O instalador gráfico é treta... Tá cheio de bugs... O melhor mesmo é seguir o handbook... Se uma pessoa estiver com atenção aquilo é mesmo muito fácil!
Sem entrar em muitos off-topics, digam-me uma coisa: isto algum dia vai parar de compilar? Por cada emerge que faço são mais X horas
Embora não tenhas respondido directamente à minha pergunta, foi um bom post. Eu tenho noção que se ganha imenso com o compilar, só que já lá vão 2 dias e ainda nem tenho gnome instalado. Isto depois de já ter tido dependencias circulares, e pacotes a bloquearem-se mutuamente.
Acho estranho que para se montar um sistema base seja preciso tanto tempo. Outra coisa que acho absurdo é o instalador do liveDVD não funcionar. Um gajo tem que fazer tudo à patinha, se calhar numa das 99 vezem 100 que aquilo dá erro, e embora isso tenha sido um benefício em termos académicos, se alguma vez o quiser reinstalar tou bem lixado.
Anyway, o off-topic já vai longo, fico-me por aqui.
Ah, ja agora, houveram notícias em relação à data do dia 30?
A questão eterna, quando (se) o Gentoo vai dar um forte e oficial suporte a binários. É uma questão que embora possivelmente offtopic aqui nesta thread é extremamente pertinente e dá para muitas páginas de discussão nos fóruns.
O Gentoo baseia-se na ideia, muitas vezes, que é melhor porque tudo é compilado e isso dá-lhe uma enorme velocidade que lhe é inerente e por isso a faz melhor. Sinceramente eu considero o Gentoo melhor que outras distros, mas é por outras características (arquitectura de todo o SO que o tornam único). O facto de suportar um sistema tipo ports mas no universo Linux também é, de facto, muito importante e eu, embora não tenha um CPU por aí além de potente não me importo de compilar para ter o máximo da flexibilidade mas acho que não devia obrigar todos a usar compilar pela source com as flags mas sim dar ambas alternativas.
Nesse aspecto o Gentoo está a afastar-se do FreeBSD no qual baseia alguma da sua filosofia (e gaba-se bastante disso), ao ter a compilação quase como "imperativo categórico". Se alguns pacotes (Firefox, OOo...) estão compilados previamente mas nem sequer usam a "ferramenta" para gestão de binários do Portage/emerge mas sim ebuilds como se fossem sources, a maioria dos pacotes (e alguns bem grandes) têm de ser instalados através dum longo e, por vezes, desnecessário, processo de compilação.
Apesar de tudo isto, também se pode argumentar contra o argumento dos binários e justificar que não é possível manter binários para tudo em simultâneo e que ao retirar a compilação como o tal "imperativo categórico" da filosofia do Gentoo esta deixa de fazer sentido. Ao não compilar está a retirar-se não só performance - nos binários em si - mas também escolha (e esta sim, reflecte-se de uma forma bem mais óbvia na velocidade; ao não compilar tralhada inútil ganha-se muito tempo de boot-up...).
A discussão, repito é mesmo muito pertinente, embora talvez não aqui neste tópico.
É "100% compatível" com Gentoo até chegares ao bugzilla e não te darem suporte apenas pelo simples facto de estares a utilizar Sabayon.Neste aspecto acho que o Sabayon está a ir num caminho muito melhor. Continuam com a base Gentoo (100% compatível) e adicionaram um sistema de binários que funciona juntamente com o portage.
Elections just ended for the Gentoo council for the next year. Turnout was 57% with 145 developers voting, which is quite excellent. The council, created by GLEP 39 to replace Gentoo's previous hierarchy, decides on global issues and policies that affect multiple projects. To select council members, Gentoo uses the Condorcet voting method, which involves ranking them in order rather than just picking a single candidate. Here are your new council members, listed by ranking in the election results:
All of the previous council members who ran again were re-elected, and the two new members are Mark Loeser and Tobias Scherbaum. A full list of ranked candidates is also available. The new council members will get right to work—the new council's first meeting, scheduled for July 10, is approaching fast.
PrOdG disse:O dia em que admitirem devs por tudo e por nada é o dia em que se começam a queixar por haver erros a mais no portage..
PrOdG disse:Se não estás contente com algo na tree oficial, é para isso que servem os overlays.
PrOdG disse:Em relação aos package managers: é um defeito haver outros além do Portage? Eu só vejo isso como uma vantagem: quem não gosta de um, usa o outro. Gentoo sempre foi a distro que mais primazia dá à escolha, e este é apenas mais um exemplo disso.
Não era aí onde eu queria chegar. O primeiro passo quando algo falha na tree oficial é obviamente o bugzilla, mas acontece por vezes algo que com que tu não concordas ser assumido como comportamento correcto. Nesse caso fazem sentido os overlays: fazes o ebuild à tua maneira e partilhas com quem tiver a mesma opinião. Quem concordar com os devs, utiliza o da tree oficial.pureluck disse:Nem queria comentar isto. Sendo assim o bugzilla mais vale nem existir não? Há um bug ou um feature request? Fazes um overlay com um ebuild corrigido e tá-se bem...
Ao ritmo que os overlays tão a crescer, gentoo mais vale nem ter controlo de qualidade. Se um gajo sabe que à partida para utilizar gentoo com um freetype de jeito, com um compiz actualizado ou mesmo com um netbeans actual tem que usar um overlay não vale a pena rotular os overlays como "não oficiais", se vais ter que passar por eles de qualquer forma para instalares software...
Chegámos a um ponto fulcral nesta discussão: será que é responsabilidade da distro ensinar a configurar o GNOME, um servidor de SSH, etc? Ainda por cima numa distro como o Gentoo, em que há centenas de configurações diferentes para um único pacote? Acho que neste ponto até nem estamos mal servidos: há alguma documentação oficial, e esta serve de ponto de partida para as discussões nas várias wikis e fórums.pureluck disse:Como disse antes, não interessa rotular overlays, gentoo-wiki.coms e outros 3rd party como "não oficiais" se a maior parte do pessoal vai obrigatoriamente ter que os usar para instalar ou configurar certas partes do sistema. É chato ver a comunidade a desemerdar-se sozinha, mas em montes de casos, é o que acontece.. Mais chato ainda é que a informação destes 3rd parties muitas vezes é má, e para um gajo não tão experiente conduz muitas vezes a ficar com o sistema do avesso. O pessoal de cima limita-se a dizer que "ai ui, não suportamos" e problema resolvido, em vez de produzir mais documentação "oficial".
PrOdG disse:Chegámos a um ponto fulcral nesta discussão: será que é responsabilidade da distro ensinar a configurar o GNOME, um servidor de SSH, etc? Ainda por cima numa distro como o Gentoo, em que há centenas de configurações diferentes para um único pacote? Acho que neste ponto até nem estamos mal servidos: há alguma documentação oficial, e esta serve de ponto de partida para as discussões nas várias wikis e fórums.