wowmiguelfcp
Power Member
@wowmiguelfcp Eu nao confundi nada, conheço muito bem a definição de frequência de amostragem no âmbito da conversao analógico-digital. Mas ao contrário do que possa parecer, um suporte analógico também não tem um sinal contínuo, a continuidade do sinal é limitada pela resolução temporal do material, no caso do vinil, é o tamanho mínimo das modulações materiais que é possível ser lido pelo pickup-transdutor-agulha, etc. À resolução temporal do vinil optei com alguma liberdade, por chamar por analogia, frequência de amostragem, que via teorema de Nyquist, estão relacionadas. Reformulando: o que eu queria dizer é que o vinil tem resolução temporal suficiente para aproveitar as elevadas frequências de amostragem utilizadas para digitalizar as master originais que depois voltam a ser passadas para analogico, e bater um CD em qualidade de som.
Ah e com uma boa agulha e uma boa estampagem em vinil é possível perfeitamente chegar a frequencias (acústicas!!!) na ordem dos 50 khz, e embora a tentação seja dizer que o ouvido humano só apanha até 18-20 khz, os harmónicos e respectivas ressonâncias estao lá para alguma coisa...
PS: Loudness war is a bitch!
Edit: resolução temporal = largura de banda
Ah ok sendo assim percebo melhor o que querias dizer. Desconhecia esse facto em relação ao vinil em relação à continuidade do sinal. Mas em termos de resolução, ou seja gama dinâmica, na realidade o CD o consegue ter mais que o vinil. Enquanto o vinil não dá mais que 55db, o CD consegue 90dB. Problema é que com as masterizações atuais, o CD não aproveita nem metade. Agora em relação à frequência máxima que um vinil conseguia reproduzir, também não sabia que teoricamente não tinha limite, pensei que por limitações mecânicas não conseguia reproduzir mais que 17kHz ou algo por aí.
Estamos sempre a aprender