma substituição das DSLR's, essas estão de pedra e cal e cada vez mais solidas no mercado.. Este novo segmento é antes uma substituição das bridges que essas sim começam a desaparecer completamente..
 
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Pelo que tenho lido por ai, toda gente que usou a G1 tem-se mostrado surpreendida pela qualidade, velocidade e resolução que o EVF apresenta. A unica critica tem sido quando há pouca luz a imagem perde resolução e apresenta algum ruido, mas daqui para a frente apenas se tornarão melhor e muito em breve, adeus OVF.

Não disse que era tendência, mas com o evoluir da tecnologia, coisas melhores virão, já é tempo de ter um espelho a dançar dentro de uma máquina que é digital acabar.

O OVF é o OVF. E a G1 não é uma SLR. Como disse o mundano, isso apenas é solução em máquinas que vieram para os lugares das bridges, não para as SLRs, porque para todos os efeitos o OVF continua a ter imensas vantagens. Não há resolução que lhe valha, não há problemas de "ruído", não há atrasos na imagem, etc...

Se a tendência é acabar com o OVF, só vem comprovar ba minha teoria de que ver pelo EVF é mais vantajoso do que ver pelo OVF (Live View, histograma, etc). É que olhar pelo LCD com luz do dia, não tem nada a ver com um EVF, pois neste vê-se melhor, mesmo com esses sun shades para LCD. Mas se calhar sou só eu que penso assim... Pessoalmente agrada-me a ideia de uma SLR com um EVF (e se vierem a evoluir, tanto melhor).

Cumprimentos

A questão é que não há vantagens. Aquilo que vês num, também vês no outro, acabando por ser redundante. É verdade que com o sol por vezes é complicado ver a imagem do LCD, mas para ver um histograma ou outro valor qualquer, chega perfeitamente. Além disso, com a 40D nunca tive problemas com isso, basta-me subir o brilho do LCD.

No fim é sempre mais vantajoso um sistema híbrido (LCD + OVF), onde tens o melhor de dois mundos, do que um sistema redundante (LCD + EVF), onde a única vantagem que tens é um dos LCDs estar sempre à sombra.
 
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